Cuidando do meu Jardim
O único lado meu em que me permito ser absolutamente radical é na minha resistência a ser arregimentado pelo radicalismo dos outros.
Por mais que meu coração implore por ao menos ouvir sua voz, a razão sabe que fez o certo pra todo mundo e não vai voltar atrás.
Medo da solidão? Não tenho mais...
O que é a solidão quando se tem o coração inundado pela boa ação?
Meu maior sonho se foi
Com ela todos os outros
As esperanças
Os motivos
As certezas incertas
Os sorrisos...
Agora
Sempre estou sozinho
Hora na mente
Outrora presente.
Às vezes
Me encontro parado, olhando pro mar
Esperando um dia talvez encontrar
Alguém quem me traga de volta a vontade sonhar.
Sempre
Nesse horizonte
Eu procuro a vontade de chegar ao fim
Mas talvez isso não dependa mais de mim.
Você não foi meu primeiro namorado, não foi meu primeiro abraço, a primeira saudade, mas foi você a primeira pessoa que pude falar eu te amo. Amar não é um status de namoro, não é uma pessoa somente para andar de mãos dadas. Amar é cuidar, escutar, relevar, perdoar, amar é mandar uma mensagem de "bom dia, amor" e um "dorme com Deus". É a preocupação, é cobrir durante a noite fria, e descobrir durante uma madrugada calorosa. O amor não é difícil de se entender, e nem complicado demais para se doar. Um beijo no rosto, um carinho nos cabelos, um cheiro no cangote, tudo considero amor, as dificuldades, as dores, as decepções, afinal, que relacionamento não tem? Não existe um sequer casal no mundo que nunca tenha brigado, afinal, o amor se reconstrói e fortalece a partir dos obstáculos enfrentados.
Então, não venha me falar que não fui um alguém que te fez bem, que soube te amparar quando estava mal, e comemorar perante uma vitória. Que soube compreender e perdoar mesmo quando tudo apontava o contrário. Queria poder ser amada na intensidade em que doei a melhor parte de mim, se assim fosse, não ficariam dúvidas na cabeça, não rejeitaria em uma noite fria, e notaria que quando digo "te amo" estou sendo sincera!
DIVAGAÇÕES COLORIDAS
Tudo branco e preto no vermelho do meu coração
Sua aquarela não enfeita seu mundo
E se escuto ainda a mesma canção
É saudade e medo do profundo:
Tempo que exista ilusão
Visões...
Saiam logo dos meus espaços!
Divagações...
Quando sinto, sinto aos pedaços
Se perco tempo
É com a tristeza de um sorriso
Mas se me perco por um momento
Ah... Então é a visão do meu paraíso!
E o branco deixa o céu mais azul
E o preto deixa o vermelho mais nu
Aos olhos de quem vê com ignorância
Vem descolorir meu arco-íris de papel
O preto e branco racional de ser adulto-criança
Na aquarela do meu viver, pintar meus sonhos.
Na cidadela da minha alma, ser estrela sem limite de duração.
Ser água de dia, límpida, branda e fresquinha...
E que venha o fogo de noite, acender meus desejos e repor minhas energias.
Não vivo no mundo que a sociedade exige.
Vivo no meu mundo, escolho minha moda, minha comida e sou minha etiqueta social!
Apenas sou...
Independente do alheio!
No aconchego interno do seu corpo, o meu fez morada e aqui nossos corações batem juntos, no ritmo de amor.
Por ser ele. Apenas isso.
Simplesmente pela forma
como apareceu.
Pelo jeito tão dele,
tão meu, tão assim...
sem explicação.
Ele chegou de leve, e de-li-ca-da-men-te
mexeu com minhas funduras,
desbravou espaços, marcou território
aonde as palavras não conseguem chegar.
E ele foi. E ele veio. E ele vem.
Ele sempre aparece quando
tudo se faz ausência,
é quando minha
sensibilidade está a flor da pele
que ele se derrama sobre mim.
Mesmo sem saber, mesmo sem querer,
ele me aproxima de mim mesma
quando eu me perco
no meu labirinto de existir.
Para aquele que é sinestésico e musical.
Buscador; contraditório; intenso. Vasto..
Ele.
Ontem desenhei teu rosto nas paredes da minha casa. Esbocei minuciosamente no espelho do meu quarto, teus traços e teu jeito de me fazer bem. Tudo que vi ficou demais exato por ter sido criado por mim, que mal sei desenhar os meus próprios caminhos. Usei meus sonhos como tintas coloridas e enchi de encanto a tela vazia da minha solidão.
