Da o Pe Querem a Mao
É pela coincidência que se cria uma teoria falaciosa e no momento que se adapta e se harmoniza tais ideias ela é alimentada.
Neve
Nada existe
Nada se cria
Tudo se perde
Tornando branco
Onde outrora havia esperança
Agora só há de existir você
A gélida brancura
Ao redor árvores aos montes perdidas; cegas no seu branco
Buscando a luz que nunca vem
O Sol que Deus destruiu há tempos não mais aquece
Entocado estou
Ó abrigo de madeira
Agasalha mim do frio
Agasalha mim da própria perversão
Afasta mim de lembranças de outrora vida
Tão jovem era antes do branco eu pintar de carmesim
Num acesso de incoerência as ações brotaram
Fiz uso da cor proibida
A essencial cor da vida
A sua vida feita
Perante meus moldes
Dando a ti novo significado
Escondida e imaculada
Abaixo das copas das árvores
Almejando partir em voo
Porém não consegues
E permanece aqui comigo
Nesse mundo coberto por neve
Quando avisto em busca de alimento
Um cervo que se via preso
Pela própria Natureza
Cruel Natureza
Apronto meu instrumento de pintura
E num repentino soslaio
Personificada a belíssima Liese
Bem a minha frente
Sorrindo
Me esvaziando no olhar
Me matando no olhar
Me acusando no ato
Tento me aproximar
E ela começa a fugir de mim
Em tentativas horrendas em neve espessa
Eu chego enfim
No abismo
No limite do meu mundo
Para encontrar
Apenas restantes pedaços de vestido
Vestido esse cor sangue
Cor desvairada
Cor quebrante
Cor que clamava meu nome
Para usufruir dela
E assim o fiz
E nesse abismo feito de gelo e sangue
Eu hei de perecer
Igualmente como fiz a ela
Em culpa
Cheio da lúrida
Cheio da adoração
Mas ainda assim
Redenção não existe
Para meu glacial coração em danação
Se perdeu em teu vermelho.
Alma
O que seria de mim
Sem alma?
Se é duvida que cresce dentro de ti
Sobre seu valor
Saiba que nenhum ser está realmente fora dos olhos
Vivendo em terra ou mar
Dos Olhos Dele
Jeová
O Único
Seja em pecado
Seja em fartura
Ninguém escaparas
Dos teus flagelos
A moça cercada estava
Onde seus olhos alcançavam
Ela se via
Em imensos planos de vidro
Descontente
Contente
Séria
Perversa
Inocente
Inúmeras expressões faziam ali parte
E tudo era parte dela
Compunha toda sua frágil
Pequena vida túrbida
Porém ela nada sentia
Não sentia medo
Nem mesmo a menor confusão
E foi ao aconchegar-se próximo a um dos espelhos
Que começou a visualizar
Sua imagem da jubilosa infância
Aquecida sob os braços do pai que a erguia
Rumo ao céu
Rumo ao seu Lugar Prometido
Em toda sua pura inocência
Ela se via
“Em qual momento eu me perdi?”
Lagrimas repentinas surgiram
Não suficiente para faze-la cair aos prantos
Ela segue em busca da resposta
A resposta da sua saída do plano astral
No próximo espelho ela chega
E logo se assombra
Sua expressão dessa vez era triste
Aterradora
Perdida
Odiosa
Desesperada por solução
Uma solução imediata por toda sua infelicidade
Seu único filho
Agora a jazer num amontoado de corpos congelantes
Terrível aura saia
Descontrolado ódio controlava
Amaldiçoando aos filhos dos filhos
Amaldiçoando a si mesma
Cavando a própria cova
No Inferno
Quem amaldiçoa é amaldiçoado
Ela sabia
Sempre soube
Ainda em assombro
Ela decide continuar
Para enfim se deparar com o que ela sentiu
Pela primeira vez
Um teor de resposta
Estrondava a cada silaba
Mas nada compreendia do que era dito
Então por fim escolhe aproximar-se do enorme portão
Com intuito de entender
“Não há espaço aos desertores de Deus”
Somente ao ouvir tais palavras
Finalmente cede
Aos prantos
Sabendo que seu filho salvo estará
Em eterna benção
Enquanto ela também sabia
Do preço do ódio
Da raiva
Da irá
De joelhos ela permanece até a presença
Do Juízo Final.
