Dançar
Eu queria viver, pular, gritar.
Eu quero chorar, sorrir, amar.
Eu quero dançar como quem não tem ritmo e nem música.
Eu quero cantar como se eu fosse a música,
como se ela tirasse minhas vendas e máscaras.
Eu quero andar como se as ruas fossem todas minhas,
como se eu fosse um pintor pintando meu coração.
Eu adoro cantar, dançar e fazer rap, mas temos que viver no palco com a aparência perfeita, fazendo as mesmas apresentações. É como malhar duas horas todo dia. Nunca fica fácil. Na verdade, fica mais difícil com a idade.
A vida é que nem dançar forró bêbado, às vezes a gente cai, mas levanta para continuar a dançar. Assim como no forró, não podemos dançar sozinho, na vida também não. Mesmo embriagado, só os trapos, tem aquela bebadazinha que quer dançar um forrozinho com a gente, mas a tonteira da bebida faz com que a gente só veja e deseje alguém que não queira beber, dançar, cair, levantar e seguir dançando nesse forró chamado vida embriagado de sonhos, expectativas e alegrias.
Conquistar o direito de estar em um local é uma necessidade para a sobrevivência, dançar onde todos estão dançando, também.
Coração não sabe dançar sozinho
E aqui estamos nós
Se esbarrando na vida
Nos olhando nos olhos
E entrelaçando os dedos como se houvesse alguma música prestes a tocar
Desculpe toda essa minha aceleração mas estar tão próxima me provoca batidas
Já faz tempo que tocava a mesma música
E eu só precisava do par.
É magia, equilíbrio
Que me faz dançar
Não existem limites
Pra nos parar
Sem cores ou bandeiras
Somos todos um
Emoções verdadeiras
Nosso respirar
É o céu, o cometa
Que quer decolar
Pro planeta que você
Quer me levar
Palavras que deixam de dançar e ficam quietinhas, só pra serem lidas corretamente. Aproveita que elas pararam e lê:
Eu te amo, meu amor de Bigodudo.
~*Rebeca*~
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Quero
Só quero assistir
o brilho das estrelas.
Só quero ver o mar dançar,
quero somente ver
o sol acordando o mundo,
quero a chuva lavando
as mágoas.
Aprender a dançar é aprender a processar informações visuais, auditivas e cinestésicas, diferentemente da maneira como você normalmente as processa.
Tecendo um segundo paralelo sobre a capacidade de desenhar e a capacidade de dançar, pode-se dizer que, a capacidade de realizar uma mudança, no estado cerebral, em uma direção que mostre um diferente modo de perceber, ver, sentir, se mover, pode levar uma pessoa a dançar melhor. O desenhista artista, não desenha com as mãos, mas com os olhos. Ele vê as coisas de uma maneira diferente. Se uma pessoa consegue acessar este estado mental, em que a percepção se torna mais apurada, com certeza ela será bem sucedida.
Quando separamos corpo de mente, perdemos nossas raízes. É impossível dançar para um público mostrando algo que nós mesmas não valorizamos: nossos corpos. Se interiormente não confiamos em nossos corpos, muito provavelmente atrairemos atitudes hostis do público, porque este perceberá que não estamos confortáveis em nos mostrar – e principalmente, mostrar o que sabemos.
Arte de dançar
Todos estão e gostam de dançar
Todos remexendo e botando pra quebrar
Todos estão se divertindo
Deu a ahora de ir embora e estavam indo
Até que começou a tocar
A música melhor para agitar
É uma dança individualista
E todos vão para a pista
Não precisa ter par
É só se soltar e dançar
posso está distante
posso não te olhar mais,
posso não estar com você,
posso não dançar com você,
podem me pedir pra não fala com você
mais não podem me pedir
pra eu esquecer você!
