Crônicas sobre Mulher

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Eu não sou mulher de usar maquiagem e salto em toda e qualquer ocasião, isso não quer dizer que eu só use tênis, isso quer dizer que eu uso salto em uma ocasião que “necessite” de um. Daí você pensa: “uma menina que não usa maquiagem nem salto? Deve ser toda ~relaxada~….”, poiséh, eu uso maquiagem sim as vezes, e salto bem de vez em quando, dia a dia prefiro rasteirinha ou mesmo um tênis, mas nem por isso mulheres como eu são…. “relaxadas”. Eu achava que eu não queria ficar bonita, justamente por isso, mas tem pessoas que são muito mais lindas sem maquiagem do que com ela. Eu sempre fui zuada por ser feia e tem gente que acha que isso não dói. Eu não uso muita maquiagem pq acho que fica pior, nem salto pq não vou a lugares que necessite de um, mas eu cuido de mim, eu cuido do meu cabelo, ~faço~ as unhas, tento me valorizar, pra chegar um lindo filho da mãe e me zuar, falar que sou feia, que meu cabelo éh feio, que só um doido ficaria comigo. Eu já chorei muito por isso, muito mesmo, na hora de dormir, na hora de acordar, na frente do computador desabafando pra alguém, pq dói, e a maioria das pessoas acha que “aah, isso éh frescura! Quem fica mal assim por isso?”, EU fico. Eu tento não ficar, mas néh? Éh difícil…. Então nessas férias eu decidi que não iria mais me abalar por comentários assim, até pq, isso não fará de mim uma pessoa mais bonita, só uma pessoa mais triste e eu não quero isso. Depois que eu decidi fazer isso, tudo anda mudando. Hoje já me acho mais bonita, no colégio as pessoas me elogiam, dizem que tô bonita, dizem que tenho um corpo bonito, e quem me zuava? Só me olha, até pq, o que vão fazer?

NÃO SE DEIXE ENTRISTECER POR QUALQUER COMENTÁRIO QUE SEJA. SÓ VOCÊ VIVE SUA VIDA, E VOCÊ NÃO PRECISA DAR OUVIDOS A ESSES COMENTÁRIOS. COMO DIZ UMA FRASE: ”SE TE CRITICAM É PORQUE VOCÊ É ALGUÉM.”

Inserida por sariinharamoss

A Princesa Negra

Onde se escondeste por tanto tempo,
Linda princesa negra!?
Tão famosa mulher, no corpo de menina!
Que audaz cavalheiro ousou,
Cruzar teu caminho, sem sair ferido?
Qual o homem tolo,
Que aprisionado em teus braços,
Desejou fugir dos teus encantos?
Qual ser masculino,
Que vencido, pelo poder da tua sedução,
Desejou a liberdade?
Qual cavaleiro valente,
Que preso ao teu feitiço,
Desejou desvencilhar-se?
Eu, a quem seduziste com o teu olhar,
E a quem escravizaste com o teu sorriso.
Ajoelhado aos teus pés,
Clamo por justiça!
Oh! Princesa negra!
Condena este servo,
A passar, o resto da sua insignificante vida, ao teu lado.
A minha lança, colocarei ao teu dispor.
Serei teu cavaleiro leal,
Homem apaixonado e dominado,
Não há liberdade pra mim,
Se não acorrentado ao seu amor.

