Cronicas de Marta Medeiros Felicidade

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⁠Minha alma cigana traz o sopro do vento, meu coração só anseia a liberdade de estar onde bem entende,
sou eu quem decide os passos do meu caminho,
é nas estrelas que leio meu destino, e na lua onde encontro meu aconchego.
Não me prenda, pois gosto de partir se assim desejar.
Gosto do ouro mas não vivo por ele!
Vivo do calor do fogo e da leveza da água que corre!
Vivo do vento que sopra me trazendo mensagens e da terra que acaricia meus pés descalços...
Não vivo pela paixão, mas morro se não estiver apaixonada!
Só sei ser assim, Intensa, completa, transbordante...
assim é minha alma cigana!!!
Optcha

⁠Não se assuste se as coisas não estão exatamente como deveriam, se seu coração e sua razão pedem coisas distintas, se você fala uma coisa mas acaba fazendo outra; existe um tempo para tudo, inclusive para acertos, existe um espaço entre um ponto e outro, que podemos chamar de ponte.
As vezes estamos longe do destino mas também muito longe do ponto que partimos, por isso olhamos para trás e para frente inúmeras vezes tentando saber se o melhor é voltar ou prosseguir, damos dois passos atras e percebemos o quanto estamos distantes, voltamos então dois à frente, isso faz parte, se chama medo, conflito, e não há nada errado.
Siga adiante e não olhe para trás, confie!
Ouça seu coração, só ele…

⁠Voce chegou

Vc chegou de mansinho despertou algo em mim que nem sei o que e , tem trazido alegria para meus dias, nao quero perder um segundo sequer dessa coisa gostosa que despertou em mim , que a cada dia me desperta a vontade de conhecer mais de ti , cada dia a vontade de estar perto aumenta , idealizo teus beijos ate o calor do teu corpo , a tua voz suave do outro lado da linha me desperta a vontade de estar contigo, algo sem explicacao que so os apaixonados conseguem entender , ao ouvir tua voz me desperta um desejo tao forte que chego sentir tua presenca, desejo que arde em mim algo avassalador que por mais que eu nao queira sentir ele insiste em ficar , te desejo como desejo uma gota dagua em meio ao sol escaldante do deserto .
tua voz me acalma a tempestade que existe mim , tu e calmaria em meio a tormenta ...tu me da vontade de viver e lutar por nossos sonhos e ideais ,tu me faz bem mesmo a distancia e a cada dia tenho certeza que vc surgiu pra me completar.

Mari medeiros

⁠"Quanto alguém produzir uma injúria contra ti, guarda consigo a percepção de que essa fala pertence a ele, não a você.
Na sua esfera íntima está apenas a escolha sobre como reagirá a ele, se redarguindo em igual medida comprovando por este fato que ocupa a mesma estatura que ele, ou sublimando a pequenez daqueles que ainda carecem de luz e aprendizado.
Ao fim e ao cabo, é sempre sobre você e a forma de reagir as circunstâncias, jamais sobre ele e suas infâmias."

⁠"Procrastinação, ansiedade, julgamentos apressados, insegurança, medo de ao menos tentar…, enfim, quantos projetos e sonhos jamais saíram do campo das suposições, sem que você possa atribuir essa “culpa” a ninguém, exceto a sí e a inércia de verter as ações necessárias para tanto?
É por isso que não se trata de uma afirmação singela, essa de que as coisas importantes dessa vida não se medem pelo resultado, mas pelo empenho envolvido em todo processo, e dar o melhor de si, sempre intenso em cada parte, é tudo e só o que importa.
Pois relevante não é o o que ou quem se vence, mas o quanto consegue superar a si mesmo."

⁠"Passam os anos e a eles vão se somando nossas experiências, os desafios, os amores, as descobertas, os dissabores, as alegrias e os momentos de tristes.
E nesse ritmo, em meio a todo esse mistério, vamos nos apercebendo de nossa diminuta condição humana e finitude.
Mas haverá sempre um sorriso guardado no peito dos que se dão conta do milagre que há, apenas por, generosamente, estarmos aqui."

