Decepções Amorosas
Tantas pessoas se doando, se dedicando e se frustrando.
Tantas pessoas se apaixonado no primeiro encontro, no primeiro beijo ou no primeiro Chopp.
O que está acontecendo com vocês?
Gente aprendam a se amar, é preciso saber amar para dar amor.
É preciso se cuidar para cuidar do outro
É preciso se apaixonar pelo o que vê no reflexo do espelho para entender a paixão.
Não queira dar aquilo que vc não tem.
Não ofereça as pessoas aquilo que vc não tem nem por vc.
Vc vai se frustrar, pq vai dar o que não tem e não receberá aquilo que espera.
Supra suas próprias carências antes de jogá-las sobre outra pessoa achando que ela tem obrigação de carregá-las, não ninguém tem essa obrigação.
A não ser vc mesmo, com vc, por vc e para vc.
Eu realmente gostaria de amar pela primeira vez na vida, e eu pensei que com você eu encontraria esse amor. Se eu pudesse te amar, te amaria aqui e agora.
Você foi a pessoa mais sincera que eu já tive, e eu sinto que estraguei tudo.
Me sinto ridículo por estar me explicando agora, sinto-me ridículo por tentar explicar algo?
que eu nem eu mesmo sei. Por que eu me sinto assim?
Eu tento ser o medo, as vezes até maior do que ele, mas o medo me consola, sua voz me consola. Eu não tenho os calores que você precisava. Eu nunca fui a pessoa certa e você sabia disso.
mas pela a ordem do destino nós não podemos
continuar juntos.
Eu tive um sonho ruim, sonhei que você tinha ido embora da minha vida.
Só que o impressionante,é que ao passar o tempo ,você realmente me deixou e foi embora.
Sonhei com uma casinha branca de portas e janelas azuis. Sonhei com cachorros, flores, filhos e pássaros. Sonhei com o cheiro de café invadindo a casa e o beijo de meu amor ao amanhecer.
Lhe vendi meus sonhos, a realidade nunca foi igual, mas chegou a ser linda um dia.
Amei, chorei, sorri, vivi. Me enganei, me realizei, me surpreendi, vi, revi, desiludi.
A casa azul nunca existiu, o ninho de pássaros você destruiu, e as flores nunca consegui cultivar.
Mas me sobrou uma filha e um cachorro.
É tudo o que me resta dos sonhos que você destruiu.
Nessa história que tivemos linda,você só esqueceu de me ensinar a te esquecer,quando você decidiu me dizer adeus.
[...]
- Tudo voltou a ser como era.
Não dá pra te esquecer,
mas posso me conter.
- Reconheço que realmente amo você.
Foram 4 belos anos!
mas não quero atrapalhar sua vida.
espero que seja feliz!
- Sou grata a você.
Não entendo porque o destino quis assim.
Se não posso ter você,
por que te conheci?
- É melhor simplesmente aceitar.
talvez
eu não tenha sido feita
para amar.
"Seus beijos estão gelados, o que aconteceu?
Seu abraço apertado nunca mais me aqueceu, eu falei que te amava mas tu não entendeu.
Outro cara na chamada e ele não sou eu"
Chama-me Estrela, mais vale ser pulverizado pelo calor de suas entranhas do que viver no labirinto, onde as pedras dizem me amar.
“Asas de cera, a certeza da morte e o sonho de Ícaro"
Ô vida arriscada, nossa quanta besteira, viver sonhando com a morte, sonhando em tocar a Estrela.
Estrela, linda Estrela, Estrela da minha cidade, arriscaria perder as ceras das minhas asas em busca de reciprocidade.
Estrela, bela rainha, se as ceras que colam as asas dos meus sonhos, suportassem só por segundos o imenso poder dos seus raios, arriscaria sonhar mais alto e nessa peça protagonizar.
Estrela, voar em direção aos raios, que chamo de braços, mesmo significando a morte, seria um prazer eterno, mas vivido em apenas segundos.
Chama-me Estrela, mais vale ser pulverizado pelo calor de suas entranhas do que viver no labirinto, onde as pedras dizem me amar.
Deixe-me queimar a cera das minhas asas e morrer feliz.
Estrela, há prazer em olhar para ti só de relance, ou através da parede de desilusões, pois o humano pode viver sonhando com o céu, é direito, mas não pode experimentá-lo ainda vivo.
