Da Lutas e Decepcoes da Vida vem a Vitoria

A alegria é a vida vista atrás de um raio de sol.

Uma vida de reação é uma vida de escravidão, intelectual e espiritualmente. Deve-se lutar por uma vida de ação, não reação.

Passamos a vida a mentir, até, sobretudo, talvez apenas, àqueles que amamos. Com efeito, somente esses podem pôr em perigo os nossos prazeres e fazer-nos desejar a sua estima.

Para mim pintar é uma maneira de esquecer a vida. É um grito na noite, um riso estrangulado.

O homem dá a vida pelo amor, e julga não ter dado nada.

Como Confúcio, estou tão absorvida pelo encanto que sinto pela terra e pela vida que a habita que não tenho tempo de pensar no paraíso nem nos anjos.

Não quero que Deus me dê nem um dia de vida a mais de que eu não possa me orgulhar.

Quanto melhor se enche a vida, menos se tem medo de perdê-la.

Na vida, não nos apresentamos a ninguém que possa confundir-nos e odiamos quem nos confunde.

Há algo tocante na associação de dois seres para suportar a vida.

Decida o que você quer fazer na vida, e então aja como se fosse impossível fracassar.

O MATA-BORRÃO
O mata-borrão absorve tudo e no fim da vida acaba confundindo as coisas por que passou... O mata borrão parece gente!

O pensamento puro deve começar por uma recusa da vida. O primeiro pensamento claro, é o pensamento do nada.

A vida não pode existir em sociedade senão através de concessões recíprocas.

Ensinam-nos a viver quando a vida já passou.

Aquele que na vida partiu do zero para não chegar a nada, não tem que agradecer a ninguém.

O homem que não tem vida interior é escravo de seus arredores.

Existem pais estranhos, dos quais a vida inteira não parece ocupada senão em preparar razões para os filhos se consolarem pela morte deles.

As pessoas querem estar arrumadas na vida; mas só enquanto não o estão é que há alguma esperança para elas.

Estamos todos um pouco estranhos. E a vida é um pouco estranha. E quando encontramos alguém cuja estranheza é compatível com a nossa, nós nos juntamos a essa pessoa e caímos nessa esquisitice mutuamente satisfatória a que chamamos de verdadeiro amor.