Coração Cheio
Meu coração virou sua morada, tá todo decorado, cheio de coisas pra você, tem um jardim na frente, uma calçada de pedra, um telhadinho holandês, janelas viradas para o amanhecer, persianas do lado oposto para iluminar o entardecer, uma bela cama macia e uma dispensa cheia de coisas pra você, uma horta nos fundos, um poço de água limpa e um belo quintal, uma vizinhança simpática e prestativa, num lugar arborizado em que se ouve os pássaros em vez de carros e fumaça.
Mas você prefere deixar vago, jogar a chave fora, abrir mão disso e nem quis conhecer a morada que preparei pra você.
A espada maligna, o chicote da boca mentirosa e o coracão cheio de ódio são armas que se levantarão contra os seus próprios praticantes, quando descobrirem que eles são visíveis e patentes aos olhos de Deus.
Quando a gratidão brota no coração, não tem jeito, no olhar brota um riso cheio de meninice, e dos lábios saem pétalas bordadas em palavras de benevolência.
Uma fonte só jorra aquilo que tem. Portanto, um coração cheio de ódio faz da língua uma arma perigosíssima.
A Vida Tem Mais Sabor,
Com o Coração cheio de Amor,
Esperânça, Coragem, Fé,
Um espaço para a Gratidão,
Em tom de sublimada Oração!
A mentira não deve ser praticada, uma vez que o coração está cheio de contradições, porque a verdade após ser revelada depõe contra o mentiroso.
A riqueza compartilhada provém de um coração cheio de generosidade, movida por alegria, amor e confiança na providência divina.
Se teu coração sangra com a perca do amor,mete a mão no bolso cheio de dinheiro e faz das notas esparadrapos.
Estou vazio de Deus
Cheio do mal
É a verdade nua e crua
Os aposentos do meu coração são ocupados por um acúmulo de desejos errados
Me visto de uma capa
e engano os homens
Mas conscio que minha vergonha não passa despercebida diante daquele que tudo vê
Sou vazio e seco como poço esquecido em deserto
Sou a fraude que coabita entre os justos devotos
Sou nada
Sou tudo de mal
Quem me pode achar?
Como me vou recuperar?
Será que posso voltar?
Entrei tão fundo que temo que a luz machuque meus olhos
Que o mundo de cima seja demais para mim
Vale tentar? Não sei se vou aguentar
Por aqui é escuro, minha cegueira a isso entende
É meu medo a ser valente
Mas me quero curar
Eu quero me livrar
Do dom de errar
Á Virgem Santíssima
A teus pés, tal fé de incerteza,
O coração cheio de inquietude.
Posto o meu olhar de solicitude,
No teu doce alento de pureza...
Mais que piedade, é plenitude,
Que nem sei se há mais riqueza.
Tal o amor, tal luz, tal grandeza,
Que ao nosso clamor, servitude...
No rosário, desfio minha rudeza.
Mãe feita de perdão, pura beleza,
Cheia de graças, a reza primeira...
Da paz, divina piedosa dolorosa,
Silenciosa, fita-me assim chorosa...
Auxílio em nossa hora derradeira.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, setembro
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
O TREM DA PAIXÃO
Lá vai o trem agitando o coração
Num baticum, cheio de surpresa
Pelo chão incomum duma paixão
Sustentando a luz da ilusão acesa
Lá vai o trem da sede e emoção
Pelo planalto da acre incerteza
Beijo e sensação, mão na mão
Olhar e razão: - total gentileza!
Lá vai o trem nos trilhos da avidez
Entre os suspiros, o suspiro meu
Em movimento de nunca o talvez
Magno trem e no bem o apogeu
Comboio de ardor, numa validez
Carreando amor, que o amor creu!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
03/11/2020, 10’20” - Araguari, MG
PERDURAR
Se poeto verso cheio de piedade
Com rima leve de coração gentil
Retalham-me inquieto e tanto vil
Com a poética cheia de vaidade
Não quero maldade, nem deidade
Tão pouco um cântico mais hostil
Mas sim, sensato, amoroso e sutil
Feito com sentimento e suavidade
Meu amor delira, meu peito chora
Sinceramente, no prosar e, assim
Embriagado na inspiração, aflora
Ah! Paixão, dá-me o tom no viver
Tira a exclusão de dentro de mim
Para não deixar a emoção morrer.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
09 maio, 2024, 12’28” – Araguari, MG
MÍSERO MOMENTO
Mísero momento meu, cheio de desalento
de um coração partido, emoção ressentida
rimas de ira, nostalgia e suspiroso lamento
- Como não sentir a está poética tão doída?
Padece a prosa e poeta todo o sofrimento
a flagelar o soneto numa agonia possuída
rude, sim, mas não simulando sentimento
é dor, é rasgar, uma sensação desmedida
Chora o versar, versa o choro, excessivo
é intenso, é amargo, farto de argumento
e que fica a perseguir, por qual o motivo
Vós, testemunheis, ó poema, o tão lento
pesar. Ah! quanto amei, e o quão é vivo
este mal, que apoquenta o pensamento.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
29 junho 2024, 20’11” – Araguari, MG
Sem palavras
A melhor poesia não está escrita em palavras,
Ela foi cravada no coração cheio de amor.
No ângulo de visão que tenho a vejo com graça,
Cravejada numa coroa de brilhante com dor.
Observando melhor a vejo de braços abertos,
Querendo abraçar o coração de amor.
Mas os cravos que prendem suas mãos de certo!
Tentam impedir essa expressão com rigor...
Mas os sons dessas palavras soltas se encontram,
Soltando cada cravo que o impediam de agir!
Fazendo morada no intimo do ser nos dias que passam,
Agora senta no trono a direita de Deus até o povir.
Mudança de mentalidade geral,
Todos entendendo a missão da reconciliação.
Unidos a Deus na poesia vivem a esperança,
Sem palavras escritas, mas cravadas no coração!
Se a boca fala do que o coração está cheio, vou começar a falar: sangue, sangue, sangue; brincadeira, fala sim, esse coração também se chama “mente”.
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