Conforto da Morte da Avo da Namorada
Homens de verdade defendem suas convicções. Mas somente guerreiros conseguem viver ou morrer por aquilo que defendem.
Naqueles dias de aula no verão, passava por uma velha senhora sentada todos os dias na varanda, tão sola. Me perguntava se ali estava seus parentes pra conversar ou fazê-la rir. Aquilo não saia da minha cabeça, pois os dias passavam e sempre via ela no mesmo lugar. Até que um dia eu gritei ao seu portão: Oi vó, posso entrar, vim te trazer uma coisa. Ela respondeu com a cabeça e um gesto de positivo, eu então lhe entreguei uma flor. E antes de ver sua reação eu abracei ela. Depois daquele dia, nunca mais vi aquela velha senhora. Acho que eu libertei sua alma.
Às vezes, os que partiram nos chamam verbalmente. E, outras vezes, podemos sentir o cheiro do perfume deles no ar. Não importa como eles se comunicam, a mensagem é a mesma: “Ainda estou aqui. E a sua dor, como um farol, me chama para o seu lado."
Viva sempre no agora e aproveite cada momento, afinal de contas, tudo está fadado a destruição e à morte, inclusive nós.
Fragmento VIII - Violência simbólica II
É em tal precipício de pulsões que o fortuito cumpre o hábito.
A brisa torturante varre o antídoto da inópia, assim,
não pode experimentá-lo nem morte, muito menos vida.
Não há armas nessa peleja; nem tampouco ato que livre.
Parcas águas não podem saciar o homem sem domínio de si,
obstinado a beber daquilo que lhe é comum.
Quando alguém morre, quase sempre as pessoas tem algo de bom a dizer sobre este alguém. Pode também alguém ter o mau gosto de falar algo mau sobre quem se foi em um momento de luto. A morte tem a saudade como efeito colateral. De repente uma vida termina. Muitas vezes, uma biografia é ceifada no apogeu. Lares em luto e uma ferida de ausência que só vai se prolongar por quem lhe tinha verdadeiro afeto.
A dor, agora, é de quem o(a) amou e ficou.
Quando eu me for farei falta? Que falta faria a minha vida? Serei exaltada ou criticada? A minha ausência pode ou não provocar dor, mas o mais importante é refletir sobre minha presença agora.
E sigo viva sem saber até quando questionando-me: qual o significado da existência?
"Morrer é inevitável; viver bem é uma arte diária."
Por favor, se importe em vida.
Vivo preenchendo o tempo à espera do algo melhor que virá amanhã!
Isso é planejamento,
projeto de futuro. Isso me faz feliz!
Se o destino me permitir lucidez,
ao fim e ao cabo, morrerei
tendo sido alguém feliz.
Senão, morrerei do mesmo jeito.
A dor física, por mais desesperadora que seja, nunca vai se sobrepor a dor de saber que o seu próximo se importa insuficientemente ou não se importa com sua dor.
A emancipação da alma soberana sobre o corpo físico é a verdadeira liberdade dos grilhões que nos prende neste mundo e ocorre apenas e tão somente na finitude da vida neste plano terreno.
Se você deixar a sua mente morrer, junto dela morrerá o/a seu/sua: ego; vaidade; orgulho; egoísmo; ganância; tristeza; inveja; ansiedade; rancor; bem como outros inúmeros atributos que lhe consomem sem ao menos você perceber (às vezes). Como bônus, ganhará paz de espírito, romperá com vícios da mente, e muito provavelmente encontrará o melhor de você.
Quando tudo perder o sentido, seja meu equilíbrio, quando eu me sentir perdido, por favor seja meu Norte, seja meu chão, meu mundo menos a tristeza que me leve a morte!
Quem tem olhos leia,
O clamor
Autor: Vóz Alternativa
O clamor do Vóz Alternativa
Diz que para ouvir
É preciso quebrar as amarras
Afiar as garras
E se ímbuir, do conteúdo
São ideias emaranhadas
Leves, profundas, reticentes
Em caracol disciplinado
Espalha semente encrostada
De nojo, revolta e veneno
Sem métrica ou rima
Cruzando palavras ferinas
Com o amargo da vida
E o doce do mel selvagem
Que aponta a lança da morte
Para todos, sem Complacência
Verter o licor do marasmo
Deglutir o sabor do ocaso
Eterno anoitecer da alma
Enfrentar o calor do descenso
Se quiser sorver a verdade
Se despir das alegorias
Andar com os pés no chão
Voar nas insólitas conversões
Beba coragem, inspire-se
A arte da guerra define por si só quem nasceu para ser um estadista, um pacifista, uma vitima e um mero soldado.
O oponente cego pela embriagues da vaidade ao não planejar estrategicamente com cautela uma ação, se depara com um opositor forte, entre uma legião de heróis e uma união cultural popular imbatível.
Há duas certezas que temos em nossa mente: a primeira é que morreremos; a segunda é que não será hoje. A primeira é realidade, a segunda é ilusão. Mas, não é só de realidade que vive o coração.
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