Conforto da Morte de um Filho
Quando os cavalos-marinhos encontram um companheiro, eles envolvem suas caudas para que a maré não os separe, e ficam juntos pro resto de suas vidas. Quando um deles morre, o outro morre também.
ALGUÉM QUER SER MEU CAVALO MARINHO?
Se eu tivesse direito a um desejo, usaria ele para poder desejar mais três. E desse desejo, eu usaria o último para mais três. Sentiu a malandragem?
O desejo anula todos os sentidos, faz da pessoa ou do objeto desejado um prêmio de mais alto valor. É bom, vicia, cega, mas desejar o que não se pode ter, além de ser instigante, é extremamente perigoso.
Ninguém é uma página em branco. Todos carregamos um poço de informações dentro de nós, e cabe a cada um procurar descer e descobrir o que há no fundo do poço do outro.
Basta falarmos de um objeto para nos acreditarmos objetivos. Mas, por nossa primeira escolha, o objeto nos designa mais do que o designamos, e o que julgamos nossos pensamentos fundamentais são amiúdes confidências sobre a juventude do nosso espírito. Ás vezes nos maravilhamos diante de um objeto eleito; acumulamos hipóteses e os devaneios; formamos assim convicções que tem a aparência de um saber. Mas a fonte inicial é impura: a evicência primeira não é uma verdade fundamental. De fato a objetividade científica só é possível se inicialmente rompemos com o objeto imediato, se recusamos a sedução da primeira esolha, se detemos e refutamos os pensamentos que nascem da primeira observação. Toda objetividade, devidamente verificada, desmente o primeiro contao com o objeto.
“Trata-se do namoro, alguns já ouviram falar. É quando cada um mora na sua casa e tem rotinas distintas e poucos horários para se encontrar, e esse pouco ganha a importância de uma celebração.”
Você reclama contra o meu desalento. Tem razão, Francisco, sou um pouco desalentada, preciso demais dos outros para me animar. Meu desalento é igual ao que sentem milhares de pessoas. Basta, porém, receber um telefonema ou lidar com alguém que eu gosto e minha esperança renasce, e fico forte de novo. Você na certa deve me ter conhecido num momento em que eu estava cheia de esperança.
Sabe como eu sei? Porque você diz que sou linda. Ora, não sou linda. Mas quando estou cheia de esperança, então de minha pessoa se irradia algo que talvez se possa chamar de beleza. (...)
A hora de rir há de chegar, Francisco.
Não existe tal coisa como um infortúnio tão mau que as pessoas hábeis não saibam dele tirar proveito, como também não existe uma felicidade tal que os mais volúveis não transformem em prejuízo próprio.
Aprendi demais nessa vida, meu caro. Cada pequena ferida que carrego em meu coração, traz consigo um peso estonteante. Acontece que as cicatrizes doem às vezes e a brisa traz lembranças indesejáveis. Eu que reclamava tanto, “era feliz e não sabia”. E agora que minhas lágrimas escorrem e meu coração grita por socorro, eu percebi que perdi tempo demais me lamentando. Perdi tempo demais tentando encontrar soluções para problemas que eu mesma inventara. Perdi tempo demais, meu caro. Com pessoas que não valiam a pena e com sentimentos que foram jogados no lixo. Mas aconteceu, não é? Eu aprendi, meu amigo. Aprendi que essa vida não é fácil e que andar nela machuca demais. Aos poucos, a dor vai se tornando suportável, é claro. Mas incomoda. O passado incomoda. Lateja aqui dentro, grita coisas que eu não quero ouvir - e sou forçada. Só que a gente vai aprendendo, né. Trazendo dores, carregando pesos do passado, lembranças que talvez, nem sejam necessárias - mas a gente guarda porque gosta de sentir dor. Gosta de ver que aquilo que passou, jamais tornará a acontecer novamente. Mas a gente vai caminhando, meu caro. Vamos guardando um alguém aqui, outro alguém ali. Com medo de errar, de sofrer, de se decepcionar. Mas a gente vai seguindo. Colhendo mágoas, semeando sorrisos. A vida corre, meu caro. E a gente nem consegue acompanhar.
A Criança Que Pensa Em Fadas
A CRIANÇA que pensa em fadas e acredita nas fadas
Age como um deus doente, mas como um deus.
Porque embora afirme que existe o que não existe
Sabe como é que as cousas existem, que é existindo,
Sabe que existir existe e não se explica,
Sabe que não há razão nenhuma para nada existir,
Sabe que ser é estar em algum ponto
Só não sabe que o pensamento não é um ponto qualquer.
A interpretação não é (como supõem muitos) um valor absoluto, um ato do espírito situado em algum reino intemporal das capacidades. A interpretação também precisa ser avaliada no âmbito de uma visão histórica da consciência humana. Em alguns contextos culturais, a interpretação é um ato que libera. E uma forma de rever, de transpor valores, de fugir do passado morto. Em outros contextos culturais, é reacionária, impertinente, covarde, asfixiante.
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