Cultura
O grande desafio social na contemporânea democracia é fomentar o civismo, a cidadania, o patriotismo cultural e a identidade incomum dos diferentes em pleno gozo legal e constitucional da liberdade.
A corrida tecnológica acelerada cada vez mais oprime, distancia e desusa todos os tradicionais métodos de educação, evangelização e fortalecimento do ser responsável e cidadão participativo em qualquer cultura.
Diante do esgotamento mental de muito tentar por diversos caminhos, eu sonho mais baixo em um abrigo mas não desisto. Acredito ainda que algo possa mudar mesmo que seja pelo descuidar, deles perderem a fome de enriquecerem entre os movimentos de pequenos interesses.
Uma só lei para toda uma nação continental, não é sinônimo de justiça e igualdade, e sim sinais claro de uma cegueira manipuladora ostensiva atendendo diversos espúrios interesses de pequenos grupos corporativos.
Não gosto da arte contemporânea escancaradamente politica acredito na sutil criatividade e na inteligente inventividade de todo verdadeiro artista.
A arte que se expressa de forma sutil e inteligente é um dom e uma dadiva dos céus na comunhão plena da linguagem entre o criador e o artista a qualquer tempo, momento e situação.
A verdadeira arte nos cobra diuturnamente posicionamentos, cores e palavras muito mais que a necessidade financeira para pagarmos as contas de nossa cultura.
Aquele que sabe fazer conta não é um verdadeiro artista, talvez no minimo um economista criativo ou um inventivo matemático.
A educação é sempre a base para qualquer investimento cívico, politico e social democrático verdadeiro. Tudo que difere disto é mais uma sórdida mentira.
Até a sagrada palavra e a sabedoria de Deus chega a humanidade, por livros. Distante da educação, não há salvação.
A Arte Social é bem mais que uma idéia crativa abrange e contempla toda uma sociedade que por mesmice e indiferença, agoniza.
A contemporaneidade na arte percorre novos rumos em total respeito e liberdade, afasta se das formalidades das antigas escolas, das usualidades das técnicas e das plataformas tradicionais, em si rompe a barreira da visualidade impactante em uma só direção, convida nos a novos sentidos da mesma forma que eleva se a tridimensionalidade.
Apreciar e gostar de arte são para muitos, fazer arte e inovar são para alguns eleitos mas para conhecer, entender, colecionar e trabalhar com arte de verdade são para poucos. Nunca esqueçam disto.
Na maioria das vezes não é só o bonito que agrada os olhos e nos desperta um feliz desejo e interesse.
Usar imagens, ideias, criações artísticas e intelectuais, pelo simples gesto de copiar e colar pela internet ainda que de forma não muito ética e nem muito moral pois na grande maioria das vezes não atribui a titularidade ao autor, ainda vale por falta de alguns protocolos legais mais rígidos para o navegar no mundo digital. No entanto quando sai do mundo virtual e vai para o mundo real, mesmo pensando no errôneo conceito de cultura livre que não é nada disso, pela lei do direito autoral vigente no Brasil, e em vários outros países, é crime e passivo de todas as sansões penais e cobranças indenizatórias correspondentes.
Diante de tantas imagens retocadas e de tantos artificiais movimentos, o silencio e o escuro são os principais aliados da verdade e do natural pensamento.
Sou parte do passado. Venho de uma geração com formação de caráter e personalidade, entre uma família de pai e mãe, crença em Deus e amor cívico a terra onde se nasce. Nestes tem tempos tínhamos valores e não tínhamos preços. Hoje a realidade, mudou com a transfiguração de novos pesos e conveniências adaptáveis, paternidades e maternidades isoladas, a crença na tecnologia e o comprometimento transitório só onde se tem vantagem. Agora todos tem preços e por desuso, não tem valores, algum.
Nas modernas sociedades urbanas do século XXI, o absurdo, o bizarro e as transgressões comportamentais crescem assustadoramente. As múltiplas personalidades antes travadas por sistemas elaborados de mentiras e duplicidades, com a internet ganham a liberdade por meio de perfis falsos pois o anonimato entre os pares é sempre garantido. O sigilo gera um propicio meio e uma blogosfera de abrigo. A escassez das oportunidades e a exigência da concorrência de mercado de ser sempre o melhor, o mais preparado e o mais espetacular, geram em silencio danoso submissões e masoquismos cada vez mais íntimos e atrativos. Poucas pessoas e muitos personagens. Afinal a perfeição em tudo distancia da verdadeira realidade humana.