Cronicas de Marta Medeiros Felicidade
Deus tem seu caminho na tormenta; Ele cria rios em meio ao deserto. Sabe, esse processo que você tá passando não é para a morte, é para que o nome do Senhor seja glorificado em sua vida. A próxima glória será muito maior; transbordarás para a esquerda e para a direita. Fique firme, Deus tá contando contigo.
Talvez você esteja se sentindo abatido, cansado, cabisbaixo e fraco. Sabe, o poder de Deus se aperfeiçoa na nossa fraqueza; Deus tem seu caminho na tormenta. Levante a cabeça, não é o fim. A última palavra para sua vida não vem do homem, vem de Deus. Os Céus estão se movendo, Deus está agindo. E, quando Ele quer fazer, ninguém pode impedir. Já está vindo a luz, o socorro.
Um toque na juntura da coxa; uma dor que faz um homem puxar da perna; uma transformação que mudou a história. As dores do crescimento são inevitáveis. É uma batalha contra o ego e contra a carne. A gente sai moído, marcado, mas transformado. Salvação é de graça, ministério tem preço. Quem sacrifica, vira Israel.
Tem duas coisas que aprendi na vida:
A primeira é que nem tudo é como queremos.
A segunda é que não se deve esperar das pessoas mais do que elas podem te dar, para que depois não cobrem de você mais do que você pode dar também.
Dessa forma as decepções são bem menores para ambos os lados!
Última Montaria
Vaqueiro no pasto aboiando
chapéu de couro e gibão
espora que canta o alazão
pelo sertão galopando
bezerro que cresce mamando
tem mais valor do que ouro
escolhido na reprodução
primeiro na exposiçao
ninguém segura esse touro
É chegada a sua hora
vaqueiro procure seu canto
e reze pra tudo que é santo
e pode afiar a espora
que esse touro não demora
pra acabar com valentia
da região é o mais temido
e por aí é conhecido
como última montaria.
Amar...
Amar é viver intensamente e fazer de cada momento único e inesquecível.
Amar é não olhar pra trás e seguir o caminho sem medo.
Amar é construir um sonho ou ser o sonho de alguém.
Amar é ser feliz mesmo nos momentos difíceis.
Amar é aprender a ceder quando estamos errados.
Amar é conseguir perdoar e saber pedir perdão.
Amar é tentar fazer valer a pena os momentos simples.
Amar é saber sentir saudade sem sofrer.
Desafogue-se de mágoas, de desejos de vingança,
de pessoas que não permitem que você avance.
Diga não para tudo aquilo que não faz bem pra você,
pare de acreditar que as coisas vão mudar por milagre ou por decreto.
Se não mudaram até agora, então deixe as coisas como estão e
mude você.
Aquarela com amor
As cores
sim, as cores,
deslumbrantes, amigáveis
e simpáticas.
Cada detalhe impressiona,
o natural
faz dispertar a sensibilidade
a arte está no ar
Elas falam por si só
é preciso moldar
o magnífico trabalho
de organizar em harmonia
colocando o que está no coração
em espaços físicos
ou não...
O despertar de uma aquarela
das linhas e traços
feitas por quem sabe dominar
o amor
Poeta não e aquele que faz pemas e nem Poesias,
Poeta não e aquele que escreve por escrever,
O Verdadeiro poeta nunca escreve para ele mesmo,
Poeta e aquele que escreve para a pessoa amada,
Poeta chora ao escrever e lembrar do seu verdadeiro amor,
Então o que e um poeta?
Poeta e aquele que mostra os seus mais puros e profundos
Sentimentos em versos e palavras
Poesia: A mulher...
A mulher... a dama.
A mulher... elegante.
A mulher... insinuante.
A mulher... atuante.
A mulher... fêmea.
A mulher depois da puberdade.
A mulher considerada pela humanidade.
A mulher...
A mulher corpulenta... de estatura elevada.
A mulher... mulherinha... mexeriqueira.
