Coração Mudança

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⁠Um dia ela foi poesia
No outro virou canção
Um dia ela foi embora
Levando meu coração...

⁠A indecisão que afugenta o coração,
a dúvida que sobrecarrega a emoção..
O medo que transborda a insegurança.
A imaturidade que impede o receber.
Portas se abrem, outras que se fecham
O aprender leva tempo
Tempo suficiente para o arrependimento,
mas passou o momento.
Não há como voltar no tempo!
A espera deixou de ser espera
Outros ciclos se inicam, e a vida segue
O presente não é o inimigo
O futuro escolhas feitas no agora
Que o respirar possa ser leve e o pensar
o aliado que direciona o seu querer.
Há sempre uma nova história a ser
contada, e você é o ator principal
nesse palco da vida.


Poesia de Islene Souza

⁠Viver é uma arte, e a vida abraça quem vive com o coração.

Parecia ser um dia comum
Até eu avistar seus lindos olhos⁠ castanhos.
Olhos que fez meu coração tão sofrido e lento,acelerar e ter um toque de esperança.
Esperança a qual me fez acreditar que éramos alma gêmeas e que felizmente o destino nos juntou.
Ah!Como eu tenho sofrido desesperadamente por um amor não correspondido.
Amor esse que rasga minha alma e que faz minhas noites tão longas e solitárias.
Ansiosamente espero sua volta.

⁠Dos versos meus um pouco de você,
que pena não percebeu.
Desejei fazer seu coração queimar
com um poema meu,
mas estava tão ocupado que não percebeu.
Deixou o tempo passar,
enganoso coração fez você fraquejar.
Iludido com muito pensar,
deixou passar o amor que era seu.

Poesia de Islene Souza

Alma Velha, Coração Novo

Nas costas curvadas, a dor dolorida,
Um fardo pesado, a alma oprimida.
Carrego um mundo, qual Atlas cansado,
Quanto tempo suportarei, ao peso ligado?

Sussurros ao lado, demônios ou anjos?
Quem julgará esses seres estranhos?
Sou um demônio com sorriso encantador,
Ou um anjo de coração podre, sem fulgor?

Em versos perdidos, noite após noite,
Peço socorro, na escuridão açoite.
Será que alguém vê, entre rimas e letras,
O ser que sofre por trás destas feridas abertas?

Um poço sem fundo, ou alma profunda,
Cada verso um grito, uma ajuda profunda.
Enxergará alguém meu ser aflito,
Através das palavras, meu sofrimento descrito?

Meu maior pecado, talvez seja a fraqueza,
No diálogo interno, a dualidade que atravessa.
Desculpa aos que esperam força em mim,
Alma velha, sangue novo, caminhando assim.

Em busca de descanso, de ombro amigo,
Entre sorrisos, risadas, meu fardo antigo.
Reconheça, por favor, meu pedido sincero,
Em cada verso, há um coração verdadeiro.

⁠O eco de sua voz ressoa em meu coração como uma cantiga de amor!

⁠Acalma o seu coração, pois a espera dói, o processo dói, a luta dói, mas não desista, porque vai ser lindo o que te espera.

⁠Meu coração insiste em ter sucesso, mas minha mente necessita de paz.

Ausência

⁠O que é ausente aos olhos, também se ausenta no coração?
Quem não é visto, não é lembrado?
Pergunte isso a uma criança e verá a simplicidade em sua resposta. A falta de algo ou alguém que nos faz sorrir apenas por existir.

Por vezes a ausência nos faz ter lembranças com rancor, ou até com tristeza, angústia ou dor...
Ahhhh mas para uma criança é muito fácil de resolver, tão simples que no olhar mais puro e entre sorrisos ela volta a pergunta: Porque não se faz presente você?

Manter-se vivo numa música, uma mensagem, uma foto, uma bobagem, uma conversa, um abraço, um perfume, um sorriso, uma comida preferida, uma dança, um penteado, uma mania, uma fruta, um lugar, um olhar....
E se contudo a ausência prevalecer, não se deixe abater, dê sempre o seu melhor, pois aquele que nunca se ausenta te ama sem você entender!