Inserida por Ricarlos

O necessário

Responda agora: qual o maior segredo que uma mulher pode ter?
Errado-caso você tenha dito “gostar de outra mulher”. O maior segredo que uma mulher pode carregar consigo é o de amar e saber que NÃO É AMADA.
Aquelas músicas que fazem com que você se lembre de alguém que ama, na verdade foram feitas para nós (mulheres). Somos nós que sofremos por amor e que ao invés de gritarmos simplesmente escolhemos a redenção e o silêncio como conforto. É exatamente aí que entram essas canções: elas provocam as ‘sagradas’ lágrimas que lavam nossas almas.
Até hoje quando ouço “every breath you take”, do The Police sinto uma vontade louca de chorar. Mesmo sem estar com “dor de cotovelo”. Ainda assim quero chorar.
Vai entender o que se passa em nossas mentes! Se nem Freud foi capaz de explicar, o que meu namorado pensa que está fazendo? Ele se acha um psicanalista? E essa mania de tentar me ‘fazer feliz’... O que é isso, meu Deus? Perguntei isso para ele. Sabe o que ele falou?
“Não, meu amor, eu não sou um psicanalista. O que faz de vocês mulheres, seres com maior capacidade de sofrer do que nós, homens? Acaso somos como os repteis que derramam lágrimas apenas para lubrificar os olhos para em seguida enxergarmos melhor a próxima mulher que vai passar?”
Até que a comparação dos homens com repteis pode ser válida. E foi isso o que falei a ele. Enquanto conversávamos- ainda não defini se era uma conversa ou se estávamos discutindo a relação, mas vou chamar aquilo de conversa, por enquanto- ele preparava um sanduíche meio esquisito, com peixe, ovo, maionese... Enfim: e continuou com o sanduíche.
Eu não podia acreditar: ele não me levava a sério!
Eu ali falando de coisas importantes e ele dando total atenção a duas fatias de pão!
“Assim não dá. Ficar aqui é um inferno. Você nem me olha. Seu estúpido.” Eu disse. Até que ele virou a cabeça devagar, olhou pra mim e falou, de boca cheia “Eu sou estúpido? É você quem está com ciúmes de um sanduba! Cresce Júlia.” Ai, que raiva que senti naquele momento.
Agora reconheço que fui meio infantil. Logo depois da conversa, passei enfurecida pela sala, onde meu pai lia uma daquelas revistas de palavras-cruzadas. Entrei no quarto e me joguei na cama. Fiquei olhando pro teto e pensando se quando ele disse “cresce, Júlia” foi querendo dizer “amadurece; Júlia” ou se foi no sentido literal. É que sou um pouco baixinha, e essas piadas surgem. Na verdade eu estava só reunindo tudo o que eu tivesse contra ele para que depois não viesse com aquela cara de bom moço, dizendo que não fez por mal, e que gostava de mim, de ‘montão’. Não... Eu não iria admitir ele fazendo ‘beicinho’.
Cheguei à conclusão de que aquilo era realmente uma conversa e que ele quis dizer “amadurece; Júlia”. E agora? Eu não tinha nada contra ele. Já ele, poderia usar o fato de que eu fui infantil e histérica por ficar com ‘ciúmes’ do sanduba dele. Para não pensar em como tentaria me convencer a beijá-lo, levantei e fui até a sala pegar meu CD do The Police. Meu pai estava discutindo com ele qual seria a palavra que faltava na revista. Quando passei os dois homens da minha vida ficaram olhando pra mim. E acredite; meu namorado ainda estava mastigando um sanduíche (mas, dessa vez era outro) esquisito. Peguei o CD. Fui para o quarto e coloquei “every breath you take”. Coloquei no último volume e comecei a cantar igual a uma louca.
O Victor entrou no quarto, no momento do refrão- a parte mais empolgante pra mim- e colocou em pausa. Ah, Victor é o nome do meu namorado. “O que, exatamente, você acha que está fazendo ‘Seu’ Pedro Victor? Ta louco?” perguntei; “Eu sei que você só está fazendo isso pra me provocar. E outra: foi seu pai quem mandou você diminuir o volume... Por mim, você ficaria cantando até ficar sem voz.” Disse ele. E depois deu um sorrisinho leve e disse que eu podia continuar cantando. Ele também queria cantar. Então ele apertou o “play” e começou a cantar o refrão enquanto me encarava... Esperando que eu o acompanhasse. E eu o fiz.
Quando a música acabou nos sentamos na cama. Mas foi só o tempo para me lembrar que tínhamos brigado. Fiquei calada enquanto ele olhava pro meu rosto. Perguntei por que ele fazia aquilo. “Isso o que, Júlia?”; “Isso de fazer com que eu adore até quando você me faz ficar mal. Você sabe que eu sou meio estranha, não é?” eu disse.
Bem, durante todo o resto da conversa permaneci em silêncio. Até mesmo porque as palavras do Victor serviram como uma espécie de lacre para mim. E elas foram as seguintes:
“É. Eu sei que você é meio estranha. Mas, eu sou completamente estranho. Deve ser difícil conviver comigo e com essas minhas manias esquisitas. Acredite que eu não faço nada na intenção de te magoar e que se faço ‘beicinho’, é numa tentativa de fazer com que a garota mais incrível do planeta permaneça comigo por, pelo menos, mais alguns segundos. Que é o tempo que dura o ‘beicinho’. Nossa... Você deve estar me achando um meloso. Tomara. Sei que você adora isso. E eu faço tudo pra te agradar. Não faria o contrário.” Eu ameacei falar, mas ele continuou “Sabe, às vezes eu te olho sem que perceba e vejo como fala de mim pras suas amigas. Até dizendo a elas o quanto sou idiota, eu percebo que você realmente me ama. Tanto, a ponto de conviver com um idiota. Fico feliz com isso. Porque também te amo. Muito. Seria terrível se assim não fosse.”
Eu estava perplexa. E, quando pensei que não diria mais nada, ele soltou a frase, após uma longa pausa: “Acho que o maior segredo que uma pessoa pode carregar consigo é o de amar e saber que não é amada. Mas, sinceramente, se você não me amasse, eu não morreria. Ficaria triste, mas me confortaria com o fato de saber que, mesmo sofrendo eu estaria completamente lúcido. Pois, se eu deixasse de te amar, aí sim, eu morreria.”
Parem o mundo que eu quero descer-pensei- eu estou num apartamento com o cara mais perfeito do planeta!
Naquele instante conclui que poderiam trancar a porta do apartamento e jogarem a chave fora. Ali dentro estava tudo do que eu precisava para sobreviver: meu pai (minha família); comida; oxigênio, água; TV; um Playstation 3; meus CD'S e muito, muito amor.

