Como a Vida Imita o Xadrez de Gary Kasparov

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A gula é uma fuga emocional, um sinal de que algo está nos comendo.

Pouco saber exalta o nosso amor-próprio, muito saber humilha-o.

A chave de todas as ciências é inegavelmente o ponto de interrogação.

Perdoamos mais vezes aos nossos inimigos por fraqueza, que por virtude.

A beleza é uma letra que se vence à vista, a sabedoria tem o seu vencimento a prazos.

Compreender é perdoar.

A intolerância irracional de muitos escusa ou justifica a hipocrisia ou dissimulação de alguns.

A inveja, que abrevia ou suprime os elogios, é sempre minuciosa e prolixa na sua crítica e censura.

Enquanto se ameaça, descansa o ameaçado.

Quando puder ser temido, ainda mais me quero fazer amar.

O estudo confere ciência, mas a meditação, originalidade.

A modéstia é para o mérito o que as sombras são para um quadro. Dão-lhe forma e relevo.

A impunidade é segura, quando a cumplicidade é geral.

Um autor estraga tudo quando pretende fazer bem de mais.

Todo o argumento permite sempre a discussão de duas teses contrárias, inclusive este de que a tese favorável e contrária são igualmente defensáveis.

O amante é um arauto que proclama onde existe o mérito, o espírito ou a beleza de uma mulher. Que proclama um marido?

A avareza começa onde termina a pobreza.

Que o papel fale e que a língua se cale.

Para aparecerem no jornal, há assassinos que assassinam.

As paixões perdoam tão pouco quanto as leis humanas, e raciocinam com mais justeza: não se apoiam elas numa consciência que lhes é própria, infalível como o é um instinto?