Cronica Escolas Gaiolas Escolas Asas Rubem Alves
Vida sem alegria, história sombria
Este poeta é desconhecido
Veio a inspiração, surge a poesia
Ele almeja tornar reconhecido
O autor deste texto quer receber carinho
Deseja ter bons amigos
Fica o dia inteiro sozinho
Passa despercebido
O escritor necessita desabafar
Descreve o que sente no papel
Sidinei gosta de declamar
Pensa sempre em ir para o céu.
Chegou a vez de Boi, o nome dele é Gilmar
Ele é candidato a vereador
Boi deseja nos representar
Meu irmão saiba que tens valor
Gilmar é divertido, muito brincalhão
Um cara humilde e trabalhador
Vote em Boi de coração
Vamos apoiar este sonhador
Boi ama a nossa cidade
Gilmar quer fazer a diferença
Todo ser humano tem capacidade
Meu amigo espero que tu venças
Boi mora em Divisópolis desde criança,
Gilmar vai surpreender todas as pessoas
Se Deus quiser Boi conquistará seu lugar na câmara
Boi tem várias qualidades, Boi é gente boa
Findo a mensagem neste instante
O dia da eleição está se aproximando
Boi é um cara honesto e brilhante
Vá nas reuniões e veja Boi discursando.
Cada linha que escrevo há muito da minha alma escondida
Segredos inconfessáveis que abrigo em poesias
Sonhos desfeitos que foram só meus
Cada linha que escrevo revela tudo de mim
Um passeio pelo meu coração
Alegrias vividas e reunidas como tesouros
Cada linha que escrevo é uma maneira de abrigar a mim mesma
Um jeitinho que encontrei para afagar minha dor
Para enriquecer meus dias com suavidade
Colorir com luzes de amor
Me encher de paz
Por quanto tempo mais irei fugir, ou negar, não sei mais do que se trata.
Simplesmente quero desfazer ou refazer todos os sentimentos que vem e que foram embora. Não, na verdade só quero o sol, ou melhor o por do sol, onde me caiba sentada numa pedra ou somente em pé lá observando o sol indo embora levando cada pensamento meu, cada vontade não feita, cada palavra não dita e cada lembrança que não deve ser lembrada.
E esses olhos, o que tem neles que me deixam trêmula, que me deixam séria e ao mesmo tempo risonha, que me preenchem e que me obrigam a olhar para os lábios, onde lá desejo me encontrar, nos lábios onde saem cada palavra dita para fazer os meus sorrirem.
Repleta de desejos, estes que tento tirar da mente, desejos escondidos. Desejos que quando realizados, me completam. Como algo que entra e inunda, sinto como borboletas invadindo e preenchendo cada espaço.
Na verdade, isso era o que eu gostaria de sentir, o que eu gostaria que acontecesse a cada beijo apaixonado que eles me dão, a cada olhar, ligação, gesto ou toque. Mas me sinto vazia, mesmo com tudo isso.
Pensar nela ao estar com ele é como se faltasse algo, é como se eu estivesse fingindo, fugindo.
Fugindo de mim, fugindo do mundo, mas até quando irei conseguir?
Queria ao menos que ela voltasse, que ela aparecesse, pois assim, largaria os meus amores, esses simples amores que não me completam, os largaria por um simples sorriso dela, ou por um simples olhar, isso sim me completaria, só isso encheriam cada espaço.
Sinto como se o mundo se desfizesse dentro de mim. Um sentimento que devasta tudo. Me faz pensar se isso é certo, ou se só estou me machucando atoa. As borboletas que me completavam, somente em ouvir sua voz, são as mesmas que me fazem embrulhar o estômago ao sentir que estou partindo.
Fico me perguntando como pode ser assim? Como pode existir sentimento tão lindo e ao mesmo tempo tão dolorido. Amor.
Amoroso e doloroso amor. Nos preenche e nos seca. Esse sim não se pode decifrar. Esse que senti quando chegou, é o mesmo que estou sentido com a partida.
E quando se vai, é que percebo, que apesar de tudo, o que eu sinto é somente amor.
Eu acordo nos meus dias, de chuva ou de sol, não importa, o sentimento será o mesmo. Vazio. O que mais eu esperava, se tudo foi tão rápido. Um dia eu estava lá, cheia de amor, coberta até o topo e no outro o vazio. Foram as palavras ditas? As ações não feitas? Os dias que não foram concluídos? Ou simplesmente foi eu, quem deixou sair de dentro de mim todo aquele amor?