Inserida por Lispectoriana

Quem é esta mulher?
Quem é ela que mistura realidade
E miragem num só ser?
Quem é está que é a rocha e ao mesmo tempo,
A tinta fresca que escorre
Pelas minhas mãos molhadas pela vontade ?
Quem é ela?
Que quanto mais conheço, menos reconheço?
Nas mil nuances dela mesma
Que se sobrepoem num quadro diante de mim?
Ela, que nunca é igual e nunca deixa de ser única...
Ela que é a mulher que busco desvendar,
Mas que se mostra nova
E se renova na arte do mistério?
Quem é ela?
Que sai da tela e invade minha vida sem pudores?
Que brinca comigo sem limites
E que me enfeitiça assim?
O que quer de mim?
Quem é essa mulher?

Inserida por WiccaRJ

Menina Doce, com Gesto de mulher, sentimentos de adolescente, grande como uma adulta...

Apreciar a Beleza de uma criança, não é só dizer que ela fala fofinho, é mostrar que tudo o que diz vem de dentro do coração, coisa que as vezes as pessoas mais próximas desprezam...

Te Olhar com os olhos do Fundo do coração, esses sim, irei te olhar como uma igual, respeito, por que foram esses olhos que Deus me deu para que eu Pudesse enxergar!

Eu Não tô nem ai pra o que o povo me diz, por que o Deus dono de todas as coisas reserva algo pra mim fantástico, que nenhum ser Humano Jamais foi capaz de sentir Verdadeiramente: O AMOR!

Ame não apenas a você, mas sirva o Deus que permite que o seu Amor permaneça em Você, por que sem ele Nós não somos Nada Além de Barro!

Inserida por William2010

Palpite


Julia é uma mulher que tem lá suas feridas, umas já fechadas, e outras bem escondidas; tem sempre um sorriso no rosto, independente de como esteja por dentro; é apaixonada por música, cinema, Vinícius de Moraes e brigadeiro; tenta não se arriscar tanto quando o assunto é coração – embora não tenha muito sucesso quando tenta evitar –; ama o sol e adora um dia de chuva, daqueles pra ficar embaixo do cobertor, vendo filme.

Rodrigo é egoísta, talvez até demais; não é daqueles que contam a sua vida de primeira e diz “acabou”, ele é completamente o contrário; às vezes surpreende como ele é tão complicado e difícil de entender; gosta do sol, mas prefere uma boa chuva; não é lá muito preocupado com o futuro; gosta de observar os sorrisos dos olhos – diz que é o mais sincero – e adora soltar umas cantadas ao pé do ouvido só pra poder ver um sorriso envergonhado.

Embora possa não parecer – ao menos nesse pedacinho contado de cada um -, eles são umas das pessoas mais parecidas que eu já vi... A maior diferença é que Rodrigo tem uma namorada, e o maior problema foi o destino tê-los apresentados na hora errada.

Ou não, vai ver que era pra ser assim mesmo: um amor incomum, que dispensa explicações; que só de olhar, você já entende. É exatamente como Rodrigo definiu: esse amor deles é uma espécie de amor-amizade.

