Coragem eu Venci Omundo
*Como nasceram meus contos.* Eu morava no bairro da Liberdade, em São Paulo e trabalhava em Corinthians Itaquera,por anos.Todos os dias, no metrô, eu era bombardeada por histórias. Pessoas falavam ao celular, discutiam com amigos ou contavam segredos a estranhos. Eu tentava ouvir cada história até o final, mas a multidão era impiedosa. Conversas eram interrompidas, vozes se perdiam no barulho e histórias eram engolidas pelo tumulto e o barulho do abrir das portas . Mesmo assim, eu continuava a ouvir, as que não ouvia por inteiro eu as reenventava... fascinada pelos contos que fluíam ao meu redor. Leila Boás
"A página que faltava em meu diário de adolescente"
Eu sempre fui um adolescente confuso com emoções à flor da pele e segredos guardados. Meu diário era meu refúgio, onde eu podia escrever sobre tudo o que estava acontecendo em minha vida. Mas, um dia, algo estranho aconteceu. Uma página do meu diário desapareceu.
Eu me lembro de ter escrito sobre meus sentimentos seria eu artista ou advogado sei lá ...minha relação sobre as brigas com meus pais e sobre as noites insones pensando no futuro. Mas, aquela página específica... eu não me lembrava do que havia escrito.
Com o tempo, comecei a me perguntar o que poderia ter escrito naquela página que era tão importante que eu havia esquecido. Será que era algo sobre meu maior medo? Ou talvez algo sobre meu maior sonho?
Um dia, enquanto estava arrumando meu quarto, encontrei um pedaço de papel no chão amassado. Era a página que faltava. E lá estava escrito: "Eu sou o Penha o cara forte, eu sou capaz, eu sou suficiente." Aquelas palavras me fizeram chorar, pois eu havia esquecido de que eu mesma havia escrito isso.
A página que faltava em meu diário de adolescente me fez perceber que, às vezes, precisamos redescobrir quem somos e o que somos capazes de fazer. E que, mesmo quando parece que estamos perdidos, podemos encontrar a resposta dentro de nós.
Andarilho das artes . Andarilha eu sou! Pelas veredas das artes vejo: A dança, o movimento a intrepidez dos corpos, os movimentos ritmados, é como o vento na relva rasteira dos campos fartos! Já a pintura, com cores, sombras, e luzes, que emprega pigmentos a uma superfície dando-lhe matizes, como se fora um arco-íris! Outrora já as Esculturas são formas, movimentos, volumes pequenos e grandes, de onde
é forjando o material que retirasse o diamante. O Teatro, o ápse da visão panorâmica, representação da vida, do drama. A linguagem teatral, a expressiva dinâmica corporal, como corvos esperando a colheita do milharal. desbravadores fortes são eles: "Os artistas! Que tornam acessíveis aos demais humanos o espetáculo das artes.
Conto /As diferenças. Eu morava com duas senhoras idosas, Dona Maria e Dona Ana. Embora compartilhassem o mesmo teto, suas personalidades e hábitos eram como o dia e a noite. Dona Maria era uma perfeccionista, organizada e metódica. Ela adorava planejar e controlar tudo, desde as refeições até as atividades diárias. Já Dona Ana era o oposto, uma pessoa mais relaxada e espontânea. Ela gostava de improvisar e viver o momento.
Quando se tratava de saúde, Dona Maria era uma defensora feroz da medicina preventiva e sempre falava sobre a importância de uma dieta balanceada e exercícios regulares. Dona Ana, por outro lado, parecia ter uma fascinação mórbida por doenças e sempre discutia sobre os últimos diagnósticos e tratamentos médicos.
Enquanto Dona Maria preferia ficar em casa, lendo um bom livro ou assistindo TV, Dona Ana era uma aventureira nata. Ela adorava viajar e explorar novos lugares, e sempre estava planejando sua próxima viagem.
Mas um dia, tudo mudou. Dona Ana sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral) e foi hospitalizada. A notícia foi um choque para ambas, e eu pude ver a mudança em Dona Maria. Ela se tornou mais carinhosa e atenciosa, cuidando de Dona Ana com dedicação e amor.
À medida que Dona Ana se recuperava, algo interessante aconteceu. Dona Maria começou a perceber que a vida era curta e imprevisível, e que era importante aproveitar cada momento. Ela começou a relaxar um pouco mais e a aproveitar as coisas que Dona Ana gostava, como viajar e explorar novos lugares.
Dona Ana, por sua vez, começou a valorizar mais a saúde e a importância de cuidar de si mesma. Ela começou a seguir os conselhos de Dona Maria e a se cuidar mais.
