Como a Vida Imita o Xadrez de Gary Kasparov
Acordo com a sombra de um ontem na garganta, onde palavras não ditas fermentam como feridas abertas. Seguro o silêncio entre os dentes, conto as batidas do escuro, e aprendo que a esperança às vezes nasce de uma cicatriz que respira.
Carrego memórias como quem carrega pedras: pesadas, quentes, íntimas. Elas queimam a palma da mão, marcam o caminho do corpo. Mas cada pedra também inventa um mapa, quem eu sou, onde caí, e como ainda consigo ficar de pé com tanta terra no sapato.
Aprendi a moldar a dor como quem esculpe uma palavra, a transformar o sangue em frases que cabem na boca. Não busco cura, procuro sentido, um fio que atravesse o vazio, um verso que substitua o soco, que torne a queda suportável.
Há noites em que minha voz se perde como folha na chuva, cada palavra desfia-se em gotas que não alcançam ninguém. O quarto vira um navio naufragado de memórias, e eu mergulho por coisas que nem sempre merecem resgate.
O mundo passa com pressa e leva pedaços da gente como folhas ao vento. Resta um bilhete amassado no bolso: “sobrevivi por pouco”.
Não é glória, é quase legenda de uma fotografia torta, mas serve para lembrar que ainda posso olhar e contar.
Falar de amor virou ato de contrabando entre a dureza do mundo. Levo-o escondido no peito como quem leva pérolas em bolsos rasgados. Quando entrego, minhas mãos tremem, não por medo de perder, mas por saber que a dádiva pode curar lugares onde o sol não entrou.
"Quem te quer bem, trata o seu coração como um território sagrado, onde cada palavra é medida para não causar erosão na sua segurança."
"O óbvio é como o horizonte: todos veem, mas poucos se dispõem a caminhar na direção da sua crueza."
Há algo que sempre muda,
não sei como.
Mas é aqui que o problema começa.
Açúcar no sangue? Reação química?
Psicológico? Talvez.
Mas ele vem como um monstro de filme antigo,
em preto e branco.
E por mais que você corra,
ele continua com você.
Sempre.
Só existe um lugar
onde ele não te encontra.
E é lá que eu espero, finalmente, chegar
quando as oscilações
finalmente passarem.
ANOMALIA
A arrogância é como o alcoolismo. Todos que permeiam o recinto, percebem e a reconhecem como um vício ,porque é um ato doloso. Se autodeterminar melhor do que o outro, deixar explícito a supremacia intelectual, social ou espiritual perante o seu oponente, valorizando enfadonhamente com exclusividade os movimentos rasos e retilíneos; É um erro!
O sujeito quando se auto avalia o exemplo a ser seguido, assina automaticamente a sua confissão de arrogante.
O indivíduo que se vê na possibilidade de sanar a dor, anseia esse alívio como nunca desejaste nada nesse mundo.
Mulher! Que tu não ofendas com essa afirmativa. Homem; Veja e reconheça a tua esposa como uma estranha, ou algo que não lhe pertence em todos os dias da tua vida.
A paixão é como a fome. Depois de saciada deixa de existir. O manjar dos Deuses tão cobiçado e apetecido, entra vertiginosamente num marasmo. Aquilo que era necessário e encantava, não importa mais.
Os seres humanos tidos como fortes, sob domínio do medo, tornam-se blasé. Enquanto os fracos são aniquilados.
280722
O silêncio envolve a mente como um escudo, onde ninguém penetra os pensamentos dispersos que se alinham. Nessa meditação solitária, a inteligência se preserva de interferências externas, guiando para um recomeço firme. Reflexões como essas acolhem a força que restaura, sem saudade ou dor, apenas renovação interna.
Assim como o tempo nublado se vai... depois da chuva, as mágoas também se vão... depois das lágrimas.
Tentar amar duas pessoas no mesmo sopro romântico é como tentar ouvir, ao mesmo tempo, duas melodias complexas: talvez se perceba as notas, mas a canção se desfaz.
O coração até pode se dividir em afetos, mas o amor que se reconhece como paixão de alma — aquele que nos move a transcender o ego e nos lança na vulnerabilidade — esse, por sua própria natureza, pede a unidade de quem o sente.
“O cabelo preto brilha como a noite silenciosa que guarda mistérios, enquanto o loiro irradia como o sol que desperta a vida — ambos belos, cada um com sua própria luz.”
Sou como uma colmeia de abelhas: quem vem me cutucar, descobre tarde demais que a doçura que guardo também sabe se defender. 🐝
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