"Não é o tempo, mas a intensidade das sensações, o valor das relações e o calor dos sentimentos, que se incrustam na pedra angular da nossa história e se fundem na parede da memória daqueles que amamos.
Todos os versos jamais escritos de uma história de amor, são menores que o instante em que ele acontece."⁠

⁠Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru. (...)
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem passa os dias reclamando do seu azar ou da chuva incessante. (...)
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um feito muito maior que o simples fato de respirar.

Martha Medeiros

Nota: Adaptação de trechos da crônica "A Morte Devagar", de Martha Medeiros. Muitas vezes é erroneamente atribuída a Pablo Neruda.

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Hoje é dia 24
É não importa o que eu faça
Ainda são sete dias pro fim desse mês inacabável

Eu fumo uma outra marca de cigarros
Pra queimar assim outra classe de palavras
Advérbios, substantivos substanciais
Eu me cansei de usar metáforas
Elas não falam mais por mim
Se bem que já não importa mais o que eu falo

Hoje é dia 24
Sigo a vida contrária, melhor compassar meus passos
A vida passa, só esse mês que não
Esse mês ela quer que eu fique

Inserida por fabricio_medeiros

Eu prometi que ia parar de beber, que ia parar de fumar, que ia passar mais fins de semana em casa com você, que íamos ter o nosso tempo, que seríamos quase sempre você e eu. É engraçado que você me fez ficar, só que agora eu tou pulando de bar em bar, queimando um maço atrás do outro, meses sem dormir uma noite inteira, tudo isso também por você.
Sabe?, é que isso não é vida, eu não tou vivendo, e você mesmo dizia que só vale a pena viver se alguém te amar. Bem, eu tou respirando.

Inserida por fabricio_medeiros

Então você diz que não, nada no mundo vai te fazer superar aquele amor, nada no mundo vai te fazer esquecer aquele sentimento, que nada nunca mais vai te tocar, nada nunca mais vai chegar ao seu coração daquela mesma forma, e que essa história de tempo é falsa, que pode até ser que o tempo passe, mas você vai ficar pra sempre assim, doente de amor.
A verdade é que você não sabe nada, você não entende nada, você só se permite sentir e sente demais, você se joga nas suas emoções e não se preocupa em regrar, em tomar cuidado.
E o tempo passa, o tempo vem e te cura contra sua própria vontade, esse seu amor logo muda e você sente por outro alguém mais do que sentia aquém.

Inserida por fabricio_medeiros

Vou pra Minas apanhar Tanajura
Que é fim de outubro
E 'cê jura que eu aguento tanta saudade de casa?

Se num quer ficar só, vem comigo
A gente vai comer mingau de milho
Pescar dois lambari naquele riachinho.
Vem que lá cabe 'nois' dois

Ou então deixa estar
Que la deve ter chuva e ainda tá frio
Não é julho, mas sei onde tem fogueira pra me esquentar.
São João não me deixa na mão
Mas se não tiver tem cachaça,
Cana, uns trem assim amargo que esquenta o peito quinem quando a gente ama
E o que não falta lá é amor, sabor
Que o coração fica maior que manga
Espada ou rosa.
Em Minas quase ninguém chora
Se tem algo que o meu povo sabe,
faz direitin
'inda ensina é amar.

