Confianca Clarice Lispector
Sempre examine para onde a confiança em alguém está te levando.
O sábio caminha só, com o silêncio como escudo e o olhar atento de quem já viu a traição vestir-se de muitas faces.
Entre a confiança, a esperança e a falibilidade
Com o passar do tempo, torna-se inevitável perceber o quanto as relações humanas são frágeis. As notícias e os comportamentos do cotidiano nos colocam em xeque quanto à possibilidade de confiar verdadeiramente nas pessoas — especialmente naquelas que acabamos de conhecer. Mas essa constatação não é pessimismo; é apenas o realismo de quem enxerga o mundo sem ilusões, mas ainda procura significado dentro dele.
A confiança, apesar de difícil, continua sendo um gesto de coragem. Confiar não é negar o risco, mas aceitá-lo conscientemente. Poucos serão realmente dignos dessa entrega, e alguns inevitavelmente quebrarão aquilo que construímos com sinceridade. Ainda assim, viver com o coração totalmente fechado é uma forma de morrer antes do tempo. A sabedoria está em não desistir das pessoas, apenas em aprender como, quando e em quem confiar.
Conforme as conquistas pessoais se acumulam, surge outro tipo de solidão — a de perceber que é quase impossível compartilhar certas vitórias com quem não viveu o sacrifício que as tornou possíveis. Há algo de silencioso no esforço que só é compreendido por quem o sentiu na pele. E quando dividimos nossas vitórias com quem apenas vê o resultado, sentimos o vazio de falar a um desconhecido. Esse distanciamento não é ingratidão; é apenas o preço natural do crescimento.
Diante disso, a esperança parece vacilar. Como mantê-la, quando tudo o que se observa na realidade parece contradizê-la? A resposta talvez esteja em mudar a forma como a entendemos. Esperança não é esperar que tudo dê certo — é decidir continuar mesmo quando nada garante que dará. É um ato de resistência silenciosa, a recusa de deixar que o caos apague o sentido.
Mas talvez o ponto mais importante seja reconhecer que nenhum de nós é feito de certezas imutáveis. Gostamos de acreditar que temos princípios inabaláveis, mas, na prática, o ser humano é falível. Nossos valores são testados pelas circunstâncias, e às vezes cedem — não por fraqueza, mas porque somos feitos de carne, medo e amor. O que nos torna íntegros não é nunca falhar, e sim perceber quando nos desviamos e voltar a nós mesmos.
Com o tempo, compreende-se que a força moral não está em ser incorruptível, mas em manter-se vigilante. Saber que podemos errar até no que mais consideramos importante nos mantém humildes. Impede que nos vejamos como especiais ou superiores. Essa consciência da própria falibilidade é o que sustenta a verdadeira integridade: a de quem não se esconde atrás de princípios, mas os vive com lucidez, mesmo sabendo que pode falhar.
Em última instância, amadurecer é isso: aceitar que a confiança será, às vezes, quebrada; que a esperança vacilará; que nossos valores, por mais profundos, serão testados. E ainda assim escolher continuar — não por ingenuidade, mas por coragem.
Porque, no fim, a grandeza humana não está em ser inabalável, e sim em reerguer-se consciente da própria fragilidade.
Radiologia é tecnologia.
Mas, antes de tudo, é cuidado.
Cada imagem começa com confiança,
cada diagnóstico começa com acolhimento,
e cada paciente merece ser visto com respeito.
A técnica salva detalhes.
A empatia salva pessoas.
Parabéns, profissionais da Radiologia.
Vocês iluminam exames e vidas.
A auto confiança em si próprio, educação e gentileza são preços inegociáveis!
Nunca perca sua essência tentando agradar alguém seja você mesmo(a), afinal amor próprio significa se valorizar em primeiro lugar e aprender que cada pessoa também tem o seu valor!
Seguir juntos depois de uma queda exige maturidade e entrega. É replantar a confiança com paciência, regar com gestos e proteger com verdade. É olhar para frente com a certeza de que o amor, quando escolhe permanecer, é capaz de transformar ruínas em abrigo outra vez.
Entregue o dia nas mãos de Deus e siga com confiança. 🙌
Quando Ele está à frente, nada é impossível. 💫
Fui taxado de difícil ou esquisito por não ter amigos. A verdade é que a minha confiança não se entrega a qualquer um.
Acreditar em si mesmo é acender a própria chama quando tudo ao redor insiste em apagar.
Confiança não se pede, se conquista passo a passo.
Quem acredita em si transforma o impossível em caminho.
Por detrás das sombras, existem sonhos que foram apagados pela confiança dada à pessoa que protegia as suas costas.
Confiança absoluta temos em Deus!
Para todo o resto é um olho no peixe outro no gato;
Porque se a propaganda é a alma do negócio!?
A vigilância é a proteção da alma.
Para ser equilibrada
Uma dada relação
É preciso confiança
Amizade e atenção
Mas o amor vira doença
Se houver indiferença
Desrespeito e acusação
É nesse espaço de confiança que podemos experimentar a plenitude do amor de Deus
que nos fortalece em cada passo da jornada.
As mentiras têm um peso silencioso, capaz de corroer a confiança e escurecer relações que pareciam sólidas. Elas surgem como atalhos fáceis para evitar dor, conflito ou responsabilidade, mas, na verdade, apenas atrasam a verdade que insiste em se revelar. Uma mentira, por menor que pareça, cria fissuras que só o tempo e a honestidade podem reparar.
Viver sem mentiras exige coragem, porque ser verdadeiro nem sempre é confortável. Significa assumir erros, enfrentar julgamentos e se manter íntegro mesmo quando ninguém está olhando. Mas essa coragem gera liberdade: uma vida onde palavras e ações estão alinhadas, onde cada gesto fortalece, e não enfraquece, nossa própria essência.
Mentir é também uma forma de se afastar de si mesmo. A verdade, por mais dolorosa que seja, nos reconecta com quem realmente somos. E é justamente nesse reencontro que descobrimos o poder transformador da sinceridade — tanto consigo quanto com o outro.
Quando escolhemos a honestidade, construímos pontes em vez de muros. Aprendemos que confiança se ganha com consistência, não com conveniência. E, no final, a verdade não é apenas um valor moral, mas um caminho para a paz interior, para relações genuínas e para uma vida que ressoa com autenticidade.
