Cronicas de Marta Medeiros Felicidade
Só que eu nunca vou esquecer […] Nunca vou esquecer a foto que você usava no msn quando nos falamos pela primeira vez, ou o quanto ríamos juntos falando coisas sem sentidos. Não vou esquecer das músicas melosas que você me mandava e me deixava viciada, só por ter sido você quem mandou. Não vou esquecer das briguinhas, dos ciúmes, das vezes que você me irritava, das conversas sérias, das idas e vindas. Aliás, eu vou até sentir falta disso tudo. Das coisas que eu reclamava tanto, mas eram com você, então não importava o que fosse. Não vou esquecer das mensagens antes de dormir, das ligações de madrugada, das conversas sem fim… Do nosso amor sem fim […] Não vou esquecer do seu perfume na minha roupa, nem da sua boca na minha, nem das suas mordidas no meu lábio ou dos sorrisos entre os beijos. Os abraços, os carinhos, as promessas, os sacrifícios, os ”eu te amo”, os olhares, os sorrisos… Não dá pra esquecer. Porque sabe, no fundo, você é o livro que eu mais gosto, é a página que eu faço questão de reler. É aquele amor que eu vou contar pros meus netos. Eu não vou esquecer de nada, porque de uma forma ou de outra, você sempre vai viver em mim […] Eu nunca vou me esquecer de ti.
Em meio às folhas de outono, nasceu o nosso amor. Amor escrito em versos, na sombra das árvores, que cantam ao som das folhas sendo levadas pelo vento. Amor, eu desenhei meus sonhos no brilho dos teus olhos, e você tão docemente me estendeu a mão e levou-me para o lugar onde vivem as estrelas que nos iluminam até mesmo nas manhãs.
A amizade é algo mágico, não tem cor, não tem raça, não tem distância. Surge devagar e quando percebemos já faz parte de nós. Ela não tem cheiro, porém, às vezes sentimos um leve aroma de flores, é um cheirinho tão bom, tão agradável. Tem dias, que dá vontade de levar os meus amigos para onde eu for, pois, os entulhos do caminho ficam menos pesados quando temos amigos ao nosso lado. Mas, eu guardo meus amigos sempre no coração e isso já me dá uma coragem imensa. Saber que existem pessoas que torcem por mim, mesmo estando a milhões de quilômetros de distância, saber que essas pessoas querem o meu bem, assim como eu quero o bem delas, isso me deixa de alma e coração feliz, com vontade de abraçar o mundo e sorrir, simplesmente sorrir, como se a vida mesmo sendo dura, sorrisse todo princípio do dia e isso fosse o bastante para iluminar o dia inteiro.
Aquela garota sorria tanto, e seus olhos brilhavam mais que as luzes na noite parisiense. Havia nela um encanto singular, seu rosto transmitia uma suavidade feita jasmim. Ela vestia-se com a pureza da sua alma doce, e jogava-se nos braços do seu primeiro amor, que tinha cheiro de relva molhada em princípio de inverno. Havia nela a certeza de viver um amor pueril, que as cicatrizes do tempo não extermina jamais.
Sabe, quando Deus criou o Ser Humano, colocou em nossa vida um dos sentimentos mais lindos e fortes… Amizade ! A amizade é um presente de Deus, algo simples, todavia, com um grande valor. Um Sentimento tão inexplicável, uma vontade súbita de desejar o bem para seu próximo. Algo que para muitos não faz sentido, mas para os amantes dos sentimentos sensíveis, é algo extraordinário, um projeto de Deus. Não preciso ter muitos, somente os necessários, os simples, os valorosos ! São poucos, mas são os que confio de olhos fechados, os que amo com toda minha força. Cada um, de um modo diferente . Uma amizade verdadeira, você enxerga no olhar de uma criança, no sorriso que inebria, ao lembrar do passado. Mesmo que tentasse descrever aqui, em tão ínfimas palavras, não poderia descrever o valor da amizade de cada um de vocês. Obrigado por tudo, meus amigos, meus anjos.
Tomar pra si algo que alguém diz, é está atento aquilo que o inconsciente já se deu conta há muito tempo. Talvez a palavra ouvida seja um convite para a mudança pretendida. Somos seres em constate mutação. Ser você mesmo não significa ser sempre o mesmo. Ser livre é se prender à emoção e sair em busca da razão para essa tal transformação.
