Como a Vida Imita o Xadrez de Gary Kasparov

A tristeza é um sentimento que nos entende mas, nunca ninguém a quer como companhia; porém é um sentimento inerente à nossa alma.

A Poesia não tem ventre, vive como o vento, sem morada certa.

Gostaria de ser alguém como sou; não sendo ninguém mas, ter conhecimento de mim.

A mente é como um rio, alimenta-se da sua própria força; nós somos o leito, tentamos conduzi-lo em todo o percurso.

A ausência é como um deserto, sente-se sede e não se encontra a presença da água, apenas bebemos do pensamento.

O sonho é como um rio, só tu o podes fazer chegar a todos os oceanos.

A verdade é como o vento a chocar num castelo; a inverdade é um castelo de vento, que chega a todo o lugar.

Uma mente inquieta é como uma onda sem maré, pula em todos os mares e não descobre a sua flutuação.

Paciência quando aquecida é como cubo de gelo ao sol.

O passado é como uma cascata, percorre o seu percurso para cair no perene esquecimento do presente. Desta forma alcança-se o rio da vida todos os dias.

No labirinto da consciência existem caminhos leves como plumas e caminhos que pesam como pedregulhos.

O Ser humano cinge-se na obsessão da riqueza, desacertadamente, como forma de solução: abdicando a sua própria espécie.

A mente é uma força capaz de ultrapassar os limites da ciência. Serve-te desta força, como suporte para expandires a tua existência ao Universo.

A maior falha na evolução da humanidade foi não terem conseguido aprender a comportarem-se como humanos.

Quero ter asas como o meu pensamento para existir onde não estou.

É sob dias turvos que se aprende como acender o Sol.

O maior erro do Ser humano é: quando se sente feliz, aprisiona a felicidade como se esta fosse infindável. A felicidade é nómada; é uma evolução de muitos momentos que emergem da infelicidade, provocada por um sofrimento ampliado pela própria existência.

Quem consegue amadurecer proporcionalmente como o outono, jamais terá a alma envelhecida.

O Amor é um sentimento com capacidade para ensinar a humanidade a comportar-se como animais racionais.

Não interessa o tamanho da primavera, mas, sim, a forma como a construíste.