Oh Estrela de beleza única e existência infinita, me perdoe em sonhar tocá-la, logo eu que tenho os dias possíveis de serem contados com as mãos,
Chama-me, quero ser dissolvido pela poeira do tempo, só por pensar em uma aproximação, mas, alegre em saber que se fosse possível tal acontecido, seria aceito.
Chama-me Estrela, os dias estão passando!
Se me chamar Estrela, ou quando o fizeres, e as ceras das minhas asas derreterem, isso, antes de atingi-la,
permita que o odor das minhas penas, queimadas por seu calor, se aproximem de ti, a ponto de confundir a quem pensar sobre o assunto,
não permitindo entender se foi meu cheiro que chegou a ti, ou seu raio que me tocou.
De qualquer jeito morrerei.
Sorte minha, Estrela, no labirinto mundano onde as pedras interagem, resta-me o risco de queimar as ceras das minhas asas na pretensão de a encontrar. Olha pra mim Estrela, pois a morte é certa.
Estrela, brilho da minha vida, não fuja, fique onde estás, pois quando as nuvens se interpuserem entre mim e ti, quero apenas a certeza que a conheci, e que você não está longe, está ali.
Sonhar é como ter asas de cera, se o destino não for bem traçado, não nos leva muito longe, ainda mais se o objetivo for o sol com apelido de Estrela. Mas porque não sonhar se a morte é certa?
Estrela seu mundo é frio, mas cheio de eventos diferentes, chama-me para aquecê-la, espero que minhas asas aguentem. Mesmo assim, ainda morrerei.
Estrela, seu amor é a cicuta que aspiro tomar, tudo pelo prazer de saber que, se ingeri-lo, morrerei, mas, se afastarem de mim esse cálice não sobreviverei.
Eu te amei como Van Gogh amava a arte, te amei da maneira mais pura e intensa possível e você me destruiu na mesma intensidade.
Queria desesperadamente poder voltar no tempo e mudar onde errei, porque meu erro não foi conhecer você mas sim permitir que fizesse parte da minha vida, errei quando sorri pra suas piadas bobas que não tinham a menor graça, quando deixei você me beijar embaixo da chuva enquanto voltávamos pra casa, quando segurei sua mão pra caminhar na beira do penhasco e fechei os olhos acreditando que você não me deixaria cair, e mesmo agora continuo errando porque apesar de tudo que me fez ainda estou aqui desperdiçando minhas lágrimas com todas nossas memórias.
Não foi a primeira vez que dediquei tudo que tinha pra alguém que não merecia nem mesmo 1%, e apesar de eu querer acreditar que foi a última eu sei que não foi, porque meu coração tem um hobby estranho de se apaixonar por cactos que não dão flores nunca, ele se apaixona por promessas que sabe que nunca serão cumpridas mas que mesmo assim me deixam com borboletas no estômago.
É engraçado pensar que dizemos eu te amo pra tantas pessoas que hoje não amamos mais, é estranho pensar que nem mesmo naquela época era amor mas sim uma necessidade de ter alguém pra dividir os problemas, as responsabilidades e no fim as culpas.
Eu realmente achei que tinha encontrado os três amores em uma única pessoa, mas no fim você não chegou nem mesmo perto de ser o primeiro...
Eu queria dizer, perguntar
Mas eu preciso me impor
Pelo menos por um minuto.
Sei que faz tempo
Mas no se faz tanto tempo assim
Ao ponto de deixar tudo de lado
Deixar tudo o que aconteceu
Eu ainda não esqueci
E sei que você também não
Mas pra que você complica?
Tudo poderia ser mais fácil, gostoso e suave.
A esperança que me restava, está morrendo a cada segundo,
sem você é um vazio.
Aos poucos vou me recompor e o pouco de autoestima que me resta,
Irei catando migalhas por migalhas,
Até preencher o vazio que tu deixastes
O buraco que ainda não foi coberto.
SOFRENTE CANÇÃO
O tempo amarelou meu verso apaixonado
Porém, não afastou aquela ilusão sonante
Deixou o instante imaculado e no passado
De modo nostálgica a saudade sussurrante
E, cá, eu, pelas bandas desde meu cerrado
Com sensação no peito e emoção gigante
Tão distante, me vejo, num suspiro calado
Com uma faiscante aflição, tão devorante!
