Constatação
Nada é mais insuportável para o nosso orgulho do que a constatação do facto de reprovarmos algo que aprovámos anteriormente.
Não dá para me enganar e escapar à constatação brutal de que não importa o quanto você se mostre entusiasmada, não importa a certeza de que caráter é destino, nada é real, passado ou futuro, quando a gente fica sozinha no quarto com o relógio tiquetaqueando alto no falso brilho ilusório da luz elétrica. E, se você não tem passado ou futuro, que no final das contas são os elementos que formam o presente todo, então é bem capaz de descartar a casca vazia do presente e cometer suicídio. Mas a massa fria entranhada em meu crânio raciocina e papagaia, ´Penso, logo existo´(...). Para que serve a boa aparência? Garantir segurança temporária? De que adianta o cérebro? Para dizer apenas "eu vivi e compreendi"?
Ser mulher é muito complicado… cada dia mais complicado! Está constatação se faz necessária para entender o que o mundo nos exige… Temos que ser super-mulheres, mulher-maravilha, rainha do lar, empregadas, cozinheiras, babas, namoradas, amantes, mães, avos, faxineiras, passadeiras. Ufa! Tantas coisas e títulos, não nos faltaram através dos tempos exigindo cada vez mais que sejamos únicas e insubstituíveis… só que se esqueceram de nos ensinar também que somos antes de tudo humanas, passíveis de erros e acertos e nos exigem sempre perfeição! Não quero ser perfeita! Quero amar e ser amada! Poder ser eu! Quero ser humana! Só isso…
DESABAFO
E agora vem com essa de se separar, já estou tão farta disso. Está mais para piada do que drama. Cada barbaridade que me diz, não sei da onde consegue tirar essas conclusões. Já não consigo discutir a relação tamanho absurdos. Pensar que te amo está parecendo burrice. Fique em paz e me deixe em paz. Com tantas diferenças, não há mais o que se acertar. Vou-me para um lado e você para outro, melhor assim. Não aguento viver mais com tanta tristeza no coração. Definitivamente se é que um dia me amou, hoje na certa não me ama mais. Mesmo eu não querendo, às vezes é preciso me conformar e já estou conformada.
13/09/2016
No momento em que alguém se mostra desrespeitoso, a triste constatação emerge: talvez não se trata de uma afrenta pessoal, mas sim de uma alma perdida, alguém que sequer explorou a própria essência.
CONSTATAÇÃO
Quantas vezes te olhei
e percebi um brilho em teus olhos,
mesmo assim,
era um olhar perdido no vazio.
Inexpressivo.
Eu acreditava quando você me dizia
que era eu,
o motivo desse brilho.
Quantas vezes caí,
estendi minha mão em tua direção
e você fingiu não ver
que eu precisava da sua ajuda.
Quantas noites de espera.
Noites inteiras envolvidas
num manto de lágrimas
e dores sem fim.
Noites amargas
em que as dúvidas do fim,
viraram certeza.
Quantas vezes o seu descaso
dilacerou a minha alma...
Quantas vezes você me martirizou
com o mais profundo silêncio
e a mais terrificante solidão...
Quantas vezes as suas verdades,
eram embaladas em mentiras,
e suas belas palavras eram apenas palavras,
nada mais.
Eu sofri.
Me desesperei.
Cheguei a pensar
que não conseguiria viver
sem aquele amor,
que era ao mesmo tempo
meu algoz e minha razão de viver.
Porém, consegui!
Me levantei uma,
duas,
quantas vezes foram necessárias
para seguir em frente
e não olhar pra trás.
Ainda que meu coração gritasse de dor,
ainda que minha alma
se despedaçasse a cada passo dado,
ainda que meus pés
teimassem a não seguir em frente,
eu segui.
Enxuguei as últimas lágrimas
que insistiam em escorrer
e prometi para mim mesma
que seriam as últimas.
Decidi que tudo seria diferente
e que não esperaria mais
que as coisas acontecessem,.
Eu as faria acontecerem.
E que no fim eu necessitava
de somente uma coisa:
VIVER!
Sem dores,
lágrimas,
arrependimentos,
humilhações,
descaso,
solidão,
indiferença
e o mais relevante:
sem VOCÊ!
Quis percorrer o caminho de mãos dadas mas ao longo do trajeto veio a veraz constatação: a melhor companhia que tive foi somente a minha.
Ser ou não ser nunca foi a questão,
Tudo sempre será mera constatação,
Num dia tu és, no outro não.
Que olhar as minhas cicatrizes
seja apenas a constatação de que,
apesar de tudo, superei e venci...
Jamais razão para lembranças amargas
e infindáveis lamentações.
Cika Parolin
Das lições mais duras que a maturidade me trouxe, a constatação de que boas convivências não significam boas amizades é uma das que doem mais.
Que mundo é esse?
É impossível nos dias assistir ao noticiário e não chegar a uma constatação: Que vivemos em um mundo de caos, onde a violência, intolerância e tantos outros atos desumanos passaram a fazer parte do nosso cotidiano.
Dias atrás me perguntei: Porque o mundo é tão triste?