A experiência as aproximou e as fez perceber que, apesar de suas diferenças, elas tinham muito a aprender uma com a outra. E, embora suas personalidades ainda fossem diferentes, elas encontraram um equilíbrio mais saudável e harmonioso.
A partir daquele dia, a casa se tornou um lugar mais alegre e acolhedor, onde as duas senhoras podiam compartilhar suas experiências e sabedoria, e aproveitar a vida juntas.
Não quero afeto. Não quero emoções na minha vida. Eu quero viver como uma pedra, apenas existir e depois sumir. Não quero cartinha, não quero mensagem positiva, eu quero o mais puro ócio. Eu vim a Terra para me aproveitar do que tem nela e ir embora.
E eu olhei pra mim, enfim
Me descobri, me despertei
O tempo passou, o tempo cicatrizou
Eu vi alguma coisa que me mudou
E mudou você em mim
Então eu continuei e persisti em mim, apenas em mim
Frases, textos e citações by Josy Maria
Eu acredito que tudo está sob o controle de Deus. É assim que começo meu dia: acreditando. Que essa força de acreditar me impulsione a sempre seguir adiante, sem parar para olhar apenas o que dói, mas em busca do que fortalece, edifica e cura. E que eu não me perca na demanda da vida. Que eu saiba fazer as pausas necessárias para meu refazimento e que eu saiba aproveitar os momentos singelos, mas valiosos, com as pessoas que me são caras.
Assim seja.
Josy Maria
Quarta-feira
Para hoje, que eu tenha bons pensamentos, independente do cenário que se apresenta em minha frente. Que eu foque no bem, para que o bem retorne a mim. Que minha atenção seja no bem que me desejam, nos bons que me auxiliam, não nos que se aprazem em cuidar da vida alheia e desejar o mal. Esses, eu entrego para Deus, que eu não perca nenhum minuto de vida pensando neles. Que eu tenha sabedoria para preservar-me contra o que é negativo e pernicioso. Que Deus cuide de mim e dos meus. É a Ele que consagro meus dias, e hoje não é diferente. Assim, confio em sua presença e proteção, hoje e sempre.
Assim seja.
Josy Maria
Frases, textos e citações by Josy Maria
Frases, textos e citações by Josy Maria
Para hoje
“Aquietai-vos e sabei que Eu sou Deus.”
Salmos 46:10
Às vezes, tudo o que a gente precisa é respirar fundo, silenciar por dentro e lembrar que Deus cuida.
Até quando parece que nada está no lugar, Ele está.
Josy Maria 05/07/2025
Naveguei demais...
Sei de uma pessoa
E essa pessoa sou eu,
Que em mares de lágrimas, vezes demais se perdeu.
Foram demais os desembarcadouros e cais
Onde pouco me dei e amei
E nos quais
Morri vezes demais!
E antes que morra de vez
A matar a sede em água salgada,
Queria um mar de rosas, não de estupidez!
Eu sou o mar, marujo de vocação e sem medos tais,
Que embarquei em começos e finais
Demais...
Cheirei maresias, mágoas e horas incertas,
Estive sempre aos meios-dias em praias opostas e múltiplas costas,
Sempre vazias...
Vacilei demais, remei demais, subtraí-me.
Fui, da minha conta, de menos e demais.
Naveguei muito além dela...
Perdoei tempestades e temporais,
Ignorei faróis, piratas, intuições e punhais,
Sempre demais...
Naveguei mares, rios, riachos e até lagunas.
Algumas foram lições, outras alunas
Demais...
Porque o mar não têm terra, só imensidão e gaivotas no ar,
Porque o rio lá vai como a lua, devagar
E o mar...
O mar é revolto, tem um cabo bojador e frio
E margens do rio
São fáceis de ancorar...
Acreditei
Que não havia peso no verbo acreditar
E que podia haver terra no mar!
Deve ser esta a minha sina,
Carregar coisas pesadas e lamber águas salgadas...
Tantas gotas no oceano e nenhuma é doce!
Ó mar salgado, porque não vieste adoçado?
Só que água doce
Não é o mar que a traz...
Em que luares voam passarinhos?
Em que rios estão ninhos a crescer?
Em qual das luas acreditar?
Na do céu ou na do mar?
Por isso te peço amor:
Não me vás além mar, equivocada, tentar encontrar!
E se mesmo assim, teimosa, me achares,
Devolve-me...
Porque me havia de calhar
Tão grande mar pra navegar?
E salgado ainda por cima...
Morrer em vida...
Tu e eu tínhamos um sonho!
Encontrar um lugar
Onde nos pudéssemos esconder e amar
Porque fomos feitos um para o outro
Como a noite para o escorpião!
