De Educacao de Infancia
Laços de Inocência
Entre as mãos infantis, a inocência
Cuidando de outra criança desprovida
Um século de mãos, em negligência
Que negam amor e segurança à vida
Mas na escuridão, uma luz reluz
A compaixão, como estrelas a brilhar
Aqueles que estendem a mão, a sua luz
Podem nas almas feridas, cura plantar
Assim, na correnteza da existência,
Onde a dor e o amor se entrelaçam,
Encontramos na nossa experiência,
Que é no ato de dar que nos abraçam.
Que o mundo se encha de mãos que doem,
E o amor nasça onde antes havia só poeira,
Pois é na ajuda mútua que floresce o que é ser humano,
Nessa dança de dar e receber, a vida verdadeira.
Luz na Infância
O mundo gira, e na sombra do descaso,
Crianças sofrem, perdidas na tristeza.
Negligência, indiferença, nesse abraço,
Onde a esperança se perde na incerteza.
Oh, Humanidade, que em tua compaixão,
Devolva à infância a alegria e a luz,
Pois cada criança é a nossa redenção,
E nelas reside um futuro que reluz.
Que a luz da esperança em seus olhos brilhe,
E o futuro delas seja cheio de amor.
Neste ato, que a todos inspire,
Cuidar das crianças, eterno louvor.
Que o mundo se una por esse ideal,
Proteger a infância, nosso dever ancestral.
Meu amor pelo Palmeiras transcende o simples fanatismo, pois é uma paixão que carrego desde a infância. Sou palmeirense de coração e isso vai muito além de apenas torcer para um time. É um sentimento profundo, enraizado em cada vitória, cada derrota e cada momento vivido com as cores alviverdes.
Dentro desse amor pelo Palmeiras, tenho verdadeira admiração por diversos jogadores que passaram pelo clube ao longo dos anos. Dudu, Veiga, Rony e Marcos Edmundo Evair Ademir da Guia são alguns dos vários nomes e ídolos que sempre terão um lugar especial no meu coração palestrino. Eles representam a garra, os gols, os dribles e as defesas que nos enchem de orgulho e nos fazem vibrar a cada partida.
Um dia, fomos introduzidos no universo. Éramos crianças, juventude, brincadeiras; o amanhã? Nada importava. Outro dia, éramos adolescentes, falhas, erros, caimos, levantamos... éramos adultos, responsabilidades, erros, falhas; aprendemos, nos reerguemos. Outrora, éramos idosos, memórias, histórias, saudades. Um dia, deixamos de existir nessa curta linha do tempo. Mas um dia, simplesmente fomos alguém.
“ Criança saudável brinca com sua própria criatividade, nada de tela, precisa apenas se deixar levar por uma ideia.”
#bysissym
Natais de minha infância
Lembro-me com saudades dos natais de minha infância,
Das vésperas do grande Dia, a grande tolerância,
Devagar passavam os dias, quase parecendo que iriam parar,
Na cassa as preparações para a data mais linda do ano, o nascimento do Menino Jesus.
Naquela época, era por Ele que eu esperava,
Era Ele que, além de ser o maior dos Presentes, ainda nos trazia presentes,
Era Ele o Motivo dos preparativos da festança,
Quanta alegria e esperança no coração daquela criança!
A véspera chegou. Era noite do dia vinte e quatro de vários e longínquos dezembros,
Meus pais, felizes a cantar músicas natalinas, que até hoje me lembro,
“Natal, Natal da crianças, Natal da noite de luz, Natal da estrela guia, Natal do Menino Jesus...”
Quanta alegria havia em tão poucas palavras, no coração da criança que fui.
Hoje, boas lembranças invadem minha mente, mesmo que aquelas pessoas que tanto amei aqui não mais estejam.
Os presentes, que eram entregues somente no dia de Natal, não mais assim o serão.
Os preparativos, ainda, fazem parte da família, mas somente por tradição.
As crianças que hoje aguardam esse dia tão especial, não entendem o verdadeiro motivo dessa agitação.
Mas eu, que hoje sou, daquelas mágicas noites um saudoso ancião,
Não permito deixar morrer em mim tão lindas lembranças, de paz e esperança,
Tento, com muito esforço, fazer que minhas netinhas saibam, um pouquinho que seja,
Que o avô delas, um dia, também foi criança.
