Cronicas de Pedro Bial para Despidida

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⁠Uma mulher foi a autora da primeira obra literária de todos os tempos. Murasaki Shibiku, uma japonesa da classe nobre, escreveu, no ano 1007, um livro chamado A História de Genji, que contava as aventuras de um príncipe em busca do amor e sabedoria. A pessoa que escreveu o maior número de romances na história da literatura também é uma mulher. Barbara Cartlandé autora de nada menos do que 733, que venderam mais de mil milhões de exemplares em mais de 36 idiomas, fazendo dela também a autora de romances mais vendida do mundo.
Em "Curiosidades do Mundo", Editorial Notícias Quarto Minguante.

Inserida por Lenisil

⁠Frankestein e Drácula nasceram em 1916 numa casa de Genebra, onde o poeta Percy Shelley, a sua amante, Mary Wollstonecraft, Lord Byron e o seu amigo John Polidori passavam o Verão. Sem nada para fazer, inventaram um concurso de histórias de terror para passar o tempo. As dr Byron e de Shelley perderam-se, mas as de Mary e Polidori, dois escritores medíocres, tornaram-se clássicos da literatura. Polidori teve pouca sorte. O seu conto chamava-se The Vampire (O Vampiro), mas a sua ideia foi aproveitada, mais tarde, por Bram Stoker, que se celebrizou com ela, enquanto o verdadeiro autor ficou irremediavelmente sepultada no esquecimento.
[Em "Curiosidades do Mundo", Editorial Notícias Quarto Minguante; página 35]

Inserida por Lenisil

⁠O pescoço da girafa e o do ser humano tem o mesmo nº de vértebras ̶ sete ̶ mas o pescoço da girafa é mais longo, porque as vértebras são mais compridas. Apesar do aspecto manso e desajeitado, a girafa é temida até mesmo pelos leões, pois os seus coices e cabeçadas, poderosos, mantêm os inimigos a uma distância prudente.
[Em "Curiosidades do Mundo", Editorial Notícias Quarto Minguante; página 58].

Inserida por Lenisil

⁠Gira, rosa dos ventos.
Quem sabe voa vindo da janela
um daqueles dias perdidos.
Hoje deu saudade de uns abraços
e de ver sem medo aquela nuvem branca em formato de girafa
dos céus azuis das minhas infâncias.
O que é mesmo a vida
com todo aquele amontoado de coisas que carregamos apressados
pelo tempo afora,
se agora
quase nada serve para preencher uma imensidão?

Inserida por pedroantoniooliveira

⁠Sol, solidão, cachorro, alegria, macarrão, vento, amigos, distância, bicicleta, noite, estrelas, música, espinha, sonho, chão, céu, mãe, pai, perfume, margarina, infância, sorte, Deus, ilusão, tristeza, velocidade, leitura, acaso, proteção, dor, escuro, tempo, inocência, benevolência, segredo, chocolate, mistério, borboleta, horizonte, saudade, arco-íris, férias, descanso, passado, mar, ônibus, bola de sabão, reencontro, beleza, ventilador, chiclete, lágrima, alívio, sorriso, sábado, clube, computador, maçã, calor, alô, amor, medo, abraço, árvore, paixão.
É a vida.

Inserida por pedroantoniooliveira

⁠Sempre somos os heróis das nossas histórias e o vilão na história dos outros! Acontece que as pessoas raramente estão dispostas a olhar para si mesmas e falar: “O que eu poderia ter feito diferente?” Sempre querendo ser movidos por uma “ganância própria”, uma “vítima”.

Assim funciona um relacionamento.

É difícil. É uma dualidade, uma união de indivíduos. Ocasionalmente, uma briga acontece e ambos erram na maioria dos casos. No entanto, é importante compreender que nem sempre somos os heróis e que a culpa não recai apenas sobre o outro. É necessário analisar nossas próprias ações, reconhecer nossos erros e estar dispostos a mudar e melhorar.

A capacidade de autoreflexão é essencial para um relacionamento saudável. Ao invés de culpar constantemente o parceiro, devemos analisar nossas ações e comportamentos, em busca de maneiras de melhorar o relacionamento. Essa atitude de autoavaliação é fundamental para crescermos como indivíduos e como casal.

É importante lembrar que as relações são compostas por duas pessoas, cada uma com suas próprias perspectivas e experiências. Ao reconhecer que ambos têm sua parcela de responsabilidade nas disputas, podemos alcançar uma maior compreensão e respeito mútuo.

