Continuo Firme Continuo na Luta
O tempo está passando, o mundo está girando, as horas estão arrastadas, eu continuo cada vez mais angustiada esperando um milagre. Todo o mundo passa, e eu fico – presa e estancada em uma história linda, mas que não é real. Não vai mais voltar. Minha vida está passando, e enquanto eu devia aproveitar minha juventude, perco meu tempo roendo as unhas e ganhando rugas precoces de angústias e tristezas, sem esquecer que estou dando adeus ao meu fígado – que é cada vez mais corroído pelo álcool.
ESTOU DO AVESSO
Continuo do avesso. Sem certeza do rumo, como quem escorregou de seu próprio eixo. Não sei se quero abrigo. Não quero correr, as vezes falta para onde. O silêncio hoje me incomoda. Mas não quero ouvir, preciso mais falar. Talvez comece a cantar, para espantar os males. Talvez vá dormir. Uma hora me encontro, depois deste descompasso. Quem sabe eu descubro que o avesso é o lado certo...
Atravessar a rua, o tempo, o mundo. Não quero fazer escolhas agora. Tudo muda em um segundo. Vou ficar parada, esparramada ali no sofá, esperando o tempo mudar minha vontade. Uma vontade louca de gritar, uma impressão enorme que ninguem escutaria.
Cobri os espelhos, fechei as janelas, me escondi em mim, ainda que eu não saiba, neste momento, exatamente quem eu sou, não quero me expor, estou cansada de ver meu rosto triste.
Onde esconderam o equilibrio? Por onde anda a força que eu acreditei que tinha?
Me sinto frágil e só.
O avesso pode ser áspero e doloroso.
Não quero pensar, isso ocorre involuntariamente. A invasão das preocupações, a sensação de ser pouco. Só quero ser eu mesma, isso pode ser pouco. Não há recompensas no sofrimento. O término dele não é um prêmio, é um alívio.
Vem a vontade chorar, o desejo de colo. Me encolho no canto da casa, como se pudesse trancar as portas do meu mundo. Não sei se quero ficar só.
Seria bom uma prece. Seria maravilhoso se um anjo aparecesse. Preciso comer alguma coisa, mas não há nada que eu alcance que possa alimentar minha alma.
Talvez escute uma música. Tem um livro ali na estante quase abandonado, eu posso salva-lo da solidão, mas não posso me salvar da minha.
Posso escrever um poema, declamar com emoção alguma poesia. Estou cheia de emoções agora, desconheço algumas, outras me atemorizam.
Estou do avesso, no escuro. O melhor a fazer é deixar a noite fluir, quem sabe o meu mundo também fica claro ao raiar do dia, ou a tristeza que me tem como refém se cansa e vai embora, me devolve o amor próprio e a alegria.
E ai, ainda que eu esteja do avesso, pego de volta minha coragem, visto meu melhor sorriso e volto a encarar a vida.
Ele é a canção dentro do carro que eu continuo cantando, não sei por que.
Os dias passam e eu continuo aqui, com meu violão do lado e uma letra no coração, escrevendo pra ti, mesmo sabendo que você nunca vai me ouvir.
Sim eu continuo a fumar mesmo sabendo que isso me vai matar... e? Vou morrer de uma maneira ou de outra mais cedo ou mais tarde... mas o medo de morrer nunca me impedirá de viver!
"Eu não sei ainda porque continuo sendo tão ingênua a esse ponto. Tantos motivos para mudar, para começar a construir uma barreira entre mim e as pessoas, ou até, entre meu coração. Mas, ao invés disso, continuo sendo essa garota frágil. Sem proteção. Deixando tudo me ferir, sem conseguir machucar de volta. Sem conseguir tirar a dor e levá-la embora. Sempre perdoando os outros com facilidade, mas mesmo assim, guardando todas as palavras ditas e me torturando cada vez mais com elas. Tão boba, sensível. Parece que é a pior coisa do mundo ser assim. Sem conseguir se proteger da sociedade. Sem saber trancar teu coração."
Ao mesmo tempo que é... Já não é mais.
Assim os segundos se vão...
E eu... Eu continuo sem entender a vida...
A todo momento espero o ciclo contínuo da vida.
Quando a espera em meu porto seguro enxergo somente a névoa.
