Corro
Não importe para onde eu vá
Você sempre está lá
Tento fugir de você
Mas me persegue
Corro para longe
Mas lá está você
Se subo o Everest
Eu te encontro
Se mergulho nas profundezas do oceano
Lá está você
Você me olha com
Desprezo, julgo e ira
É terrível conviver com você
Não suporto olhar pra você
Não quero mais dormir do seu lado
Por que me persegue?
Não te quero por perto
Não te quero em mim
Seria mais simples
Se você me esquecesse
Porque me culpa?
Não sou o mesmo do passado
Eu já lhe disse
Eu sou constância evolução
Já não sou mais o mesmo
Que um dia te olhou com compaixão
Por isso me culpa?
Por eu me entregar
Me permitir
Mas você não se importou
Agora me julga?
Me julga por que sou intenso?
Prefiro a minha intensidade
Do que o seu vazio
Por que sente raiva de mim?
Eu apenas decidi viver
Aquilo que tínhamos não era vida
E quando eu disse que iria parti
Você não teve medo de me perder
Você era imaturo
Não se permitia sentir
Mas se entrega e se perdia no escuro comigo
Mas agora nosso lance se apagou
Nunca imaginei que você
Me olharia todas as manhãs
De frente ao espelho
Com esses sentimentos por mim
Talvez esse seja o motivo
Pelo o qual eu te evito todos os dias
Você me diz coisas terríveis
Que não são fácies de tirar da cabeça
Você não me deixa dormir
Não me deixas em paz
Quando amanhece
Procuro algo para me completar
Algo que me faça te esquecer
Já não te suporto mais
Mas estou aprendendo lidar
Aprendendo conviver
Tenho que aceitar
que você faz parte de mim
E não adianta
Eu tentar te esquecer
Posso treinar te suportar
Mas sabendo que está ali
Me olhando e me julgando
Sei que você virá
Mas estarei alerta
Não vai me golpear de novo
Não vou cair de novo
Você não tem noção
Do quão forte
Nossas guerras tem me deixado
Certo, tem algumas que perco
Mas qual seria a graça se eu ganhasse todas?
Você já me disse que seu amor é condicional
O meu por você era incondicional
Quando me olhar de novo
Vai ver o que você perdeu
O que era teu
E você não soube aproveitar
Até logo, meu eu.
Aaah, Deus, eu corro para os seus braços feito uma criança que corre para os braços do pai!
Peço o seu colo e encontro o melhor abrigo!
Choro e sinto o alívio chegando em minha alma, esse é o efeito do teu cuidado!
És o meu alívio.
Corro como um pássaro veloz e cantante, ao ser fluido como as expansões do viver latente, trazendo dos dias as têmpera das estações entre água, luz e vinho.
Em cacos
Corro contra o que é certo
Fujo de quem quer cuidar de mim
Quem me vê além de um corpo bonito
Quando estou com outros, me sinto vazia
Mas com ele, eu transbordo
Os malandros só querem uma dose da minha loucura
Querem abusar do que acham de bom em mim
Sugar a minha energia boa
E irem embora
Ele tenta me consertar
Porque sabe que estou quebrada
Eu já disse que não tenho conserto
Mas pode montar os meus cacos
Nunca será a mesma outra vez
Todos os conselhos e sermões são para tentar me reparar
E depois me deixar o melhor que ele consegue
Ele não é especialista
Não entende quase nada sobre o meu caso
Porém, ele é o único que nunca se vai quando estou em cacos.
Às vezes eu corro pra me esconder
Atividade no beco é certo,
Muita boca neste lado a comer
Na corda bamba todos andam no ghetto
Meu Vazio
Nunca entendi o meu vazio.
Toda noite penso e repenso,
Por que sou vazio?
Corro,
Corro,
E corro,
E percebo que não há para onde fugir.
O vazio vem de mim.
Sem amor,
Sem ninguém,
Apenas eu e o meu vazio.
Esse vazio me assusta,
Me angustia,
E o pior de tudo, me sinto só.
Será que vou me encontrar?
Nunca confie, faça negócios ou tente ajudar homens de esquerda. Sua moral a muito tempo já foi corrompida, não sobrou nenhum resquício de honra.
Nesse grupo só existem dois tipos de pessoas os covardes e canalhas.
Corro atrás dos meus sonhos, mesmo que pareçam loucura,
Enquanto ao meu redor, a inveja se oculta na ternura.
Me desmoralizam, tentam me fazer desistir,
Querem apagar meu desejo, impedir-me de persistir.
Sonho alto, isso nunca escondi,
Minha mãe me alertou: "Filho, cuidado ao subir."
Talvez ela tenha razão, o céu pode ser cruel,
Mas prefiro a queda do que viver preso nesse véu.
Se a dor vier, que me faça acordar,
E se for para sempre, então que seja para me ensinar.
Tenho esperanças, ainda acredito,
Nos meus objetivos, continuo aflito.
As pessoas dizem que não vou conseguir,
Mas vou provar que erradas estão ao me ver insistir.
Elas não querem que eu saia do chão,
Preferem me ver acorrentado à ilusão.
Nos olhos delas, sou símbolo de fracasso,
Um conforto para que sigam no mesmo espaço.
Mas preciso me levantar, preciso voar,
Não posso me contentar em apenas ficar.
Sou como um pássaro preso numa gaiola,
Onde as correntes fui eu que pus sem demora.
Talvez a porta sempre tenha estado aberta,
Mas o medo me cegou, me manteve alerta.
Agora, sozinho, vou encarar o vasto céu,
Pois se eu não voar, será meu maior réu.
Preso em mim mesmo, clamo por alguém,
Mas sei que a chave para a liberdade vem de ninguém.
Agora, decido sair da ilusão,
A única saída é voar, com o coração na mão.
Ao sonhar grande, corro o risco de não alcança por completo meu sonho...
...ao sonhar pequeno também!
Você é o risco que eu corro sorrindo,
o erro que eu repito sem me arrepender,
o segredo proibido que eu vivo escondendo,
mas que meu corpo insiste em querer.
Você é o beijo que queima na pele,
o toque que faz a razão se perder,
o caos onde eu gosto de me afogar,
o abismo que eu pulo só pra te ver.
Se querer você é pecado, amém,
que eu peque de novo, e de novo também.
Porque entre o certo e o seu jeito de olhar,
eu escolho o fogo, prefiro queimar.
Estou naquela fase do quer está ótimo, não quer está melhor ainda. Não corro mais atrás, não fico bajulando ou muito menos forçando a barra para que alguém se mantenha na minha vida. Hoje meu rritmo é outro e minha prioridade é preservar o pouco de paz que eu já conquistei. As pessoas que me amam continuarão ao meu lado, compreendendo minhas imperfeições, mas para aquelas que não compreendem, meu tempo se tornou muito precioso para eu ficar dando justificativas.
Correria...
Sou guerreiro
Mesmo se eu tiver de porre,
Faço meu corre e corro
Atrás do meu dinheiro.
Eu só quero o que for meu
Desde criança aprendi
Se não te pertence, não pegue,
Não mecha no que não é seu.
Trabalhar não é o problema
Esse é o meu dilema.
Sendo um trabalho digno
Pode crê que vale apena.
Edvan Pereira "O Poeta"
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