A. Cardoso
Você vai sentir muita falta disso…
Sim pai, sim mãe - você sentirá muita falta desses dedinhos espelhados pela casa toda - principalmente naquele espelho que você acabou de deixar impecável e que depois do vapor de um banho, eles vão lá correndo fazer seus desenhos mais incríveis que a imaginação de uma criança pode criar.
Eu sei que a bagunça da casa te incomoda. Todos aqueles brinquedos espalhados por todo lado, que às vezes você não consegue nem encarar sua própria sala.
E não importa quantas vezes você limpe, em um estalar de dedos volta tudo a tona. Por isso não adianta pai, não adianta mãe… Eu te proponho: DESISTA!
Desista de querer manter tudo limpo,
Desista de querer manter tudo no lugar,
Desista das bagunça que seus filhos fazem.
Sei que é difícil, mas tudo isso é passageiro e você vai sentir muita falta…
Falta das mãozinhas marcadas por tudo,
Falta do colorido dos brinquedos espalhados,
Falta daquela parede cheia de tinta de canetinha,
Falta da pilha de roupa suja que você sofre pra lavar…
Eu já fui o pai chato que não deixava meu filho tirar nada do lugar, e somente depois de perceber o que realmente importa pude ser mais feliz com eles.
Como esse espelho do banheiro marcado com um coração pelo meu filho. Depois de uma semana exaustiva, tudo que queremos é poder deixar nossa casa em ordem, e foi exatamente o que eu fiz. Eu havia acabado de limpar tudo, e no primeiro banho o Nathan faz esse desenho no espelho.
Em outros tempos eu havia dado uns “puxões de orelha” por ter sujado o que o pai tinha acabado de limpar, mas hoje eu pude sorrir.
Sorrir pelas boas memórias que meu filho pode me proporcionar.
A infância do seu filho só acontece uma vez, e você nunca se arrependerá de ter deixado ele ser criança.
Um certo dia, as preocupações da vida adulta serão abruptamente interrompidas para você. Boas lembranças da sua juventude virão à tona diante de uma notícia triste. É provável que você se reúna novamente em uma nova roda, mas não será a mesma descontração de antigamente. Será, na verdade, uma roda de despedida, cuja atmosfera não será permeada pela alegria do passado. Os olhares trocados não serão de felicidade, mas sim de tristeza diante da situação que os une. Após se despedir, a vida seguirá seu curso inevitável para você.
DOR E AFETO
Me vem ligeiramente na mente,
uma nostálgica lembrança.
Tempo em que os pés viviam empoeirados.
Poucas atribuições, muita ciranda.
Avistava as andanças pela fresta do
portão .
As mesmas pessoas rotineiramente por ali passavam, enquanto eu, ansiosamente lhe esperava descer da condução.
Infância que dói, sentimento que constrói.
O semblante é nítido da pureza,
e com tantas pedras no caminho,
esqueceu-se da dor e voltou a brincar de vida.
Eu não fazia ideia do impacto que as experiências da minha infância teriam de consequências na minha vida adulta.
Acreditem em pleno 2024, eu ainda tinha uma TV de tubo, um dos últimos modelos, era fininha, e com ajuda de um aparelhinho, chamado ChromeCast, ela ainda se transformava em uma Smart TV, com acesso a Internet.
Então, fui ficando com ela.
Até que, olhei e pensei, vamos comprar uma nova.
Comprei...
Cheguei em casa, instalei, liguei, programei conforme ela ia solicitando e pronto!
Só que, me lembro que quando eu era criança meu pai comprou uma TV preto/branco, chamada "ABC a voz de ouro", sem controle, tinha um botão liga/desliga e outro que mudava o canal...
Comparando as TVs...
Confesso que sinto saudades daquela.
Era só girar o botão e pronto, ligava na hora a imagem já aparecia e pronto...
Hoje, a gente liga e parece que não ligou...espera e aparece a tela...
O controle funciona como um mouse e haja paciência, vai lá escolhe o que quer assistir e espera...
Será que estou com problema? Kkkkkkk
..