A mulher... macho.
A mulher... faminta.
A mulher... envolvente.
A mulher... aveludada.
A mulher... personalista.
A mulher...
A mulher...
A mulher gestora.
A mulher... genitora.
A mulher... politizada.
A mulher... ofegante.
A mulher... provecta.
A mulher... provocante.
Há mulheres... tão contundentes.
Há mulheres... que fascinam.
Há mulheres que estão estátuas.
E eu nem sei porque estou escrevendo. Talvez, seja só para esclarecer que eu fui embora, ou então só para te dar um motivo para vir falar comigo, mas mesmo assim, acho que é mais para te dar adeus. Sabe, eu esperava mais. Não só de você, mas de mim também. Eu achava que conseguiria ser mais forte, e também achava que você mudaria quando ameacei a minha ida. Eu estava esperando você me pedir desculpas e dizer que precisava de mim por perto, mas não. Você simplesmente virou as costas e ficou me olhando fazer as malas. Não disse nada, mas também não me ajudou. Eu achava que iria aguentar mais, que iria suportar mais dor por nós dois, porém eu precisava de ajuda, e te implorei por isso, mas eu não te achei. Te procurei tanto por dentro de mim, mas não achei mais nada. Por onde você andou, meu bem? Eu senti sua falta, e naquele momento, mais do que nunca. Esperei por você na nossa cama, cruzando os dedos para você aparecer. Não me quis mais por perto? Fiquei triste e paranoica, pensando no seu possível adeus, então não perdi tempo e resolvi ir embora de uma vez, foi quando você chegou. Eu ainda tentei lhe compreender, só que não saiam palavras de sua boca, só lágrimas de seus olhos. Estavas guardando tanto o que dentro de ti? Porque não compartilhar comigo, quem sempre quis o teu bem? Eu não queria ir e você não parecia querer me deixar ir, então porque não me impediu? Acabei cansando. Me desculpe se fui precipitada, mas foi necessário. Não suportei mais. E assim eu fiz, fui embora. Não deixei nada para que não se lembrasse de mim. Pensei que lhe pouparia, sabe? Todavia, escrevo essa carta para ti, só para que você se lembre daquilo o que nem eu quis esquecer: Você. Eu não quis e nem quero, então me diz se é necessário. Me poupa também, por favor. Guarda essa carta, e sempre que quiser lembrar de que não estou disposta a te esquecer, leia-a. Não vou esperar respostas, por isso, não se incomode de escrever de volta. Só quero que lembre, e que ainda acredite que sinto por você todo o amor que te prometi desde o início.
De sua eterna amante
LEMBRANÇAS
Senhora, que chora
o espelho no chão
o tempo passa
Passou
Mudou-se a canção
Memórias vividas,
sempre relembradas
lágrima que continua
Crítica, dor no interior
O eu que fala
grita
e pede atenção
O que não volta
ficou...
introspectivo, mas o carinho
o conforto, vem do céu
O olhar, socorro
E o novo.
(...)Cace o afeto, procure quem vc gosta de verdade, tire férias de rancores e mágoas, abrace forte, sorria, permita que lhe cacem também.
Cace a liberdade que anda tão rara, liberdade de pensamento, de atitudes, vá ao encontro de tudo que não tem regras, patrulha, horários. Cace o amanhã, o novo, o que ainda não foi contaminado por críticas, modismos, conceitos, vá atrás do que é surpreendente, o que se expande na sua frente, o que lhe provoca prazer de olhar,sentir,sorver(...)
Muitas vezes me pego pensando nos nossos velhos e bons tempos, só sinto saudades... Éramos confidentes, fiéis, sempre sinceros com o outro, estávamos sempre juntos e nos amávamos incondicionalmente.
