Consolo pela Perda de um Filho

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Parece difícil de enxergar que insistir nisso é perda de tempo, é perda de vida em uma causa perdida.

Não existe triunfo sem perda, não há vitória sem sofrimento e nem liberdade sem sacrifício. A vitória pertence aquele que acredita nela por mais tempo. Cada minuto que passa é uma nova chance para mudar tudo para sempre. Lembre- se que o mundo está nas mãos daqueles que tem coragem de viver seus sonhos. Cada vez que vencemos um obstáculo, descobrimos que valeu a pena. Não há nada impossível, porque os sonhos de ontem são as esperanças de hoje e podem converter- se em realidade amanhã. Alcançar o sucesso na vida é a capacidade de enfrentar o fracasso sem perder o entusiasmo. Existe tempo para tudo, só basta acreditar que podemos ser capazes!

Desconhecido

Nota: A primeira frase é da autoria de J.R.R. Tolkien.

"Uma vez ouvi falar que é mais dificil esquecer e aceitar a perda de algo que você nunca teve, do que esquecer e aceitar a perda de algo que um dia foi seu"

Mas agora era diferente. Era saudade ao lado, falta ao vivo, era o medo da perda. Era a perda ao lado, ao vivo.

Se tu amares profundamente, não suportarás a dor da perda

⁠Amar verdadeiramente outra pessoa é aceitar que o trabalho de amá-la vale a dor da sua perda.

Elogio e crítica, ganho e perda, prazer e dor vem e vão como o vento. Para ser feliz, descanse como uma árvore gigante no meio de todos eles.

O medo da perda é um caminho para o lado negro.

Yoda
A Vingança dos Sith

Amamos tanto
E a perda é cotidiana e infinita.

Ruim não é a mentira em si, mas a perda da confiança que vem com ela.

Não se imortaliza a perda escrevendo sobre eles.

John Green
GREEN, J. A Culpa é das Estrelas. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2012

A perda

Já chorei mais pelos animais que perdi do que pelas pessoas que convivi.

A maior tristeza da perda de um ente querido não é apenas pela sua partida, ausência ou saudades, mas também por não sabermos para onde foi e com quem está.

Algumas coisas não servem mais. Você sabe. Chega. Perda de tempo, paciência e sentimento.

"Ninguém percebeu que a perda do sentido da vergonha significa a perda da privacidade; e a perda da privacidade significa a perda da intimidade; e que a perda desta última significa a morte da profundidade. Com efeito, não existe maneira mais eficiente de produzir pessoas mais rasas e superficiais do que as deixar viver vidas completamente expostas, sem a ocultação de nada."

Não precisa ganhar cada discussão. Aceite a perda e aprenda com o outro...

A maior perda da vida não é morrer,
E sim perder um amigo como você

A ideia do suicídio é uma grande consolação: ajuda a suportar muitas noites más.

Friedrich Nietzsche
Para Além do Bem e do Mal

Quando meu filho morreu (...), as visitas vinham me dar pêsames e, achando que isso iria me consolar, diziam: “A vida continua.” Que bobagem, eu pensava, porque é claro que ela não continua. É a morte que continua (...). Não existe fim para isso mas, talvez, haja um fim para o sofrimento que isso causa.

Gosto de Comunicação e Filosofia. Amo muito os dois. Adoro relacioná-los, estabelecer insights que nenhum outro comunicador ponderou. É um amor visceral que já me custou bons empregos em escolas de comunicação que idolatram técnicos americanos e condenam qualquer tipo de reflexão crítica. Tornar-se um reprodutor acéfalo de discursos vindos de além-mar é o componente indispensável na formação da elite brasileira. Um amor platônico por aquilo que vem do norte do planeta e não do que pode ser feito aqui.

Amor por Filosofia, amor por Comunicação, amor por estrangeiros. Amor, amor e amor. Amar é tudo de bom. Não só por ele mesmo. Mas porque torna tudo mais interessante. Assim, se alguém preferir falar de futebol, de política ou de dinheiro é porque os ama.

Por isso escrevo e falo sobre o assunto. Mas a que afeto corresponde esta palavra tão recorrente?

Amor pode ser desejo. Quando estamos apaixonados. Gostaríamos que a vítima da nossa paixão permanecesse ao nosso lado todo o tempo. Como não dá, pensamos nela sem parar. Amamos o que desejamos, quando desejamos, enquanto desejarmos. E podemos desejar quase tudo. Desde uma pessoa até uma groselha bem gelada. Para desejar, basta não ter. Sempre que desejamos, é porque algo nos falta. Desejamos o que não temos, o que não somos, o que não podemos fazer. Assim, o desejo é sempre pelo que faz falta. E o amor, também.

Claro que você se deu conta das consequências deste entendimento. Ou você ama e deseja o que não tem, ou tem, mas aí, sem desejo, sem amor. Paradoxo platônico da existência. Ora, se a felicidade para você e para mim implica ter o que se quer ter, então, o amor não será feliz nunca. Aragon é poeta. Não há amor feliz para ele. Eu sou professor de Ética na Comunicação, ou seja, um pobre desgraçado na definição afetiva daquele filósofo e do Estado que me paga.

Mas Platão e seus tristes seguidores não têm sempre razão. Porque amor pode ser também alegria. É o que nos propõe Aristóteles, seu mais conhecido aluno. E alegria é diferente de desejo. Porque sempre acontece no encontro, na presença. O mundo alegra quando está bem diante de você. Não é como o objeto do desejo, confinado nos seus devaneios. O amor aristotélico é pelo mundo como ele é. Não pelo mundo como gostaríamos que fosse.

E você, andando na rua, declara sem medo de errar: gostei mais desta mulher do que gosto da minha. Afeto carnal. Inclinação erótica. Tesão. Eu prefiro um amor na alegria pelo que tenho do que no desejo pela mulher de capital estético exuberante e apetecível que me falta. Eu, no seu lugar caro leitor, teria cautela. Porque se seu cônjuge for adepto da mesma concepção, amará sempre o que encontrar. Na mais estrita presença. E aí, de duas uma. Ou você ocupa todos os seus espaços e se torna onipresente para ele, ou ele te amará só de vez em quando. Nos instantes de encontro. No resto do tempo ele amará a secretária, a copeira, o personal, o zelador e o que mais lhe alegrar pelo mundo.

Por isso, é melhor que os dois tenham razão. Para que o amor seja rico. E possamos amar na falta, desejando o que não temos, e também na presença, alegrando-nos com o que já se encontra à nossa disposição. É como dar aulas e sustentar uma família, um conflito afetivo entre minha alegria e a responsabilidade orçamentária com meus entes queridos. É bem verdade que não desejamos tudo e que nem tudo nos alegra. Mas não é nenhum problema, pois nossa capacidade de amar não é mesmo tão grande. Amemos no desejo e na alegria, e isto já nos converterá em grandes e refinados amantes.

Espero que nesse ano você, leitor, cultive mais inclinações amorosas do que suas obrigações ordinárias. Rotinas desagradáveis muitas vezes são importantes, mas não são fundamentais. O amor não é tão ruim como nos faz ver Platão. É possível ser prudente, sábio, e, mesmo assim, cultivar amores na vida. Optar pelo amor em detrimento da estabilidade já conhecida pode ser bom. Ser um pouco mais afetivo e um pouco menos racional. Pense nisso.