De todos os Amores por Mim Vividos Ate hoje
Ao som de um piano penso em você, penso no dia em que nos conhecemos até o dia que te falei sobre os meus sentimentos. Me disse que queria algo a mais, mas não isso. Não entendo, fala comigo como se gostasse mais de mim do que eu de você. Mas, se gosta de mim, porque fica falando na sala de aula que gosta de outra? Porque não me fala a verdade? Gosta de mim ou não? Eu gostaria muito de ter coragem para falar tudo isso na sua frente, cara a cara, mas não tenho coragem. Faz idéia do tanto de vezes que já tentei te esquecer? Eu sei que não, porque nem eu sei. Choro todas as noites só porque fala que gosta de outra, porque sei que não tenho muita chance de ficar com você e porque sou iludida. Você já parou para pensar no que sinto? Já parou para pensar que o que te falo é sério? Já pensou que eu poderia estar gostando de qualquer outra pessoa, mas eu gosto de você? Me diz logo se gosta ou não de mim. Não sei mais o que fazer... Eu gostaria MUITO que sim, mas se não, eu pelo menos preciso saber para seguir em frente e parar de me iludir com fantasias impossíveis.
Diz a geração ENCCEJA: — vamos atrapalhar um pouco mais as aulas até inteirarmos os 15 anos, depois o diploma nos perseguirá!
Não deixe que os problemas do dia-a-dia te impeçam de ser verdadeiramente feliz, até porque felicidade não trata de um lugar que será alcançado, mas sim de um momento que precisa ser vivido e que jamais será intensamente desfrutado se você focar no problema. Liberte-se de suas amarras, corra atras do prejuízo e se jogue de cabeça na vida e viva, porque não temos muito tempo.
Até logo
Sonolento, poeta? Deixe fluir! Deixe ir embora! que fuja... Que se vá em busca da frase, e que se volte com o verso!
E a folha poeta? Onde foi parar? Onde está escrito teu poema? E onde estão tuas poesias?
Cadê o teu lápis? cadê tua borracha? cadê teu entusiasmo?
Para onde foi tua sede?
Tua fonte secou? Bebeste do veneno que criaste? Não culpo a letra, nem o compasso… culpo o descaso!
Deixaste atingir-te pelo que tanto descreveste em fuga... Levanta! Faz-se presente novamente! Ergue tua mão, e monta da escrita tua corrente, tua alma...
Não se esqueças quem tu és! Não se valha de um pobre moribundo… apesar de tal, ser um retrato de teus contos oriundos.
Não é porque caíste em mera desgraça, que dela deva fazer teu fardo!
Tira-se do imundo o intuito, e do passageiro a direção! Ainda te lembras como se faz? Montas de novo em tua montaria!
E dela redija novamente o teu caminho. Desistir poeta? Para que? E por que? Sonolento ainda poeta? Que pena...
Uma pessoa se aproxima da outra por um interesse egoísta e até para provar que pode. Depois é abandonada por esta, quado a má intensão se descobre. Que os envolvimentos amorosos sejam sem planejamento. O destino já se encarregou disso. Deixemos os planejamentos só para quem quer atrapalhar bem.
Há verdades nas religiões não-cristãs? Como poderia não haver, se verdades existem até no marxismo?
Só que há verdades irredutíveis entre si, separadas por universos epistemológicos intransponíveis. Tente, por exemplo, fazer uma síntese do marxismo com a geometria de Euclides.
Existe algo no meu modo de ser que excita a imaginação odienta de algumas criaturas até levá-las à completa demência. Não sei o que é, mas suspeito que a simplicidade do óbvio ofende brutalmente quem não o percebeu antes.
Despedindo de você até breve! Partindo deixando apenas saudades...
Vivendo com minhas marcas, mas firme na minha historia.
Esquecer o que passou e dar ar ao que preciso... Viver!
Shirlei Miriam de Souza.
LAPSO DE MEMÓRIA
Disseram-me, que éramos um casal harmonioso e feliz,...Perfeito.
Até não me lembrar mais onde estava, de onde vim,para onde ia...O que era e o que fui.
Mesmo esforçando-me, vendo meu bem por aí, não o reconheceria.
Se o que sinto e ouço, for verdade, tenho que voltar pelo descaminho que tomei.E recomeçar.
Sigo sem entender o motivo do nosso elo perdido. - Sendo real o que vivo.
Há relatos de rompimento da minha afetividade amorosa; mas nem sei se já amei ou se fui amado em algum instante.
