Cronicas de Marta Medeiros Felicidade
ATRAÇÃO FATAL
Às vezes me perco
Em meio aos sentimentos
Que me prendem a você.
As horas que passo
Com você
Em meus pensamentos,
Às vezes, são de pura alegria,
Às vezes, são de puro tormento.
Mas sei – estes laços
Que me prendem a você
Não fui eu que os lancei,
Nasceram em minh’alma
Assim que a olhei.
Dei o melhor de mim e mesmo assim não foi o suficiente e bom o bastante, então foi naquela hora que eu levantei do chão, bati a poeira da roupa e me retirei, porque meu lugar com certeza não era ali e eu não me esforçaria mais para ficar. E foi sentindo na pele que aprendi que só devemos ficar onde nos cabe e que insistir nem sempre vale a pena.
Aqueles que me prejudicaram, desejo apenas o tempo; porque de todos os males que me causaram não precisei retribuir, como um telespectador, o vi chegar como. Também não espero desfrutar desse ocorrido com satisfação, mas sim demonstrar solidariedade. A maior maldição não virá de uma vingança própria, mas da consciência do individuo mesquinho. Assim elevo-me frente aos meus inimigos.
Existem atos que poderiam ser bons, mas tendem a maldade. Não existe caridade quando associada à promoção pessoal, adoção sem educação, amor sem liberdade, carinho sem respeito... Pois do contrario, o ato pode ser drástico; o vento pode refrescar em um dia de calor, mas também pode machucar quando associado à areia.
"Você salvou a minha vida mesmo sem saber. Nunca te falei o quanto sofri no meu último relacionamento que tive antes de você. Último, porquê agora só quero você. Dormir e amanhecer ao teu lado, conseguir te acordar e te dar o primeiro "Bom dia" do amanhecer, antes de pegar as minhas coisas e ir trabalhar. tento melhorar como namorado todos os dias: me perdoa por não ser o melhor namorado do mundo e conseguir levar café da manhã com flores e chocolate. Ou um buquê e um abraço demorado... mas eu sou pontual no meu trabalho. Não é porque desvio das suas birras que eu não te ame mais, queria que soubesse aqui agora, que todos os dias penso em você. Assistindo um filme de comédia, aquele romance melancólico e dramático que você não troca por nada. Eu só me vejo ali ao seu lado. O teu sorriso, tua presença, teu toque me traz paz. Mas eu sei que toda essa vida vai ter válido a pena, no dia que nós dois juntos conseguirmos marcar a data do nosso casamento, fazer nossas viagens, loucuras e tivermos nossos filho(a)s, pode ter certeza que eu vou te amar muito mais, já não tenho mais palavras para te elogiar."
A sociedade “evoluiu” para o descarte de tudo, inclusive das pessoas. A partir do momento em que não existe mais nada de bom ou de novo à oferecer, os defeitos ficam mais volumosos e a solução escolhida é o descarte. Não importa se a pessoa está passando por um tempo difícil, se existem dores por traz, se precisa ainda mais do outro. Atualmente, faz-se muito o discurso sobre empatia, mas beira a hipocrisia. Não existe mais aquela reflexão dos antigos, de olhar para o que aquela pessoa tem de bom e tentar ajudar, curar as dores, resgatar... é mais fácil usar o apontamento dos erros como uma lástima pessoais e abandonar. Dentro da tentativa de compreender o outro lado penso que a cultura do descarte vem desse novo coletivo, dos discursos radicais de tolerância reduzida, dos exemplos próximos... . Não importa se a troca traz algo muito pior, segue a moda. O aspecto negativo desta tendência está nas consequências, pois essa cultura deixa cicatrizes que resultam em superficialidade, individualismo, desapego e outros. Entre a anulação e a dedicação existe o meio termo.
