Cuidando do meu Jardim
Feliz Dia dos Pais, para o meu herói...
Mesmo que ele agora, viva nas minhas lembranças. Hoje, meu presente é uma prece,
meu abraço é o vento, e meu amor continua sendo do tamanho do mundo...
Pai, onde quer que esteja, sinta meu carinho chegando até você...
Te amo!
"Neste Dia dos Pais, meu coração aperta de saudade.
Mesmo longe, seu amor continua vivo em cada lembrança,
em cada lição que deixou.
Saudade eterna, pai.
Você vive para sempre em mim."
Universo mental
EU estou sendo moldado para o quê é meu.
EU estou sintonizando a minha frequência.
EU estou colapsando as minhas linhas temporais: elevando as minhas frequências para o que quero ser
️
Quem vai me julgar?
Quem se tornou meu juiz?
Alguém que não estava ao meu lado quando a dor doía
Alguém que não ouviu meus gritos
Alguém que nunca enxugou minhas lágrimas
Alguém que não conhece a intensidade do meu sofrimento
Essa pessoa me julga?
Essa pessoa se tornou meu juiz?
Marcio H.melo
E o que é a vida meu amigo?
A vida?
A vida, é um instante que lembramos como a melhor fase da vida este é a infância
Ah! A infância onde viver era só viver e mais nada
Sim, com o tempo esquecemos o que já fomos
Crianças felizes que sabiam viver a vida...
Marcio melo
O MEU LUGAR.
No início tudo é diferente.
Com o tempo, tudo vai se tornando ausente.
As noites acompanhadas,
passam ser apenas uma memória recordadas.
As visitas eram longas e constantes,
passam ser raras e são em instantes.
Isso me ensina que quem te quer, por perto, faz acontecer.
E não espera apenas uma cobrança para poder te ver.
Assim, mais uma vez, eu deixo para lá,
pois não adianta mais cobrar.
Vou aprendendo onde é o meu lugar.
O meu lugar é onde minha companhia
faz bem, onde minha presença trás alegria.
O meu lugar é onde o tempo se torna relativo
onde a noite se torna agradável e curta
onde sou sua escuta e sua bússola.
Na verdade o meu lugar, é o meu lugar favorito
É o meu quarto, minha solicitude pode até parece esquisito.
O meu lugar, mais uma vez me faz companhia
Em uma noite longa e fria.
Mas é o meu lugar, é a onde estou
aprendendo mais uma vez não me importar .
E esse é o problema,
Quando eu me acostumar
com esse dilema.
Lua 🌙
O medo não tem poder sobre mim, porque Deus me ordenou a ser forte e corajoso. Ele caminha ao meu lado em cada batalha.
Ainda que tudo ao meu redor desabe, eu permaneço firme, porque não caminho sozinho. O Deus eterno é meu sustento e meu refúgio.
Ainda que o caos se espalhe e milhares caiam ao meu redor, eu permaneço de pé, guardado pelas mãos invisíveis do Todo-Poderoso.
A cruz é meu estandarte, minha bandeira,
pois nela encontro vida, perdão e poder.
Nenhum inimigo prevalecerá contra mim,
porque Cristo é meu escudo e fortaleza.
Mesmo quando a dor tenta me abater,
Deus ergue meu espírito e me faz andar.
Quando o mundo julga, eu confio em Deus,
minha mente não se curva à maldade.
Meu espírito é livre, minha alma é segura,
pois quem me sustenta é o Criador.
Mesmo na escuridão, vejo a luz de Cristo,
e cada passo se torna testemunho vivo.
Meu erro sempre foi idealizar o amor como nos filmes, mas só através de Cristo que entendemos o verdadeiro amor. Amor esse que crua e transforma
*- No meu sentir, quando René Descartes disse "cogito, ergo sum", a lógica racional (ou carteziana) da frase nos leva a contextualizar o pensamento sobre uma palavra apenas: "coerência". De tal modo, nada é justo ou injusto, certo ou errado, bom ou mal, sem ela. Decididamente é essa a minha visão. A "coerencia", pura e simples, refere a consecução da busca universal da mente humana, legitimada pelos mistérios paradoxais e irrespondíveis da vida e da tese da criação. Tudo o é e sempre será, por "coerencia"!*
(Vitor de Oliveira Antunes Neto)
O que faz meu sonho ser completo,
é ter você nele. Pois, ao seu lado,
cada meta se torna realidade. E cada passo nos leva à nossa história.
"Quando o Sol se avergonha no horizonte, eu sei que a saudade vai recair sobre o meu eu, de novo.
Ela se via como Ouro de Ofir, mas era só uma bijuteria, ouro do tolo.
Quando a vislumbrei, conclui meu hara-kiri, ela não teve dó; teve dor, ela não teve zelo; ela agiu com dolo.