A infância não é um tempo, não é uma idade, uma coleção de memórias. A infância é quando ainda não é demasiado tarde. É quando estamos disponíveis para nos surpreendermos, para nos deixarmos encantar. A infância é A infância não é um tempo, não é uma idade, uma coleção de memórias. A infância é quando ainda não é demasiado tarde. É quando estamos disponíveis para nos surpreendermos, para nos deixarmos encantar. A infância é uma janela que, fechada ou aberta, permanece viva dentro de nós.uma janela que, fechada ou aberta, permanece viva dentro de nós,a minha infância me traz lembrança de persistência,de lutas falidas e conquistada,hoje busco buscar forças nas lembranças da minha infância.
Passeando pelo jardim da minha casa
Rego minhas flores
Que representam minhas convicções
Que cresceram nas terras das dores e valores
Até a mais fortes das certezas são oscilantes
O infinito mora em todos os instantes
O dia morre e o escuro aparece no horizonte
E o que é perfeito era o sorriso que seus lábios escondem
Saio do jardim, entro na sala
Sento no sofá e o ócio me consome
A TV reflete meu rosto
Ao ligar, os meus traços somem
Gosto de descansar os olhos
Os males da sociedade se dissolvem
Minha pálpebra filtra a luz
Sonho que os problemas se resolvem
Acordo e as horas voaram
Pela porta da sacada entre aberta
Voltando o olhar para o jardim da infância
Que visitei mais cedo, é o único lugar que visito o dia inteiro
Eu sou tinha 10 anos vai.Cuida dos seus irmão nem sei cuida de mim Eu so tinha 11 anos vai fazer comida e limpa a casa eu chorava pois não tinha maturidade tenho deve do colégio para fazer ia para o fogão.
Eu so tinha 12 anos vamos fazer faxina no rio mãe eu gosto de mexer em cabelo isso não da dinheiro Eu so tinha 13 anos tenho que ver meus irmão.
Apresentação de Lilo
por William Contraponto
Há dentro de mim um menino que nunca se calou. Seu nome, quase um sussurro de infância, é Lilo — apelido que as vozes tortas e apressadas das crianças deram ao “William” que ainda não sabiam pronunciar seu nome direito.
Lilo não é apenas um personagem ou uma lembrança. Ele é o princípio inquieto, a centelha primeira que ainda hoje ilumina meus passos no caminho do pensar e do sentir. Enquanto o mundo impõe certezas e verdades prontas, ele permanece com suas perguntas — simples, musicais, profundas — feitas sem pressa, com a curiosidade de quem observa o céu, a terra e os próprios pensamentos e não aceita respostas fáceis.
Ele é o contraponto das minhas convicções adultas: uma voz que canta dúvidas, que mistura o existencialismo da alma com o naturalismo dos fenômenos, e o encantamento científico pelo universo que se desdobra diante dos olhos.
Lilo pergunta como quem toca uma viola de brinquedo — uma canção que nunca termina, uma melodia feita de perguntas que atravessam o tempo, o ser e o mundo.
É por isso que apresento Lilo a vocês, meus leitores, como o guardião das “Pequenas Grandes Perguntas”. Um convite para que, juntos, nunca deixemos de perguntar, de duvidar, de cantar a infância do pensamento.
Porque, no fundo, toda poesia é uma criança que se recusa a dormir.
Quando eu era apenas uma criança meu pai me disse.-Viva só aquilo que você vá querer se lembra e nunca tenha medo,solte o animal que vive em você, deixe seu lado criança viver.
BARCOS DE PAPEL (soneto)
Na chuva da temporada, pela calçada
A enxurrada era um rio, e o meio fio
O teu leito, com barragem e desafio
Na ingênua diversão da meninada
Bons tempos felizes, farra, mais nada
Ah! Os barcos de papel, inventivo feitio
Cada qual com um sonho e um tal brio
Navegando sem destino, a sua armada
Chuva e vento, aventura e os barquinhos
Tal qual a fado nos mostra os caminhos
E a traçada quimera no destino velejada
Barcos de papel, ah ideais, são poesias
Que nos conduzem nas cheias dos dias
No vem e vai, no balanço, da jornada...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
27/06/2020, 11’05” – Triângulo Mineiro
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