Coragem eu Venci Omundo

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Eu romperei todos os nãos que existem dentro de mim.

Clarice Lispector
Perto do coração selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Os maiores ladrões que eu conheço usam terno e gravata,
são tratados como autoridade,
e são super bem recebidos onde quer que estejam...

Eu conheci razoavelmente bem Clarice Lispector. Ela era infelicíssima, Zézim. A primeira vez que conversamos eu chorei depois a noite inteira, porque ela inteirinha me doía, porque parecia se doer também, de tanta compreensão sangrada de tudo. Te falo nela porque Clarice, pra mim, é o que mais conheço de GRANDIOSO, literariamente falando. E morreu sozinha, sacaneada, desamada, incompreendida, com fama de "meio doida”. Porque se entregou completamente ao seu trabalho de criar. Mergulhou na sua própria trip e foi inventando caminhos, na maior solidão.

Preciso de você para dizer eu te amo outra e outra vez. Como se fosse possível, como se fosse verdade, como se fosse ontem e amanhã.

Eu posso estar errada, mas eu sei que se eu fizer o que acho certo, vou estar de consciência limpa, e quem sabe até mais feliz do que já estou. Desculpa, mas não vou fazer nada para agradar ninguém, quero fazer do meu jeito, ou então, nada feito.

Eu queria que existisse um canto do mundo que nunca me dissesse “hey, você se expõe demais” e que me deixasse ser assim e apenas me deixasse ficar quietinha e quente quando o mundo resolvesse me magoar.

E "eu te amo" era uma farpa que não se podia tirar com uma pinça. Farpa incrustada na parte mais grossa da sola do pé.
Ah, e a falta de sede. Calor com sede seria suportável. Mas ah, a falta de sede.
Não havia senão faltas e ausências. E nem ao menos a vontade. Só farpas sem pontas salientes por onde serem pinçadas e extirpadas.

Clarice Lispector
Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Baby eu lamento, mas não tenho tempo de sentir as tuas dores, as minhas eu já não aguento.

Eu vou para cama todo dia com 5 livros e uma saudade imensa de você. Ao invés de estar por aí caçando qualquer mala na rua pra te esquecer ou para me esquecer. Porque eu me banco sozinha e eu me banco com um coração. E não me sinto fraca ou boba ou perdendo meu tempo por causa disso. E eu malho todo dia igual a essas suas amiguinhas de quem você tanto gosta, mas tenho algo que certamente você não encontra nelas: assunto.

As vezes no silêncio da noite eu fico imaginando você.

Até com a minha carne eu construía um cavalo branco para aquele príncipe. Mas ele não queria, acho que ele não queria. Eu não tive tempo de dizer que quando a gente precisa que alguém fique a gente constrói qualquer coisa, até um castelo.

Um amor como o nosso está fadado a acabar. E eu já não tenho mais fôlego para soprar a fogueira.

Não sou escravo de ninguém
Ninguém senhor do meu domínio
Sei o que eu devo defender
E por valor eu tenho e temo
O que agora se desfaz
Esses são dias desleais.
Reconheço o meu penar,
Quando tudo é traição
O que venho encontrar é
A virtude em outras mãos
Quase acreditei na tua promessa
E o que vejo é fome e destruição
Quase acreditei, quase acreditei
E por honra, se existir verdade
Existem os outros tolos e existe o ladrão
E há quem se alimente do que é roubo
Mas vou guardar o meu tesouro,
Caso você esteja mentindo
E a verdade que assombra
O descaso que condena
A estupidez o que destrói
Eu vejo tudo o que se foi
E o que não existe mais
Tenho os sentidos já dormentes
O corpo quer a alma entende
Esta é a terra de ninguém
Sei que devo resistir
Não me entrego sem lutar
Tenho ainda um coração
Não aprendi a me render
Que cai o inimigo então

Com muito custo, chacoalhei minhas mangas. E só eu sei o quanto doeu ver a melhor coisa do mundo indo embora. Doeu um, dois dias. No terceiro, a melhor coisa do mundo virou a melhorzinha. Que virou a décima melhor. Que não virou nada.

Ele me perguntou qual era a minha pedra preciosa favorita, e eu respondi que era o topázio sem pensar. Meu rosto ficou vermelho porque, até pouco tempo atrás, minha pedra preciosa favorita era o Ônix. Era impossível olhar pra os seus olhos da cor
do topázio, e não entender o motivo da troca. E, naturalmente, ele não ia descansar enquanto eu não admitisse porque estava envergonhada.

Edward: Me diga
Bella: É a cor dos seus olhos hoje.

Bella: Você tem trinta segundos pra me falar todas as palavras antes que eu dê Renesmee pra Rosalie e arranque sua cabeça fora. Seth não poderá me parar essa vez.
Jacob: Jesus, Bells. Você não era tão melodramática. Isso é uma coisa de vampiro?
Bella: Vinte e seis segundos.

Eu sempre amaria essa frágil garota humana, pelo resto da minha existência sem limites.
(Edward)

Ninguém entende o que eu falo. Ninguém quer saber o que eu sinto.

Eu sou sempre a chave reserva. Mas que faço os carros pegarem, a isso eu faço.

...eu tive tanto amor um dia.