Eras meu anjo, eu era tua estrela-guia, hoje somos dois desconhecidos, nos cumprimentamos por educação... Entreguei-te as minhas pernas, entregastes-me teus olhos, seguramos as mãos e seguimos como um só... Abruptamente, resolvestes perceber o mundo de outra maneira, tomastes teus olhos de mim e não me devolvestes minhas pernas. Aqui estou, no escuro e sem poder me locomover. Achas justo? Entrastes na minha vida, fizestes parte da minha história, do meu cotidiano, dominastes meus sentimentos e simplesmente vai embora?
Em distintas ocasiões prendo-me a intentos não muito agradáveis... Será que me amavas como tanto gritavas? Eu posso dizer-te e provar-te que, de minha parte, convictos eram os meus sentimentos por ti, mas penso que, para ti, sou absolutamente prescindível. Tu persistes na caminhada, meu ex-amigo, enquanto vê com teus olhos e anda com minhas pernas, permaneço no mesmo local em que soltastes a minha mão: não sei para onde ir, ou se há algum sentido em seguir sozinha.
Pensando bem, vou reaprender a andar, reconstruir a minha vida. Roubar-te-ei as pernas que me tomastes e buscarei novas amizades... Espero que em um curto período de tempo eu possa retomar minha vida normalmente... Obrigada, tu me ensinastes que não cabe uma pessoa complacente como eu na atual sociedade. Superarei tudo o que fizestes comigo, serei feliz novamente, mas, para sua integridade moral, não aproxime-se de mim ao ver meu sorriso, pois a tua estrela apagou e ninguém precisa de um anjo torto.
Sinto como se cada segundo contigo nunca fosse perda de tempo... E fico a imaginar e tentar contar cada dia de um possivel mês e o tempo se perde em meio a nós.
Simplesmente nós.
Que de simples nada tinha mas aconteceu.
O que fazer após tamanha constatação?
Sei q nao sabes e confesso nem eu.
Aprendiz de você.
Aprendiz de mim mesma.
De minutos em minutos enrolando pra dormir e pra levantar passamos por momentos hipersensiveis e especiais de olhares se cruzando e se gravando que fico a me perguntar se eramos realmente desconhecidas ha tao pouco tempo (?)
De minutos em minutos anseiando estar logo em casa e deitar em seus braços eu percebi o quanto esta paixão me domina, quão meu sorriso se afrouxa escancarado pra vc, quão leve é o clima até qnd o tom de voz muda, quão alto teus olhos gritam em momentos de mais puro silêncio, quão apressado é teu sorriso entre aberto ao não resistir cinco segundos de olhar fixo.
Entendi que Ele tem pressa sim. Ele tem pressa de te mostrar. Ele tem pressa de que eu entenda a felicidade que quer transmitir pelo olhar, pelo pensar, pelo desejar e quiçá por amar.
Seu sorriso te entregou!
Seu olhar me invadia e invade, é como se eu nao pudesse negar absolutamente nada por ja estar dentro de mim e enxergar por si própria.
Perco-me toda. Perco cada parte de minhas metades em sua presença.
Sinto como se cada segundo contigo nunca fosse perda de tempo...
Eu não queria sentir a saudade que sinto. Nem ter medo da frequência em que ela me visita antes de deitar. Será que é tão difícil tornar o beijo contínuo e a saudade passageira?Será que entre o hiato do amor e da saudade, não há como existir somente a alegria do vivido?
Mesmo andando de mãos dadas com a euforia de viver, algumas vezes, diante de certos sentimentos, me faltam palavras. Me faltam, pois tenho medo dos grandes sentimentos. Medo de senti-los, me acostumar com eles e, como quando o sol se cansa de iluminar a todos, ele se pôr. A verdade é que meu coração está preparado para amar, mas não para sentir saudade. Para beijar, mas não para deixar de ser beijado. Para ver as nuvens, mas não deixa-las me tirar a visão das estrelas.
Não há como negar que pensando nela corro contra o tempo. Busco sensações do passado, as encaixo na minha realidade atual e, como se fosse possível e saudável, crio cenários de viver isso novamente. É, definitivamente, eu não sei sentir saudade.