Muito menos das razões que me levaram a esse rumo descabido,solitário, e errante de viver.
E, muito menos ainda de ter vivido tanto tempo ausente de mim mesmo; a ermo, e sem a consciência dessa verdade.
Não me lembro de nada que vivi num passado recente ou remoto.
Ouvindo tais relatos ainda acho que preciso sonhar com essa linda paixão. Que esqueci em algum lugar. Não tenho culpa. Não depende de mim, o que está me acontecendo.
Pelo visto, não adianta saber o que me acontece... Não há explicação.
Está tudo muito confuso na minha cabeça. Parece que meus neurônios desconectaram-se de vez.
Meu raciocínio vive ausente de uma realidade lógica.Numa alucinógena confusão mental.
Em meu consciente e subconsciente não há vestígios do que realmente acontecera com relação, eu e ela. E ao meu desvario; se é que aconteceu uma coisa e outra.
Quando, relembram-me, dos seus trejeitos, traços físicos, seu modo de vida,... endereço. Nada disso reportam-me a esse momento lindo que dizem que vivemos juntos.
Não há mesmo, nenhum sinal de registros nosso, vivido em algum momento; em nenhum dos meus arquivos pessoais e internos.
Tento saber o que acontecera realmente, insistindo com minha parca memória, para entender sobre essa nossa história de amor, nada obtenho; nada entendo e nada vem a minha mente.
Restaram apenas alguns dizeres fragmentados, salvos em nuvens:
“Não existe nenhum arquivo salvo, em plataforma alguma; desculpa o transtorno que isso lhe venha causar, mas, não há como visualizar, no momento, textos, imagens ou cenários que retratam uma relação de vocês dois: bonita,perfeita e saudável... como ouvistes de terceiros. Não insista!...”
Nesse instante o pânico devasta ainda mais meus hemisférios cinzentos... Introspectivo, retiro-me da minha presença. Delirando,saio falando sozinho e pensando mil coisas, sem chegar a uma conclusão plausível.
E, continuo andando e sofrendo pelo caminho de minhas vãs conjecturas, sem chegar a um norte desejado.
(31.01.81)
Antigamente até o velho clássico no futsal, entre professores e alunos, era uma extensão do massacre da sala de aula, hoje só os alunos ganham.
Até parece que gastar o giz é uma forma de se vingar do professor! O giz torna-se representação fiel do mestre, o qual querem desgastá-lo ou só o jogar contra os outros.
NERO MORDIA ATÉ O VENTO, MAS MUDOU DE COMPORTAMENTO
CRÔNICA
Na cidade nem tanto, mas, na roça o ‘melhor amigo do homem’ era de muita serventia, principalmente para as caçadas. Hoje nem tanto, devido à proibição dessa atividade.
Seu Romualdo, feliz da vida com o cão que ganhara de Zé de Dôra, de Monte Alegre; viu papai e foi logo contando as boas novas:
- Seu Natãn: demorei, mas encontrei o cachorro dos meus sonhos. O bicho é bão demais!...
- Como o senhor soube disso?! Já fez alguma caçada com ele?
- Não, mas vou explicar pro senhor: tudo que ele ver pela frente, parte pra pegar; numa valentia!... Num respeita nada; outro diinha desses, ele fez uma bramura: botou um caminhão pra correr.
- Passou devagarzinho, um bichão desses de carregar boi nas costas (caminhão-gaiola), lá na frente de casa e ele latia com bravura aquilo; vançando nas rodeiras pra pegar mermo. O motorista teve que sair numa velocidade..., mais ele continuava vançando tentando rancar pedaços. E foi botar o bruta montes longe... bem longe. Voltou de tardinha morrendo de canseira. Agora veja o senhor, se ele enfrentou um aranzé daqueles... se pôr esse bicho no mato pra caçar, num vai sobrar nada que ele não pegue...
Mas Nero deu pra morder as pessoas. Crianças, idosos e não havia tamanho de homem, paus, pedras... Nada fazia Nero recuar. E os problemas de relacionamento com a vizinhança foram acumulando-se de tal maneira que dentro de pouco tempo Romualdo já queria ficar livre da fera que botara dentro de casa.
Estava determinado: Iria matar o Nero. Não aguentava mais aquele suplício. Mas Florisbela, a esposa, tinha amor pelo cachorro, e saltou na frente:
- Se você fizer isso, eu te largo na mesma hora! Bela não aceitava uma atrocidade daquelas. E, mais: quando o marido se ausentava da propriedade,não contando com mais companhias, se sentia protegida, tendo Nero por perto.
