Como a Vida Imita o Xadrez de Gary Kasparov

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Sinto a tua falta como sentiria a ausência do ar.

"Não há algo acabado para se dizer sobre como ser feliz, o que existe, na verdade, são fórmulas que são divulgadas por vendedores de sonhos."

Como posso ser um ser diante do meu ser, se não sei onde encontra-se o meu ser, nessa imensidão do ser e ante a ausência do entender o que é o meu ser?”

Teoria sem prática é como um mapa sem viagem, e prática sem teoria é como uma viagem sem destino.

Os inimigos mais perigosos não vêm armados, mas disfarçados, elogiando e sentando-se à mesa como grandes amigos.

Saudade, às vezes leve como a suavidade da brisa, outras vezes avassaladora como as tempestades em fase de devastação.

O tempo voa como um pássaro quando estamos fazendo aquilo que gostamos.

Necessitamos tanto da meditação como necessitamos da nossa própria respiração. É como se, ao nosso lado, uma cortina separasse os pontos negativos dos positivos e, nessa hora, nada mais existisse.

Eu me faço e me refaço até chegar no caroço. Renasço a partir daí, como se o mundo estivesse me levando em seus braços.

Somos imbatíveis quando a saudade de quem gostamos reflete como um espelho no nosso coração.

⁠Eu me adapto em qualquer lugar, com qualquer pessoa e em qualquer momento. Sou adaptável como a água. Escorro, contorno, infiltro, desliso, tropeço e acabo sempre me encontrando com o meu destino.

⁠Viajar é como páginas em branco de um livro esperando ser preenchidas com histórias, momentos, vivencias, experiências e saudades. O turismo tem o poder de trazer esse pacote e tocar o coração de quem está nessa viagem.

No momento em que sinto uma vibração, encaro como um sinal.

As Margens do Silêncio


Sento às margens do rio para refletir. A água tranquila funciona como um espelho e devolve a minha própria imagem – nítida, brilhante, revelando instintos expostos, emoções desordenadas. Sei que o tempo guarda todas as respostas, mas, mesmo entendendo o cenário ao meu redor, não consigo ouvi-las. O que escuto é apenas o silêncio, um silêncio que se acomoda ao meu lado como uma companhia serena, quase amigável.


É então que, como um filme silencioso, vejo teu semblante surgir na memória. Há tristeza, amargura, cansaço. Há um peso que não consigo explicar. Um nó, sobe pela minha garganta, apertando como se mãos invisíveis tentassem impedir que qualquer palavra escapasse. As lágrimas contidas, pedem libertação. E como finalmente permito que venham, elas deslizam pelo meu rosto e molham minha pele, levando consigo um pouco do que me sufoca. O sorriso que sempre esteve estampado em mim, desaparece – some sem aviso, como truque de ilusionista.


Sinto o frescor da manhã tocando meu rosto, como se fossem mãos suaves acariciando minha pele. A natureza ao redor transforma o espaço em um refúgio, um pequeno abrigo onde posso descansar meu corpo e aliviar a mente. Meus pés tocam de leve a água e, ao mínimo movimento, círculos se formam, desenhando imagens que lembram mandalas – figuras quase sagradas, que parecem guardar em si algo de cura.


Encontro ali um momento raro de paz, entre o vento que passa devagar e a correnteza da água. Não consigo explicar o que sinto, pois, naquele momento não preciso mostrar minha fortaleza. Continuo a observar a água, ouvindo o silêncio e pouco a pouco o mundo dentro de mim se reorganiza.

Delicadeza é uma qualidade contemplativa. Envolve-nos como um manto e nos aquece em dias de rigoroso inverno interno.

Eu não me encaixo mais neste contexto. É como um piscar de olhos. No momento em que os fecho, me transporto e no momento em que os abro, me liberto.

Sem Nexo

De onde saiu?
Não sei
Apenas saiu
Jorrou
Fluiu.

É como água de vertente
Nasce
Brota
Escorre.

Deixa o caminho úmido
Perplexo
Atônito.

Assim é ela
A água

Assim sou eu
A brisa.

Livre

Sinto-me como um pássaro.
Livre.
Voando em qualquer direção
Meu caminho é sem marco
Sem apelo
Viajo apenas para voar
Não há paisagem e nem cores
Só o rumor da solidão
Não me sinto sozinha, mas desencontrada.
Tenho um referencial para voltar
Apesar de não querer chegar
Vivo sonhando sem rumo certo
Batendo minhas asas
Até cansar
Pouso, então, e descanso
Junto com minha solidão.

O que define o grau de materialidade e espiritualidade de um homem é a maneira como ele administra sua inutilidade.(Walter Sasso)

⁠Seja como a água. Ela se sujeita, toma múltiplas formas, mas continua sua jornada.(Walter Sasso)