Sendo há um bom tempo turista dos amores alheios, faço caridade, guardo os meus sentimentos no olhar e aceno com os lábios, como quem diz que onde quer que a gente vá, que levemos o nosso coração. E eu sempre levo, pois, a gente só abre o coração dos outros quando abrimos os nossos. Sim, os nossos.
Então, mesmo com a saudade que insiste ser vizinha, se eu pudesse, continuaria tendo dois corações. Um para amar, e outro também.
Amores são como sapatos: os melhores são os que machucam. Quanto mais nas alturas eles nos elevam, mais duro é voltar a ter os pés no chão quando a festa termina.
Não é bem assim.
De que adianta viver rodeada de scarpins salto 15 se eles não foram feitos para dançar a noite inteira? E a história se repete. É descer do salto e andar de pés descalços sujeita a cacos de vidros no chão. Pois, é melhor correr o risco de se cortar do que parar de dançar, não é?
Sapatos (e amores), também precisam ser do número certo. Os maiores são frouxos, sobra muito espaço vazio, abandonam os pés e se fazem perder pelo caminho. Os menores apertam, sufocam, fazem sangrar e causam feridas pela falta de liberdade. De ambos os jeitos, exigem cuidado demais a cada passo para evitar tropeços no primeiro paralelepípedo. Dificultam a caminhada. Tornam impossível pegar a estrada e seguir adiante.
Não adianta se contentar com o “quase serviu”. Sapatos, assim como amores, não mudam seu jeito de ser só porque nos apaixonamos por eles.
Sapatos (e amores) precisam ser confortáveis, companheiros para enfrentar a caminhada junto. Precisam nos encorajar a trilhar um caminho leve, sem dor. Alguns se desgastam com o tempo, outros cedem e se rompem. Tudo bem. Aquele sapato (ou seria amor?) simplesmente não serve mais.
A busca hoje é esta. Por sapatos e amores que não machuquem e que nos levem cada vez mais longe.
“Como é que se diz eu te amo?” – Não foi só Renato Russo: Todo mundo, em algum momento da vida, já se fez essa pergunta. O amor pode se converter em palavras, mas em tantas outras coisas também. E –em se tratando de amor e afins – acho que as palavras se tornam obsoletas, inúteis, insuficientes. Até porque já me disseram ‘eu te amo’ de tantas formas.
Aquecendo meu café, saindo mais cedo pra me dar uma carona, me abraçando forte. Me fazendo cafuné. Elogiando meu cabelo. Me trazendo inspiração de presente. Me dando o lugar na fila quando eu estava apressada, segurando meus livros no ônibus quando não havia lugar para sentar, tomando minhas dores numa discussão, deixando-me à vontade em minha solidão quando precisei. Já recebi amor embrulhado pra presente.
Já me disseram eu te amo com um simples sorriso – e foi tão melhor do que aquelas três palavras. Já me trouxeram amor em forma de consolo, em forma de beijo, em forma de bronca. Incrível como o amor pode ter tantas formas e ser sensacional em todas elas.
Por isso é tão injusto culpar alguém por não conseguir converter o amor em palavras quando consegue convertê-lo em tantas outras coisas mais bonitas, mais sinceras, mais autênticas. É triste condenar aquele que não sabe traduzir o que sente em palavras quando é mais conhecedor do amor que tantos poetas habilidosos.
Em um mundo em que o amor é tão banalizado, em que dizer “eu te amo“ se transformou numa simples forma de puxar assunto, ser amado em silêncio é um privilégio – porque, curiosamente, a verdade do amor se revela melhor sem palavras. Pequenas gentilezas traduzem-no melhor que qualquer verso de amor exagerado. Ceder numa briga é mais belo que qualquer buquê de rosas vermelhas – que, em poucos dias, estará murcho e jogado numa lixeira.
