Conforto da Morte de um Filho

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Mas eu sinto que o maior destruidor da paz hoje é o aborto, porque é uma guerra contra a criança – um assassinato direto da criança inocente - assassinato pela própria mãe. E se nós aceitamos que uma mãe pode matar até mesmo sua própria criança, como nós podemos dizer para outras pessoas que não matem uns aos outros?

Eu posso até te ajudar, aliás, eu vou te ajudar! Eu quero te ajudar! Mas agora você tem que me ajudar a te ajudar.

Eu me recuso a amputar meus sentimentos.
Eu nasci para sentir com todos os meus membros

A nossa história vem de perdas e glórias.

Pessoas boas, se enganam, se enganam ao acreditarem só no que os olhos podem ver.

Quem sabe cala quem não sabe é quem mais fala.

HIPÓTESE

E se Deus é canhoto
e criou com a mão esquerda?
Isso explica, talvez, as coisas deste mundo.

Toda força será fraca, se não estiver unida.

Fica decretado que o homem não precisará nunca mais duvidar do homem.
Que o homem confiará no homem,
como a palmeira confia no vento;
como o vento confia no ar;
como o ar confia no campo azul do céu.

Thiago de Mello

Nota: Trecho do poema "Estatutos do Homem"

Não permita que as insatisfações pessoais de hoje determinem as esperanças futuras. A vida não se limita ao momento presente.

Mude sua vida hoje. Não deixe para depois, aja agora, sem demora.

Simone de Beauvoir

Nota: Citação encontrada em The Book of Positive Quotations, John Cook, 2007

Querer estar limpo diante de Deus é inútil, porque só Ele pode nos limpar. Diante da opinião pública, é impossível, porque ela só pensa em nos sujar.

O amor é a maior força que a esperança tem para continuar a viver.

O único veredito é a vingança, uma vendeta, mantida votiva,não em vão, pelo valor e veracidade dos quais um dia deverão vindicar os vigilantes e os virtuosos.

Não desista com medo de perder pois é pior se arrepender de não ter lutado .

Se queres compreender o significado de 'felicidade', deves primeiro entendê-la como recompensa e não como fim.

A tontura da fome é pior do que a do álcool. A tontura do álcool nos impele a cantar. Mas a da fome nos faz tremer. Percebi que é horrível ter só ar dentro do estômago.

Antigamente o que oprimia o homem era a palavra calvário; hoje é salário.

EPÍLOGOS

Que falta nesta cidade?... Verdade.
Que mais por sua desonra?... Honra.
Falta mais que se lhe ponha?... Vergonha.

O demo a viver se exponha,
Por mais que a fama a exalta,
Numa cidade onde falta
Verdade, honra, vergonha.

Quem a pôs neste rocrócio?... Negócio.
Quem causa tal perdição?... Ambição.
E no meio desta loucura?... Usura.

Notável desaventura
De um povo néscio e sandeu,
Que não sabe que perdeu
Negócio, ambição, usura.

Quais são seus doces objetos?... Pretos.
Tem outros bens mais maciços?... Mestiços.
Quais destes lhe são mais gratos?... Mulatos.

Dou ao Demo os insensatos,
Dou ao Demo o povo asnal,
Que estima por cabedal,
Pretos, mestiços, mulatos.

Quem faz os círios mesquinhos?... Meirinhos.
Quem faz as farinhas tardas?... Guardas.
Quem as tem nos aposentos?... Sargentos.

Os círios lá vem aos centos,
E a terra fica esfaimando,
Porque os vão atravessando
Meirinhos, guardas, sargentos.

E que justiça a resguarda?... Bastarda.
É grátis distribuída?... Vendida.
Que tem, que a todos assusta?... Injusta.

Valha-nos Deus, o que custa
O que El-Rei nos dá de graça.
Que anda a Justiça na praça
Bastarda, vendida, injusta.

Que vai pela clerezia?... Simonia.
E pelos membros da Igreja?... Inveja.
Cuidei que mais se lhe punha?... Unha

Sazonada caramunha,
Enfim, que na Santa Sé
O que mais se pratica é
Simonia, inveja e unha.

E nos frades há manqueiras?... Freiras.
Em que ocupam os serões?... Sermões.
Não se ocupam em disputas?... Putas.

Com palavras dissolutas
Me concluo na verdade,
Que as lidas todas de um frade
São freiras, sermões e putas.

O açúcar já acabou?... Baixou.
E o dinheiro se extinguiu?... Subiu.
Logo já convalesceu?... Morreu.

À Bahia aconteceu
O que a um doente acontece:
Cai na cama, e o mal cresce,
Baixou, subiu, morreu.

A Câmara não acode?... Não pode.
Pois não tem todo o poder?... Não quer.
É que o Governo a convence?... Não vence.

Quem haverá que tal pense,
Que uma câmara tão nobre,
Por ver-se mísera e pobre,
Não pode, não quer, não vence.

(Juízo anatômico dos achaques que padecia o corpo da República em todos os membros, e inteira definição do que em todos os tempos é a Bahia.)

Mas a vida é triste e solene. Somos deixados num mundo maravilhoso, encontramo-nos aqui com outras pessoas, somos apresentados uns aos outros e caminhamos juntos durante algum tempo. Depois nos separamos e desaparecemos tão rápida e inexplicavelmente quanto surgimos.

Há muitas maneiras sérias de não dizer nada, mas só a poesia é verdadeira.

Manoel de Barros
BARROS, M. Poesia Completa. São Paulo: Leya, 2011.

Te vejo sempre em meus sonhos.
E que outra mulher além de você
ha de abrilhantar os meus sonhos?