Rabisquei teu sorriso olhando crianças brincando nas ruas de terra batida e fiquei feliz com o que vi. Imaginei teus cabelos como se fossem cachos de acácias amarelas balançando ao vento de um outono de cores gris. Teus braços são ramos que perfumam as minhas mãos frias e aflitas de tanto desejo. Busquei o brilho dos teus olhos na luz de um dia de sol constante, que nunca chegamos a viver. A cor da tua pele roubei de uma nuvem branca que passou ligeira pelo céu dos meus pensamentos e desapareceu no horizonte do tempo, onde tudo tem hora certa pra acabar.
Ah! Como você é linda e passageira! Mesmo assim, você me inspira a fazer até o que eu nem sei, inclusive amar com toda verdade! Tudo que desenhei em torno de mim ficou tão perfeito que eu jamais acreditei ser você ali, estampada nos meus braços, refletida nos meus gestos e se escondendo nas sombras do anoitecer. Mas uma ventania inesperada soprou forte e borrou meus olhos que transbordavam as lágrimas da minha vontade. Permutamos esperanças pelo medo escancarado de um futuro escrito sem nós.
Derramaram-se tintas nos meus planos perfeitos de ser feliz contigo. Cores vivas se espalharam pelo chão empoeirado da minha tristeza e escorreram até o final de mim. Naquela tela, antes branca e pura, agora pulsam velhas lembranças de tudo aquilo que jamais seremos outra vez.
Apesar de não ter tido a chance de amar com a medida e a urgência que eu tanto quis para nós dois, desenhei com inspiração e dor a tua vida no vazio da minha vida. Delineei teus traços na escuridão dos meus dias com primor, exatidão e formas das quais jamais ouviremos falar em outra ventania. A minha saudade é um retrato borrado pelas cores da desilusão.
Eu escolhir sentar, silenciar, baixar a cabeça, cruzar os braços e me redimir ao meu sofrimento, não porque sou covarde ou porque desistir, mas porque sou forte suficiente pra suportar horas de vazios, aguentar feridas dolorosas que corrói minha alma, engolir choro que não sacia, segurar lágrimas incessantes, encontrar fôlego da onde não se possa achar, controlar a loucura inpertuosa que pairam minha cabeça,e
que muitas vezes pede para por um fim na minha vida.
Mas uma vez vou repetir, não me julgue! Eu escolhi sentar, baixar a cabeça, cruzar os braços, me redimir ao meu sofrimento, não porque sou covarde ou porque desistir, mas porque minha luta é interna, e só Deus pode compreender e curar.
A maior luta não é aquela externa que precisamo mostrar pra Deus e o mundo nossa garra, nosso suor ou nosso cansaço físico, como muitos adimiram e conteplam. A maior luta é aquela silenciosa, que só você e Deus sabe.
Você é mais que um vencedor, não porque venceu a guerra que existe dentro de você, mas por resistir à cada segundo, minutos e horas o sofrimento em que vive.
Não espere por compreensão, porque lutas internas só Deus e você poderá compreender.
Meu maior orgulho e alegria nesta vida é ter conseguido criar uma família sólida, saudável, amorosa e imensamente divertida. Infelizmente, foi aos poucos que descobri o truque, de modo que só meus filhos mais jovens conseguiram se beneficiar do efeito. Os mais velhos que me perdoem, mas antigamente eu era muito burro nessas coisas.
"Perdi o meu incentivo de acordar todos os dias
E não ter minha dose diária de alegria.
É isso que aconteceu.
Fiquei viciada na alegria, e cada vez quero mais, e enlouqueço se viver sem.
Preciso desesperadamente dessa substância dominando e queimando..em minhas veias.
Porém,infelizmente essa alegria só é liberada por uma pequena e significativa coisa: amor.
Sim, o amor é uma droga, literalmente.
Não existe essa coisa de ter uma vida antes ou depois dele.
Só há o durante, e nada mais.
Você descarta a possibilidade de ter tido um começo, e adepta-se ao impossível fim. Porque não tem pé, e muito menos cabeça.
E como a cocaína, você se torna dependente desta droga. Quando faz uso dela, a felicidade é tão delirante que até se esquece dos problemas que virão com a ausência desta. Além dos problemas que virão com a ausência dele!
Sim, dele.
O pródigo amor.
E basta apenas uma dose.
Segundos ou menos.
E você já esquece que teve, que tem uma vida, e vive por.
Chora por.
Enlouquece por.
Morre por.
E não há outra volta.
A não ser que combata-se com outra droga, o que o leva direta e imediatamente para reiniciar todo este labirinto, mais uma vez.
Tornei-se escrava do meu próprio prol.
E é desta forma que eu estou.
Sem poder recorrer a droga, sem poder manifestar um desejo por ela, por causa de um vírus chamado orgulho.
E permaneço dessa maneira, em uma suplícia abstinência.
Enfim, o ser humano não é feito somente de carne, mas também de sonhos..e desesperos."
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