Bem, eles se conheceram num bar, e Julia nunca pensou que isso viesse dar em algum lugar, muito menos nessa amizade que eles têm hoje... Afinal, a primeira coisa que Rodrigo disse para ela foi logo uma reprovação. Ele a viu pedindo cachaça, olhou estranhamente, e deve ter pensado algo como “porque diabos uma mulher ia pedir cachaça? Ela parece tão frágil! Deve estar é querendo afogar as mágoas na cana mesmo”, quando falou:

- Cachaça? Mas que coisa feia, rapaz!

Julia o olhou com uma cara um tanto quanto desprezível, em relação ao comentário dele, mas logo abriu um sorriso e soltou sem nem pensar:

- Mas o que é que tem de feio? Nunca visse uma mulher beber cachaça não, foi? Hahahaha.

- Claro que já, mas é que você parece tão...

- Frágil? Eu sabia que tu tinha pensado alguma coisa desse tipo...

- Bem, era o que eu ia dizer... Mas é que não sei explicar, eu acho que não combina muito bem contigo. Além do mais que cerveja é bem melhor, não acha não?

- Hahahaha, eu não gosto muito de cerveja não, ainda tô aprendendo a gostar. Mas e aí, me conta o que tu pensou quando me viu pedindo cachaça?

E daí em diante, começaram a conversar sem nem saber o quão especial um seria para o outro.

Aos poucos, foram se descobrindo... Era como se em cada dia, Rodrigo contasse um capítulo de sua vida – o engraçado é que ele ainda não acabou o seu “livro” até hoje – e Julia contasse um pedacinho do que ela era. Descobriram gostos iguais para tudo: pra música, pra sentimento, pra escrever, pra olhos e pra sorrisos. O tempo passava rápido para eles, quando na verdade passava tão lento que só fazia uns três meses que eles se conheciam... E mesmo assim, já tinham um laço tão forte como alguém que se conhece há anos.

Num dia, sem nem ter porquê, discutiram que sobre o destino. Disseram que ele havia se atrasado, que havia feito as coisas numa ordem inversa, que eles deviam ter se conhecido antes, só pra ter mais tempo. Mudaram de assunto. Falaram sobre alguns textos, uns filmes e sobre o clima. Caíram no assunto “nós”. Discordaram e concordaram, ficaram sem resposta e sem saber o que dizer. Por fim, chegaram numa conclusão: que deixasse a vida levar, porque o que tivesse de acontecer, iria acontecer de todo jeito.

Ficaram por quase uma semana sem se falar – o que era muito para eles -, até que Rodrigo ligou pra Julia e cantou:

- “Tô com saudade de você, debaixo do meu cobertor. De te arrancar suspiros...”

- “... Fazer amor.” Que música mais indecente pra cantar pra mim, num acha não? Hahahaha.

- Hahahahaha, acho não. Tô com saudade de você... Vamos sair? Agora?

- Agora? Às onze e meia da noite?

- É, agora! Bora pra aquele bar, onde a gente se conheceu?

- Tá bom... Vou só trocar de roupa e a gente se encontra lá em quinze minutos, tá?

- Tá certo, não demora!

- Relaxa. Beijo.

Julia desligou o telefone e ficou só ouvindo o barulho que seu coração fazia... Ou era amor, ou era saudade. Ela só não sabia bem do que se tratava.

Quando Julia desligou, Rodrigo correu pro banho. Não conseguia parar de pensar no tamanho da saudade que tava sentindo. Saudade do sorriso dela... Das conversas, do carinho. Saudade deles dois.

Julia chegou, e cinco minutos depois, Rodrigo também. Sentaram-se, ele pediu uma cerveja e falou:

- Cachaça, senhorita?

- Hahahaha, não, engraçadinho. Para você que não sabe, agora eu tomo cerveja – e o olhou desprezando o comentário dele de novo.

Parecia que estava tudo igual. O mesmo lugar, o sentimento, eles, a amizade... Tudo estava como era pra ser. Ficaram por lá até quase uma hora da manhã, e nesse tempo, conversaram muito; tanto, que não sei como eles ainda tinham do que falar.

Foram juntos até o carro, estava chovendo. Antes que Julia entrasse em seu carro, Rodrigo a puxou e sussurrou no ouvido dela:

- Me diz como é que você conseguiu me viciar assim, desse jeito, me diz?

