Coragem eu Venci Omundo
SOMBRAS DO PASSADO.
Eu hoje acordei melancólico, busquei no passado por uma lembrança sua e decidi passar assim o meu dia, com você, então eu fiz sua imagem conforme as linhas e traços que me veio no pensamento; sem me lembrar verdadeiramente de você, por momentos; tracei na imaginação aquele desenho que você ainda pequenina riscou no chão, sobre um pedaço de papel, ainda em desalinho, lembra?.. Só isso ficou em mim e é desta forma que eu te imagino hoje.
No desenho você brincava no tapete da sala, e engraçado, os riscos verticais espaçados na cor azul, pareciam indicar pingos de chuva, sim, porque tu empunhavas nas mãos uma “sombrinha” colorida. É assim que eu te tenho hoje, apenas um esboço como um vulto tênue meando a luz e a escuridão; e interessante; no desenho você ainda sorri. Mas, num repente a imagem parece me encarar, vejo na sua testa o franzir como se quisesse me intimidar; parece não me reconhecer mais; mas, eu continuo sendo seu amigo, eu sou seu pai, não te lembras?
Hoje retrato- te aos poucos, pois restou- me apenas a vaga lembrança daqueles riscos desordenados no papel; pois que também me são raros os momentos de lucidez, e nesta fase difícil em que me encontro, vivo apenas de esboços esporádicos que me vem na memoria já bastante enfraquecida... Parece triste, mas tem sido assim a minha vida.
Às vezes penso que são apenas sonhos, mas que por instantes me parecem tão reais... Assustado e sentindo muito medo, desvio o olhar, miro para a luz e começo a rezar, então, lentamente retorno-o à escuridão e sinto um calafrio, pois o vulto permanece lá, delineado no vazio, com seu olhar de reprovação..
Sinto ser você pela beleza, mas a mente doentia, já não me permite mais a certeza, pois que quase nada de você ficou comigo, talvez apenas fragmentos de uma trágica desilusão, mas aqui no meu no coração, algo me diz que eu te conheço, e que em algum tempo ou lugar, eu já estive contigo.
“Sobrevivemos alimentando nossos sonhos, mas, havemos de morrer diante da nossa realidade”.
Do livro: A cadeira de vime.
Abraços fraternos
Não quero mais um apaixonado,
Não quero mais alguém enamorado,
A vida não é como um dado,
E eu não sou este tipo de jogadora!
Eu gosto de gente
Que sente o sentimento aguado do cotidiano
Sente sua arritmia
Inventa novos tons
Se arrisca a sair do aconchego da hipocrisia
E toca a alma líquida dos que estão ao seu redor.
Chegará o dia em que eu não terei de achar,
mas que serei achada?
Pararei de decifrar, para ser decifrada?
Porque infelizmente minha transparência não passa disto,
Sinceridade transborda, mas…
Realidade?
Naturalidade?
Passar isto ainda não consigo,
é bem mais fácil me manter atrás
de um bom português polido.
Se meu desejo é te tocar, eu peco?
Se anseio te enxergar com as mãos,
Se aspiro ver teu rosto com meus lábios,
Se almejo discernir tuas formas
num abraço apertado, eu peco?
Se detesto a distância, é possessão?
Se te quero na palma de minha mão,
Se desacordo dentro de você e…,
Se quero que a mesma coisa
aconteça contigo, é prisão?
Não que eu vá te amordaçar!
Nunca lhe proibiria de ter outras ternuras,
De sentir outros sabores
De ver novas cores…
Quero apenas gravar-me em ti
Porque estais gravado em mim
Quero te fazer perambular por meus desertos
Te mostrar sonhos incertos
Criar juntos nosso mérito
Se desejo não te deixar partir
Por que não fica aqui?
Nunca fecharia a porta da gaiola,
Aprisionar almas não é meu ofício,
Nunca cortaria tuas asas,
A impossibilidade me assombra
Só te peço que fique mais um pouco
Pois minhas asas não sabem voar
Minha maldição: é não poder te acompanhar
Deus, me perdoa? Eu já pedi tanto, e tanto já me foi dado, mas poucas vezes voltei pra dizer um "obrigado".