Juro que não sei como resgatar, não sei como sentir, estou tentando ao máximo, as vezes até sinto que ainda tenha uma faísca que vai incendiar tudo novamente, mas quando ela vem, logo se apaga e eu fico lá, simplesmente paralisada vendo todo o seu amor que por um segundo acredito que possa trazer o meu de volta.
Mas que egoísmo o meu, esperar que no seu amor o meu possa renascer, esperar que você ative o que se perdeu, o que eu deixei ir. Só que é assim que vivo meus dias, com essa esperança de que você vai trazer o meu amor de volta, enquanto isso, vou apenas acordar nos meus infinitos dias.
Que por um momento, mesmo que breve, a vida nos cure de ser gente grande. Quem sabe assim, passamos a acreditar mais em nossos sonhos ou resgatar aqueles que ficaram adormecidos. Quem sabe assim, aprendemos a valorizar a simplicidade, sorrir sem motivos e olhar com um pouco mais de calma. Quem sabe assim, redescobrimos o amor e o perdão e voltamos a nos encantar com pequenezas. Quem sabe assim, a felicidade nos encontre. Não aquela felicidade cheia de porquês. A felicidade pelo simples fato de existir e poder contemplar o nascer do sol mais uma vez.
Yara Alves
Apaixonar-se por uma pessoa não é parte de um processo. Não é algo que podes planejar com antecedência e nem antecipar sua chegada. O amor golpeia em momentos únicos. Em qualquer lugar. Em qualquer momento. Algum dia, você o vê, cortando as plantas do jardim ao sol, ou cantando horrorosamente no chuveiro, e pensas: "Oh, poderia passar o resto da minha vida contigo".
Onecina Alves
Uma carta de adeus
Olá, Morpheus, o teu coraçãozinho parou hoje, e me despedi de você com lágrimas no rosto e coração partido.
E assim você também se foi... E sou forçada a dizer a todos porque, talvez eu tenha te transformado em uma figura pública. Estavas em muitos dos meus escritos e na maioria de minhas fotos. Eu me sinto mutilada. E não importa se as pessoas entendem, sabe... Não me importo se me chamam de exagerada, de trágica. "Todo esse drama por um gato". Mas olha, vou te dizer, meu querido Morpheus, eu até entendo.
E digo mais, se eu estivesse no lugar deles, pensaria a mesma coisa: TODO ESSE DRAMA POR UM GATO.
Porque eles não se importam. Não estavam aqui, digo, aqui perto. Não estavam conosco. Não estavam naquela tarde de janeiro quando eu abri os portões da minha casa, quando acendi a luz e escutei o teu primeiro "Miau". Quando desci do ônibus e nos olhamos pela primeira vez.
Ao invés de dizer "Quem diabos você é?", você me olhou estreitando os olhinhos verdes e começou a ronronar, assim, na confiança, mesmo sem me conhecer. Eu disse "vamos lá, vou cuidar de você pra sempre" e aquele pra sempre, foram apenas três meses. Três meses de um milhão de aventuras.
Todo esse drama por um gato. Eles não estavam contigo, meu caro rapaz, quando eu te ensinei a fazer suas necessidades no lugar certo e tu, mas que um gato que caga e mija, parecia um empresa de terraplanagem. Eras um traquina magro e longo, com orelhas, calda e patas proporcionais. Não, querido Morpheus, eles não estavam aqui quando eu te ensinei a subir na porta de casa e na árvore. E a descer, obviamente. A princípio você parecia um tetraplégico, que acabou de se curar, depois, em duas horas, subia e descia como um flash. E eu como uma mamãe que tinha acabado de tirar as rodinhas da bicicleta do filho, me comovi e te abracei.