- Só te digo uma coisa. Ou melhor, duas. Uma: nem venha com isso agora... Pare. E outra: eu tenho um palpite. Sobre a gente.

- Como é que eu posso parar com você sorrindo pra mim desse jeito e com seus olhos âmbar me olhando assim?

- São verdes, já disse.

- Pra quê tu insiste que são verdes? Âmbar é muito mais bonito.

- Então tá bom, eu deixo que eles sejam âmbar só pra tu.

- Hahahaha, obrigado. Me diz aí, qual é o teu palpite?

- “Eu sinto a falta de você, me sinto só... E aí, será que você volta? Tudo à minha volta é triste... E aí, o amor pode acontecer. De novo, pra você, palpite.” Era esse.

Rodrigo puxou-a pra mais perto e disse, perto da boca dela:

- “Tô com saudade de você, do nosso banho de chuva, do calor na minha pele, da língua na tua”. E esse era o meu pra você.

Beijou-a.

Na cabeça de Julia vinham milhares de coisas para serem gritadas, mas ela só conseguia mesmo era pensar que acabava de descobrir se era amor ou se era saudade. E não era nenhum dos dois.

Rodrigo não conseguia pensar em mais nada, só na chuva fria e o beijo que o esquentava por dentro, e na vontade de ter Julia sempre por perto.

Soltaram-se. Julia o olhou com os olhos cheios da confusão que brotara na sua cabeça, mas com a certeza que vinha de dentro do seu coração e disse:

- Como é que tu conseguiu roubar um pedaço do meu coração assim, tão facilmente?

- Eu sempre fui um bom ladrão.

- Ridículo.

O silêncio fez-se presente por uns dois minutos, e eles sabiam o que havia acontecido ali. Além de ficarem ensopados de água, eles de descobriram o que sentiam. Julia sabia que precisava dele, e Rodrigo sabia que precisava dela; eles eram como um vício, um para o outro.

Rodrigo beijou-a na testa, e já ia embora quando Julia disse:

- Entenda só uma coisa: Eu nunca vou deixá-lo ir.



O resto ficou subentendido, como um parênteses em aberto na cabeça de cada um.

Inserida por alinemariz

Olhar

Eu não sei até quando eu vou viver assim.
Vem mulher, esquece tudo e abraçar o meu sentimento.
Deixa a alegria fluir.
O meu coração carente te pede carinho.
Somho com o teu olhar e um beijo em mim.
Ah! Mulher atá quando terei que esperar você decidi.

Se você não me quiser eu vou continuar a sofrer.
Eu posso até morrer de amor.
Porém, espero um dia você me amar.
Só não sei até quando esta espera vai durar.
Uma coisa é certo você me enfeitiçou.
Agora no meu coração residi a dor.
Este sofrimento que ao mesmo tempo me faz feliz, deixa lágrimas em meu olhar

Inserida por Ricarlos

Dois povos

Uma mulher.
Mistura de dois povos.
Um sangue que ferve ao correr pelas veias.
A alegria no sorriso,
O mistério no olhar
A dádiva de nascer em uma terra de paz,
E a dor de ver sangue do seu sangue em guerra.
Eu sou as nascentes das águas,
Eu sou calor do deserto.
Uma alma livre com um coração subimisso.
Que vibra ao som do pandeiro,
E se transforma ao som do derbaque
Que tem a força do cedro
E o perfume da rosa.
Que tem a alegria da América
E o coração do Oriente....

Inserida por anajalloul

''Mulher essa fruto e pecado''

eu quero prova seu corpo como quem prova de um dele te de pecado carnal
um vicio um abismo
um salto feito por quem não tem assas
é eu me perco sim
quero te prova com direito a sobremesa
na mesa
no chão
onde mais for
com todo fevor
que nossa alma
pode encarna
e se alguém me condena
vou dizer que a pulpada foi você...

