Cuidando do meu Jardim
"Em um céu chuvoso, com nesgas negras de nuvens, um sorriso brilhoso assenhoreasse e arrepanha meu olhar."
(23/05/2013)
"Aprenda, e ensina, moça
que no meio das crostas
das rochas nascem
flores
com seus lacínios e cores
blandícies, perfumes
querentes de olhar."
(04/05/2013)
"Fora do lugar, eu que sabia, em mim, alguma coisa tinha. Eu, de erros, era inimagináveis somas."
(19/03/2014)
"Eu sofro de uma doença
Que afeta a mente, o corpo e a consciência
Derramo prantos, em meio a sofrências
Aos quatro cantos, em tantas querenças
Tem sido um banho diário, solitário
Ver-me chorando, andando calado
Verme na lama, o meu lema, estado
Sempre amando, amando…
Sem ser amado."
(03/02/2015)
"Ser rima, ser verso; não ser, nas desventuras, perverso. Ser honesto, apesar dos desonestos. Ser poema no pesar. Ser feliz, ainda assim. Lindamente, seja sim! Eu torço por você, ser humanim."
(21/02/2015)
"Uma lágrima rola, enquanto o frio me assola. O céu se tolda, na noite inglória! Tristeza cola, em mim mora. Toda hora dá olá. Recidiva, em meu divã. Buá, buá, buá…"
(10/09/2017)
"Absorve todos os meus pensamentos, ela é tão linda! No fundo dos meus olhos, perto dela, nenhum medo. E se eclode algum, já suspeito: é VENUSTRAFOBIA. Eita, que mulher! Eu me quedo. Ela judia.
Não guento. Gamo. Pia, ela arrepia! E eu amo."
(06/02/2017)
"Infeliz, desfiz
As malas prontas na sala,
Por um triz, eu quis
A alma minha, com tala,
Libertar.
Contá-la minha saudade
A vazia vastidão da casa
Nestes dias-cão, de maldade!
Sem ela saber
Estaria indo a ver.
Mas desisti.
Na cama fria,
Silêncio, agonia
Amarga insônia
Companheira.
Delírios,
Dilemas.
Eu nem dormi..."
(08/12/2017)
"Eu vejo em mim uma criança, tão terna. Que tenta, com afinco, dirigir este veículo chamado 'Vida'. Recebido sem sequer ter tido aulas teóricas e práticas prévias, mapa ou, no GPS, traçado da rota. No meio longo do caminho, foi preciso - eu sei - dar algumas pausas, encostar na berma, respirar fundo a natureza derredor. Sem pensar nos desvios tomados, nas terras não pisadas, nas paradas mais demoradas. Sem se achar perdido demais, sem cais, querendo voltar os olhos atrás, ao retrovisor - ser honesto consigo. Apenas olhar, ereto - pairar o infinito. A perfeição onusta! Este desenho de pintar doado a mim, sem borracha alguma… e se perguntar: qual cor tomará esta venusta?"
(08/11/2016)
"Dos tecidos dos meus sonhos mais bonitos, ela é feita. Perfeita veste, que cobre minha epiderme e me protege da solidão medonha na noite fria."
(24/05/2018)
"Nesse céu de nuvens escuras que não me amedronta, vejo, feito criança, o brilho de relâmpagos. Recordo eu-menino sentindo pingos de chuva, vendo-os com as mãos e ouvindo de repente, na imensa noite silente, um recorte de um trovão. Então, já adulto, estendo meus olhos e toco esse lugar de ponta a ponta. Contemplo, por horas, uma tela pintada de saudades."
(03/03/2014)
"Às vezes, ficamos tão presos à nossa vaidade, ao nosso egoísmo, pensando em reclamar de tudo, que esquecemos de agradecer o que somos e o que temos. Daí então a vida esfrega em nossa cara exemplos de pessoas em situações muito mais precárias que a nossa e que agradecem todos os dias a vida que têm e vivem, apesar dessas dificuldades, sempre com um sorriso magnífico no rosto."
(30/11/2013)
"Que tristeza sinto, dessa menina,
Que a felicidade esbanja a todos, sorrindo
Que só beleza, eternas alegrias, conta
Mas, ao chegar em casa, em pranto,
Tão-logo maquiagem se desmonta..."
(25/12/2015)
"A repetição é a mãe do aprendizado. O ridículo não existe. Ainda que eu seja criticado, continuarei cada vez mais empenhado. Não ligando pras tolices. O prélio é diário. Focado em me enfrentar, apenas. Eu, nesta arena, somente eu: meu único adversário."
(30/03/2020)
Certa vez uma pessoa me disse: "Você jamais me esquecerá".
Gente, não consigo me lembrar quando foi e nem quem disse isso.
"Distantes, não podemos nos tocar, mas, podemos tocar nossos corações, nossas almas podem se abraçar, em sonhos podemos dançar, devanear..."
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
O sambista e o Covid 19
O sambista diletante, já aposentado, depois de contribuir ao INSS por uns 47 anos, começou a frequentar as Rodas de Samba nos Bares temáticos da sua cidade natal. O que era uma aspiração juvenil se transformou em paixão passageira e depois se tornou amor eterno. Resultou no casamento perfeito (tipo a fome e a vontade de comer). Bem assim. Desde a infância (anos 50), o dito “Sambista Diletante” tinha aprendido através das “ondas sonoras” das emissoras de rádio AM, a apreciar o Sertanejo Raiz, o Samba e o Choro, com destaque para os compositores e intérpretes dos anos 20 a 50. Nas Rodas de Samba reencontrou muitos “amigos de infância e juventude”, além de colegas de estudo e trabalho. A cada reencontro era uma festa. E também granjeou novas amizades. Os canais de comunicações Facebook, Whats e E-mail se tornaram a ligação quase que diária com alguns, uma vez por semana com outros, mas o importante mesmo era aquela agradável sensação do reencontro e da troca de energias. A música é linguagem universal, enleva, alegra, aproxima as pessoas. Até que a pandemia 2020 surgiu e foi necessário confinar as pessoas, isolar socialmente os mais vulneráveis (grupo de risco), a obrigar a população a usar máscaras faciais protetivas e seguir rígidos protocolos de segurança. Desde o início de março o Sambista Diletante se recolheu, juntamente com centenas de músicos e amantes da MPB, entrando no esquema de hibernação. E somente pelas redes sociais se comunicam com familiares e amigos. Alguns mais afoitos (e imprudentes) continuaram a frequentar os botecos preferidos, a se reunir com os amigos nas Rodas de Sambas, à revelia das orientações dos médicos e gestores públicos. Muitos contraíram o Covid 19 e alguns já partiram antes do combinado. Até quando assim será?
Juares de Marcos Jardim - Santo André / São Paulo – SP.
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
Mentes inquietas,
corações acelerados,
espíritos dispersos,
almas penadas.
Juares de Marcos Jardim - Santo André / São Paulo – SP.
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
Era uma vez uma Fada que vivia à beira de uma nascente, cujo riacho percorria a densa Floresta Encantada, até despencar na ribanceira e desaguar no mar, no Mar dos Meus Sonhos, na Praia dos Enamorados, nas areias multicoloridas e caleidoscópicas da Praia dos Prazeres..."
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