O ódio nos meus olhos desafloram a paz no coração.⁠

⁠Nas sombras da tristeza, meu coração pesa,
A depressão, silenciosa, na alma trespassa.
No teatro da vida, palcos despedaçados,
A ex-mulher partiu, deixando sonhos perdidos.

Caminhos desfeitos, versos entrelaçados,
O amor que foi, em lágrimas afogado.
Lembranças como pássaros em voo,
No céu da memória, traços do adeus.

A dança da saudade, passos lentos,
Na coreografia da dor, sombras em movimento.
No oceano do passado, ondas a quebrar,
Em cada lembrança, uma lágrima a rolar.

Busco refúgio na penumbra da noite,
Entre estrelas, busco algum açoite.
Labirinto de sentimentos, teia de emoções,
Onde a ex-mulher permanece em canções.

Pôr do sol, horizonte a desvendar,
Esperança tímida, a se revelar.
Luta persistente contra a maré,
Na poesia da vida, busco renascer.

Entre sombras e luzes a bailar,
A jornada da alma, persistir, amar.
Cicatrizes que contam histórias,
Versos que encerram antigas glórias.

⁠O conhecimento é a chave que pode abrir portas no coração e na mente que auxiliam no autodesenvolvimento em todos os aspectos, intelectual, emocional, físico e espiritual.
As chaves que encontramos no caminho, podem ser a leitura e ou as experiências de vida.

Demoras & Esperas.

De silêncio em silêncio
coração cria asas
e voa..
Ricardo Mellen...(*."

⁠Poesia 01.
Na Poesia Alheia
Lá Estava o Meu Coração,
Esparramado em Amores.
Ricardo Mellen....(*."

Felicidade minha.

Descobri que meu coração é
mais feliz dentro do meu velho peito,
pois já está adequado a forma e ao pulsar.
Antes feliz dentro do peito,
do que entristecido em mãos alheias.

⁠ Fragmentos.
Por favor, não me venha com pedaços de Amor,
meu coração não aceita amostras grátis.

Sinto-me nas nuvens
Quando falo contigo
Como tu dizes ⁠apenas amigos
O meu coração fica deserto
Sinto-me sozinha quando não estás por perto
Gosto do teu jeito de ser
E desse teu poder
Nunca conheci ninguém como tu
Será que existe alguém dentro desse teu coração?
Bem não sei não

⁠AO DIVINO ASSASSINO

Uma litania ante o Sagrado Coração
concebida em Paray-le-Maulnier, tempos
depois do acidente fatal de Anecy Rocha

Senhor, Senhor, o Teu anjo terrível
é sempre assim? Não tensumrefratário
à hora do massacre–ummais sensível

que atrasasse o relógio, o calendário?
Ao que parece a todos tanto faz
por quem o sino dói no campanário.

Começa a amanhecer e uma vez mais
rebelo-me, mas sei que a minha vida
não tem como ou por que voltar atrás.

Aceito que a mais dura despedida
é bem mais que metáfora do nada
a que se inclina o chão; que uma ferida

e a papoula sangrenta da alvorada
pertencem ao mundo sobrenatural
tanto quanto uma lágrima enxugada

à beira de um caixão. Mas afinal,
Senhor, amas ou não a humanidade?
Não fui ao escandaloso funeral

e imaginá-la em Tua eternidade
dói demais! Vou passar mais este teste,
sim, mas protesto contra a insanidade

com que arrancas à muque o que nos deste!
Tu sabes que a soberba da família
era maior que a dela e eu tinha a peste–

pai e mãe apartavam-me da filha
e o irmãozão nem falar… E hoje, coitados,
como hão de estar? Aqui é a maravilha,

as genuflexões… Os potentados
e os humildes, a nata da esperança,
todos chegam por cá meio esfolados,

sangrando como a luz. Não só da França,
toda a Europa rasteja até aqui
esfolando os joelhos, não se cansa

de ensangüentar-se até chegar a Ti
e ao menos a um pixote do Além Tejo
restituíste a vista; eu quando o vi

solucei– mas que o cego e o paraplégico
saiam aos pinotes, que o Teu coração
se escancare e esparrame um privilégio

aqui e outro acolá na multidão,
só me faz perguntar: E ela? E ela…?
Não consigo entender que a um aleijão

concedas tanto enquanto a uma camélia
Tu deixas despencar… Por que, Senhor?
Olho tudo do vão de uma janela,

mas vejo a porta de um elevador
escancarar-se sobre um outro vão,
um vão sem chão… E a seja lá quem for

aqui absurdamente dás a mão!
Me pões trêmulo, gago, estupefato,
pasmo, Senhor– mas consolado não.

