Como a Vida Imita o Xadrez de Gary Kasparov

Cerca de 440311 frases e pensamentos: Como a Vida Imita o Xadrez de Gary Kasparov

⁠Diga sim à vida; Jesus Cristo é a sua esperança! Para ajuda, ligue para o Centro de Valorização da Vida: 188 📞 ou faça uma oração a Deus!

Sabe onde estão os amores da nossa vida? Eu sei. Estão na hesitação, no medo. No desejo de ter tudo e receber muito pouco. Nas suposições erradas, na presunção. Eles estão escondidos entre o passado pegajoso e infame. Os nossos maiores amores estão por aí, mais apaixonados do que nunca poderemos experimentar, mas muito bem disfarçados.
O meu? Bem... O meu está preso entre as palavras que nunca vou dizer.

Mais do que ser único na vida das pessoas, importante é fazer com que cada uma se sinta ao nosso lado como a única.

A única posição firmada em caráter inegociável e permanente que mantenho na vida é a que toca ao meu esquema de valores. Todas as demais, inclusive as inaceitáveis até então, podem ser mudadas a partir do momento em que me provam que se mostra mais justa, lógica e, principalmente, com mais sentido na comparação com anterior.

Ao longo da vida todos cometemos muitos erros. Faz-se necessário então dedicar o tempo que nos resta para corrigi-los ou, ao menos, nos redimirmos com quem sofreu com eles. Somos os únicos responsáveis por aqueles a que demos causa, e é neles que devemos concentrar todos os esforços de remissão. Sofrer pelos que outros geraram, além de absolutamente inútil, apenas os amplia pela falta de controle sobre os rumos que tomaram.

A vida é um drama sem meia-entrada onde uns escolhem pagar o ingresso mais caro para assistir da platéia, outros atuam nos bastidores em troca de casa e comida e os que não podem pagar nem a frisa são postos para fora.

O amor – seja de pais, filhos, amigos ou parceiros de vida – não deve ser reclamado. Muito menos mendigado. Simplesmente se traduz por alegria em cada encontro e em saudade nos intervalos entre dois reencontros.

A vida não nos rouba a história com o passar dos anos. Apenas substitui componentes do roteiro respeitando a prerrogativa de nos mantermos protagonistas. O sentimento de perda só acontece quando nos recusamos a aceitar o capítulo novo na tentativa inútil de permanecer reprisando episódios de temporadas que já se esgotaram.

Ao longo de minha vida tive várias incertezas sobre o que eu queria colocar nela; mas essa dúvida, por focar sempre o depois, nunca aconteceu em relação ao que eu NÃO queria.

Perdi anos de minha vida sofrendo com as idiotices que todo mundo dizia que precisava fazer para não ser tido como doido, até descobrir quão prazeroso pode ser fazê-las apenas com gente perto para que todos continuem pensando que eu sou normal.

Se você se acostumou a deixar as rédeas de sua vida na mão de outras pessoas, possivelmente só as terá de volta quando quem as tiver não puder mais fazer nada por você, e aí já poderá ser tarde para que possa reaprender a conduzir-se por si mesmo!

Tudo na vida se resume a escolhas e suas compatibilidades. Cada qual escolhe o que quer para si e aos demais só resta aceitar ou não a escolha, o que se traduz por harmonização ou conflito. O dia em que restringirmos nossa intolerância apenas ao que afeta a alguém que não o próprio detentor da escolha já teremos dado um passo decisivo para reduzir drasticamente os conflitos do planeta.

Alguns privilegiados se descobrem sendo o que realmente são,
mas a maioria passa a vida fingindo ser o que nunca será.

O grande amor de nossa vida é aquele que não
admitimos esquecer, mesmo depois que se acaba.

Eventualmente ouço de pessoa que compartilhou tanto quanto eu do histórico de vida de uma outra, contra a qual mantenho severas restrições, a seguinte pergunta:
"Você não acha que depois de tudo o que ele passou por agir assim, já não pode ter mudado?" ou ainda: "Você não acha que todo mundo que erra merece uma segunda chance?"
Minha resposta para as duas questões em uma situação hipotética é: "Depende!" ...Se é o tipo de pessoa que passou por intenso sofrimento, após um longo período de inconsciência do mal que espalhava, e a dor a acordou para essa realidade, não duvido que as chances de uma mudança são consideráveis. E também quando se comete erros – ainda que graves – por uma, ou umas poucas vezes, com certeza também merecerá uma segunda chance de provar que essa não é sua essência.
Mas quando, saindo da generalização, a pessoa em questão já passou por inúmeras oportunidades para corrigir o caminho escolhido e, mesmo assim, por distrações suas nos é revelado que a essência permanece a mesma, apesar do longo histórico, então não há que se abrir a guarda arriscando-se a confiar, pois que o tempo de vida que lhe resta não será suficiente para apagar-nos da alma o estrago que causou ao longo de toda uma trajetória mal cumprida.

A vida me ensinou que todas as pessoas, sem exceção, possuem um lado melhor e um lado pior, uma face conhecida e uma face oculta, e que não é isso, necessariamente, que as encaixa na classificação de boas ou más, mas sim o cuidado com que utilizam seus dois lados para que outras não se machuquem com eles.

Cada qual adota o comportamento que é melhor para sua vida, e a escolha é um direito inalienável da pessoa humana. Nosso histórico de perdas e ganhos é que vai nos mostrar qual o melhor modelo, daí porque há de se buscar entender e respeitar as diferenças.

É a incerteza do que virá que dá tempero à vida.
Se tudo fosse previsível não existiria a esperança.

As pessoas que se sabem importantes na minha vida com certeza não estarão buscando nos meus espaços de contato mensagens alusivas ao “dia do amigo”. Acostumados que estão com meu pensar, entendem a ênfase que coloco nas posturas de essência do cotidiano se sobrepondo às manifestações ditadas pelos apelos pontuais de uma data pré-determinada. E justamente por me saberem livre do hábito de “panfletar” tais mensagens, quando algumas lhes chegam de surpresa – e da forma como me brotam – percebem que os sentimentos acumulados se fizeram superiores à minha capacidade de contê-las no íntimo, quando então simplesmente “eclodem”, buscando o caminho que as leve até eles. Dessa forma seguimos juntos em nosso permanente calendário de trocas sem datas marcadas.

Olhando pelo retrovisor de minha vida percebo que, diferentemente da maioria, nunca cultivei o hábito de buscar amparo na Força Superior para os meus momentos de angústia, escolhendo descobrir minha própria força para superá-los. Em contrapartida, todos os instantes de realização vêm acompanhados de uma mágica sensação de plenitude, como se invadido por uma estranha e, ao mesmo tempo, familiar presença divina, que transborda do meu íntimo na forma de um incomensurável agradecimento àquela Força que a enviou.