E tudo fica esquisito.
A tristeza, a solidão se apossam da minha alma.
Mas tenho voces para me consolar.
Eu amo a todos, e fico feliz em fazer parte da vida de cada um.
Agradeço por tudo, a paciência, o amor e a dedicação.
Um beijo: Joseane, Maira, Rafael
"Você sumiu".
- Sumi? Continuo morando na mesma casa, usando o mesmo número de telefone, participando das mesmas redes sociais, frequentando os mesmos lugares, agora me diga: quantas vezes você me procurou?
“A vida se revela em todas as direções como um pulsar contínuo que não pára de se repetir. Um espetáculo que pode ser observado por qualquer um de nós, nos mais simples elementos que nos cercam, e sentido onde quer que possamos estar” (Maurício A Costa, em ‘O Mentor Virtual II’ – O Elo Invisível - Campinas-SP).
Minha mesmice
O tempo passou,
Tudo mudou,
Mas eu não mudei!
Continuo na minha mesmice...
Olhem pra mim:
O mesmo WALLACE de sempre,
O mesmo cabelo,
O mesmo corpo,
O mesmo olhar,
Os mesmos motivos,
Mesmas lágrimas,
O mesmo sorriso,
A mesma voz,
Os mesmos sentimentos,
A mesma agenda telefônica,
A mesma vida...
Enfim,
O mesmo velho WALLACE!
E eu me julgando extremamente
diferente de mim mesmo,
Tão cheio de mim...
-PAREMOS JÁ!
Afinal, sou eu o responsável!
Nesta selva aberta
Não sei por que continuo de pé
Este buti que calço, a cada passo, mais me aperta
Eu só não perco a fé
Estes eucaliptos que me rodeia
Parecem sentir o que sinto
Mais um em minha volta caiu de cara na areia
E para meu corpo cansado eu minto
Pois ele me fala que esta na hora de deitar
Mas eu não o deixo descansar
Pergunto-me em que lugar do mundo meu amor deve estar
Será que esta logo à frente esperando eu passar?
Será que se eu cair e no chão ficar
Minha farda verde-oliva completamente ira me camuflar?
Mas a onde depois a minha honra ira parar?
Acho que de tamanho desgosto meu coração vai se afogar
E meu fuzil me puxa para frente
Minha mochila é o que me equilibra
Meus passos são inconscientes
E com isto é que minha honra se calibra
Agarro-me ao meu demônio para ter forças pra puxar canções
Dava risada de meus companheiros mais desesperados
Mas com minha voz mantém vibrante alguns corações
E assim para meus companheiros, fingia não estar acabado
O perfume dos eucaliptos, é o que me faz perceber que ainda estou vivo
Pois ao sentir aquele adorável aroma melhor do que de muitas flores
E desta singela forma sinto um raso alivio
Pois me da vontade de viver na minha vida alguns amores
Escuto ao longe a ordem de “auto-guardado”, vinda de nosso comandante
Aproveitarei pra cavar minha trincheira deitado
Disfarçando a minha dor destes infantes
Até parece que morrer será um alivio para este estado
Mas este país precisa de minha fé onipotente
Mas sinceramente também não sei por que defende-lo
Se o governo nem liga para minha existência
Mas mostrarei que me Deus é maior
E sufocarei os de má fé com minha persistência
Talvez quem sucumbiu-se ao cansaço
São bem melhores que eu
Pois não defenderão quem os faz de palhaço
Aquele maldito governo que sempre deixa de cumprir o que prometeu
Pra que seja perfeito não precisa ser eterno. Precisa ser contínuo de mãos dadas, correspondido sobre todos os degraus da escada, relembrado nas noites de insonia, desengonçado na manias à tonas, e até escandaloso as vezes, sem trancar impulsos sinceros. Só. O tempo não mostra a intensidade de um sentimento, tampouco a beleza que nele há, pois até um amor não correspondido pode durar para sempre.
Sempre achei que quando chegasse aos 50 anos, seria uma pessoa diferente, descobri que continuo a mesma, apesar de alguns bons retoques... E isso deu um alívio...
Só Me Explica Uma Coisa..,
Porque Que Com Todas as Razões Pra Te Esquecer, Eu Continuo Pensando Em Você Mais e Mais..,?
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