Anjo Cruel
Iniciava a purificação
Em puro vermelho
Em sonífero vermelho
Sol nenhum pairava no céu
Morto jazia
Assim como a Lua
Substituído ambos por uma esfera negra
Refletidas em filtro negro
A vegetação decadente mais e mais
Matando animais dos pequenos aos reis
Varrendo o ar de suas aves
Limpando até a Terra atingir coloração pútrida
Construindo a desejada atmosfera sorumbática
Morto jazia
Ó aroma de morte
Digna de pesadelos
A voz de Azmuth
Em conturbadas formações indecifráveis no céu
Chovia sangue
De seu corpo as gotículas
A fluir de cada poros
De seu imensurável corpo podre
Suas asas eternamente profundas
Sombrias na essência
A orquestrar o fim
Cobria toda a Terra
Protegia o universo inteiro
Nada escapava da misericórdia
O mar não mais existia
Em seu lugar
O carmesim gosto de seu desejo
Disfarçado num toque gentilmente vermelho
Rodopiava e assim continuava
Até o centro
A procura da válvula de escape
Para toda a sujeira
E todo animal marinho
Morto jazia
Ó aroma de morte
Enquanto mais e mais se aproximava
Suas asas começavam a abraçar
E toda imperfeição
Estava sendo corrigida
No toque
Viste assustadora face
Indescritível face ruborizada
Expressava nada
Além de satisfação pura
O desejo estava se concluindo
Face a face
Consternado fiquei
O ciclo perfeito ia ser concluído
O abraço inumano ia ser completado
Ele se viu em semelhança
No seu próprio mar de sangue
Subitamente desmembrou-se
Perdendo-se em sua insana raiva
Primeiro as asas caíram por terra
Depois vários membros
Enfim sua cabeça
Que caia naquele mar vermelho
Mais da metade por fora
Jus a sua magnitude
Tudo retornou ao nada
O nada afinal existe
E o ardor começou a percorrer meu corpo
Pela primeira vez sentia algo
Além de fascínio pela criatura
E será nesse mundo solitário
Que dará inicio ao meu Melancólico Réquiem
Desenhada por um deus maléfico
Cuja face refletia somente e apenas
Ódio
Intento apocalíptico pela criação
Surgindo assim a visão
Do que viria a ser tornar
O tão aguardado despertar
Do Novo Mundo.
Talvez a nudez contemporânea
seja tão criticada por pessoas conservadoras
pelo simples motivo que a nudez trás:
Mostrar-se ao mundo como você realmente é.
Aprendemos com nossos antepassados
que devemos nos fechar aos sentimentos
que chorar é errado
e que não devemos contar com ninguém
Mas quando aparece alguém NU
exatamente como nascemos ao mundo
querem julgá-lo(a) de impuro
por estar mostrando-se a tudo.
E quando aparece alguém NU
de alma, não só de corpo
sem estribeiras, muralhas, fachadas
as pessoas se assustam e correm.
Os sentimentos liberados na nudez da alma
são criticados grandemente, por simplesmente
mostrar a todos quem realmente somos
e bom, quem sabe o que realmente é, e o que realmente quer
costuma assustar a quem não sabe.
Lucas Galvão
11/02/2019
Cabelos pretos
Tu que tens os cabelos tão belos
Que brilham soube o luar do anoitecer
E és tão linda como a primeira flor
Do primeiro dia da primavera.
E eu sou aquele já antes esquecido
Que de tão distante admira teus olhos
Tão intensos e sua beleza já escondida.
"Não importa quantas vezes você já tentou...Persista! A inércia nunca foi um caminho para o sucesso."
Mesmo que choremos mil vezes, nunca deixemos ser derrotados pela opressão, pelo preconceito e pela indiferença, pois quando deixamos essa navalha repugnante persistir em enraizar na mente humana tornando-se uma arma de violência gratuita, permitimos que nossa sociedade prossiga sem futuro.
De tempos em tempos, tiranos são adorados, aclamados, vangloriados e eleitos. De tempos em tempos, uma população se vira contra si mesma e permite que atrocidades aconteçam. De tempos em tempos, uma população pede, luta e corre atrás por revolução. De tempos em tempos uma revolução acontece. De tempos em tempos, lutas sociais conseguem mudar o cenário de descaso de uma população. De tempos em tempos, o tempo passa e tudo se repete.
A mente humana é algo formidável. Ela se ajusta ao seu problema diário, e veja bem! Ela tem o poder de solucionar, isso mesmo! Não menospreze seu intelecto e capacidade, você se surpreenderá com o correr do dia.
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