Que pena! Tudo parecia não ser engano
Teu olhar tinha o sonido dum suave piano
Trazendo aquele sossego para o coração...
Mas a poesia que aparentava mais sentido
Na privação o meu desejo tornou-se diluído
Em dor, em solidão e uma sofrente canção!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
17 de agosto, 2022, 16’58” – Araguari, MG
Mágoa
Os sonhos perderam-se com frigidez do tempo
O que era para ser apenas um começo
Morreu antes de nascer
Na calmaria veio forte vento
Emoções agitaram-se numa bandeira de trégua
Mas já era tarde
Sobrevive somente um último suspiro
O desgosto ressurge iminente face a face
Os olhos vermelhos não demonstram sentimentos
O passado por instantes dominou o presente
Todas as chances sepultaram-se em um silêncio vazio
Soluços controlados prevalecem à clareza das palavras
Pensamentos propagam-se em vãs formas fúteis
E em uma troca de olhares inúteis decidem
É hora de partir
Não há mais motivos para esperar o que se tornou fatal
O enfraquecido tudo que existia não tem mais valor
Seguem-se caminhos distintos com destino sem volta
Onde como bagagem restou somente a mágoa
Autor: Jorge Jacinto da Silva Junior
Todos os dias acordo sem saber o que realmente eu e ele somos...não aguento mais sentir esta angústia que a cada dia me consume mais, não entendo o porquê das coisas terem tomado este rumo, provavelmente a culpa é minha de ser a única a ver algo em nele de bom enquanto todos que me rodeiam tentam me avisar, mas eu sou burra e não consigo parar de sentir este amor inocente por ele, não percebo porque ele age dessa forma comigo, de uma forma que faz parecer que não significo nada enquanto eu tento fazer tudo por ele, fazer isto dar certo...embora seja difícil sei que tenho de partir com o meu coração sair desta situação tóxica, para puder sair à rua e respirar o ar fresco daquela manhã de verão, preciso de o esquecer, de apagar os momentos que me fazem querer continuar com isto...não posso dar 80 quando me dão 8 certo?? seria completamente estúpido...Às vezes mesmo gostando de alguém sabemos que aquela pessoa não é para nós que se estivermos com ela nunca mais vamos sair daquele buraco negro onde caímos...mas hoje sou eu que decido e sei que que vou conseguir daquele buraco porque vi uma luz, a luz da saída e sair de lá em direção à luz só depende de nós...não precisamos de ninguém para nos fazer feliz, temos que saber viver na ausência da pessoa que gostamos, pode não ser fácil, mas o que é fácil nesta vida??
A Lâmina de Petélia
do tal orfismo real
ao lado do meu cipreste
que, alvo, me transpariza
e faz-se Manancial
do qual não bebo, sou puro,
nem sei fazer sacanagem
sem ter temor e vergonha
de ver do lado do muro
o escuro vão da blindagem...
Vendi barata a canção
queria comprar maria
e o crápula me dizia:
teu nome vai ficar lá.
Bebi da Fonte que, fresca,
até me deu novo alento
e mesmo assim me matou
de tanto horror e tormento
bem mais que antigos dragões,
dos quais meu ser se entocou.
Não eram bons guardiões
pra mim rebento da Terra
e desse céu que me encerra
a mente, assaz, estrelada
a boca tão ressequida,
a vida quase sem brida
e sede maior que a vida
a toa, a troco de nada...
Morreram junto a memória
e os niños del candelária...
acho que agente espera demais das pessoas
espera sentimento
espera ações
espera reações na mesma intensidade que a gente
espera ser amado da mesma forma que a gente ama
sempre esperamos muito das pessoas
e isso é muito cansativo,doloroso e confuso
se eu conseguisse lutar contra esse sentimento
eu nunca esperaria muito de você
e não me machucaria quando você não me Trata-se da forma q desejo
mas eu não consigo. te esperar virou minha rotina
e eu meio que gosto disso
da dor que tu me causa
ou talvez eu só esteja acostumada com isso
mas me pergunto
e se eu me cansar ?
o que você faria?
Já passou
Tudo aquilo se foi a tempos
Foi muito difícil te esquecer
Cheguei a pensar que jamais conseguiria
Trilhei caminhos tortuosos que me levaram a lugar algum
Disse coisas que jamais deveria ter dito
Fiz coisas que jamais deveria ter feito
No que pensava? O que queria?