Portanto, em vez de nos colocarmos como vítimas, devemos buscar uma abordagem mais equilibrada e empática nos relacionamentos. Assumir a responsabilidade por nossas ações e estar abertos ao diálogo e à mudança pode ajudar a construir relacionamentos mais saudáveis e duradouros.

Inserida por TioHashi

⁠No mundo em que vivemos, nem todos experimentam o amor da mesma forma. Aqueles que sofrem com a falta de amor não devem perder a esperança, mas sim aprender a amar. É preciso ensinar o amor àqueles que ainda não sabem como amar.

É fácil desanimar quando somos magoados ou rejeitados, mas devemos lembrar que o amor é uma força transformadora. É através do amor que encontramos a cura para nossas feridas emocionais.

Não devemos simplesmente desistir do amor, mas sim ser pacientes e compassivos com aqueles que têm dificuldade em amar. Cada pessoa tem sua própria jornada e podemos ser guias amorosos para aqueles que estão perdidos.

Ensinar o amor não significa impor nossos desejos ou expectativas sobre os outros, mas sim compartilhar exemplos positivos e mostrar empatia. Podemos inspirar os outros através de nossas ações amorosas e ajudá-los a descobrir o poder redentor do amor.

Portanto, vamos abraçar a oportunidade de ensinar o amor aos que ainda não amam. Com compreensão e paciência, podemos desencadear uma onda de amor que transformará vidas.

Inserida por TioHashi

⁠NIRVANA DOS CÉUS

Quantos céus têm aqui, basta o mel pra tocar.
E este manto azulado, aguçou meu olhar.

Quando estamos nos céus, no esplendor do sonhar.
Somos verbos de Deus, No existir, sem cessar.

E as florestas dialogam, com montanhas e mares.
Sobre os campos floridos, que se enfeitam de altares.

Querubins em falanges, reverberam as preces.
Dos altares dos povos, quando tudo adormece.

E uma estrela gigante, vem trazer outro dia.
Que alvorada divina, que celeste alegria!

E outros céus vêm aqui, quando a aldeia cantar.
Muitos céus querem vir, quando a mente cessar.

Cerimônias de céus, confrarias de sois.
O primor das essências, transcendeu dos crisóis.

Os etéreos se abraçam, os anéis se confirmam.
As sementes abrolham, as promessas se firmam.

Nas cirandas dos sois, deuses brindam nos céus.
Não há mais insciência, não há mais escarcéus.

Céus e Terras se casam, numa mesma canção.
Dois sagrados em núpcias, no Verbo da criação.

Céus e sois rezam mantras, vibrações salutares.
Replicando outras vozes, nas moções dos cocares.

E no bojo da vida, Pulsa o peito de Deus.
Paz na Terra aos povos, céus e sois, meus e seus.

Se não danças aos céus, terra e pão podes ter.
Mas viver sem os céus, é morrer, sem viver.

(Pedro Alexandre)
18 de junho de 2020.

Inserida por pedro_de_alexandre

⁠Com as mãos livres, o homem poderá chegar ao ponto alto do seu próprio estado de fúria ou de inquietação. Neste estado, ele tem total capacidade de ocupar suas mãos com armas ou com livros, e sua mente construindo armadilhas ou escrevendo poemas, versos e romances diversos. Quando o homem abaixa as armas, até mesmo um galho seco pode ser um meio de riscar ao chão e de materializar os sentidos dos seus próprios pensamentos, medos ou frustrações.
A pulsão é a mesma, cabe a cada ser saber utilizá-la da melhor forma.

Inserida por pedro_de_alexandre

⁠Céu meu, meu Céu!

Céu meu , meu Céu interno e gigante!
Benze-me o olhar de homem impiedado.
Afaga-me o coração de menino crescido,
Incendiado pelo espírito inflamado.
Ou pelo senso revoltado e destemido.
Ante a sensibilidade do ser embramado.
Benze-me na brandura e braveza dos ventos,
Por não ser destro, ou não ser amaldiçoado.

Céu meu, meu céu interno e majestoso!
Vosso é o senso justo de minh'alma!
Os meus sonhos de menino generoso.
Ou a de-virtude da serenidade, o d'alma.
Pelos bons modos de um espírito renegado.
Pelas destrezas de um guerreiro em farpas,
Ou pelas façanhas de um "aluno" endiabrado.
Um de um valente alpinista de escarpas.

