Cor de Rosa
Você.
"Você o meu verso, a minha prosa.
O meu sonho cor-de-rosa...
A minha música preferida,
que hoje eu não canto mais..."
☆Haredita Angel
Eu cresci acreditando que o mundo era cor-de-rosa e que para tudo havia uma solução, entretanto descobri que de rosa nada tinha o mundo, ele era bem preto e branco, contudo se fosse sábia aprenderia a colorir certas páginas. Então eu segui com meus lápis de cores e pitei minha tela, algumas viraram obras expostas em museus como coisas preciosas e outras se tornaram meros rascunhos, mas não jogadas ao lixo, pois serviram-me de inspiração para compor outras mais belas...
"A primeira ofereceu uma atenção bonita e cor-de-rosa, de quem oferecia-se ao sol. O segundo ofereceu companhia. Companhia completa. E foram felizes por 20 minutos. O terceiro ofereceu um sorriso gigante, eterno em poucos instantes. Mas a última… Bem, a última ofereceu mais que isso, nos tropeços de palavras, na certeza de meiguice: ‘foi um prazer. Bom, então… Então até algum dia. Quem sabe, quem sabe a gente ainda se encontra algum dia, em algum lugar’, disse oferecendo esperança. Uma esperança quase de um milagre, que enxergou uma chance no inteiramente improvável dos dias. Ela olhou profundamente aqueles olhos de menina-promessa-amiga-esperança e guardou aquele perfume. Depois foi embora. Mas não mais sozinha. Foi carregando esperança então, até algum dia.”
Como resistir ...
um olhar a ti
cor de rosa
em botão
um botão de emoção
menina mulher
revelando em seus olhos
o fogo do amor
num despertar de pétalas
desabrochando
nas manhãs carameladas
de primeiros raios dourados
de pétalas ritmadas
em ligeiro carrossel
bordada em detalhes
e orvalhos da noite
a cada nova revelação
no sensível
aroma frágil
cristalino
no revelar das paixões...
Algodão doce a preencher
o céu de cor de rosa
numa nuvem passageira...
e os olhos de criança...
A firmar o palito tão desajeitadamente,
e um novelo do tamanho da carinha
a grudar nos cabelos...
Para desespero...
A nuvem resolveu chover cor de rosa,
desta satisfação despreocupada...
lambuzada...
Educar seria mostrar sua ainda inabilidade
ou deixar sujar-se para que sinta a sua vontade.
E deixar que um passeio... seja um passeio...
uma singela descoberta de criança e pais...
Menininha feito florzinha cor-de-rosa. Dotada de um dom chamado delicadeza. Delicadeza na forma de falar. Delicadeza na forma de se vestir. Delicadeza. Essa palavra a define bem. Menininha delicada. Encanta a muitos com essa sua delicadeza. Menininha frágil, mas forte também. Não é delicada sempre. As vezes também é insensível. As vezes também é áspera. Dura. Quando tem que ser. Mas a palavra que a define melhor mesmo é delicadeza. Essa é a palavra. Menininha mulher, mas ainda assim, menininha.
O sutiã cor de rosa
Certo dia, ao entrar em uma loja, me deparei com um sutiã cor de rosa. Ele era de um rosa chiclete, todo cheio de renda. Lindo!
Quando me certifiquei de que o preço era mais lindo ainda, tratei logo de experimentar para ver se ele gostaria do meu corpo da mesma forma.
Não sei vocês, mas sempre coloco o sutiã virado para poder fechar pela frente, depois o desviro normalmente.
Acontece que, na hora de desvirar, descobri que aquele se tratava de um sutiã diferente.
Ele possuía, além das alças normais, uma parte que deveria se encaixar nas costas, me obrigando a colocá-lo pela frente e fechar por trás, o que exigiria que uma pessoa fechasse ele para mim.
Nunca imaginei que o fato de eu depender de outra pessoa para conseguir fechar facilmente meu próprio sutiã me incomodaria tanto. Devo confessar que me senti ofendida com tamanha imposição.
Ao dividir com alguém minha angústia, a pessoa prontamente alegou ser romântica a ideia da necessidade de um segundo para o fechamento da roupa íntima.
E ela não deixa de ter razão. Existe muito romantismo e sensualidade no ato de fechar as roupas de sua companheira.
Mas a beleza verdadeira, penso eu, estaria no fato de eu pedir que alguém fechasse meu sutiã porque isso me faria bem, por esta se tratar da minha vontade, e não de uma necessidade.
O sutiã cor de rosa é a sociedade que impõe, através dos meios de comunicação, padrões de beleza às mulheres.
O sutiã cor de rosa é o ideal machista da mulher que precisa de um companheiro para ser feliz e que é olhada diferente quando diz que não pensa em ter filhos.
O sutiã cor de rosa representa todas estas imposições disfarçadas de romantismo e supostas receitas para a felicidade.