Via beleza onde não havia
Via encantamento em armadilhas
Via doçura no amargo
Via luz na escuridão
Via sentimentos no vazio
Via sentido na loucura e no caos
E tudo aquilo por nada
Por uma causa indigna
Mas já passou
Carrego profundas marcas
Que não doem mais. Cicatrizaram
Restam-me o orgulho ferido e a
sensação de que levei tempo demais em tudo aquilo
Se foi difícil te esquecer o perdão a mim mesmo é ainda mais
É o que tento agora
A razão destas palavras
Ah, belas colegas de trabalho! Nunca tive problemas com isso até tudo mudar com olhares provocadores vindos de uma delas. No início nada demais mas aquilo de alguma forma me afetou e com o tempo a coisa foi aumentando até se tornar uma enorme armadilha. Naquela altura nada mais importava. Só pensava nela!
Tomado por sonhos, ilusões e irracionalidade arrisquei tudo e me abri. “Desculpe mas sou muito feliz no meu casamento!”, disparou de volta com impressionante frieza.
Mal comecei a recolher os cacos veio outro choque ainda pior: percebê-la se atirando nos braços de um funcionário bonitão recém-chegado. E como nada é tão ruim que não possa piorar, por alguma obscura razão ela parecia fazer questão de expor a relação extraconjugal pelos corredores da empresa de forma sutil e dissimulada. Com isso era obrigado a assistir passivamente aquele circo dos horrores como o último dos homens.
No entanto, paralelamente me acontecia o imponderável. Uma das vagas de estágio da empresa foi ocupada por uma jovem de cair o queixo. Alvoroço entre a moçada! E para surpresa minha não demorei a notar olhares desta vez vindos dela. Da nova estagiária! “Ah, não! Não vou cair nessa novamente!”. Decretei a mim mesmo.
No dia a dia procurava manter uma relação cordial de trabalho com ela. E os olhares persistiam. Não tínhamos muito contato. No início parecia gostar e se divertir com nossas poucas conversas. Com o tempo os olhares se intensificaram. Passaram a trazer aflição e dor. Mas nunca passou disso. Mesmo tentado nada fiz. Não depois da dura lição que aprendi. Ela, por sua vez, se manteve resignada.
Assim, o tempo passou, o período de estágio terminou e ela se foi enquanto eu recolhia os últimos cacos da situação anterior de onde, curiosamente, os olhares provocadores jamais cessaram.
Eis que tempos depois me deparo com o perfil da antiga estagiária numa Rede Social. Linda como nunca publicava fotos de tirar o fôlego. E lá topei com antigas postagens que me deixaram perplexo! Narravam coração partido, sofrimento, luta e superação do mais difícil momento de sua vida em suas próprias palavras. Postagens feitas logo após o término do estágio onde deixavam claro o orgulho na superação de uma situação tão difícil.
No entanto, o tempo passa e tudo fica para trás.
Hoje, da primeira trago na alma uma cicatriz disforme. Daquelas onde a pele se torna insensível além de um certo amargor na boca.
Da segunda guardo com toda a ternura a lembrança.
Além disso, carrego ainda sentimentos difusos difíceis de processar.
É duro admitir que não sou a fortaleza que pensava ser.
Me envergonho por fraquejar e entregar meu coração a quem nunca o quis e me entristece não poder entregar a quem tanto o desejava.
Mas o que mais me dói foi perceber que meu casamento não é tão sólido quanto imaginava. Que minha mulher, até então o grande amor de minha vida talvez não tenha mais a porção de meu coração que lhe cabe.
No entanto, penso que nossas vidas e sentimentos se entrelaçaram para aprendizado mútuo. Por isso sinto que devo me curvar e aprender com ambas as situações.
A primeira me ensinou pela dor, a segunda pelo amor. Uma me escancarou fragilidades, me ensinou a não cultivar ilusões e a não desviar de meus propósitos. Outra me mostrou o caminho da superação, força, caráter e hombridade
Duas mulheres tão diferentes!
Aaaah! Já ia achando que eu ia viver uma linda história de amor com a belíssima estagiária? Digamos que se eu fosse uns 15 anos mais novo e descompromissado certamente a convidava para sair
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