Céu meu, meu Céu de amor!
Esgota-me dos meus mundos mortais,
E, Oxalá que eu posso reflorestar-lhes,
E com as fragrâncias dos princípios vitais,
Que eu possa animá-los, ressignifica-los,
Pelo magnetismo das telas mentais,
E com a essência dos lírios, aromatiza-los,
Na brandura e na bravura dos ventos espirais.

Céu meu, meu céu infinito!
Re-orbita-me no meu Sol interior,
Faz-me ver o lírio do sagrado no cativeiro,
Pelo caminho ardente da chama interior.
Na promessa de um eterno caminheiro,
Nos mundos internos e desconhecidos,
Na canoa planando nos grandes mares
Em temporais infernais e desconhecidos.

Meu Céu, Céu meu, meu tambores!
Percussões profanas e sagradas,
Vibrações insanas e sanadas,
Relutantes ante a bruma do ser.
Ou do não ser ou pertencer,
Não ser Céu, não ser inferno,
Não ser verão, não ser inverno,
Ser apenas um ser, uma ação verbal.

Céu meu, meu Céu misterioso!
Da-me a benção de mim mesmo!
E que esta, seja bendita!
A comunhão da benção e do pecar.
Como um átomo da subjetividade,
As essências da substantividade,
O abstrato e o concreto do pensar
Na pluralidade da singularidade

Céu meu, meu céu impuro!
Refúgio da mansão dos meus,
Meu labirinto no quarto escuro,
Onde abençoo-me em meu Deus,
Em pai e filho e espírito do futuro
No mantra de reza do meu santo,
No altar onde eu sou meu, e seus.
Na multiplicação do som do pranto.

Céu meu, meu céu, dos meus hábitos!
Onde eu sou eu, assim, sem cardumes.
Evaporando-se in natura, como hálitos.
Resgatando-me de cativos costumes.
Dos hábitos dos mundos abençoados,
Dos hálitos dos mundos desconhecidos,
Dos hábitos dos infernos amaldiçoados,
Dos hálitos dos sonhos adormecidos.

Céu meu, meu céu de liberdade!
Onde sou o Deus e a fecundação.
Onde sou o companheiro e o adversário
Dentro da minha sagrada imperfeição.
Onde eu sou o insensível e o solidário.
Onde eu sou a morte e a vida.
Onde eu sou a reza e a praga.
Onde e ou a chegada e a partida.

Céu meu, meu Céu bondoso!
Que cabe-me com meus infernos,
Traz-me outros céus no futuro!
Tantos quantos sejam habitáveis,
Ou tantos infernos que eu procuro,
Desde que sejam transmutaveis
Não hesite em constelar-me,
No meu íntimo impiedoso.

Céu meu,meu Céu de tambores!
Quando eu estiver fora de órbita,
Traz-me na batida do eu tamboreiro.
Quando minh'alma estiver mórbida,
Joga-me nas poesias de um cancioneiro.
Quando o deus que sou, não ser,
Desperta-me o ser subjetivo em alma.
Quando o meu olhar divino, não ver
Transforma-me no objetivo que acalma.

Céu meu, meu céu!
Revigora-me em ânimo,
e eu serei teu âmago!
Transmuta-me em Nume
E eu te louvarei como Numen!
Me reza nas suas quatro direções,
E eu te honrarei nas sete dimensões!
E se o meu rezo estiver tácido,
Que o meu Céu, que esteja dácito!

Pedro Alexandre

15 de dezembro de 2022.

Inserida por pedro_de_alexandre

Caminhos de esperanças

No caminho da esperança amarela
Simplicidades, verdes de incertezas
Monstros, cáritas, sombras de dúvidas
Avalanches, credos, carmas, sentenças

Questão de não entender ou desentender
Ausência do desejo do caótico controle
Do saber, pelo fluido cósmico, livre ou leve.
Vibrando ao leu, entre o tempo e o espaço.