E me responderam: Não é o mundo que é triste, é o Ser humano que faz coisas horríveis...
O que estamos fazendo com nós mesmos? Que espécie de evolução é está que nós tornou mais primitivos que nossos antepassados?
Dia após dia somos expostos a uma continua violência, corrupção e injustiças, bombardeados com informações, estatísticas, imagens de atrocidades, de desamor e tragédias que nós fazem questionar: Onde vamos parar?
A vida não tem mais valor, bandidos determinam a morte de um individuo por pensões alimentícias, dividas de R$ 20,00, R$ 50,00 e até R$ 5,00.... Não importa quanto deve, pois há muito tempo já deixamos de dar importância aos verdadeiros valores.
Sim, a sociedade mudou... Adquiriu novas características, novas tendências tais como o Stress e outras doenças que antigamente nem se ouvia falar e para conseguir sobreviver passou a usá-las como desculpas para atos inexplicáveis.
Um mundo controlado e descontrolado por jovens impulsivos e de baixa tolerância que se acham acima da lei, que ditam suas próprias regras de acordo com sua “consciência”.
Nossas crianças estão pedindo socorro, um grito silencioso que a sociedade finge não ouvir, ou prefere apenas banalizar a situação .
Mas a quem pedir ajuda? Quando os adultos vivem em uma “adultocencia” (expressão usada para adultos em idade cronológica, mas que agem e pensam como adolescentes). Que mundo esperamos construir quando vemos projetos de leis sendo sancionadas pelo nosso então Sr presidente que proíbe pais, professores e educadores de dar “palmadinhas educacionais” em menores de idade.
Desculpe-me, mas levei algumas palmadas, isso não fez de mim uma pessoa revoltada, muito menos frustrada, pelo contrário.... Queria eu ter levado mais, pois evitaria muitos erros futuros.
Não devemos cair no conformismo, pois com isso estamos anulando os valores tradicionais e diminuindo a esperança de um futuro com jovens conscientes e comprometidos. Estamos assinando mais do que leis, estamos determinando o perfil da nova geração... O que será que podemos esperar?
Quando pensamos que já sabemos tudo,
Eis que vem a constatação
de que não sabemos nada e
que é preciso nos convencermos
de que aprendemos a cada dia,
infinitas vezes, sem que
as possibilidades se esgotem
CAPACIDADE DE ENTENDER SEU INTERIOR.
Uma constatação e uma certeza do que passamos em busca de muitas coisas em nossa vida. Se procura sua felicidade ou a sua realização, pense e reflita um pouco. Sua felicidade não se encontra em pessoas, objetos desejados ou mesmo uma vida de aparências, tenha critérios ao entender que em nada destas coisas pode estar sua felicidade ou realização.
Nossa felicidade ou sentimento de realização se encontra construída de dentro para fora, tudo isto precisa ser construído com sua capacidade de entender seu interior, sua paz interior, seu coração voltado ao bem, sua luz que erradia quando produz o bem em suas atitudes e pensamento.
Não tenha medo de ser infeliz, não tenha medo de não conseguir o que deseja, crie uma junção de coragem, força, e fé no seu interior para que extraia o melhor de você.
Construa sua morada interior alicerçada no que tem de melhor, assim descobrirá que não há limite para sonhar e conseguir o que deseja, assim descobrindo a real felicidade e propagar o bem sem ver a quem.
Sempre deixando em seu caminho percorrido uma luz do bem, bem como, a paz e tranquilidade, principalmente voltados a seu próprio bem interior.
CONSTATAÇÃO LEGITIMADA E SEM PREPOTÊNCIA: estamos envelhecendo, o que fazer?!
Que bom saber que já não somos o jovem impetuoso de ontem, com impensadas ações, aceitando irreflexivamente os fluxos de convites, despertados aos olhos e intuídos aos ouvidos, num plantão diário.
Agora, podemos interromper temporariamente a corrida desenfreada, para melhor contemplar o meio ambiente, com sua fauna e flora exuberantes, ricas de coisas simples, que não dávamos tanta relevância, mas, no mourejar de uma melhor idade, cientificamos que, nesta natureza, tudo se interage e se completa, a todo momento, em prol do equilíbrio.
Olhamos com mais vagar e curiosidade para o céu, estrelas e luar, com a mesma leveza, inocência, dos gestos de uma criança maravilhada com suas descobertas. Permanecemos estáticos, deslumbrados, com a sincronia perfeita entre dias e noites e o casto streap tease das estações em suas alternâncias.
Permeando um olhar introspectivo, atestamos que os ímpetos estão sendo superados e a gestão do corpo concita articulações físicas e alimentação singular regada ao sabor da infância ou da casa materna.
Na hodierna sociedade de consumo, nos conscientizamos felizes, que nem tanto marketing intenso e crédito facilitado, recheados de cores e luzes neon, têm convencido para o consumo desnecessário de produtos, que talvez nunca iremos conhecer seus recursos ou utilizá-los.
