Como a Vida Imita o Xadrez de Gary Kasparov
Não é como ou o quanto você reza, é como você acolhe o próximo, isso, sim, agrada, mais ainda, a Deus.
Da minha janela
Vejo a chuva da minha janela,
pingos que dançam no vidro,
como se quisessem trazer tristeza,
mas não é bem assim.
Daqui observo o mundo,
dias e noites se sucedendo,
ventos que arrastam tempestades,
sol que aquece e devolve o calor.
Acompanho o tempo,
não o que veste o ar de frio ou de fogo,
mas o que se estende, invisível,
bordando a vida com sua passagem.
O tempo nunca caminha só:
vem de mãos dadas com o sol e a chuva,
com flores que se abrem,
galhos que se despem,
árvores que morrem e renascem.
E eu, aqui dentro,
descubro que o tempo não mora em mim.
Ele corre lá fora,
nas ruas, nos céus, nos ventos,
enquanto em mim há apenas silêncio —
um espaço onde o instante repousa,
e nada envelhece.
Roberval Pedro Culpi
26/08/2025
Da Janela no sertão
Da minha janela vejo a chuva,
e ela cai como se fosse choro do céu.
Mas não, não é tristeza não:
é só o sertão do mundo molhando sua pele,
pra lembrar que até a pedra dura
se rende à água mansa.
O tempo corre lá fora,
feito cavalo brabo,
ora levantando poeira nos ventos,
ora abrindo o peito pro sol quente da vida.
Dias e noites se alternam,
como se Deus brincasse de fiar luz e sombra
na roca invisível da eternidade.
Eu fico aqui, de dentro,
vendo árvore nascer, perder folha,
morrer e ressuscitar no mesmo tronco.
É como se cada galho fosse profeta
dizendo que nada se perde:
só muda de roupa,
feito romeiro no caminho.
E aprendo que o tempo não mora em mim,
mora lá fora, correndo nas águas,
cantando nos ventos, ardendo no sol.
Dentro de mim só tem o silêncio,
um silêncio grande,
onde o instante fica parado —
feito retrato da alma,
feito milagre da vida.
Roberval Pedro Culpi
26/08/2025
Você já parou pra pensar em como seus gatilhos emocionais influenciam suas escolhas, reações e até seus relacionamentos? Ignorar isso é como tentar limpar a casa jogando a sujeira pra debaixo do tapete. Assistir vídeos pode entreter, mas não transforma. Que tal trocar alguns minutos de distração por uma leitura que te cutuca, te faz pensar e te convida a evoluir? O SHD – Seja Hoje Diferente – é mais que um nome: é um convite diário à mudança consciente. Comece hoje. Não precisa ser perfeito, só precisa ser diferente.
"Assim como uma criança chora ao nascer, um récem nascido em Cristo chora ao pecar. O chorar pelo pecado previne o chorar no inferno. Melhor é derramar lágrimas de arrependimento, do que lágrimas de desespero".
Bicho Papão
Você foi como um bicho papão escondido debaixo da minha cama.
Igual às histórias que ouvimos na infância: o medo de sair no meio da madrugada para ir ao banheiro.
E, por causa dele, a gente preferia se encolher e acabar molhando o colchão.
Era mais confortável sentir o calor úmido que logo virava frio, do que ter coragem de levantar.
Porque a simples ideia de que você estaria ali, debaixo, pronto para agarrar meus pés assim que eu tocasse o chão, já era aterrorizante.
Com o tempo, o frio deixou de ser castigo e passou a se disfarçar de aconchego.
E assim acontecia noite após noite: o pavor se instalava no quarto, e a única saída era gritar, esperando que alguém abrisse a porta e acendesse a luz.
Mas esse alguém era você.
Assim como estava debaixo da cama, você também era quem me consolava quando eu chamava.
Você era o motivo do meu medo e o conforto no qual, iludida, eu me refugiava.
Me pergunto qual foi o começo de todo esse amor…
Como eu poderia esquecer dos dias em que apenas te admirava à distância? Dia após dia, me perdendo em teu sorriso, me encantando com teu jeito, me alegrando apenas por te ver.
Como colocar em palavras que, além de tua beleza única, ainda havia tua energia — uma energia calma e brilhante, que me fazia sentir cada estrela no céu e no mar?