"É preciso amadurecer para descobrir que a grama do vizinho não é mais verde coisíssima nenhuma. Estamos todos no mesmo barco, com motivos pra dançar pela sala e também motivos pra se refugiar no escuro, alternadamente. Só que os motivos pra se refugiar no escuro não costumam ser revelados. Pra consumo externo, todos são belos, lúcidos, íntegros, perfeitos."
Sem retrospectivas, pois abrir gavetas externas, liberar segredos internos, declarar verdades, organizar pensamentos e se surpreender com o próximo é inovador e rotineiro: uma dialética. Só quer liberdade quem está preso. Pior que o melhor de dois é ser sozinho, não é este caso. Vou lá no fundo e percebo que o ouro estava na superfície, na simplicidade, quanta futilidade, poemas e palavras sempre morrem. A frase que fica: “escolha feita inconsciente de coração não roubado”. Onde o nada foi quem fez meu tudo, silenciosos momentos de solidão. Em alguns momentos ninguém te reconhece, nem você mesmo.
Estou tentando entrar em seus lhos, quem sabe eles sejam as janelas para a sua alma, eu sinto que não. Acredito que nem alma você tenha, pois suas palavras são tão geladas quanto o seu olhar. No instinto da melodia mais solene e raquítica vou andando em uma estrada sem chão onde os rastros ficam marcados em meu coração, lá existem lembranças do mistério da alma, dos olhares que marcaram e cravaram um sentimento perturbador que hoje procuro nos olhos de quem vejo que já sentiu aquela dor.
Estava em um deserto sombrio, vazio e ensolarado, sua gaita era o único aliado, não podia nem escrever, pois lápis e papel não havia, pensava, sonhava e tocava.. Assim alimentava-se, não de esperança, pois essa já não tinha, mas de lembranças que a ele seguia, cruel e dolorosa, sussurrando em seus ouvidos as palavras mais devastadoras: perdido em seu âmago, foi fraco e trivial, pois não ousou ser real.
Fui lá, mais uma vez acreditei, mas sei que não adianta buscar segurança, quando eu internamente sinto a própria negação e rejeição. Sonhei, de repente acordei e tudo era igual, esse mundo diferente que fica em outra dimensão é apenas mais uma faceta da minha eterna ilusão. Estou diante do meu inconsciente esperando uma resposta do porque ser assim “tão diferente”.
Mais que um sinal, uma imagem, um sentido, uma luz. Não tenho apenas uma língua, tenho uma arte sólida em minhas mãos, uma majestade que se move suavemente, não tenho o que temer, os sinais são vivos. Depois de tantas lutas pelo direito de sinalizar, LIBRAS não se tornou apenas uma língua, mas sim uma expressão de conquista. Poesias não morrem. Libras: paixão da poesia entre as mãos.
Iríamos simplesmente deixar passar, encontros e desencontros acontecem e as pessoas vivem circulando, passando por nossas vidas, viram células mortas em nossas lembranças, é tudo tão natural, a vida simplesmente passa. Mas, o além-inexistente, para o relógio biológico, fisiológico (todos o lógicos) desajustando nossas vidas artificiais, encontramos pessoas, dispostas a não ser apenas mais uma partícula, mas sim uma parte fundamental de nossas vidas, o relógio realmente para, esquecemos de ser “adultos” , falamos e sorrimos como “crianças”. O motivo? O tempo passa, mas as lembranças NÃO.
Acho que deveríamos pegar um pedaço de papel e começar a escrever uma história, não teria muitos motivos para a sociedade alheia ler, mas teria muitos sorrisos para as amizades verdadeiras. Somos imperfeitos de corpos, almas e caráter, mas somos perfeitos no quesito rir de idiotices, e isso que nos torna quase humano.
O amor mais puro, o único incondicional, insubstituível, a obra prima de Deus... o ser mais digno de respeito. Uma mãe é uma joia, uma 'peça de formato ímpar' que nenhuma outra por mais perfeita que seja consegue fazer igual, uma chave mestra que abre todas as portas e um remédio santo que cura todas as dores...