Nesse mundo em que expressar-se deixou de ser uma necessidade para transformar-se em obrigação, aprender a respeitar o silêncio do outro faria bem às nossas relações. E aprender a ler o silêncio do outro faria bem à nossa alma –pois o silêncio pode dizer tanto se a gente tiver sensibilidade pra ouvir.
Cabe-nos parar de condicionar o amor a um milhão de versos, de verbos, de alianças, de declarações públicas clichês, de atitudes pré-concebidas. Valorizemos quem “nos ama calado, como quem ouve uma sinfonia.”Porque o amor genuíno tem um milhão de sentidos – cada um mais intraduzível que o outro.
Hoje eu queria falar de pressa, da urgência que temos das coisas e de culpa – culpa por não querer protelar as emoções. Na verdade, nesse momento, quero me ater ao discurso sobre o amor, ou melhor, à urgência que temos de amar, sem nos preocuparmos com julgamentos. De tanto amar errado, percebi que estamos muito mal acostumados com os padrões. Por exemplo: se conhecemos alguém, e em menos de 24 horas sentimos vontade de casar com essa pessoa, nos culpamos, pois aprendemos que mostrar interesse rápido por alguém nos faz perder o respeito do outro, nos faz parecer franzinos. Se nos encantamos no primeiro encontro, e saímos por aí divulgando isso aos quatro cantos, com um sorriso de fora a fora no rosto, somos precipitados, imaturos, iludidos. E é sempre assim: para a grande maioria, relacionamento só dá certo se um dos dois se faz de difícil. Teorias que não passam de teorias, apenas.
Não tenho tido muita paciência para ficar na fila do “mais do mesmo”. Talvez por isso tenho pedido menos conselhos, lido menos livros de autoajuda e me comparado menos com os outros. Levantei a bandeira, joguei a toalha, entreguei as cartas, saí fora dessa redoma que acha que felicidade é produto, que pode ser fabricada, que tem fórmula pronta – fórmula da indiferença, da cara feia, do nariz empinado.
Queria muito entender porque damos tanta importância ao que os outros pensam. Isso é cultural, eu sei. Vivi assim por anos. O que me intriga é ver essa seita com milhares de seguidores fiéis – milhares de pessoas que deixam de dizer ‘eu te amo’ porque isso só se pode dizer com o passar do tempo. Acho isso tão cruel: abafar felicidade. Acredito piamente que temos mais é que dizer as coisas no momento em que estamos sentindo. Sufocar emoção dói, angustia, nos traz um falso ar de superioridade – eu disse ‘falso ar de superioridade`. Deixar de dizer o que se sente não faz ninguém mais forte. Não existem argumentos para essa defesa. O problema é que pensar assim, sozinho, é complicado. Se o outro não entende e prefere dar valor a quem se faz de difícil, a quem deixa o ‘eu te amo’ entalado por tempos na garganta, é natural que você balance, titubei, chore, perca forças…Mas uma coisa é certa:nada dói mais que mentir pra si mesmo.
Respondendo ao desafio do Vaqueiro aboiador.
O desafio foi aceito
e o poeta aqui chegou
eu não canto do seu jeito
porque vaqueiro não sou
mas eu admiro a arte
e fazer verso faz parte
e por isso aqui estou...
ÊÊÊÊÊÊ.
E o vaqueiro consagrou
a arte de fazer toada
mas aqui tu encontrou
alguém que não leva lapada
o seu verso é soberano
mas eu sou Paraibano
Cabra da rima afiada...
ÊÊÊÊÊÊÊ.
Já tive uma namorada
lá pra bandas do sertão
moça simples e educada
apegada em religião
mas depois fiquei solteiro
por causa de um vaqueiro
que roubou seu coração...
ÊÊÊÊÊÊÊÊ.
Hoje estou na solidão
sem ninguém pra me amar
se sangrou meu coração
um dia vai se curar
e eu ando país inteiro
procurando um vaqueiro
pro mode deu me vingar.
ÊÊÊÊÊÊÊÊ.
