Conhecer Novas Pessoas
Várias pessoas como no fascismo vão ser excluídas do mercado. A “raça superior dos ricos” vai ficar mais rica e os dos pobres mais pobre,porque a globalização acumula o capital estrangeiro do mundo inteiro nos
países centrais e não no terceiro mundo.
Ao longo da sua vida as pessoas irão se reinventar milhares de vezes.
Se vc conheceu alguém a 10 anos atrás.Vocês não se conhecem mais.
As pessoas estão a todo momento em busca de EVOLUÇÃO.
@iagofsfernandes
As pessoas estão procurando suas “tribos” e encontram-se
fragmentadas em gostos e estilos
pessoais e individuais. As tendências das novas televisões a cabo por sistemas participativos e interativos mexendo com a velha tendência do telespectador passivo que só recebe informações e não emite, o ‘pay-per-view’, o pagar pelo que se assiste. Os canais segmentados por gostos e opiniões abrindo um leque de debates públicos nos meios virtuais que criam uma espécie de arena democrática eletrônica, que nos próprios ‘chats’ e salas de discussão da Internet costuma-se chamar de democracia virtual.
O voto que a sociedade deposita nas pessoas idealizadas e não nos programas partidários,
a queda das ideologias e o enfraquecimento das utopias como um todo não só no novo universo midiático, mas também na realidade mundial presente, reflexo da terceira onda informatizada.
A maior interatividade das pessoas com as novas mídias, os recursos acoplados (texto, vídeo, áudio) num único lugar, gerando ao mesmo tempo pluralidade de pensamento e esgotamento cultural.
As novas tecnologias de comunicação em si não têm a capacidade e o poder de influenciar as pessoas, pois elas são tão somente artefatos de comunicação; o poder é construído por um discurso
comunicativo, e esse discurso é que deve ser analisado, porque ele nunca
pode ser neutro.
A televisão, que sempre se caracterizou como um aparelho, uma maquina que dá às pessoas um lado lúdico de entretenimento, foi, por diversas vezes, não só no nosso país como no estrangeiro, o sedativo político
da sociedade.
Se a mídia gera sedução, ela é feita pelo objeto de prazer: o
poder. Se as pessoas estão procurando acompanhar os padrões que a mídia
fabrica é porque querem ou são obrigadas a estar dentro do padrão social generalizado, para não serem excluídas do sistema. Portanto, se a
personagem da novela é uma sem terra, a única opção que a mídia coloca
como melhoria de sua condição social é a de se casar com o personagem
milionário da história.
As decisões políticas atuais são
tomadas por pessoas que não pertencem ao grupo de decisão, e que em sua
maioria são donos dos grandes conglomerados dos meios, os quais não são da esfera diretamente política.
As pessoas, agora, através da cibernética, usam uma linguagem
denominada “internetiquês”, uma espécie de linguagem formada pelos
próprios usuários da Internet. O “internetiquês” serve também para mostrar sentimentos no computador, de zangado a apaixonado. Essas evoluções na forma de se comunicar continuaram levando o homem, apesar de tanta evolução, a se ritualizar, ou seja, a transferir para objetos, coisas, máquinas e símbolos a sua presença.
Há pessoas comprando porta - copos, ferramentas, cosméticos e
outras coisas por simples impulso desregrado de consumo. Com isso, os
cartões de crédito faturam como nunca, e as pessoas ficam cada vez mais
endividadas por causa de coisas fúteis, das quais na grande maioria das
vezes não precisam. Isso sem contar as contas de telefone absurdas graças
aos disques-900 e as BBS, com seus serviços de conversação ao vivo, em
pequena ou longa distância, para amenizar a solidão das pessoas.
Sempre havia uma idéia de que a televisão era culpada pelo
modo que as pessoas buscavam meios de fuga para se ausentarem da
realidade política, ou para não assumirem quem elas são, o que elas acreditam ou o que vivem. Por estes motivos a televisão durante muito tempo foi chamada de um meio alienatório, que servia para que as pessoas não tomassem consciência da realidade que acontecia a sua volta.
É um absurdo a quantidade de informações que lemos das pessoas na Internet nos chats de conversas e nos e-mails. São louras, altas de olhos claros e com situação econômica estável e cultas, pelo menos é o que
elas dizem, ou melhor escrevem e, sem esquecer um detalhe, a grande maioria
se diz bonita, inteligente e bem dotada sexualmente.
Temos que nos questionar porque as pessoas têm a necessidade
da mentira, num meio de comunicação livre como a Internet. Ou porque
falsificar a sua realidade é tão importante. Até os próprios codinomes usados nas salas de bate-papo na Internet são, muitas vezes, retirados da televisão, tais como: Rambo, Mulher Maravilha, Tiazinha, Capitão América, Super Homem e etc.
Foi no auge do tacherismo que os darks e punks nasceram. As
pessoas fogem da realidade porque a realidade não dá segurança e conforto
às pessoas. Nem sempre elas são manipuladas ou alienadas; muitas vezes guardam seus problemas na memória, como se fosse uma gaveta trancada onde os mesmos se armazenam. Elas podem autoalienarem - se ou estarem
predispostas a serem alienadas, segundo a vontade dos meios de
comunicação, do sistema ou do governo.
Em várias partes do mundo e por vários motivos as pessoas procuram entrar em processos de catarse, uma vez que os desenvolvimentos humanos, sociais e políticos não acompanharam o desenvolvimento técnico-científico. Por isto também temos tantos gurus contemporâneos e as pessoas
acreditam em fadas, em anjos, em duendes, porque o desenvolvimento técnico
e industrial não conseguiu tampar os buracos de ordem afetiva e emocional.
As novas tecnologias, na maioria das vezes, atendem a números cada vez menores de pessoas e, ao invés de serem coletivas acabam sendo usadas de forma particular, mesmo para fins públicos como saúde, educação e cultura. Isto gera uma ambivalência social, pois a sociedade progride de forma isolada para fins coletivos.
Para que as pessoas estejam no mercado é preciso investir em educação e não somente criar máquinas para serem operadas pelas mãos humanas.
Na cidade de São José da Tapera, em Alagoas, antes das pessoas terem necessidade de aulas de inglês, geografia, português, gramática, matemática e outras disciplinas, ou profissões como artesãos,
músicos, bailarinos, elas precisam aprender a escrever e a ler na sua própria
língua, a serem alfabetizadas, e terem desenvolvimento de raciocínio, crítica e
argumento, de aprenderem normas de limpeza, higiene pessoal e educação
pessoal.