Inserida por fabricio_medeiros

MAIS FORTE

é tanto tempo
e pouco espaço
e no entanto
é neste contratempo
que eu forjo o aço
e deste
me faço
mais forte, porém mais frio
mais duro, mas oxidável
e sigo assim
inexorável
rumo a um desconhecido norte
em busca da boa sorte
para que tudo
volte ao prumo
muito antes
contudo
do possível fim
ou ainda
da esperada morte

Inserida por EvertonThoughts

IRIDESCENTE

fechados
quando meus olhos pressiono
percebo, em tal ato
um mundo abstrato e manchado
pois neles impressiono
visões iridescentes
em indefinidas cores frias
e imprecisas cores quentes
muito atrás de minhas íris
que tons castanhos mostram
quando se mostram a esse mundo estranho
recebo tristes e definidas cores
tanto quanto amargos sabores
em igual horror de odores
deste mundo indecente

Inserida por EvertonThoughts

RM DE UM "SER VICAL"

em transição crânio-cervical normal
percebe a leve artrose atlânto-axial
pelos osteófitos marginais difusos
realiza como tudo isso é confuso
ainda que fisiológica a retificação da lordose
observa artrose interfacetária com esclerose
o disco C2/C3 encontra-se bem posicionado
mas percebe o abaulamento C3/C4 acentuado
o complexo disco-osteofitário C4/C5
comprime o saco dural com afinco
há redução da amplitude dos forames neurais
de fato, são detalhes tão pequenos, estruturais
o complexo disco-osteofitário C5/C6
comprime o saco dural dele, não de vocês
com redução da amplitude dos forames neurais
e novamente, mais problemas cervicais
o complexo disco-osteofitário C6/C7
também comprime o saco dural. Muito legal!
há redução da amplitude dos forames neurais
mas, neste caso, é moderada, e nada mais
a conclusão é espondiloartrose cervical
e discopatia multissegmentar... nada mal!

Inserida por EvertonThoughts

POEMA MELANCÓLICO

também quero um poema com um quê bucólico
mas não conheço cantos e seus passarinhos
nem mesmo cores e suas lindas flores
tampouco encantos e seus vastos campos
o que me leva, sem demora, ao poema melancólico
pois conheço a dor que dilacera e apavora
a escuridão que traz o medo mais que a solidão
e os desencantos desta vida, em cada canto dividida

Inserida por EvertonThoughts

Ócio

Já estou predestinado,
Com alguma sapiência acumulada,
No meio da sabedoria
Nunca me sai nada.

Se calhar viajo muito
Concretizo pouco,
Com tanto intuito
Continuo cego e mouco.

O tempo já me rasteirou
Mais de mim acordou,
Foi só tempo perdido
Que já se finalizou.

Amanhã é mais um dia
Nova oportunidade
É desta que me Safo
Não Caio na mediocridade.

Inserida por VitorMedeiros

Eu não fui...
Você não vem
Ando assim... Só... Dentro
Sem pressa sem culpa
Sem calma
Somente alma
O Ficar...
Tomando conta de mim.
Tecer tingir e plantar
Ler escrever e amar.
O pouco comer
O muito dormir.
Querer estar perto
Gozar ficar longe
Distanciamento
Introspecção
Nesse momento
Liberdade sem fim.

Inserida por evaniamedeiros

O desconhecido.
É na sociedade que este mal se aparenta,
Que consequentemente inquieta-se
Que consequentemente ñ se apresenta.

Escrever é ñ ser desconhecido,
Mesmo sendo autor anónimo
Só se omite um ser adormecido,
Em ti privas o antônimo.

Há quem escreva, há quem pinte.
É um mundo que pouco se sente.
Moda é um extinto,
A vocação é subjacente.

Inserida por VitorMedeiros

'[...] O fato é que queremos, todos, compreender. É irritante não entender o final de um filme, e mais ainda o final de um amor. Pior do que dever dinheiro é ficar devendo respostas para as questões que nos formulamos. Exigimos explicações de nós mesmos, na esperança de que isso nos acalme. Como se fosse possível apreender todo o mistério do mundo, como se houvesse palavras suficientes pra denominar todos os sentimentos que nos assaltam. [...]''

E não existem mesmo palavras suficientes para descrever tudo aquilo que sentimos, vemos e vivemos. As significações não aportam nem metade daquilo que se vive e se tenta demonstrar. Viver ultrapassa qualquer explicação, qualquer frase, qualquer texto. É coisa que só quem sente sabe o que é, mesmo que não saiba descrever.

Inserida por lubaffa

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