Inserida por PauloRockCesar

Homem e Mulher
O homem faz a massa que edifica prédios,casas,campos de futebol; a mulher faz a massa que mantém o homem, que o alimenta, que lhe dá energia.O homem tem a força física, a mulher a força do pensamento. O homem quer ser o máximo e hoje a mulher também. Hoje a mulher também faz a massa que edifica e hoje o homem também faz a massa que alimenta e que dá energia à mulher. Hoje, homem e mulher, seres confundidos e muitas vezes sem características próprias. Homem/Mulher;Mulher/Homem. Como identificá-los? Hoje são apenas seres, anjos caídos do céu que buscam uma identidade que em algum momento lhes foi tirada. Mas nunca deixarão de ser anjos.
07/07/2010

Inserida por silviapmaia

realmente já amou uma mulher?
Para realmente amar uma mulher, para entedê-la
você deve conhecê-la por dentro, ouvir cada
pensamento
Ver cada sonho, e dar-lhe asas quando ela quiser
voar
e quando se vir impotente nos braços dela, você
saberá
que realmente ama uma mulher.

quando você ama uma mulher diz a ela o quanto é
desejada
quando você ama uma mulher diz a ela que ela é única
porque ela precisa de alguém pra dizer-lhe que vai
durar
pra sempre
Então me diga você realmente, de verdade, já amou uma
mulher?

Para realmente amar uma mulher deixe que ela te
abrace
até você saber como ela precisa ser tocada
você tem de respirá-la, tem de sentir seu gosto, até
senti-la em seu sangue
e quando vir seus futuros filhos nos olhos dela, você
saberá que realmente ama uma mulher

quando você ama uma mulher diz a ela o quanto é
desejada
quando você ama uma mulher diz a ela que ela é única
porque ela precisa de alguém pra dizer-lhe que vai
durar pra sempre
Então me diga você realmente, de verdade, já amou uma
mulher?

Dê a ela confiança, abrace-a apertado, um pouco de
ternura, trate-a direito e ela estará lá cuidando bem
de você, é preciso amar sua mulher. Apenas diga-me,
você realmente de verdade, já amou uma mulher???

Inserida por carlos13adriano

De repente,
me senti viva, florescendo novamente
sentimento de um novo amor nascendo
ser mulher, brilhar e ser amada.

Aparentemente, desse quase nada,
surge um novo sentimento,
trazendo uma pontinha de esperança
deixando pra trás a lembrança
de quem amei, mas nunca fui amada.

E me vi novamente mulher, bela, fascinante
ouvi da voz desse novo aspirante
que sou isso, aquilo e muito mais.

E li nos olhos dele seu apego,
um sentimento leve, direto e maduro
sem que eu precise mais mendigar o amor passado
sem que eu tenha que sofrer
por nunca ter sido pelo outro amada.

Inserida por acucena

Ser Poeta

É estar apaixonado
Não por uma mulher,
Nem por um homem
Mas sim pelos seus sentimentos

Poder perceber a mais simples beleza
E admira-la como tal
Simplória e despercebida

Fazer a poesia
Não para ser entendida
Mas sentida pelos que a lêem

Admirar um poeta
É admirar sua capacidade de escrever o que sente
Sendo único e especial

Sendo algo confuso
E lógico
Equilibrando a poesia
Em perfeita sintonia

Inserida por Semente

Falido!...
Sem potência o falo rumina
Abaixa a cabeça e confessa-se inútil.
A mulher sequiosa lambe-lhe horizontalmente,
Solta suspiros de desdém e súplica, mas nada acontece.
Após a tortuosa tempestade
Os corpos gastos pedem socorro;
Ela parte em direção a um monumento
Ele encolhe-se em concha pedindo solidão!

Inserida por tatifera

Para uma mulher especial...

E se buscares por mim

vais me achar

esperando, com efeito,

por teu "sim"

e o melhor de mim

vou te entregar

serei início

serei meio

serei fim!

E embalado por teus cantos

vou sonhar

afastando-me do mal

do que é ruim

e na magia do teu amor

vou me encontrar

és tu meu anjo?

És Arcanjo?

Ou Sera(fim)?

Inserida por WendelGomesFerri

INTIMO

Quem diz
será que sabe,
mulher?

seus anseios...

A febre
eruptivel
do toque

ao olhar e ver-se
crua
no espelho.

Quem te exala
sente?

O desejo
sóbrio
vagando...

Á margem
do sagrado
ventre,

um céu em pecado
conjugado e demente,
se buscando.

E voraz...

a vontade
e a fome
se comem,

no juízo que some
quando o corpo festeja
o sentido...

O prazer
rompendo
o silêncio,

no auge
desse teu
instinto.

Quem te vê
será que sabe,
mulher?

Tal degelo íntimo.