A infância, a juventude, são tão boas, a inocência é tão doce, sinto falta da minha ignorância, sinto falta das vezes em que fui tolo.
Quando se ama, quando se envelhece, percebe-se que até mesmo a ausência de algo pode ser doloroso.
Um cheiro, um beijo, um olhar, uma carícia, aquele 'eu te amo', um corpo.
Quando o amor nasce, floresce em um só peito, em um só coração, é um sentimento natimorto. Recordo-me de nós, das vezes em que tentei, das vezes em que, mesmo sem errar, errei, e só me vem o desgosto.
Paguei, ah sim, mas paguei por todas as iniquidades, pecados desta e de outra existência: já não devo mais nada ao Deus, deixe minh'alma longe de outra vida com ela, Pai, não quero esse martírio, de novo.
Se fui feito para ela, então, me desfaça, Pai, destrua minha existência, me faça rastejar pelos sete infernos, mas não me faça olhar uma outra vez na constelação daquele olhar, o de minh'alma, o poço. Sei que errei, fui parvo, pecador, boêmio, nunca um bom moço.
Mas, mesmo que o Senhor, por sobre os céus, castigasse Lúcifer com o amor incondicional àquela mulher, eu rogaria para que, com o de muitas faces, fosse mais piedoso.
Nem mesmo ele merece o castigo que eu, um mero mortal, experimento dia após dia, um inverno após o outro.
Meu coração sangra ao lembrá-la, sinto meu peito roto.
Eu a escuto em toda voz, toda brisa tem seu cheiro, todo beijo tem o macio dos lábios, eu a vejo em todo rosto.
Disseram-me, certa vez, que eu estava somente apaixonado; era melhor o atestado de insanidade, terem me trancado como um louco.
Ela não ama, Pai, ela é incapaz, e, por amá-la em demasia, torno-me um ser extremamente odioso. Indiferente à dor alheia, se não posso ter o que mais almejo, por que poderia qualquer outro?
É errado, meu Deus, eu sei, mas ela me tornou um ser invejoso.
Percebo que era falácia, dela, cada choro.
E uma vez mais, eu a amaldiçoo.
Eu, que tentei ser o melhor homem que ela poderia ter ao lado, hoje parece que lancei meu espírito ao dos sentimentos, o esgoto.
O Sol parece já estar nascendo, devaneei, uma vez mais, com o copo cheio, até que tu, sobre o céu, me mates, eu hei de sofrer mais um pouco.
Pois, quando o Sol nos sorri no horizonte, eu sei que a saudade vai recair sobre o meu eu, de novo..." - EDSON, Wikney - Memórias de Um Pescador, A Oração do Desesperado
"Suave o olhar, belo é o sorriso.
Ultimato em meu peito, inenarrável brilho.
Era ela, por ela, eu abriria mão da minha vida, daria um último suspiro.
Lago em que me afogo, me inunda a beleza, o aveludar da voz é música aos ouvidos.
Longe, tão longe, não posso tê-la, e, ao vê-la, percebo: não sou digno.
Estarás, algum dia, aqui comigo?
Não sei a resposta, enquanto isso, venero-te em silêncio, ao longe te admiro..." - EDSON, Wikney
Meu Cavalo Barbicacho
Eu sei que muitos não entendem
Mas aqui hei de contá-lo
O que faz o gaúcho
Gostar tanto do cavalo
Essas cosa vem de guri
Criado nas camperiada
Arrastando alpargata
Bombachita arremangada
Vem também do ensinamento
Da Mãe e do velho pai
Das cosa da fronteira
Da Argentina, Uruguai
Mas pra mais claro entender
Me busco longe a memória
Pra contar de um cavalo
Que fez parte da minha história
Eu ainda muito cedo
Meu pai ainda em vida
Tinha ofício de peão
Eu acompanhava na lida
Nasceu um dia na estância
Que criamo feito guacho
A mãe parindo morreu
Pus o nome de barbicacho
Onde eu ia me seguia
No rancho, mangueira galpão
E com ele eu me entendia
Ele entendia meu coração
Ja um pouco crecido
Me deixava eu montar
Ia com ele pra escola
Me esperava até eu soltar
E quando voltava pras casa
Nós vinnha cantando facero
Dos amigo que eu tinha
Ele era o primeiro
O tempo foi passando
E nos crescendo na idade
E quanto mais passava o tempo
Mais crecia a amizade
Acabei domando de baixo
Mas tinha que enfrena
Pedi pro peão da estância
Cuida ele pra não judia
Nem bocal precisou
Aceitou o freio solito
Eu fui lidando com ele
Dando função despacito
Meu pai ficou muito enfermo
Se fumo la pra cidade
E meu cavalo ficou
Com ele minha saudade
Depois na faculdade
Fizeram eu estudar
E lembrava do meu cavalo
Que jurava um dia buscar
Voltei ainda umas vezes
Meu amigo visitar
Tinham largado pra várzea
Só de longe pude olhar
Naquele ano meu pai
Que já vinha adoentado
Nao aguentou o tirão
E sei foi pro outro lado
E junto com meus estudo
Eu tive que trabalhar
Pra ajudar nas despesas
E minha mãe sustentar
E o grande dia chegou
Pra vida não ser mais dura
Um doutor veterinário
Era minha formatura
Agora ja formado
Com a profissão eu consigo
Podia cumprir a promessa
De buscar meu velho a amigo
Já tinha tudo ajustado
Até cocheira construi
Só faltava ir buscar
Meu amigo de guri
Levantei naquele dia
Radiante em felicidade
E disse pra minha mãe
Vamos buscar ele pra cidade.