Mas Romualdo, com raiva, aproveitando que Bela estava pra casa da mãe, deixou o cachorro amarrado sem proteção de uma sombra, o dia inteiro; sem comida e sem água. Queria-lhe dar um castigo.
Ainda bem que apareceu alguém para salvar o bichinho daquele sofrimento! E Filipe fora o outro anjo da guarda de Nero.
Geralmente numa crise surge alguém com alguma ideia ou sugestão interessante para resolução de um problema. Filipe, seu velho conhecido, e proprietário de um terreno pros lados da Venerana; viu que poderia aproveitar o Nero nas caçadas que fazia por lá; juntamente com seus cachorros treinados.
E garantiu que, se ele lhe desse o cão, iria dar um jeito nele, e não morderia mais ninguém. Então Romualdo não pensou duas vezes: deu o Nero de presente ao amigo. E lhe entregou também um cambão para condução do cão pela estrada.
Alguns dias depois pela manhã, choveu. E, geralmente quando isso acontecia, os caititus iam fuçar a beira da lagoa, na mata remanescente, nos terrenos de Felipe; pra comerem os tubérculos dos pés de caités, abundantes por lá.
Então o Nero teve sua primeira oportunidade de dar um passeio e conhecer de perto os habitantes da floresta...ter contato com um outro ambiente. E foram para a caçada costumeira.
Seus colegas eram treinados, e conhecia cada palmo daquele chão e os bichos que moravam nele; mas, para Nero, aquilo era um mundo totalmente estranho. Os outros cães adentraram naquela densa florestal. E Nero não parava de pisar nos calcanhares dos caçadores - o tempo todo.
E por fim, pintou a primeira e única caça no trajeto dos cães farejadores de Felipe! Cãe!...cãe!...cãe!... Nero saiu derrubando tudo pela frente pra ver o que estava acontecendo. Se fosse uma caça pequena, só daria para uma bocada das dele.
Acuaram a caça, e os caçadores correram pra lá. Na cabeça de todos eram os caititus. Mas ao chegar ao local de difícil acesso, tipo uma gruta, ainda na mata fechada, avistaram uma imensa onça pintada que não crescia mais encima de uma rocha, e ouviram os gritos desesperados e doídos de Nero - vindo no sentido contrário do enorme felino que avista.
A dor de barriga de Nero, no momento que viu o bicho, foi tão intensa que era percebível pelo mau cheiro das fezes líquidas que vazavam sem parar, do seu intestino. Nero desapareceu na floresta escura; correndo e gritando até não se ouvir mais. Caim!...Caim!...Caim!...
Infelizmente mataram a onça; e ao regressarem à sede da fazenda, perguntaram por Nero, e contaram o que aconteceu. Ninguém deu notícia dele.
Penduraram o animal no alpendre, nos fundos da casa para tirara couro depois. Não demorou e Nero adentrou-se na casa, morto de cansado, com um palmo de língua de fora, procurando uma água, uma comida, na cozinha. Olhou pro quintal e avistou a onça pendurada... Deu novamente seguido gritos, pulou para trás e desapareceu daquela casa para sempre. Caim!...Caim!...Caim!...
Com uns anos apareceu na casa de Felipe o outro dono de Nero, Seu Manoel dos Reis, que morava a muitos quilômetros de distância, no Pouso Alto, trazendo notícias dele: - Nero apareceu lá em casa e não saiu mais. Está bem!... Todo mundo gosta dele! Ponderou o senhor. E continuou com os relatos a seu Felipe:
- Tá gordo que nem um capado; não ataca as pessoas e não late. É incapaz de ofendes uma mosca. Não vai ao mato por nada desse mundo, e o seu trajeto é da lagoa do caldo pro morro do pirão. Um AMOR DE CACHORRO!
Morder as pessoas inocentes, e o vento, é fácil, quero ver é encarar uma onça nervosa.
Ainda bem que Nero aprendeu com seus erros do passado! (15.02.18)
Ter a razão nem sempre é favorável a quem possui, pois a conclusão ate ela pode afetar as pessoas a sua volta
Porque o que luta por amor sempre sai Vencedor. Deus ampara quem se redime na espera. Até o dia em que esta, é condenável.
Nesta distância que nenhum quilômetro abarca... até quando 'staremos dispostos a percorrer esta estrada?
Não é este “abandona o barco” y “vai nadando até à praia”? Sem saber ao certo se a vida está no barco ou na praia?
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