Inserida por PatriciaVicensotti

Quem será

Morte será homem, será mulher
Morte o que será você?
Uma coisa te garanto morte
você vai ser a ultima coisa
que vou conhecer
Como diz para conhecer Deus
tem que morrer
Para uns dor, para outros descanço
Ela pode me levar hoje como
pode amanhã levar você
Morte será que ninguém foge de você?
Morte não escolhe classe não escolhe cor
Morte leva pai, neto e até avô
Ah morte é o fim e o inicio de uma
vida que Deus criou

Inserida por Alexandre13

“ Você me faz existir”

Minha eterna namorada
Minha mulher, com jeito de menina
Será sempre a minha amada
Tens um jeito que me fascina.
Você é meu porto seguro
Minha fortaleza,
Sem você sou vazio, sou só ruína.
Me completo ao seu lado
Sem você sou só tristeza,
Quero ser sempre seu amado
Você é minha fraqueza.
Todo o dia me conquista,
Com seu sorriso reluzente,
E com sua beleza.
És pra mim entorpecente
Que me deixa fora de si
Tens um jeito envolvente,
Você me faz existir.
Te amo!!!


16/12/2010

Inserida por marcelogs

O conto da mulher.
Observava a distância, digo uns dez ou doze metros, uma mulher alta, pele clara, corpo não muito esguio e sim ocupado nos lugares certos por quantidades certas de carnes. Esta mulher apoiava-se em uma árvore frondosa que fazia muita sombra, ela desajeitada e muito delicada, tentava de maneira insistente colocar no seu pé, o esquerdo me lembro bem, a sua sandália que havia se soltado, talvez pelo excesso de pequenas folhas e galhos que forravam o chão debaixo da árvore, talvez ela tenha se atrapalhado quando se dirigia para algum lugar.
Apesar da distância eu não a quis perdê-la de vista, pois a cena ficava cada vez mais interessante, não sei por que não fui cavalheiro e ofereci ajuda, talvez por gostar do que estava vendo, ela vestia um vestido simples de corte comum, de cor clara e estampas um pouco mais escuras, conforme ela lutava com a tira da sandália seu cabelo meio preso e meio solto caía pelo seu perfeitamente delineado rosto, aquele cabelo tinha sido preso de forma de que quem o prendeu não se preocupava com a beleza que não tinha, pois se conformava com a que tinha. E o seu vestido, sim este eu devo falar que com o seu corpo inclinado para frente e sua mão preocupada hora com a tira hora com o cabelo, nem notava que a alça caía, mostrava mais daquilo que já estava exposto, ombros fortes e lindos, mostrava também parte da sua intimidade, que certamente cuidava sempre para esconder, a cena tornava-se cada vez mais maravilhosa, era muita sensualidade exibida sem querer.
O corpo: como citei antes, não esguio, mas forte, não torto, mas equilibrado, estava sustentado por alguns segundos, ou minutos, sei lá, por tornozelos fortes e eretos e nem um pouco trêmulos. Trêmulo estava eu, observando de longe tanta beleza. Resolvi me aproximar, de forma calma para não desmanchar tudo aquilo. Aproximando-me, ela levantou os olhos, não se mostrou surpresa, pois sabia que não estava ameaçada, de perto observei que os pelos que cobriam o seu braço estavam eriçados, culpa do vento que chicoteava as plantas envolta, ele carregava o ar frio que habitava as sombras das árvores, aquelas que os galhos deitavam até o chão, onde encontravam folhas, galhos e pequenas plantas.
Lembro-me que falei algo, mas não lembro o que disse, lembro do sorriso, do cabelo, da sandália e do vestido, aquele que caía e mostrava mais daquela mulher, lembro da árvore, da sombra e do que senti.
Lembro que foi um sonho maravilhoso que vivi
Lembro da personagem que neste sonho eu conheci, e não quero esquecer.

, 24 de Novembro de 2010 – 01h23min.

Inserida por JonasdosSantos

A carne dessa mulher me seduz;
Sinto seu corpo pesando sobre o meu.
Achas que sou frio sendo o'que sou?
Você tenta me seduzir como o sol nos seduz ao renascer do dia;
resisto, pois sei que não devo ceder aos meus impulsos;
não consigo ceder ao seu corpo mais você provoca;
seu pescoço me chama ao tocar dos meus lábios que te desejam;
a minha mordida faz os seus desejos mais profundos serem exposto.

Inserida por santiagojunior

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