Um relacionamento duradouro é como uma grande árvore: é importante que se faça a seleção do bom solo para colocar as melhores sementes, prover manutenção e cuidado que ela pode se tornar robusta e duradoura, renovando ciclos com seus frutos e novas sementes. Problemas acontecem quando caem sementes de ervas daninhas em um solo fértil, tirando seus nutrientes e mudando a composição; ou ainda quando não se atenta para um solo ruim, com um entorno comprometido e desperdiça sementes boas; há ainda aquela árvore que cresce com uma raiz superficial e ao primeiro vento forte vai tombar; ou aquelas em que não se faz adubação e por mais que ela jogue folhas secas para repor nutrientes, um dia pode morrer. Por isso, para quem sofre, meu conselho é: avalie melhor onde você planta suas melhores sementes, observe o entorno, o histórico, ... porque existem solos que superficialmente parecem bons mas os problemas estão nas camadas de baixo, assim como existem árvores que deixam sementes ruins.
Pessoas negativas me despertam repulsa e indiferença. Quem realmente precisa de apoio não anuncia sua dor, demonstra apenas força e perseverança em superar os problemas. Existem os extremos desde aqueles que adoram problemas para viver uma constante campanha de vitimização, tirando proveito das migalhas que lhes são oferecidas, mas fadadas a eterna trajetória da desgraça. Para estas pessoas não importa quem lhes “dá afeto”, se o “tapinha nas costas” vem da mão de um interesseiro, de um malicioso ... e simplesmente não lhe conduza a lugar algum, isso já lhes basta, pois é ali que elas querem permanecer. Por isso não sabem reconhecer ou não valorizam as reais contribuições. Também existem aqueles que não se abalam por nada, mas vivem a estranha felicidade inabalável, muitas vezes infantilizada de quem ri de tudo, a ponto de assemelhar-se a insanidade. Como em tudo, existem as pessoas moderadas que se abalam pelas “açoitadas da vida”, mas não as usam como um slogan em uma propaganda de marketing. Por mais que as pessoas vivam um eterno concurso de quem tem “a maior dor do mundo”, músicas, poemas, filmes e todas as formas de expressão de arte tendem a aproximar sentimentos compartilhando-os. Conselhos não servem para quem quer sofrer, geralmente estas pessoas discursam por horas seu monólogo, repleto de interpretações próprias e muitas vezes deturpadas, até cansar-se. Mas existem os raros resilientes que internalizam a dor, passam por momentos de reflexão, interpretam, aprendem e continuam sua trajetória. Este é um objetivo ....
O ser humano não consegue conviver com dúvidas; para acalentar o seu eu, propõe respostas. O grande erro de todas as civilizações é atribuir o desconhecido às divindades sem nem mesmo propor respostas plausíveis. Entretanto, para mentes brilhantes, é o maior instrumento de controle de massas.
Existem cenários cíclicos: guerras foram travadas, territórios apropriados, destruição, desmatamento, mágoas contraídas, ódio confeccionado, desmantelamento de laços fortes, destruição, escravização, abuso, ausência de limites. Tudo em nome de um único instinto humano: a necessidade de ter o controle de tudo, o domínio... E fez isso em nome de ideologias, discurso desenvolvimentista, soberanias, amor... Mas, no fundo, durante toda a história, o homem sempre quis ser o controlador das massas, do desconhecido, dos territórios, de tudo.
Barreiras sociais sempre foram colocadas e repassadas por gerações, reinventadas... e sua banalização é tão grande que aprendemos a conviver com as mesmas, sejam morais, éticas, intelectuais, ... Mas as vezes é divertido atravessá-las nem que seja por uma simples abstração momentânea de uma sociedade unificada; ou extrapolação do ser único; ou mesmo um momento de experiência para ter um discurso critico mais consistente.
Na grande maioria das civilizações humanas, o processo de reabilitação dos que não conseguem viver em sociedade é a prisão. O que me parece obvio é que esse sistema não cumpre o seu papel apenas aprimora o delinqüente em suas atitudes desviadas. O homem só respeitas regras com punições mais severas, um pouco de opressão é fundamental em uma sociedade que protege seus desertores
A grande tolice das massas idiotas e desprezíveis é esquecer-se do que é importante facilmente, basta existir uma festa, um evento, um “pão e circo” que todos os problemas passam, os corruptos são esquecidos, os erros apagados, ... não existe memória mas sim a esperança de um novo evento. Por isso desisti de lutar contra isso, vejo que é melhor mesmo serem enganados, roubados, ... controlados por mentes superiores, existem verdades que quando ditas podem chocar, mas é uma simples observação da realidade imutavel.