Eles não estavam quando várias e várias vezes eu estava fazendo trabalhos da faculdade e você constantemente ficava em frente ao PC. Não estavam quando dormimos muitas noites juntinhos. E nem ao menos quando eu estava falando com algum garoto e te perguntava: "O que você me diz? Esse tá bom?" e me olhavas com cara de abusado. Não estavam quando você subiu na mesa e comeu meu pedaço de frango e eu fingi que não estava vendo nada. Bem, você sabia que eu estava vendo. Todo esse drama por um gato. E era sempre só eu e você, quando eu chegava em casa cansada e você queria fazer "massagem" na minha barriga, eu girava e você fazia "massagem" nas minhas costas. Não estavam quando as pessoas te faziam mimos na rua. Tudo você fazia. E eles não estavam aqui. Estavam todos ocupados fazendo filhos, namorando, se casando, esse tipo de coisa, de adultos, enquanto eu estava contigo, contando sobre o dia ruim que tive no trabalho, na faculdade, sobre as brigas com minha mãe... Não tinha ninguém quando eu começava a chorar e você chegava. Você sempre chegava.
"Não chore mamãe", e acariciava com o nariz no meu queixo, enxugando o rosto molhado. Não estavam aqui quando você consumiu uma das suas vidas sendo ainda bebê, por acidente. Não, não estavam nem aí pra nada. Era eu e você. Nem quando você tomava banho e em seguida rolava na areia, se sujando de novo. Todo esse drama por um gato. Claro, ninguém estava aqui. Ou quando você me mordia de verdade, sem parar. Não, lindo Morpheus, eu não espero que me entendam. Talvez pensem que estou exagerando... Eu deixava que você fosse o único ser vivente a me ver triste, porque você sabia o que fazer. E sempre fez. Certas coisas eu disse só a você, certas lágrimas eu chorei só contigo. Não, não estavam aqui, nem ao menos naquela noite quando eu acordei e fiquei observando teu corpinho por várias horas.
E ninguém estava aqui essa manhã quando comecei a chorar na sua frente. Não estavam quando tive que me despedir do meu menino espetacular e único. Meu melhor amigo, um pedaço de mim. Ninguém nunca entenderá e não me importa. Ninguém estava aqui e nem agora que escrevo isso chorando, incapaz de parar por um minuto. Vai em paz meu bebê, você me deu tudo, agora pode repousar, espero ter te dado um boa vida, te juro que fiz o possível. Eu te amei como um filho, talvez aquele que eu nunca terei. Todo esse drama por um gato. Ninguém entenderá jamais, ninguém estava aqui. Não estão aqui nem mesmo agora, nessa casa, que de repente tornou-se vazia.
Sou o Teu Pastor!
Nada te faltará!
Te levo para descansar em pastos verdes
Junto de riachos com águas mansas e serenas.
Renovo tuas forças e te guio por caminhos certos
Prometi a ti e cumpro a minha palavra;
Te mostro as veredas da justiça.
Mesmo que Andes pelo vale escuro e frio, da morte, não terás medo
Estou sempre contigo, dando segurança e consolo.
E terás a certeza do meu amor e da minha fidelidade em cuidar de ti.
Essa certeza te dá forças a enfrentar todas as lutas de cabeça erguida
Farei uma festa para ti e todos
Os que te conhecem verão tua felicidade
Conhecerão o grande amor que tenho por ti.
Será meu convidado de honra
Encherei teu copo até que transborde.
Tua alegria será tamanha que todos a tua volta ficarão maravilhados
Minha bondade e amor ficarão contigo nesta vida
E futuramente, habitarás na minha casa para sempre!
Eu te sondo e conheço.
Sei quando te assentas
E quando te levantas
Entendo todo teu pensamento.
Cerco o teu andar, o teu deitar
Conheço todos os caminhos
Até mesmo aqueles que porventura venha a percorrer.
Mesmo que não fales palavra alguma, eu conheço!
Cerco-te por detrás e pela frente
Coloco sobre ti a minha mão
Tentas atingir a minha ciência
Devido à grandiosidade da mesma, tu não consegues.
Triste e cruel realidade
É para você que escrevo, não ponho o seu nome com receio nem sei do que.
É... você que hoje, talvez, nem se lembra mais de mim.
Você que me ensinou a amar de verdade e a perdoá-lo sempre que fosse necessário- devolvendo-lhe o direito de ser feliz novamente. Foram muitos os momentos felizes que nós passamos. Eu já fui feliz, feliz mesmo, mas minha felicidade com você nunca durou muito.
A triste e cruel realidade, mais uma vez foi revelada e dessa vez definitivamente: Você não mais me amava! Não! Você nunca me amou! Você foi embora e não mais voltou. O pior é que eu esperei por você, esperei...em vão... A sua vida foi tomando um outro rumo e a minha parou no tempo... Eu passei a viver de recordações, com a esperança de um dia você voltar, trazendo a felicidade que há muito já não existia...
