Mensagens de pesar pelo falecimento de um amigo que dão conforto
Quero romper tua membrana,
Quero adentrar e me alojar entre seus rins.
Em seu útero eu quero estar,
Para nos unirmos pelo cordão umbilical.
Como uma mãe,
Como uma filha,
Como uma cria,
Como um embrião.
Pagar pra ter cultura, saúde e proteção,
Lutar para sobreviver cada dia é um dragão,
Da labuta a penúria a árdua vida da nação,
Tirar da mesa e por na igreja
Esperando salvação.
O choro preso na garganta que inflama,
O grito mudo trancafiado no pulmão,
Colhendo frutos que alimentam a esperança
Como alimentos garimpados no lixão...
Não me defino substancia,
Nem mesmo substrato.
Mas sim, coisa coisificada,
Às vezes, nada nadificado.
Não sei se creio no motor imóvel,
Em demiurgo
Ou que deus esta morto.
Só creio na minha filosofia,
Escrita como poesia,
Como um pensar estético, marginal e torto.
Um cheira cola,
cheirando cola
numa garrafa
de coca cola...
Primeiro mundo,
Terceiro mundo,
eu aqui abismado
no plano de fundo.
A morte de um companheiro de estimação.
A ficha não cai depressa
O fim é tão intenso, que não o sentimos.
A despedida sem se despedir, machuca.
Dizem que os seres sabem quando estão pra morrer,
E devem saber mesmo.
Um animalzinho de estimação, muitas vezes, senão sempre,
É mais companheiro do que alguns que se dizem amigos.
Os anos se passam e lá estão eles,
Os anos se passaram.
Hoje eu chego em casa, minha companhia não está mais lá.
O barulho, o xixi e a bagunça que incomodavam hoje fazem falta,
Alguns, frios, dizem que é só comprar outro,
Outros, entendedores, sabem que não é como um celular que se troca,
Como uma roupa, da qual há pelo menos uma igualzinha na loja,
É o apego, o amor, o carinho.
Carinho do qual, muitos dos que são reservados socialmente,
Encontram nesses animaizinhos.
Carinho sincero, doação d amor, doação de atenção.
Para muitos, balela.
Para outros, paixão.
Deixo meu adeus a quem retribuiu gritos com lambidas,
Coleira com alegria,
Cansaço na chegada com dose frenética de empolgação.
O amor
É uma decadência poética,
O fim de toda inspiração.
A última cena da última peça.
Da última ceia,
O último pão.
Categórico,
Faço justiça poética, divina e com as próprias mãos,
Meu pessimismo é de modo grego:
De superação.
Antes de você as coisas eram estranhas e sem graça, e quando você apareceu o estranho passou a ser apenas diferente e começamos a ver graça em quase tudo.
Antes de você as conversas eram superficiais e longe de qualquer verdade interior, e quando você apareceu mergulhamos de alguma forma em nossos corações e encontramos verdades que nem sabíamos que existiam.
Antes de você eu passava horas procurando alguma coisa que não sabia o que era, e quando você apareceu descobrimos que isso acontece com muita gente, e parte disso, desse vazio não é mais do que solidão. Então completamos um pouco o vazio um do outro e a vida ficou menos dolorida.
Antes de você falar de sentimentos era complicado e quase sempre uma conversa com o nada, e quando você apareceu descobrimos que podíamos contar um ao outro suas dores e encontrar um pouco de alento, ainda que ambos em silêncio.
Antes de você o tempo corria de pressa e mesmo assim parecia que nunca passava, e quando você apareceu o tempo passou a ser apenas tempo, sem correr nem ficar, sem forçar nem doer, o tempo nos fez mais fortes e sábios desde então, mas aprendemos que saber um pouco mais a cada dia não significa sabedoria.
Antes de você tinha perdido a confiança e a fé na arte e na música, não queria mais entender o motivo de ser como era, e quando você apareceu descobrimos que não é preciso entender coisa alguma, que arte se faz pra falar na alma e não no cérebro, então voamos alto em nossos dons até conquistar o infinito. Hoje criamos coisas que nunca pensávamos que conseguiríamos, inventamos universos inteiro. Cada conversa era um mundo incrível de papo furado e descobertas geniais.
Antes de você eu mal olhava pro telefone, as mensagens eram raras, sempre gostei mais de conversar pessoalmente do que escrever, e quando você apareceu trocamos tantas mensagens quanto os telefones podem contar.
E agora é assim, não conseguimos mais nos encontrar cara a cara, não achamos caminhos que possam nos promover um abraço ou “oi” tímido por aí e quem sabe um sorriso no canto da boca. Suas palavras agora são uma luz piscando no telefone com uma mensagem curta sobre uma coisa aqui e outra ali, e eu nunca sei o que de fato escrever mas to sempre arriscando algo, com uma saudade doida de tudo, com vontade de gritar com toda força, querendo sequestrar você por uns instantes só pra termos uma conversa a mais.
Antes de você eu achava que mais ninguém soubesse o que é respeito entre o homem e mulher, e quando você apareceu descobrimos que isso ainda é possível.
Sinto sua falta.