O mistério acena, acendendo alquimia
Uma força fractal, vibração para dentro
Altar sagrado voltado ao centro íntimo
Sol Crístico, vívido, ancestral, uma luz

Dos trovões, impávidos, os delírios poéticos
Relâmpagos em versos bravios e proféticos
Lamentos de quem jamais viveu ou existiu
Altares desfigurados, entre luzes sombras

Janelas vazias, mosteiros de um Cosmo
Portas escancaradas, os gargalos do caos
Ventos que não movem os espirais sutis
Auréolas obscurecidas, sem luz ou ânima

Crepúsculos de almas que se encolheram
Crateras de estrelas, de lumes, de almas
Ausências de poemas, rigidez de darmas
Ancestrais feridos que não se fundaram

Pedro Alexandre

Inserida por pedro_de_alexandre

Solte-me! Deixe-me ir pois o mundo me espera.
Não ligue, esqueça e esteja distante
Você nunca se importou, nem se quer olhou
Pois você hoje não é quem era

Passe distante e olhe indiferente
Você, quem sabe eu, tenha tornado-se outro
Aliás, vivemos em mundos bem diferentes
Antes até que ligava, mas hoje eu ligo pouco

Agora tenho que ir, nem despeço-me
E para não ser notado, saio pela porta traseira
Prefiro de fato assim,
Menos pessoas sabendo que entrei.

Inserida por peveoliveira

Quero sair!
Quero sair pois o motivo é um, já dizia.
O coração não aceita, tamanha falta de amor. E na verdade, onde está o amor? O amor se resume às paredes de seu mundo? Aos vidros do seu carro?
Dê-me uma moeda, não um banho de água fria! Dê-me atenção, não uma sequência de palavrões.
Sinto poder observar pessoas vendo da janela a vida passar...
Sozinhas em suas bolhas, as protegem de modo agressivo, onde os seres humanos são os verdadeiros objetos.
Quero sair, pois lá fora é bem mais simples e eu não sabia.

Inserida por peveoliveira

Mais um dia se encerra
Aqui na minha terra
Tudo se completa

A cidade é repleta de luz
Meu caminho me conduz
E lá na frente sua voz doce me seduz

E eu observo lento
É meu passatempo
Viver a minha vida, curtir o momento

Abres para mim e abaixa tua palha
As palavras cortam como uma navalha
E se minha mente não falha

Já estive aqui
Não quero partir
Nem eu me vejo mais bem longe de ti

Inserida por peveoliveira

Hoje me tranco aqui sentado, sozinho, pensando...

Hoje estão por aí fazendo, cometendo, ouvindo, sorrindo...

Estão por aí correndo, mordendo, mentindo, sofrendo...

Hoje está aí dirigindo, sentindo...



Quero sair pois aqui não me sinto bem

Vendo aí na rua gente feliz, amém

Mas vejo muita gente morrendo também



Vivo cercado do pavor e desespero total

O cara matou mais de 10 dizia o jornal

O dono do bar jogou água no bêbado, vi no local

Esse hoje dorme amargurado, triste, molhado



Ele acordou na madrugada, numa parada

Homens com facas, sorrindo e gritando faziam o mal

Olhou para cima e em um segundo tinha apagado

Onde está o sentido me diz afinal

Vivo cercado

Inserida por peveoliveira

A PATIFARIA DO USO DOS INFORTÚNIOS NO DESASTRE POLÍTICO

O QUE SE ESPERAR DAQUELES QUE AÍ ESTÃO
COM INTERESSES QUE FOGEM À RAZÃO
O INFORTÚNIO POUCO IMPORTA
E TÃO NEM AÍ PRA GENTE MORTA

A NAÇÃO DORME NA LAMA
NÃO ACREDITO QUE DEITAM A CABEÇA NA CAMA
E DORMEM TRANQUILOS E BEM
MAS EU ME PERGUNTO: SERÁ QUE AO MENOS PESADELOS TÊM?

USAM O FATO COMO ESCÁRNIO PRA "LACRAR"
QUE PATIFARIA POLITICAR E ATRAPALHAR
E DE TANTO INFLAR SEUS EGOS
CRIAM UMA BRIGA SÓ PRA VER QUEM ESTÁ CERTO

SOB LAMA NÓS ESTAMOS
A MORAL NÃO CONQUISTAMOS
ENTÃO PENSE SUAS AÇÕES
VOU ENCERRAR SEM MAIS CONSIDERAÇÕES

Inserida por peveoliveira

Puro egoísmo meu
Querer sentir o cheiro teu
Mesmo que pertencente a outro
Mas as paisagens estão aí

