Contando os Dias
A maior covardia de todas e fazer um culto a Deus e não adora-lo, antes fazer um monte de pedidos, e pior, pedir coisas supérfluas...
Problemas ..... Quem não os tem?
Quem não tem problemas? Todos nós temos. Desde os mais ricos, os mais bonitos, os mais inteligentes, os mais sortudos. Não importa! Ninguém escapa deles. Problemas grandes, pequenos, sem solução, insignificantes, tanto faz...
Uns tem um probleminha e o transformam em um problemão. Sofrem, choram, reclamam, falam pra todo mundo. Querem compartilhar com todos as suas dificuldades, como se fossem o centro do universo. Outros realmente tem um problemão e nunca falam nada, enfrentam com sabedoria e resiliência o que a vida lhes apresentou.
Nós, seres humanos somos muito apegados aos nossos familiares, com algumas exceções. Filhos, esposo (a), pais, mães, tios, primos, avós. A perda de um deles nos causa grande sofrimento.
Também somos apegados aos nossos bens materiais, não que isso seja correto, mas muitas vezes eles se transformam em valores sentimentais: casa, móveis, fotografias, eletrodomésticos, roupas, jóias, livros, recordações.
Agora, imagine perder praticamente tudo isto ao mesmo tempo! Aí sim é um problemão, que muitas vezes não pode ser solucionado, porque vidas perdidas não podem ser recuperadas. Temos a possibilidade de reaver apenas os bens materiais. Realmente é angustiante perder tudo aquilo que conquistamos em uma vida toda de trabalho e sacrifício, todavia, nada se compara à ausência das pessoas que amamos.
E, conforme temos acompanhado na mídia nestes últimos dias, episódios assim estão acontecendo na “novela” real da vida, em várias partes do mundo, principalmente no Brasil. Pais que perderam seus filhos, sua casa e, provavelmente, seu trabalho. E daí? Como recomeçar? Na verdade não sei nem o que dizer porque nem consigo me imaginar nesta situação.
Então, por que reclamamos de tudo? Estou sendo repetitiva sobre este assunto, mas ele muito me incomoda, o que me remete a uma oportuna reflexão: será que realmente temos um problemão ou um probleminha na nossa vida? Cada um deve julgar. Jamais devemos nos conformar com ele, existindo alguma solução, é lógico. Mas, o que não se pode é ficar acomodado. É necessário ter sabedoria para saber diferenciar aqueles que podem ou não ser solucionados e tocar a vida pra frente. Torna-se oportuno citar, mesmo que parcialmente, o sábio ditado: ”Para todo mal neste mundo existe um remédio ou não. Se existe, trate de encontrá-lo...”. E sempre agradecer a Deus pelas coisas boas e orar para que estas calamidades jamais aconteçam nas nossas vidas. E, para aqueles que agora sofrem e não estão tendo a nossa sorte, a nossa solidariedade, material e espiritual.
Inacreditável
Muitos acontecimentos que vemos e escutamos no nosso dia-a-dia são realmente inacreditáveis. Tá certo que a população mundial multiplicou, triplicou, quadruplicou, sei lá. Mas, parece que as coisas que acontecem hoje não aconteciam no passado, pelo menos eu acho. Acontecimentos como um pai matar um filho propositalmente, ou vice-versa; uma mulher doente agonizar por duas horas em um hospital e a enfermeira responsável ficar de braços cruzados sem fazer nada; ou então um simples desentendimento de trânsito acabar em homicídio.
Com o aumento da população brasileira aumentou também a precariedade nas condições de sobrevivência. As escolas não dão conta. A rede pública de saúde não dá conta. Os presídios não dão conta. O trânsito não dá conta. A renda familiar não dá conta. As pessoas então ficam mais estressadas, nervosas, doentes e sentem a necessidade de criar uma armadura para sobreviver. E muitas vezes acham que esta armadura deve vir acompanhada da violência.
Muitas se dão conta deste caos e procuram alternativas. A solução para acalmar o estresse é pessoal. Cada um sabe o que lhe faz bem, como por exemplo, residir em locais mais tranquilos e com mais qualidade de vida, meditar, cultuar uma religião, ou até mesmo consultar um médico, etc. Mas outras não fazem nada. Sabem que estão ficando cada vez mais irritadas, mais nervosas e ignoram. Só que o problema é quando acontece realmente um fato estressante e esta pessoa explode. Geralmente parte para a violência, e daí não adianta mais. Poucos segundos da vida desta pessoa pode terminar com tudo, seja da vida dela ou da outra.
Eu diria que um importante passo para evitar a violência e, mais tarde o arrependimento, é evitar o uso de armas. Quantas vezes escutamos que, em um momento de fúria, a pessoa sacou a arma e atirou por causa de um motivo fútil. Caso não estivesse armada a reação poderia ter sido apenas verbal e nada mais.