O domínio passivo, não se usa armas nem violência, apenas o poder da palavra. Na historia sempre existiram os dominados e os detentores do poder e, em todas as relações humanas se faz presente. Estar no poder realmente são poucos, é uma seleção natural; em um grande contingente de pessoas apenas um pequeno grupo se destaca, a grande maioria opta em ficar na inércia, ou simplesmente não tem capacidade de se destacar. Isso independe de poder,... Um idiota que herda uma fortuna pode ter estudado nas melhores escolas, mas é fato que pelo simples fato de ser um idiota por natureza irá destruir o patrimônio. Entretanto uma mente brilhante pode morar nas ruas, estudar nas bibliotecas publicas e passar em um concurso. Essa é uma hierarquia imutável
Quase sempre a miséria é mantida para gerar benefícios próprios de poucos. Afinal, entre os miseráveis está o voto fácil, a oportunidade de autopromoção, de captar recursos sob justificativa de bons atos, manipulação... Também existem aqueles que se mimetizam como miseráveis para como integrante do grupo, desfrutar destes benefícios, justificados por uma ascensão “justa”. De que adianta curar a ferida de um doente, apenas para obter a imagem do eterno caridoso e após o reconhecimento de todos desfrutar lucros vertiginosos e esquecer os “ideais”.
Certas conclusões podem ser mais perturbadoras que a ameaça de uma pandemia mundial, mais impactantes que uma bomba nuclear; contudo, por mais que as evite, precedem transformações inevitáveis. A constatação é diretamente proporcional à recorrência, bem como a persistência à toxicidade.
Não perca sua essência para caber nos sonhos de outra pessoa. Não se anule para agradar alguem que não seja você mesmo. As vezes vamos aceitando, cedendo, relevando e no final o único prejudicado será você mesmo! O primeiro e maior amor é o próprio: pratique! Se não está bem com você busque algo que goste muito e trabalhe para este sentimento aumentar.
"Eu não quero que você se dê mal na vida. Mas se for preciso para você entender o quão eu te amo, o quanto eu te amei na minha adolescência, o quanto você foi importante na minha vida pessoal, amorosa e profissional. Quando aparecer alguém que faça você se sentir um fracasso na vida como homem ou mulher, pega o meu contato que você salvou apenas como A, telefona que terei o maior prazer de ser o seu coach. Afinal, o mundo não gira, ele capota."
Há quem diga que existam períodos amaldiçoados onde tudo de ruim pode acontecer; como, por exemplo, as referências ao ano de 2020. Mesmo que fosse uma verdade, em nada existe a constância; ciclos são naturais em tudo. Tolice é passar pelo momentos turbulentos sem aprender nada. Assim como a tosse evidencia um problema no pulmão; a febre uma infecção, a depressão à ansiedade, stress; uma nova pandemia, alerta para o avanço sobre ambientes estabilizados ... ; as chuvas intensas com diminuição do tempo de reincidência, um problema climático; o aumento das queimadas um problema do clima global; ... tudo são sintomas de algum ciclo em desequilíbrio. Precisamos estar atentos aos sintomas, diagnosticar e reestabelecer a ruptura.
Limitados sãos aqueles que vivem da opinião alheia, da autopromoção, das divulgação de lamentações permanentes, da alienação as questões polêmicas, das conspirações e paparicos demasiados. Estes são os mesmos que não suportam a própria existência em meio a condição de isolamento. O silêncio e a introspecção são oportunidades fantásticas para definir novas metas, reinventar-se, ter ideias, identificar falhas, promover autorreflexão, empatia, autocrítica, dentre outros. Da mesma forma o afastamento revela laços fortes, sentimentos verdadeiros, traidores, interesseiros, amores, amizades sinceras e outros. Uma quarentena pode despertar a loucura de uns e evidenciar oportunidades, como por exemplo de empreender em outros. Repense o que pretende fazer com sua vida, qual imagem está promovendo, quais vínculos pretende preservar, o que atrai para ti, como quer ser lembrado: lástimas ou obstinação?
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