E foi justamente ali, quando nós tínhamos desistido de acreditar na bondade das pessoas, que coincidentemente (ou não) nos encontramos, nos curamos, nos fizemos completos para complementar um ao outro. Quando o caminho parecia árduo e longo, a cia recíproca o tornou uma caminhada agradável. E naquele momento que nossos olhares se encontraram os problemas foram partidos ao meio e as alegrias mutiplicadas por dois. Que nossos olhares sempre se encontrem e que eu continue a ser seu porto e vc o meu. Te amo!
Sou o sonho não esclarecido, assuntos mal resolvidos, a falácia que perturba seus ouvidos, fiel e presente amigo descontente que finge o que sente, mascarado e sagaz. Sorrindo como um bom ator que por traz de sua encenação sente apenas a dor. Sou a palavra não verdadeira, dita por traz de lábios enganosos e escritas falsas, sou o sentimento preso que fica guardado e visto apenas como um peso sou aquele pequeno tropeço, todos os dias estarei aqui, em sua mente.
Confesso que me perdi. Me pedi sem ti como guia e agora estou sozinha, sem chances de voltar atrás ou coisa do tipo. Porque soltas-te a minha mão assim, tão rapidamente? Achei que eu fosse o teu eu, a tua pequena… Mas já vi que promessas feitas por pessoas abaladas nunca as sustentam ou nem mesmo chegam a cumprir. Infelizmente, aprendi isso me decepcionando tanto, a ponto de chorar a dor que deveria ser sua, por minha partida. Eu pus tanta fé em nós, que acabei não te pondo. Me desculpe, meu amor. Me desculpe."
Passando a mão de leve em minha estante de livros, comecei a caçar por algum livro que me tirasse do tédio. Achei um, com a capa toda branca, sem nenhum detalhe. Sentei-me na poltrona e comecei a ler. O mocinho se apaixonava pela mocinha e a mocinha se apaixonava pelo mocinho. Ambos escondiam e fingiam estar nem ai para os seus sentimentos. Mas um dia, o mocinho e a mocinha tomaram coragem e trocaram beijos, abraços e palavras doces, e então, estava feito o casal! Foram caricias, brincadeiras, e tudo de bom no que um casal recém formado poderia ter e aproveitar, mas então, vieram as brigas, as lágrimas, a despedida e a saudade. A última folha do livro estava em branco. Peguei papel e caneta e sentindo um aperto em minha alma, escrevi: “[…] E então, a mocinha e o mocinho nunca mais se encontraram nem trocaram mais um bom dia. A mocinha acorda todas as manhãs, olha para o outro lado da cama e percebe que o mocinho não está mais la. E a mocinha chora e sente falta, muita falta. Um certo dia, a mocinha caçava um livro que a tirasse do tédio. Foi então que ela achou a história dela e dele, e percebeu que o final não tinha sido escrito. Poi-se a escrever, entre lágrimas, aquilo o que ela nem ninguém esperava para o fim daquela linda história: Um adeus
Os teus braços, meu menino, já viraram uma espécie de abrigo, sabia? Antes, eu tentava me aquecer com os meus próprios braços. Era orgulhosa demais para aceitar outros, e fingia estar tão bem protegida… Só agora percebo como eu fui tola em fingir esse tempo todo. Mas sabe, o sofrimento acaba te deixando mais orgulhosa, a ponto de negar algo que você tanto precisa. Você não sabe o quanto foi difícil admitir primeiramente para mim que precisava de ti, mas do que já precisei de algo ou alguém. Eu tinha medo, sabe? Medo de me jogar em qualquer abraço e me sentir protegida demais, necessitando exclusivamente daquilo… Porém eu percebi que eu tinha de arriscar, tinha que tentar acertar… Felizmente, não errei. Felizmente, te escolhi. Você soube aquecer meu coração com calma e carinho, coisas que eu nunca recebera. Você me faz derreter, me faz dizer que sou toda tua. Corpo e alma. Sou grata a ti, meu menino, por ter me estendido os braços e por ter me dado todo o calor que eu precisava. Depois de muito tempo a procurar, finalmente achei o meu abrigo. Meu abrigo está em ti. Abriga-me, meu menino. Abriga-me em teu amor.