"Por que, Senhor meu, permitiste que eu tentasse fugir da minha pequenez? Por que me deste todos esses sonhos muito maiores do que eu?"
Assim como eu choro, também sorrio. Assim como eu caio, eu me levanto. Assim como eu amo, eu também esqueço.
┏┓ Eu
┃┃╱╲ e
┃╱╱╲╲ Minha
╱╱╭╮╲╲ Casa
▔▏┗┛▕▔ Serviremos
╱▔▔▔▔▔▔▔▔▔▔╲ ao
╱╱┏┳┓╭╮┏┳┓╲╲ SENHOR
▔▏┗┻┛┃┃┗┻┛▕▔ (Josué 24.15)
"Ele: Eu te amo.
Ela: Repete!
Ele: Eu te amo.
Ela: Repete de novo?
Ele: Pra que?
Ela: Estou afim de me iludir hoje!"
Apostei meu coração de novo. Eu abri e o coloquei em cima da mesa, é tudo que eu tenho. No começo sempre parece a primeira vez. Eu vou me apaixonando e esquecendo meus problemas, meus medos, minha insônia e minha insegurança. Deixo de lado tudo aquilo que me fez perder a fé no amor. E sempre parece a primeira vez. O meu corpo fica mais leve, as horas passam mais rápido e de repente consigo enfrentar qualquer coisa. Parece que finalmente aconteceu, é amor, vai durar. Depois de tanto colocar o meu amor em jogo, pela primeira vez receberei amor em troca. Sempre parece a primeira vez, até não parecer mais. Com o tempo a gente percebe que são muitas chamadas perdidas, são muitas coincidências, muitas desculpas – que você quer, mas não acredita. Então a insônia volta, a insegurança, o medo. Você volta a se fazer de forte para não admitir que seus amigos estavam certos, volta a sofrer em silêncio, volta a rezar para estar errado, mas não está. E então dói. Dói até você achar que não vai suportar, e suporta. Dói até achar que não vai sentir mais nada, mas sente. Dói até achar que não pode doer mais, mas dói. Dói até te consumir por inteiro. Dói até não doer mais. Não é a primeira vez. E não, quando uma relação dá errada não saímos mais fortes, saímos mais duros, mais frios correndo perigo de ter sido a última vez que você se deixou amar.
Eu odeio que não sou decidido. Odeio quando sei fazer e não faço. Também odeio não ser tão esforçado e odeio me fazer de “educadinho”, bom moço. Às vezes eu só queria falar o que eu sinto de verdade, falar um monte de palavrão e assustar todo mundo que acha que me conhece. Vontade de confessar que eu não ligo para nada, que eu estou cansado desses joguinhos idiotas. Cansado de ser quem eu ando sendo.
Vivo de um jeito que não gosto, que não quero. Queria jogar tudo na cara de todo mundo. Tudo que eu tive que aguentar, tudo que tive que passar. Todas as vezes que eu não tive escolha, tudo que eu tive que relevar enquanto ninguém releva os meus erros, ninguém esquece meus defeitos. Estou cansado de perdoar e não ser perdoado, de entender e não ser entendido. Ninguém me perdoa, ninguém me entende.
"...eu agradeço, eu tenho medo e espanto e terror e ao mesmo tempo maravilhamento e outras coisas com e sem nome, mas agradeço. Aos deuses dos jardins, aos deuses dos homens, aos deuses do tempo e até aos das ervas daninhas que nos fazem lutar feito tigres feridos fundo no peito, sim, eu agradeço."
Na madruga, sozinho, pensando enquanto a cidade dorme eu vejo que as vezes é até bom perder algumas coisas: as chaves, as meias, o vôo. A cabeça, a fome, o norte, o ar... Ah, não! Perder não! Bom mesmo é quando te roubam isso.
Muitas pessoas me perguntam por que eu ando por aí, sem ter ninguém para amar, eu respondo eu tenho sim, e amo muito! Meus filhos.
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