Da o Pe Querem a Mao

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Esses instantes em que se revela a trama da nossa existência, pela força de um ritual que reconduziremos com mais prazer ainda por tê-lo infringido, são parênteses mágicos que deixam o coração à beira da alma, porque, fugaz mas intensamente, um pouco de eternidade veio de repente fecundar o tempo. Lá fora o mundo ruge ou dorme, as guerras se inflamam, os homens vivem e morrem, as nações perecem, outras surgem e em breve serão tragadas, e em todo esse barulho e todo esse furor, nessas erupções e nessas ressacas - enquanto o mundo vai, se inflama se dilacera e renasce -, agita-se a vida humana.
Então, bebamos uma xícara de chá.

A verdadeira novidade é aquilo que não envelhece, apesar do tempo. (setsuko no filme As irmãs munakata)

Nossos medos são traidores. Nos levam a outros medos, que maiores, nos engolem, como estar no fundo poço, mas descobrir que esse fundo é falso.

Constato tristemente que a bestialidade consciente tem aumentado de modo desenfreado.

Depois que se conhece o ruim chega a pensar que nada mais é tão bom.

O problema de hoje é estar tão parecido com ontem.

Esse momento ruim vai passar. E quando isso acontecer tu vai achar que pode encarar de novo, vai se sentir mais forte.

Por pior que sejam as circunstâncias, nós fazemos o nosso dia.

Encontramos respostas ao nos expressar. Nenhum problema se resolveu calado e triste.

Tenho me preocupado em não te sufocar com minha solidão, não te assustar com meu desespero em te querer um pouco mais.

Muito triste quando só percebemos os momentos importantes quando eles são só lembranças distantes.

As pessoas e as coisas não podem te entristecer, tu se entristece com as atitudes das pessoas, mas o sentimento é só seu.

Se alguém erra comigo eu fico com raiva não porque eu esteja com raiva da pessoa, exatamente, mas é pra ela perceber que eu não gostei. Penso que se eu agir de maneira bondosa, ignorando os erros dos outros, eles vão achar que tá tudo muito bem em errar, e errar comigo.

Sociedade de desculpas mesquinhas... Há sempre um motivo social, circunstancial, físico ou hereditário em que colocar a culpa.

Se pra todo amor há desconfiança
Razão da desesperança
Do que foi uma aliança
Amei como criança
Não percebi tua mudança
Por fazer tanta cobrança
O amor se cansa
E perde a esperança
Talvez queira vingança
Por perder a segurança
Meu coração se lança
Amargando tantas lembranças
E pra sempre descansa

Mais uma vez a ligação terminou, sugestão de minhas frases curtas e quase constrangedor desinteresse em perguntas inúteis. Ela desligou, e eu não disse quanto amava a sinceridade transbordante em seu amor. Necessidade inexplicável, insubmisso de humor, tão constante que dissolvia qualquer possibilidade, senão da reciprocidade.

As palavras enganchadas na garganta permanecem pra lembrar de um momento que se repete já a alguns meses, quase todos os dias... E eu perdi todas as chances.

" As vezes "

Às vezes nos esquecemos que as crianças acabaram de chegar a Terra. Elas são como alienígenas, seres de muita energia e puro potencial, em uma espécie de missão exploratória, e estão aprendendo o que significa ser humano. Por algum motivo surgimos no Universo e nos encontramos; nunca vou saber como nem porque, e descobrimos que eu posso amar um alienígena e ele pode amar uma criatura. E isso é estranho o bastante para nós dois. "

Aquele que se faz malabarista com os corações alheios achará quem se faça de atirador de facas, aí então, saberá a dor de ter um coração ferido, de servir como alvo humano para aquilo que é desumano.

Para declarar o que não pode ser dito, usei minhas lágrimas. Assim, molhada de lembranças, segui o sábio conselho de um grande homem: não olho mais para trás. E que seja sempre assim. Meu passado, companheiro, é a poeira da estrada que o vento leva. Não passa...flutua. Paira no ar a espera de um cantinho onde os olhos da Sanidade não chegam. Lá, onde a Melancolia se esconde, teias de saudade se desdobram em cascatas prateadas. Luz torpe, velhos pensamentos. O tempo passa lá fora, mas que diferença faz se tenho comigo o próprio Tempo? Levo no ventre o filho das horas incertas. Seu nome é Abismo. O meu, é Solidão.

O que sei dessa vida é a forma como ela termina. Todos, ricos e pobres, famosos e anônimos, têm o mesmo destino traçado no berço. Esse fardo não pesa: se arrasta! Viver pode ser uma arte, um vício, um acidente... Depende dos olhos de quem vê. Venho de um mundo de loucos, que acreditaram em suas causas e abocanharam seus dias com a fome da eternidade. E de fato, tornaram-se eternos. Meus heróis são pura música, mística, morte plástica que de tão surreal, não aconteceu! A morte vem com o esquecimento e a eternidade está ao alcance de uma melodia. Então, me afogo em versos perdidos no tempo e esqueço de todas as pedras pelo caminho. Uma rosa, um abraço carinhoso no mestre Cartola...alguns boleros e pequenas doses de samba. De que valem palavras? Minhas palavras roubadas de poetas mortos... Mas a morte é só uma invenção dos vivos... Penso nisso e tudo fica bem... A noite chega e leva o cansaço. Tudo é nostalgia... Lá fora, os galhos brincam sob o vento e levam embora o medo, já remoído pela saudade. Pequenas gotas de sal se misturam ao orvalho. São apenas detalhes, cristais ínfimos entre as rosas do jardim...

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

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