Nenhuma é nossa!
Mas todos a querem ver.
Montanhas a serem escaladas
E céus a serem voados
Assim como um cachorro abandonado

Sigo somente o cheiro da comida
Atrás de seguir a vida
Numa trilha que nunca vivi
Sinto muito se a fizer sair

E me deixar na mesa sozinho
Em busca de um carinho
Com o coração em pedaços
Vais me chamar de desgraçado
Puro egoísmo teu

Inserida por peveoliveira

⁠Sou como a água, que se molda aos caminhos difíceis, contorna os obstáculos e segue sempre em frente, sem nunca perder sua essência. Minha força está na suavidade, que esculpe até mesmo as pedras mais duras, e na persistência, que nunca desiste de encontrar o mar. Mesmo diante das tempestades, permaneço fiel à minha natureza. Às vezes sou calmaria, refletindo o céu em minha superfície; outras, sou correnteza, impetuosa e determinada. Carrego em mim o poder de transformar, de purificar e de renascer, mostrando que, assim como a água, há força na fluidez e grandeza na simplicidade.

Sou paciente, pois sei que o tempo é meu aliado. Não importa quanto tempo leve, continuarei meu curso. E, ao longo do caminho, deixarei minha marca — nas margens, nas pedras e nos corações daqueles que cruzarem meu trajeto. Mesmo quando barrada, não me desespero. Se um muro se ergue à minha frente, encontro um jeito de passar por cima, por baixo ou ao redor, sempre avançando, porque é da minha natureza não desistir.

Mas também sou imprevisível. Posso ser uma chuva mansa que nutre a terra ou uma torrente avassaladora que limpa o caminho. Sou mudança constante, adaptando-me a cada situação, mas sem jamais perder minha essência. Assim como a água assume diferentes formas — líquida, sólida ou vapor —, também aprendi a me transformar para sobreviver. Há dias em que me congelo, guardando forças para o momento certo de fluir novamente. Há outros em que me evaporo, alcançando alturas inimagináveis antes de voltar à terra em um ciclo contínuo de renovação.

Em meu interior, carrego memórias. Cada gota de mim traz histórias de onde estive, do que superei, e das vidas que toquei. Sou o reflexo de minhas jornadas, cada curva, cada queda, cada calmaria. Ao mesmo tempo, sou esperança. Assim como os rios encontram o mar, acredito que cada esforço, cada sacrifício, me levará ao destino que almejo.

Há momentos em que a água é tão transparente que revela tudo, e assim também sou. Não temo mostrar minha verdade, porque é nela que reside minha força. Mas também sei ser misteriosa, profunda e reservada como o oceano, guardando segredos em minhas profundezas que poucos podem alcançar.

Minha força não é apenas resistência, mas também flexibilidade. É a capacidade de ceder quando necessário, de me adaptar sem quebrar. Quando me lançam pedras, faço delas parte do meu leito. Quando enfrentam minha força, mostro que não é o poder bruto que vence, mas a persistência.

Sou como a água, que acolhe e nutre, mas também exige respeito. Não permito ser contida ou subestimada. Assim como uma correnteza pode parecer tranquila, mas guarda força suficiente para mover montanhas, também guardo em mim a capacidade de enfrentar o que vier, por mais desafiador que pareça.

E, assim, sigo. Sou o rio que encontra o mar, sou a chuva que fertiliza a terra, sou o gelo que preserva a vida, sou o vapor que sobe às alturas. Não importa a forma que assumo, permaneço fiel à minha essência: moldável, resiliente, forte. Sou como a água — simples em minha natureza, mas infinita em possibilidades.

Inserida por Pedrocaixeta

⁠Sou como o vento, seguindo o caminho sem obstáculos, leve e livre, percorrendo o mundo sem amarras. Minha essência é a liberdade, e meu destino é onde quer que eu deseje estar. Não me prendo, não me limito. Fluo entre as montanhas, acaricio as folhas das árvores e danço com as ondas do mar.

Carrego em mim a força de quem não conhece barreiras. Mesmo quando me tentam conter, encontro uma forma de passar, porque sou invisível, mas poderoso. Posso ser uma brisa suave que acalma o espírito ou uma tempestade intensa que anuncia mudanças. Sou versátil, adaptável, e sempre em movimento.