Aliás, quando olhamos para trás, em busca de referenciais, ou para evitar equívocos, defrontamos também com o tempo perdido, entre práticas e ações, e hoje ao detectarmos os arroubos da juventude, nas mesmas inquietações e frivolidades, internalizamos essas circunstâncias, para nos penitenciarmos pelos equívocos do ontem.
É assim, nesta simbiose inexorável humana, onde a criança vai exaurindo-se entre os dedos e o idoso usurpando o seu lugar. O espelho, a cada manhã, estampa impiedosamente o grisalho, as rugas e a tez cansada.
Neste âmbito introspectivo entre o ontem e o hoje, a virilidade infante e a hipossuficiência idosa, obtém-se a ciência de evitar equívocos na busca incessante da evolução, de forma autônoma, martirizando-se no descompasso entre equívocos e acertos. Com erros, também se aprende, mas pode-se encurtar a distância para o aprendizado, através de direcionamentos abalizados por pessoas consolidadas na marcha, investidas de valores éticos, morais e de bons costumes.
Chega-se à reflexão, que o comportamento de se postar autodidata, no afã de soluções, sob a égide de aprendizados próprios, deixa para o espólio existencial prejuízos incontáveis. Exsurge necessário valorar o legado moral de conhecimentos e aprendizados das gerações anteriores. Neste panora-ma, aliás, afigura-se essencial refletir sobre a caminhada, analisando avan-ços, retrocessos, enfim, o que precisa ser corrigido, se ainda for possível.
O divã cotidiano auxilia na desvinculação de tantas culpas pessoais, consequenciais da refrega diária. Com isso, aprende-se, também, a perdoar aos outros, naquilo que for possível e necessário, mas principalmente, perdoar a si mesmo. Assimila-se, pois, num limiar de pôr de sol, que o ser humano não é máquina pronta e perfeita. Ele, antes, se afigura tal qual engrenagem imperfeita em fase de aprimoramento.
Enfim, que o mundo e as pessoas, que nos são caras, nos perdoem, se possível for, por algumas constatações, que exsurgem legitimadas, e que nos encorajam, embora sob um viés afirmativo, mas sobretudo distanciadas de um matiz prepotente, para formular alguns questionamentos.
O que fazer, se não temos a mesma disposição para estar e conviver em determinados lugares? Para ouvir barulhos sonoros, disfarçados de canções? Para interagir com assuntos, sem nenhum proveito, fundamento, ou apenas de cunho pejorativo?
O que fazer, em relação às críticas de que possamos estar tomados de depressão, estresse, ante o distanciamento, fuga, se aquelas não mais nos afligem, uma vez que a consciência exalta que apenas nos tornamos mais exigentes, quanto às nossas escolhas, filiando-se àquilo que estamos investidos em nível de tendências, inclinações, gostares, enfim, ambientes e lugares?
O que fazer, sem sermos deselegantes, se não temos o dever, seja por meio de exigência legal, ou por opção, para darmos explicações, respostas às coisas, questionamentos, que verificamos que não possuem qualquer pertinência ou relevância?
O que fazer, mesmo sem sermos omissos ou indiferentes, se hoje temos mais coragem para ofertar o silêncio, antes de articular acaloradas discussões?
O que fazer, se após uma jornada exaustiva de trabalho, quisermos permanecer, momentaneamente distanciados, ou apenas ladeados pela família, ouvindo temas domésticos, saboreando alimentos triviais, e ouvindo canções saudosas?
O que fazer, se quisermos zelar do jardim, das plantas, conversar com elas. Nos surpreender falando sozinhos, em nossas caminhadas, ou de outro lado, fazendo uma prece ou uma oração de agradecimento, ou em prol de um parente, familiar ou pessoa conhecida?
O que fazer, se postarmos indiferentes às críticas veladas, fofocas, competições por lugares, imagens, preferências, quando já sedimentamos o nosso próprio habitat, e procuramos apenas administrá-lo, com dignidade, segurança e conforto?
Sabemos que ainda há um hiato temporal que nos separa da autonomia total para as nossas ações, gestos e palavras. Outrossim, constatamos que a roupa da maturidade vai se tornando o valoroso uniforme para o agasalho corporal. Reflitamos, pois, que essa vestimenta, talvez, seja o paletó e a gravata mais elegantes e confortáveis que tenhamos feito uso até os dias contemporâneos.
Triste constatação: Até almejando muito, e perseverando em fazer O BEM ao próximo; na maioria das vezes; resulta EM MAL contra mim!!!
“Bom entendedor entenderá…e quem tem olhos atentos não só verá, como também, da dura constatação extrairá alguma lição!!!” Silvânia Alves Saffhill✨
Sou, sem dúvida, a pessoa mais infeliz que já existiu. Isso não é opinião — é constatação. Vivo todos os dias interpretando um personagem que sente repulsa por tudo. Odeio as pessoas, mas continuo me aproximando. Amo o silêncio, mas grito cada vez mais alto. Penso no futuro com frequência, e por isso destruo o presente. Admiro pessoas, e por isso me afasto. Amo animais, e por isso os abandono. Gostaria de ser amado, mas só sei amar. Vivo cada minuto, cada hora, me destruindo um pouco mais. E embora deseje a morte, continuo vivendo.
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