Triste fico quando estou longe de você, vem me abraçar, sorrir, esqueçer dos problemas diarios, tocar teu rosto é o meu desejo, olhar nos olhos e dizer: Te quero, sinto que essa chuva reflete meu sentimento, como as gotas caem no vidro da janela do quarto, na mente cria uma melodia insuportavel dizendo te amo, te amo e te amo, gotas caindo formando a melodia mais perfeita e sinistra, por me deixar feliz e triste por não ter voce aqui em meus braços, para poder te abraçar
Sozinha com meus pensamentos, com minhas musicas, com minha sombra, com minha solidão. As vezes é bom, outras me trazem dor. Ao meu redor eu tenho as rosas que você me deu, e arrancou-me sorrisos sinceros, tenho também escritas sobre você, sobre nós, tenho fotos, livros, tenho teu cheiro, canetas que o desenhariam sem nenhum esforço... Em mim, eu tenho saudade.
Destino
Por quê ?
Por quê ?
Por quê Destino?
Por que de mim afastas o amor ?
Será que não sou digno de amar ?
Será que não sou digno de ser amado ?
Ou es tu o problema ?
Destino cruel...
Que de um jovem amante tira a chance de amar...
Será que quando jovem perderá um amor ?
E assim a todos sua tristeza passou a espalhar ?
Ou serei eu ?
Pobre de mim...
A mim o amor é como uma criança travessa...
Bate em minha porta e então sai correndo...
Sempre perto...
Mas nunca ao alcance...
Será que por ventura do que chamam de destino...
Estaria eu fadado a caminhar sozinho pela eternidade...
Sempre perseguindo o amor, mas sem nunca o alcançar ?
QUEM ME DERA
Quem me dera
Conseguir passar para o papel
O valor da tua alma
E a preciosidade do seu sorriso
Ou talvez descrever
Com exata perfeição
Este efeito
Que me causa
esta barba mal feita
Quem me dera...
Que estas palavras que me inundam sem permissão
Liberasse ao menos tua fragrância
Para afagar essa saudade...
Ah, quem me dera
Que todo este gesto
Pleno e singelo
Do amor que embala paixão
Coubesse com exatidão
Nas entrelinhas deste poema
Tão difícil controlar meus pensamentos quando se trata de você. Enclausurada numa enorme amargura, questionando a minha sanidade quando eu já nem sei mais quem sou. Olhar pela janela e não conseguir ver nada já se tornou um habito da minha rotina de viver de memórias. Tantos dias fiquei a sua espera, sempre olhando por essa mesma janela, e você nunca mais voltou... Paralisada nesse inverno permanente, adormecida no silencio desse ex amor. O barulho da tv ao fundo, o tic-tac do relógio e a esperança morta de te ver chegar. O dia passa lentamente, e minha mente, mente, quando pelo meu nome escuto você chamar. Tem sido assim por todos esses dias, a casa sempre vazia, completamente abandonada nessa solidão. Então eu choro, perdida entre meus remorsos e essa minha paixão. Sinto sua falta o tempo inteiro, ouço seu riso, sinto seu cheiro, viajo nessa escuridão. Meu Deus, como minha alma é pequena, ligada a um simples teorema, abandonada em outra dimensão. E cai em mim outra vez a realidade, talvez seja culpa da claridade do sol dessa manha... E enquanto tomo meu café eu ouço o barulho dos seus passos, você me envolve em seus braços e eu caio em pleno adormecer. Perdida e meio viva, nos meus olhos volto a me esconder.
E dói toda vez que me lembro dele, é como se fosse uma ferida ainda aberta, um hematoma permanente. E mesmo que seja uma dor quase mortal, não consigo evitar minha mente de sempre remoer o passado. E me pego pensando em todo esse tempo longe dele, que me fez morrer aos poucos, perdendo o meu sentido, dia após dia. Pego aquela velha caixa de recordações e abro sobre a mesa, as fotos já perderam o brilho, e algumas coisas não fazem mais sentido. E diante disso, a dor me corrói novamente, em pensar que as memórias são tão vivas só para mim. Quando a vida faz suas surpresas, e leva as pessoas que amamos, o mundo fica sem cor, e não há substitutos ou tintas coloridas que possam resolver o problema. É quase como se a sua alma tivesse partido junto, levando a leveza do ritmo das batidas do seu coração. Algumas pessoas não entendem e nunca vão entender. Mas prefiro que seja assim, não me importo, é complexo demais para ser explicado. Mas, posso garantir, que nem tudo se refere ao passado, as vezes é só o meu jeito exagerado de usar as palavras.
Ainda vejo nossa história em cada música que ouço. Minha vida e meus dias se resumem em olhar suas fotografias e te imaginar aqui de novo (como se já estivesse).
Muita gente eu perdi.
Coisas novas aprendi.
Pessoas queridas se foram e eu por elas chorei.
Por elas procurei, e durante a minha procura nada encontrei.
A morte leva tudo de bom.
Se eu pudesse mataria a morte, mais isto não é meu don.
Minhas lagrimas caen é por elas que elas não levantam.
Dor carrego e não sei o que eles lá enbaixo enfrentam.
Em Deus eu acredito e tenho certeza que isto enfrentarei.
Mais tenho elas vivas no meu coração e por elas eu não esquecerei.
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