A mesma mão que fez gato e sapato
da minha doce Musa, cura e guia,
cancela as entrelinhas do contrato,

Dominus dixit… Mas quem merecia
mais do que uma açucena matinal
um manso desfolhar-se ao fim do dia,

quem mais do que uma flor, Senhor? Igual
nunca viram os mais alvos crisantemos,
tinha direito a um fim mais natural,

à morte numa cama, em casa ao menos…
Mas não– tinha que ser total o escândalo!
Por que, se nem nos circos mais extremos

Teus mártires andaram despencando
sobre os leões, se nem o lixo cai
de oito andares aos trancos, Santo Vândalo?

Não vim denunciar o Filho ao Pai
ou o Pai ao Filho, não vim dar razão
aos que recusam e usam cada ai

contra a humildade; vim porque a Paixão
me chamou pelo nome e a alma obedece
e aceita suar sangue– como não?

Mas não sei mais unir o rogo à prece
do que a elegia ao hino de louvor,
não sei amar-Te assim… Caso o soubesse

teria que ficar aqui, Senhor,
aqui, arrebentando-me os joelhos,
esfolando-me todo ante um amor

que vai tornando sempre mais vermelhos,
mais duros os degraus do Teu altar.
Tu, que tudo consertas, dos artelhos

que desentortas e repões a andar
até às pupilas mortas de um garoto,
do cachoupinho que me fez chorar;

Tu, que a este lhe dás a flor no broto
e àquele o lírio pútrido do pus;
Tu, que passas por um de quatro e a um outro

pegas no colo e entregas a Jesus;
Tu que fazes jorrar da rocha fria;
Tu que metaforizas Tua luz

ao ponto de fazer de uma agonia
um puro horror ou a morna mansuetude–
que hás de fazer, Senhor, comigo um dia?

Quando eu agonizar, boiar no açude
das lágrimas sem fundo… Quando a fonte
cessar de soluçar e uma altitude

imerecida me enxugar a fronte…
Como há de ser, Senhor? Oxalá queiras
que a mim me embale a barca de Caronte

como o fazia a velha Cantareira,
o azul da travessia… A Irrecorrível
arrasta a cada um de uma maneira

e a quem quer que se abeire ao invisível
recordas a promessa: aquele a escuta
e este a recusa porque a dor é horrível,

mas, se a todos a última permuta
terá sempre o sabor da anulação,
o travo lacrimoso da cicuta,

a ela Tu negaste o próprio chão,
deixaste-a abrir a porta sem querer!
Nunca falou na morte, e com razão,

intuía, quem sabe, o que ia ver…
Sentença Tua? Em nome da promessa
não há negar Teu duro amanhecer–

mas quando arrancas mais uma cabeça
como saber que és Tu, que não mentia
O que ressuscitou? Talvez na pressa,

no pânico de Pedro, eu negue um dia
e trate de escapar, mas hoje não;
hoje sofro com fé e, sem poesia,

metrifico uma dor sem solução,
mas não vim negar nada! Faz efeito
essa dor: faz sangrar, mas faz questão

de defender-me como um parapeito
contra a queda e a revolta… Um Botticelli
despedaçou-se todo, mas que jeito,

se por Lear enforcam uma Cordélia
e encarceram a Ariel por Calibã…?
Alvorece, a manhã beata velha

enfia agulhas no Teu céu de lã,
tricoteia Paray-le-Maulnier *
e eu penso: ela morreu… Hoje, amanhã,

enquanto Te aprouver e até que dê
a palma ao prego e o último verso à traça,
vai doer– mas Amém! Não há por que

amar a morte, mas que venha a Taça,
aceito suar sangue até ao final,
como não… Tudo dói, menos a graça,

mata, Senhor, que a morte não faz mal!

Da Festa do Sagrado Coração em Julho de 1979 até aos
26 de Outubro de 1997.

⁠Tranquei você dentro do meu coração e sinto que tú fizestes o mesmo comigo.