Há uma beleza em minha imprevisibilidade. Posso ser o vento que sussurra segredos entre as flores ou aquele que carrega tempestades no horizonte. Trago renovação onde passo, varrendo o velho para abrir espaço para o novo. Levo comigo os sonhos, os perfumes e até mesmo as dores, espalhando tudo pelo mundo como uma lição de que nada é permanente.

Sou mensageiro do tempo, trazendo as mudanças das estações. No verão, refresco e alivio o calor. No inverno, açoito a face e convido ao abrigo. E na primavera, sou aquele que espalha as sementes da vida, garantindo que tudo continue a florescer.

Mas também sou silencioso. Muitas vezes, não me veem, apenas sentem minha presença. Uma leve brisa que toca o rosto, um assobio que passa pelas janelas, um movimento sutil nas cortinas. E mesmo assim, minha presença é inegável, como uma força constante que ninguém pode ignorar.

Não sigo regras; sigo meu próprio caminho. Posso cruzar mares e desertos, escalar montanhas ou me perder em vales. Onde há espaço, lá estou. Onde há limites, eu os atravesso. Porque sou o vento, e minha essência é a liberdade.

Assim como o vento, sou imparável. Mesmo diante dos maiores obstáculos, encontro formas de seguir em frente. Quando me tentam bloquear, eu me fortaleço. Quando me enfrentam, mostro minha força. Mas nunca perco minha leveza, porque é ela que me permite ir tão longe.

Carrego em mim o poder de transformar. Posso mover as folhas caídas de um outono melancólico ou carregar as nuvens para anunciar a chuva que a terra tanto precisa. E, ao fazer isso, deixo minha marca, mesmo que intangível, no coração do mundo.

Sou como o vento, que não se prende ao passado nem se preocupa com o futuro. Vivo o agora, o momento, a jornada. Porque para mim, o destino não importa tanto quanto o movimento. É no fluxo, no sentir, no tocar que encontro meu propósito.

Livre, forte e incessante. Sou como o vento, sempre seguindo, sempre sendo.

Inserida por Pedrocaixeta

⁠Sou como o fogo, intenso e cheio de vida, consumindo tudo o que encontra com paixão e energia. Em mim há um poder que tanto aquece quanto transforma, uma chama que nunca se apaga. Minha natureza é arder, brilhar e iluminar o caminho, trazendo luz aos lugares mais escuros.

Sou calor nos dias frios, um conforto em noites solitárias. Mas também sou força destrutiva, capaz de mudar tudo ao meu redor, deixando espaço para novos começos. Assim como o fogo renova a terra ao consumir o velho, também trago em mim a capacidade de transformar, de destruir o que já não serve e criar algo novo em seu lugar.

Minha essência é dual. Sou aquele que aquece e acolhe, mas também aquele que desafia e queima. Não sou feito para ser controlado, pois, quando tentam me conter, torno-me ainda mais forte, mostrando que minha liberdade é minha maior força.

Sou o símbolo da paixão. Onde estou, levo intensidade, vida, e emoção. Não faço nada pela metade; tudo em mim é completo, verdadeiro e ardente. Meu calor inspira, move e desperta o que há de mais vivo nos outros.

No entanto, sou também delicado. Minha chama pode ser pequena e tímida, mas nunca deixa de existir. Mesmo quando pareço apagado, há brasas em meu interior, esperando apenas um sopro de vida para voltar a arder com força total.

Sou o fogo que guia aqueles perdidos na escuridão. Meu brilho é um farol, um sinal de esperança, um lembrete de que há luz mesmo nos momentos mais difíceis. Mas também sou o fogo que consome, que purifica, que ensina a lição de que, às vezes, é preciso deixar ir o que não serve para dar espaço ao novo.

Carrego em mim a coragem de avançar mesmo diante dos ventos contrários, porque sei que minha chama não se apaga facilmente. Sou persistente, determinado, e levo comigo a certeza de que minha energia é infinita.

Assim como o fogo, sou movimento constante. Não fico preso a um único lugar ou forma; estou sempre mudando, crescendo, buscando algo novo para consumir e transformar. Sou a faísca de um novo começo, a chama que aquece corações e a força que nunca desiste de brilhar.

Sou como o fogo, indomável e vital. Levo calor, luz e transformação onde quer que vá. Minha essência é arder, iluminar e deixar minha marca no mundo. Porque, assim como o fogo, não nasci para ser ignorado; nasci para ser sentido, respeitado e admirado.

Inserida por Pedrocaixeta