Um dia, você me mostrou que todo aquele tempo dedicado a você- meu único e verdadeiro amor- não lhe significou nada e que na tua vida não tinha mais lugar para mim.
Hoje, procuro me conformar, pois eu só quero a sua felicidade.
Essa foi a única maneira que encontrei de lhe dizer mais uma vez que ainda o amo e que sempre o amarei.
Coisa boa é ser invadido pelo Amor!
É uma sensação que aquece todo o ser.
Amar...
É possibilitar a transformação que necessitamos para evoluir
É abandonar o egoísmo, pois no Amor o outro também importa
Vê-lo feliz é uma sensação de Paz e inteireza.
Permita-se abrir espaço para este sentimento tão nobre.
Desprenda-se de sua autossuficiência e
viva o que a vida tem de melhor para lhe oferecer: Ame!
Seguirei crendo no nosso amor
Mesmo que a minha espera seja em vão
Eu não me importarei
É para ele que me volto e me aqueço
É por ele existir que me tranquilizo
Seguirei crendo no nosso amor
E ainda que tudo pareça contrário
Nada rouba a minha esperança de um dia te amar
Um dia te fazer sorrir e acreditar
Seguirei crendo no nosso amor
Com a certeza que há um horizonte escrito: você e eu
Mesmo que os dias demorem
E o inexorável tempo nos emudeça
E te roube de mim
Seguirei crendo no nosso amor
O caminho pode parecer longo e improvável
Mas me embriago com a contemplação da possibilidade
De um dia te olhar e me perder
Seguirei crendo no nosso amor.
Yara Alves
Se fosse possível enfeitaria teu caminho
com todas as flores da primavera
Para que o percurso da sua jornada
se tornasse mais leve
os aromas mais puros
Se fosse possível traria para o teu dia
as cores mais belas
Para que em cada segundo perceba
o encanto de tudo ao seu redor
um deslumbre furta-cor
Se fosse possível lhe cobriria
com toques de paz
e tua vida se tornaria uma perfeita harmonia
com detalhes de suavidade
Se fosse possível eu lhe entregaria todo meu amor
Para que em mim continuasse a nascer um lindo jardim florido
Que fixa em minha memória a beleza de amar
Falta Um Zero No Meu Ordenado
Trabalho como um louco
Mas ganho muito pouco
Por isso eu vivo sempre atrapalhado
Fazendo faxina, comendo no china
Está faltando um zero no meu ordenado
Está faltando um zero no meu ordenado
Está faltando sola no meu sapato
Somente o retrato da rainha do meu samba
É que me consola nessa corda bamba
Feliz Dia do Trabalho para todos!
Há anos olho-me no espelho
e não consigo mais me reconhecer.
Porque me deixei ficar assim?
Eu era tão formosa e tão viva,
Com uma imensa luz própria,
Luz que irradiava por onde passava,
E tocava a todos que chegassem perto.
Porque me deixei ficar assim?
Sem vontade de viver, sem interesse
de amar e me amar.
Olho-me no espelho e sucessivamente
Pergunto-me, onde foi que me perdi?
Porque me deixei ficar assim?
E ao colocar meus pés na água do mar,
já não sou mais eu, adulto anestesiado,
mentalmente cansado, não sou mais.
Sou uma criança,
Uma típica criança feliz à brincar,
chuto as ondas, corro, mergulho,
boio, pulo, caio e até me arranho,
Planto bananeira para sentir
o vento nos pés.
Visto-me de algas/almas marinhas
e prossigo a dançar.
Transformo-me em peixe, sereia, tritão,
Tento abraçar infinitamente,
toda vastidão desse belo mar.
Instantes.
E ali, amontoados embaixo do cobertor com nossas mãos cruzadas fortemente, observando como o universo realizava seu baile em espiral a Deus, pensei: “Ufa, se ela e eu fôssemos personagens de uma grande obra de ficção, então este seria nosso capítulo final, nosso felizes para sempre”.
Busquei algo em pensamento com a esperança de poder descrever com facilidade durante o verão – as fogueiras, as primeiras horas da madrugada, o lago, os dois, jovens e selvagens, e loucamente apaixonados. Mas, incapaz de encontrar algo digno, emiti um grande suspiro, sorri, me virei para ela, e a observei enquanto olhava as estrelas.
Onecina Alves
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