Mas dizem astros que não!
Que não haverá aqui ou acolá
Nem um qualquer lugar...
Morrer castigado em vida ou viver errado,
Qual o maior fardo?
Palavras tuas que apedrejei e devolvi ao vento,
Maltratei borboletas que nasceram de nós,
Fiz da flor dada, uma lembrança e da recebida, uma bola de trapos...
Estou cansado de me cansar,
Do pesar da consciência pesada,
Dos porquês de um dia teres sido a mais incompreendida e a mais amada!
Cansado...
De ser floresta vazia de raízes e oxigénio,
De te procurar, porque estás em toda a parte e em parte nenhuma!
De não ouvir um sopro teu, nem ventos de mudança...
Pudesse eu voltar atrás
E não me poria na prateleira das coisas mortas e obsoletas...
Perdoa-me o que não disse, fiz ou não dei e o pouco que amei
Como eu te perdôo o mal que me fazes...
Vertem-se-me lágrimas que não caem ao chão,
Ficam todas presas nos porquês de não te poder ter
Porque também em vida se pode morrer!
Sonhava um casamento de almas em que nos imaginava
num equilíbrio que selava ambas as polaridades...
...a tua e a minha!
E tu estás tão linda...
Ainda te amo...
Ainda te choro e de vez em quando, ainda te soluço...
E sempre te amarei...
Ainda, tanta coisa...
Ainda tanto por doer e dizer...
Ainda me dóis onde a dor mais dói...
Ainda me perco nos teus olhos castanhos...
São relativos e estranhos!
Quando me olham, sérios e perguntadores, não dizem nada!
Convidam-me apenas a pedalar no lodo, sem pedais
E obrigam-me a fumar cada vez mais!
Oxalá me chamassem às fogueiras dos lençóis da tua cama,
Onde faríamos amor todos os dias...
Queria amar-te de mil maneiras e mais algumas que não esperasses,
Queria que tivéssemos sido liberdade, glória e cumplicidade...
Tenho saudades...
Do teu sorriso, do teu olhar inclinado a namorar o meu,
Das prosas de Julieta e Romeu
Que me deixaram refém
De “amo-tes” que diziamos e dos não ditos também...
Saudades...
De andar de mão dada
Numa qualquer rua, esquina ou calçada...
Dos nossos rebentos...
Os que tivemos e ainda vejo
A precisar de um beijo e tantos lhe demos!
O amor,
Se ele me sorrisse,
Eu lá estaria para o receber e matar
O que o matou um dia...
Morrer em vida são pés no chão a cair por um telhado
Que estava certo de amor,
Mas errado, sem alicerces...
A morte,
A que me foi redigida
Por um defensor dado à sorte,
Nem proferida foi ou acusação teve,
Nem fraca, nem forte!
Seria hoje morto em vida
Se me dissesses um “amo-te” aqui e agora, daqueles intemporais e sentidos.
Depois nada. Lágrimas falariam por mim.
Talvez o corpo tremesse por dentro e eu sorrisse por fora
Antes de morrer...
Está escrito nas linhas das mãos, nos corações
Que será noutro amanhã, noutro lugar
Quem sabe em Marte, num qualquer ano
Porque o meu amor é marciano,
Talvez verde e com antenas,
Como eu, maturado...
Apenas...
Se um dia te vir por aí de mãos dadas,
Que seja ao menos o teu conto de fadas,
Porque o lugar que deixastes era o meu.
Até depois...
Uma flor com um “Amo-te” lá dentro...
Toma. É para ti.
Uma casinha...
Vem construir uma casinha,
Uma pedra tua, outra minha...
Danças tu, canto eu
Um fado que nasceu
Não sei donde, nem porquê...
É coisa que não se vê,
Que do céu caiu,
Como alguém que lê
Um livro que não pediu...
Eu Quero Um Beijo...!
Eu quero agora, pra hoje, sem demora...!
Eu quero um beijo suado, seco ou molhado...
Eu quero um beijo desnudado de juízo,
No verso do olho, reverso da alma...
Eu quero um beijo sem letras nem fonemas...
Eu quero um beijo no verbo...!
Eu quero um beijo perdido ou achado...
Sem pausas nem lacunas...
Intercalado...!
! Sem precisar nada ser dito...
Eu quero um beijo que fale a minha língua...!
Eu quero um beijo calado, no grito...!
Eu quero um beijo no ato, de fato...
Eu quero um beijo ao gosto do desejo...
Eu quero um beijo seja como for...
Sem compromisso ou com amor...!
Eu quero agora, pra hoje, sem demora...!
Eu quero um beijo...!!!
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