Chegamo na velha estância
Onde meu pai fora peão
E vi minha mãe chorando
De tanta recordação
Pedi licença na entrada
Pra falar com o capataz
De pronto nos recebeu
Podem entrar no más
Depois de um dedo de proza
Falei da minha razão
De voltar na velha estância
Entrar naquele galpão
Eu vim buscar meu cavalo
Meu amigo nunca esqueçi
E hoje ele vai comigo
Conforme eu prometi
O capataz me olhou
Mirando meio de baixo
Eu de pronto! peça um peão...
Pra trazer o barbicacho
E num instante silente
Me pedindo pra eu sentar
Me perdoe, a fraqueza
Mas não podes mais levar
E sem meio entender
Retruquei inconformado
O cavalo é da minha posse
A mim me foi regalado
Com meu pai ainda em vida
Aqui criei ele guacho
Todos sabem da história
Minha e do barbicacho
E já com os olhos aguado
No meu ombro a mão estendeu
Lamento mas a verdade
O teu cavalo morreu
Mas como, de que maneira?
A mim ninguem avisou
Sabiam que eu voltaria
E nem tanto tempo passou
E o capataz rude homem
Me deu a grande lição
O tempo pra alguns e largo
Pra outros se conta na mão
A saudade, adoece
Quando se tem a distância
O tempo lá da cidade
Não é o mesmo da estância
As vezes do fundo do campo
Ele vinha e relinchava
Depois voltava a passo
E mais um tempo esperava
Até que um dia um peão
Notou que não vinha mais
E foi recorrer o campo
Aos cinco meses atrás
Encontrou ele já triste
Jogado junto ao alambrado
Morreu no outro dia
Na várzea foi enterrado
Num pé de curunilha
Deixamos a marcação
Podes ir até lá
Fazer uma oração
Quem sabe ele aguarda
De ti uma despedida
E te espere mais um pouco
No outro lado da vida
Meu coração se partiu
Sem querer acreditar
Deixei meu maior amigo
Morrer de me esperar
Naquela várzea sem fim
Me ajoelhei no campo largo
Pedi perdão ao amigo
Que até hoje saudade trago
E assim fica explicado
Nessa payada pra contá-lo
Quem é gaúcho entende
A amizade um cavalo.
Renato Jaguarão.
#TempestadeDeEntrega
Tempestade de Entrega
por Eliz Areba
Você veio aninhar em meu coração
como gota oculta de orvalho,
repouso frágil sobre a folha,
tímido,
mas nascente em terra seca.
Não queria margens estreitas
então se fez riacho,
apressado em se converter em rio.
Mas antes,
precisou ser cascata que despenca do alto,
ímpeto de céu rasgado,
como se fosse esmagar a terra —
mas não fere.
A terra se abre, acolhe cada gota,
se deixa saciar,
e o vale inteiro respira.
Até encontrar o mar.
Assim você me fez amar.
E veio a neblina que abraça a montanha,
trazendo consigo a geada
que adorna a relva,
testando se esse amor
iria mesmo solidificar.
Até a chuva que fecunda a terra
se ausentou por um tempo.
Mas nós — pó e chão
não poderíamos rachar.
Então a neve em nós se abrigou,
com o intento de nos transformar em gelo,
em granizo armado,
mas esqueceu-se:
tudo é água,
e viva sempre será.
Pode se recolher em lago quieto,
tornar-se terra fértil,
mover-se em marés,
respirar maresia,
explodir em ondas indomáveis,
até tocar o oceano sem bordas,
onde todas as águas se reconhecem
e se tornam uma só.
Pois toda gota — orvalho,
nascente,
riacho ou mar —
guarda em si
a promessa do infinito.
Eu sou grato a ti meu Deus tanto pelas "potencialidades intrínsecas" quanto como pelas "graças imerecidas".