Mas, na minha opinião e o que realmente me incomoda é a falta de gentileza das pessoas. Muito poderia ser evitado se as pessoas fossem mais gentis umas com as outras. Tudo bem que a pessoa tem problemas. Todo mundo os tem. Isto não é desculpa. Procure uma solução para eles. Mas, ser agressivo, violento, mal-educado com as pessoas não resolve os seus problemas. Só os aumenta. Quando estiver diante de um conflito com outra pessoa seja gentil, surpreenda. Provavelmente a reação da outra pessoa também será amigável e o conflito deixará de existir. Talvez neste dia você esteja conquistando um futuro amigo. Quem sabe. Na pior das hipóteses, um conhecido. Mas, jamais um inimigo. Pense nisto!
Lucro desvairado
Lucro é bom. É a razão da existência das empresas. Sem o lucro elas fechariam suas portas e muitos trabalhadores ficariam desempregados. Mas devido a grande concorrência, a exigência do mercado, e a necessidade de obter sempre melhores resultados, a busca das empresas pelo lucro está se tornando desumana.
Muitas empresas fazem o social, mas, na hora decisiva para obter a melhor produtividade, o que realmente importa é se a estratégia dará ou não o lucro. Se der lucro, concretizar! E se prejudicar os trabalhadores? Paciência! Que se adaptem!
Não vou afirmar aqui que lidar com pessoas seja uma tarefa fácil. Não é. Porque um funcionário não é 24 horas do dia apenas o funcionário. É um pai, é uma mãe, é um filho, é um esposo, é uma esposa, é um estudante, com todos os seus afazeres e todos os seus problemas particulares. Tudo isto faz parte do pacote. Quem contrata um funcionário recebe todo o pacote de presente.
Alguns funcionários não fazem jus as vantagens e aos benefícios que recebem de seus empregadores. Destroem seu patrimônio, tratam mal seus clientes e seus colegas, não colaboram na execução das atividades em equipe, afinal, estão somente preocupados com si mesmos. Mas, apesar de serem a minoria, existem em todas as empresas.
Mas existem também funcionários que um dia já foram excelentes e que talvez estejam desmotivados. Neste caso, acho importante as empresas fazerem algum tipo de trabalho com este trabalhador para motivá-lo. Muitas vezes apenas a remuneração não é a causa principal da desmotivação. Fatores como incentivos, clima organizacional, colaboração na execução das tarefas igualitariamente entre todos da equipe, sentir-se valorizado, também são importantes.
A tendência mundial será sempre esta e a perspectiva é que fique cada vez pior. Aquela que não se adaptar é engolida pelas concorrentes. E concorrentes hoje não são apenas aquelas situadas do outro lado da rua, mas todas aquelas que ofertam seus produtos e serviços nas diversas formas (internet, catálogos, etc.) em qualquer parte do mundo. Portanto, para “sobreviver” é fundamental que a empresa tenha em seu quadro apenas pessoas competentes. E, para isto, deverão ter a inteligência em diferenciar aqueles funcionários que são competentes mas estão desmotivados daqueles que são realmente incompetentes.
A gratidão
A gratidão é um sentimento que as pessoas tem em relação a algum gesto de bondade que tenham recebido de uma pessoa, uma instituição, uma empresa, etc. Normalmente fazemos o bem não esperando a recompensa, apenas fazemos porque nos sentimos felizes, porque faz parte da missão da empresa, porque é o objetivo da instituição. Mas, mesmo não esperando a recompensa, quem faz o bem espera daqueles que foram beneficiados ao menos a gratidão, o reconhecimento do gesto.
Infelizmente, o que vemos no nosso dia-a-dia são pessoas ingratas, filhos ingratos, pais ingratos, funcionários ingratos, pessoas assistidas por uma instituição ingratas, etc. São muitos os casos e certamente alguém já teve a oportunidade de encontrar com estas pessoas. Nós mesmos, talvez algum dia da nossa vida também fomos pessoas ingratas.
Eu acho que o pior tipo de ingratidão ocorre dentro das famílias. Qualquer pai sabe o sacrifício que é criar um filho, educar, proporcionar o melhor estudo, as melhores roupas, noites em claro quando estão doentes, deixar de fazer um programa, um curso, uma viagem, uma aquisição por causa dos filhos. E quando crescem? A maioria sabe agradecer, mas muitos ignoram tudo o que receberam dos seus pais e os abandonam, os desprezam. Não visitam, colocam em asilos, não dão assistência, maltratam, seja com gestos ou palavras. É claro que os pais nunca devem deixar de fazer o melhor para seus filhos pensando que um dia este poderá o abandonar, mas também deve dar o exemplo e bons ensinamentos para que seus filhos, no futuro, sejam pessoas agradecidas. Tem até aquela frase famosa que diz “tudo o que um pai faz para um filho, um filho não faz para um pai”. Existem também alguns casos em que pais que não souberam proporcionar uma vida feliz aos seus filhos e, quando ficam mais velhos e que requerem mais cuidados, cobram dos filhos a atenção. Alguns destes filhos, mesmo magoados pelas atitudes do passado, sentem-se na obrigação de cuidar deste pai, dando amor e carinho. Outros já não tem o mesmo gesto.