Que sejamos capazes de viver nossas vidas e fazer escolhas baseadas em nossos próprios ideais, não naqueles que fazem questão de construir para nós. E que saibamos discernir ambos.
Que jamais deixemos de ir contra tudo aquilo que, de alguma forma, degrina nossa imagem e limite nossa liberdade de escolha.
Bonito mesmo é desejar verdadeiramente que alguém faça parte de sua vida, é ter filhos que sejam fruto do puro sonho de ser mãe, é o corpo que não é moldado por nenhuma capa de revista.
Que sejamos capazes de fechar nossos próprios sutiãs.
A maternidade enquanto sentimento, é algo tão cândido, sublime e cor de rosa. Ao mesmo tempo tão avassalador, primitivo e selvagem. Princípio de toda criação e criatura, uma honra nos entregue na existência. Sem palavras ou termos para definir a jornada, só posso dizer: Gratidão!
As pessoas românticas não são supersticiosa ou cor de rosa, nem fanáticas ou melosas. As pessoas românticas gostam mesmo é de estar nos melhores lugares no seu silêncio e ver o coração de Deus fluir em gestos ,sorrisos e movimentos e vibrar junto.
O perigo e falsidade dos amores cor-de-rosa existem na proporção direta de sua beleza e fascínio.
Rosa..
Rosa é Rosa.
Mais nem sempre cor de Rosa.
Rosa delicada, Rosa com seu perfume.
E Rosa também com seus espinhos.
Com suas pétalas macias, e seu desenho resplandecente. . Com seus detalhes encantadores, que
leva a beleza onde for.
Rosa é flor, que sempre enfeita o
jardim..
Ser tão simples mais com grandeza sem
fim. Ser pequeno mais com grande
admiração.
Rosa é Rosa.. A qual não tem
comparação
Por um triz meu mundo não foi cor-de-rosa, e quando penso que poderia ter sido fútil, me bate um desespero.
Cor de rosa
Cuido para que as verdades alheias não apaguem o meu direito à opinião. E prefiro viver no meu mundo cor de rosa do que num preto e branco pintado por outra pessoa.
Acredito que não devemos dar aos outros o direito de escrever nossas histórias ou de ditar nossas verdades. O mundo é aquilo que procuramos, que destacamos nele. É também um pouco do nosso reflexo. Se esperamos o mal e fizermos o mal, vamos ficar atentos ao mal que nos cerca.
Tudo não deixa de ser um exercício do que nos atrai nos outros baseados no que vemos ou queremos em nós mesmos.
Assim, prefiro acreditar no amor, nas boas pessoas, no lado positivo de cada situação. Entendo que as coisas ruins acontecem porque precisamos passar por elas, mas são as coisas e as pessoas boas que merecem nosso cultivo e nossa dedicação.
Acharemos no mundo tantas provas da bondade humana quanto da maldade. Veremos exemplos de bons ou maus maridos. De mulheres dignas ou de safadas. Depende do que estivermos procurando. E quem não sabe o que procura também pode não reconhecer o que encontra. Nosso olhar desatento para o bem pode nos fazer enxergar o mal onde ele nem existe.
E perderemos oportunidades de sermos felizes simplesmente porque sequer acreditamos na felicidade.
Prefiro, portanto, viver na minha ilusão, ainda que me acusem de Poliana, do que aceitar o mundo tão ruim quanto algumas pessoas insistem em vê-lo.
E se não for assim, quebro a cara, recolho os pedaços dos meus sonhos desfeitos e continuo minha vida enxergando o lado bom das coisas. Se me restarem só caquinhos, faço um caleidoscópio!
Porque somos o que nos esforçamos para ser e colhemos aquilo que plantamos. Cabe a você escolher o que quer receber do mundo.
Não, eu não tenho uma vida cor-de-rosa, extremamente organizada e perfeitinha. Tenho meus dias de cinza e com tudo fora lugar, mas a força de dentro é maior; muito maior do que qualquer coisa ruim que aqui queira criar raiz.
"Rosa
Rosa, cor de rosa, mas sempre rosa.
Espinhos, como que a possuíssem para a sua proteção.
Mas para quem quer tocá-la ou mesmo arrancá-la, exige delicadeza.
Vem o colher, o sol, vendaval ou mesmo temporal, tu murcha, até mesmo cai, nato de sua delicadeza.
Vem a chuva fina, gota de orvalho que recai sobre ti ou mesmo o regar constante, renasce um botão que se abre com suas pétalas rosas e perfumadas.
O que importa que depois de resistir a tantas indelicadezas você continua sempre sendo...
Rosa cor de rosa."
Vida é cor...
cor-de-rosa,
vida em verso, vida em prosa...
sem vida, sem cor...
certo... e você acredita,
vida bendita...
vida é cor...
vida é amor...
vida é poesia...
mas há vida vazia...
vazia... você acredita?
Vida maldita.
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