Declaração de Amor para Casados
Não era amor, era uma sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, eram dois travesseiros. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era de tarde. Não era amor, era inverno. Não era amor, era sem medo. Não era amor, era melhor.
Nota: Trecho de crônica de Martha Medeiros.
Amor tem que doer um pouco
tem que ter gostinho de luta
e de saudade
que é pra não apagar o fogo da paixão
e tudo virar apenas amizade.
Não é tão comum morrer de amor, mas, neste momento, em todas as partes do mundo, milhões morrem por falta dele.
O homem, guiado pelo amor-próprio, corrompe-se; passa a ter o desejo de ser superior aos outros, aliena-se.
Amor a gente não procura. É assim: você deixa a porta meio aberta, se distrai plantando girassóis e ele entra. Ele adora contrariar.
TEUS OLHOS
Olhos do meu Amor! Infantes loiros
Que trazem os meus presos, endoidados!
Neles deixei, um dia, os meus tesouros:
Meus anéis, minhas rendas, meus brocados.
Neles ficaram meus palácios moiros,
Meus carros de combate, destroçados,
Os meus diamantes, todos os meus oiros
Que trouxe d'Além-Mundos ignorados!
Olhos do meu Amor! Fontes... cisternas...
Enigmáticas campas medievais...
Jardins de Espanha... catedrais eternas...
Berço vindo do Céu à minha porta...
Ó meu leito de núpcias irreais!...
Meu sumptuoso túmulo de morta!...
Sem amor não poderíamos sobreviver. Os seres humanos são criaturas sociais, e sentir-se valorizado pelos outros é a própria base da vida em comunidade.
O amor é um sentimento tão profundo que nos deixa cegos para tudo mais.É uma verdade absoluta: se a paixão é capaz de transformar o mais hábil dos homens em um louco, o amor é capaz de transformar a mais louca das criaturas em uma pessoa muito hábil. Hábil até demais!
Submetido à dor,
todo amor passa pelas fases do sacrifício,
da raiva, da revolta, da tristeza,
do sofrimento puro e simples,
até o momento em que a pessoa (que era amada)
já não faz diferença alguma...
Nesta vida o que vale é o amor. O resto é tudo pinóia...
Nota: Adaptação de trecho do livro "Dona Flor e seus dois maridos"
É cedo demais pra desacreditar do amor. É cedo demais pra desistir. É cedo demais pra pensar que não tem final feliz.
Eu quero a sorte de um amor tranquilo, com sabor de furta mordida, nós na batida no embalo da rede, matando a sede na saliva.