Acredito que cobrar a gratidão das pessoas é algo que não devemos fazer. As pessoas tem ou não tem no seu coração o sentimento da gratidão. Somente quem sofreu a ingratidão de uma pessoa é que pode dimensionar o quanto machuca. E, após muitos e muitos machucados, mesmo a pessoa sendo bondosa, pode se tornar fria e receosa em continuar a fazer o bem. Não deve. Se fazer o bem faz parte de sua índole, de sua personalidade, continue. Isto lhe fará se sentir bem e isto é o que realmente importa para você ficar feliz.
Escola X Educação?
A escola para uma criança ou adolescente deveria ser o segundo lar, pois é o local onde eles permanecem por mais tempo depois da própria casa. Não acho que a escola deva ser a responsável por 100% da educação, mas certamente deve ser um complemento e, talvez em alguns casos, ser responsável por educar em 100% aqueles jovens em que os pais são ausentes ou negligentes com a educação dos seus filhos. Muitas vezes os pais esperam que a escola faça milagre como ensinar seus filhos a respeitar os mais velhos, adquirir o amor pela leitura e por línguas estrangeiras, boas maneiras ao tratar os colegas, professores e funcionários, etc. Como fazer um aluno não falar um palavrão na escola se em casa isto é bem comum, como impedir um aluno de agredir outro se em casa os pais se agridem e agridem os seus filhos, como um jovem vai gostar da leitura se nunca viu os pais lendo um livro sequer? Isto sim é milagre, mas milagres são possíveis. Existem muitos jovens que são uma aberração, passam aprontando na escola, não querem saber de estudar, são violentos, parecem que vão para escola apenas para cumprir uma mera formalidade para algum dia receber um certificado de conclusão. E muitos pais destas aberrações acham seus filhos o máximo, acham que os professores tem a obrigação de aturar a falta de educação, que os professores jamais devem impor sua autoridade e que os filhos estão certos. Errado. Estes filhos vão sempre acreditar que ser uma pessoa mal educada, violenta, desinteressada está certo porque seus pais, que são a sua principal referência, lhes dão razão. Já vi até pais, que também são professores, terem este comportamento. Isto é inacreditável! Existem também aqueles pais interessados na boa educação de seus filhos mas que são ingênuos, porque mandam seus filhos para a escola e não fazem o devido acompanhamento. Seus filhos podem se misturar aquelas "frutas podres" e acabar se estragando. Não basta ter proporcionado boa educação, tem que acompanhar, saber como está a escola, como estão as tarefas, as notas, com quem está saindo, onde vai, como vai, o que vai fazer. Geralmente os filhos reclamam destas cobranças, principalmente na adolescência, mas no fundo gostam, porque sabem que são amados e que seus pais se interessam por eles. Felizmente ainda existem aqueles filhos esforçados, estudiosos, com pais que valorizam a cultura e a boa educação e que são a motivação de muitos professores em continuar na luta. Pais que muitas vezes não tiveram a mesma oportunidade que seus filhos estão tendo e querem fazer o máximo em proporcionar o melhor. Claro que deixar um terreno, uma casa, um bem material é importante. Mas isto pode acabar um dia. O conhecimento, o estudo, a cultura, a educação, isto não acaba nunca, só aumenta. E quando pais e filhos tem a consciência disto, melhores serão as chances de sucesso no futuro. Mas, voltando para as escolas. Acho que também não estão completamente certas. Acho que entraram no ritmo da folia. Ao menos algumas. Cobrar mais. Mais leitura, mais deveres de casa, mais reuniões periódicas com pais e alunos, reprovação no caso de incapacidade do aluno em seguir em frente, valorização dos alunos esforçados, mais disciplina no pátio, nos corredores e punição severa para os "infratores". Sei que não deve ser fácil. Muitos fatores impedem os administradores das escolas tomarem atitudes mais drásticas. Mas uma escola é como qualquer outra instituição, e assim deve ter normas claras e que devem ser respeitadas pelos alunos desde as séries iniciais. Os pais e alunos que desejam fazer parte desta instituição, devem se adequar a estas normas. A escola deve ser firme nesta cobrança, e isto só será possível quando tiver o respeito da comunidade, senão as cobranças serão inúteis, porque não serão levadas a sério.
De quando em quando,
o coração, que sinto
cada vez mais cansado, se arrastando,
marcando o tempo, recontando as horas,
pergunta-me, num sopro quase extinto,
...quando é que virás...
Volta depressa, sim?... Se te demoras,
já não me encontrarás...
Ame quem te ama, de valor a quem te dá, voce pode ate cair por um momento, mas pode ter certeza que irá se levantar.
Por isso, cada dia escrevo menos.
Mesmo com os meus erros de português,
de gramática, de concordância verbal,
as palavras ainda me revela...
Escrevo menos... quero ficar escondida.
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