Após tantos anos, ainda tento descrever tudo o que sentia ao te ver…
E, duvido que algum dia eu consiga escrever todos os poemas que meu coração te recitou.
Sigo, então, comparando-te a todas as coisas belas que há no mundo — já sabendo que nenhuma delas chegará aos teus pés. E mesmo que o mundo inteiro brilhe, ainda me falta tua luz.
Como irei me afogar em seus olhos com esse tal controle por quem te sufoca, como poderei ter tal zelo e tamanha compaixão se tu não sabes o que queres e ainda desiste de ser quem tu és. Como?
Uma coisa descobri: quanto mais me reconheço como nada, mais Deus se torna tudo em mim. Quanto mais frágil me sinto, mais a sua força se manifesta. Quanto mais assumo que nada sei, mais sabedoria ele me concede. Quanto menos confio em mim, mais confiança deposito nele. Quanto mais me humilho, mais ele me exalta. Quanto mais me afasto dos holofotes, mais a sua glória resplandece em mim. E quanto mais diminuo, mais o Senhor cresce em mim!
Amei muitas vezes,
e cada amor foi como um espelho partido,
onde vi reflexos meus que jamais reconhecera.
Não amei por acaso,
não amei por distração
amei porque no fundo do meu vazio
era a única verdade que pulsava.
O amor foi meu templo e meu refúgio,
meu remédio e também minha ferida.
Nele encontrei paz,
mas também me perdi em labirintos sem saída.
E mesmo assim, voltava a amar,
como quem procura o ar
quando já não pode respirar.
Cada mulher que cruzei
carregava um universo,
e eu, sedento de infinito,
tentava me perder em suas constelações.
Não para fugir de mim,
mas talvez para me encontrar.
Porque dentro de mim há um vazio,
um buraco onde o silêncio ecoa,
mas o amor sempre ele
foi a única chama pura
que ousou desafiar a escuridão.
E se eu amei demais,
foi porque só no amor
eu soube ser inteiro.
Não espero aplausos nem permissões. A minha atitude é viver como verdade absoluta: se o preço for solidão, pago; se o preço for guerra, luto; mas nunca venderei a minha essência.”“Escrevi Das Dívidas aos Milhões para provar que a pobreza não me venceu. Em O Preço de Ser Eu, deixei claro que autenticidade custa caro, mas paga-se em grandeza. Não são livros: são cicatrizes transformadas em palavras.
A esperança do Cristão não é o como um mandamento, mas como uma flor que brota no deserto, espontânea.
O silêncio que corrói aos poucos,
Como uma uma carne deixada aos abutres.
Você sabe que está ali, mas está só!
Não tem barulho, não tem um toque, é só o vazio. Vazio esse que antes florescia com um simples “oi”, mas o abismo que separa é o orgulho com o medo de não machucar e acaba machucando.. e assim vamos vivendo
Bem distante do fim do mundo, é contigo que me encontro — como se o amor soubesse exatamente onde me esconder.
"O excelente líder se comporta como um arqueiro, enxerga a sua equipe como arco e flechas, e para acertar o alvo em primeiro lugar, ele cuida e prepara das flechas."
Não estou me humilhando por estar deitada, afogada na tristeza, enquanto ele segue impassível, como se nada tivesse acontecido.
O que dói não é a ausência dele, mas a presença da mentira em que acreditei.
Um quase amor, uma ilusão tão bem arquitetada que me levou até o limite — onde o coração se parte e a esperança se desfaz em silêncio.
Palavras vazias, promessas que nunca se tornaram ação… tudo isso me despedaçou mais do que qualquer abandono poderia.
Não me sinto inútil por ele, mas por mim mesma, por ter acreditado sozinha em algo que nunca passou de um reflexo distorcido.
É um luto íntimo: o luto da fé que depositei em alguém que nunca esteve realmente aqui.
Nunca imaginei que seu perfume
Serviria como colírio para os meus olhos.
Ele preenche o espaço, invade o ar,
E transforma o ambiente com seu cheiro.
Eu não sabia que isso existia —
Matar de amor com a essência que você exala.
Ao seu lado, tudo se acalma, tudo se afina,
Como notas suaves de um violino apaixonado.
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