Como a Vida Imita o Xadrez de Gary Kasparov
Como pode mentiras se tornarem doces e aceitaveis. E verdades amargas e contestaveis. Este é o mundo onde vale a pena mentir...
Você não toca o Amor
Você não vê Amor,
Mais assim como o Ar
Você pode sentí-lo,
Você deve respirá-lo
Quem nunca amou a ponto de doer
Quem nunca sentiu, e mesmo assim teve de esquecer,
Amar alguém é um sentimento além da felicidade
É algo que existe e não tem explicação,
Apaixonar-se por muitos é fácil
Amar e ser amado é pra quem acredita e pode tocá-lo,
Mais não com as mãos,
Mais sim com olhares, e com o Coração.
Se fosse para fazer papel de palhaça, eu iria trabalhar no circo, então não me trate como se fosse um...
A Cidade Cinza
Primeiro era um aperto. Ela descrevia como um enlace de duas mãos pressionando o coração, com uma delicadeza cruel e quase sádica. Sentia uma desorientação de sentidos, de pensamentos e buscava desesperadamente um abrigo num ponto qualquer onde o olhar pudesse sentir-se seguro. Era em momentos como aquele, distantes dela mesma, que a fraqueza de não se pertencer a vencia covardemente. Um dia, num desses perfeitos dias de sol talvez, ela levantará da cama, porá os pés na madeira agradável do chão do quarto e sentirá uma liberdade pura, a sensação de ser, de estar em si, de estar no mundo sem ser tomada por ele. Num domingo de sol... Num verão ou numa primavera... Num dia azul... E o aperto voltará? Ele virá com a chuva... Mas o sol sempre voltará a brilhar na grande cidade cinza.
Acho engraçado como as pessoas choram todas as vezes que dizem a mesma tristeza diversas vezes, mas a piada perde a graça na segunda vez em que lhe é contada.
SIMPLES COMO SEU OLHAR
Olhares de ressaca viraram paqueras
Os simples gestos viraram melodias
Que enchem de horas meus dias
Horas eternas e frias sem ti
Descobri o tipo certo
De garota certa
Que me enche de amor
Dá-me calor
Minha condição
É meu coração
Que seja teu
Só seu
Só.
Você quer fazer poesia?
Não precisa de maestria.
Siga o rumo de seu coração,
As rimas soam como canção,
Os versos surgem tal qual oração.
Patrocínio? Precisa não.
Nem mesmo pagar um tostão.
"uma alma que desliza
como envelope pela porta"
Assim estou eu...aqui sentanda te lendo e pensando, onde te direi que estou deslisando por baixo da porta?
[Fragmentos de Vanias Lopes]
Ah...como faltam muitas vezes tantas coisas que palavras não traduziriam...o afundar do barco de papel sem mastro...ao fundo ele sucumbe, levando consigo, aquelas ditas...que nunca foram ditas...canto...todas as vezes que me entristeço ou me alegro...algumas palavras que alguem disse...tudo que eu não soube dizer...
Jogo de azar
Era doce a maneira de como ela via o amor. Para ela a melancolia era uma palavra bonita, uma forma romântica de ficar triste. Tanto quanto a solidão e a ingratidão. Palavras que já conhecia muito bem. O tempo a tranquilizava, dava uma certa paz. Ela sempre soube que o amor era um jogo de azar, nunca apostou nele . Apenas o amor não realizado poderia ser considerado como romântico e belo. Ela vivia aquele amor, sem jamais ter a pretensão de receber algo em troca, da pequena janela branca via a vida passar admirando a distancia. Com brilho nos olhos, um livro na mão e o cigarro na boca, ela seguia.
E a vida?
A vida era uma longa e surpreendente aventura do qual ela jamais desperdiçou.
''Eu mudaria o mundo se esse fosse meu objetivo.
Pena que escolhi como prioridade seguir os meus princípios, porque para mudar o mundo precisaria abrir mão de muita coisa (...) E definitivamente não estou disposta a isso.''
Sentimentos são como pássaros, precisam de liberdade. Abra o seu coração e deixe que as emoções penetrem em seu espírito, dando vazão assim, aos anseios de sua alma!
Você não sabe me amar
Como sei que estou, sei que sou assim.
Estou sempre a sonhar,e você não gosta de mim.
Somos completamente diferentes.
Você pode até achar, mas quem sabe temos mais em comum.
Do que pode imaginar,sei que nada pode mudar esse sentimento. Então ti digo que só sei ti amar. E você não sabe me amar.
sobre a música...
"Nos meus sonhos vejo a música como algo divíno, mas sempre que acordo vejo a musica em lugares sujos e de forma 'demoníacamente' angelical, isso de algum modo me acalma, pois percebo com o medo que estou vivo. Por isso quando componho, não componho para alguém (mesmo quando parece ser para alguem), componho para 'algo', esse 'algo' que às vezes nem eu entendo, que às vezes me dá medo de viver, que as vezes me conforta no sofrimento, que me entende quando fujo das teorias. Esse 'algo' nunca me cobra a perfeição, longe disso, só me cobra a essência da música para se sentir mais forte(e quando busco essa essência me sinto vivo e forte também), e quando me sinto mal, esse 'algo', me conforta com a mesma coisa que eu confortei-o quando tudo ao seu redor era dor, a música, louco ou não esse sou EU...
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