Com o Tempo eu Vou te Amando
Bart vou lhe contar como são as mulheres… as mulheres são como uma geladeira, elas tem 2metros de altura e fazem gelo
Vou apenas sentir
Já que não estou conseguindo entender.
Vou apenas viver
Chega dos meus princípios.
Se depender de mim nunca vou fazer voc triste,
quero sempre ver um sorriso na sua boca,
e nunca uma lagrima descendo em direção a ela..
Vou te contar, foi difícil. Precisei revirar minha vida, pra te transferir pro quartinho de empregada. Me mudei por completo, por fora, cabelo, unha, roupa. Por dentro, jeito, pensamentos, coração. Precisei de outros caras andando pela casa e me enjoando, até um dia, um deles me fazer rir. Como você nunca tinha feito. E depois outro e você foi deixando de fazer falta. Só não quero que você me culpe. Sou outra, porque você me transformou, porque foi preciso. A mesma ia continuar sendo sua, de corpo e alma presa num nada. Você nunca foi embora, mas também nunca ficou. Pensava em mim, mas nunca se importou de verdade, nunca se esforçou pra dar certo. Sua ausência já me feriu muito, me fez pensar que eu nunca ia conseguir de fato partir e aceitar uma ausência definitiva. Mas hoje já não me importa, porque tua presença não compensa os dias de espera. Porque seu telefonema não me dá frio na barriga e sua voz não me deixa mais sem chão. Eu fechei meus olhos pro mundo pra só enxergar você e fiquei cega por muito tempo. Mas depois de olhar o mundo de novo, você já não tem mais cor, não se destaca. E tudo isso foi culpa sua, obrigada. Tantos conselhos de amiga que eu engoli pra continuar de olhos fechados, mas é assim, não é? Era você quem tinha que me fazer desistir, mais ninguém. E tá feito, tô feliz, sou outra e sou minha. Aprendi contigo mais do que havia aprendido toda a minha vida, voltei a ser minha com a mesma intensidade que fui sua um dia. Precisei de mil textos sobre você, distribuir essa loucura em linhas e hoje, vim te encerrar com as mesmas linhas que te deram início, continuidade e, agora, fim.
Hoje mergulho no desassossego! Vou solitário, individualista... na busca de uma revolução que seja só minha.
Vou te dizer uma coisa: se tentar e perder, não será culpa sua. Mas se não tentar e perdermos, então será tudo culpa sua.
Ando meio adoentado, sabe. Doença de amor. Aguda. Vou entrar de quarentena, por favor não me procure. Deixa eu ficar repousando no teu sorriso por uns tempos, vai ser bom.
Estou cortando minhas contas.
Liquidando o que devo.
Vou ficar com o necessário.
Pessoas de falsas palavras,
são como veneno.
Se vendem pensando no boleto.
E eu não quero dívida com ninguém.
Vou ter poucos,
mas só me importa, o suficiente.
Estou lutando para não voltar a explosão de sentimentos e de inseguranças no meu coração. Vou andando, seguindo a direção. É uma rota sem fim. Mas que da prazer a mim, porque quando estou com você, perco toda a minha noção.
* Hoje vou ficar em evidência, como acontece em todo aniversário. Vou aproveitar este momento de exposição demasiada para me expor mais ainda. Os fragmentos abaixo, pela primeira vez, são totalmente autobiográficos. Qualquer semelhança não é mera coincidência.
*Quero que lembrem de mim pela ausência de grandes feitos. Ser como um saco plástico de supermercado que voou para nenhuma platéia.
Eu o notei, e isso bastou. Que esqueçam minha fisionomia e o meu nome. Eu não sou concreta. Quero ser o vento que bate as portas e some antes de assumir a culpa, deixando apenas dúvidas. Isso é a coisa mais importante que eu poderia dizer sobre mim. Para todos que tentaram me entender. Para os meus ex-analistas, que eram pagos para tentar me entender. Para os (coitados) que convivem (obrigatoriamente ou não) comigo. Eu quero ser o saco plástico dançando a melodia do vento que vinha do recôncavo. Nada mais.
*Minha existência se resume, desde que nasci em 24 de agosto de 1988, em um ciclo constante de mortes e renascimentos. Já perdi a conta de quantas vezes (principalmente nos últimos quatro anos) eu morri e renasci, fênix. E eu acho isso muito normal. Anormal, para mim, é tentar contar quantos anos eu tenho.
*Não sei se acredito em coincidências e destino. Sei que tudo na vida está relacionado de uma maneira tão cheia de pequenos detalhes e minúcias que é difícil não acreditar em energias que regem o universo.
......E ai,eu fui uma boa atriz de improviso!!???
Não vou pedir desculpas por ser idiota demais, babaca demais ou trouxa demais. Por que alguém com tantos defeitos como eu, se preocuparia em lamentar imperfeições? Acostume-se.
Vou saber lá em que braços você anda se jogando por aí e que promessas você tem feito por aí. E eu aqui guardando meus braços e promessas pro fim do mundo. Que com certeza vai chegar antes de você.
Até quando vou continuar achando todo mundo idiota demais pra mim e me sentindo a mais idiota de todos?
Não vou falar dessa tristeza, não vou desacatar a esperança de um momento maior de luz. Só estou desassossegada e me sinto só em meio às mudanças bruscas que a vida impôs. Tudo foi se afunilando, mas eu já havia pressentido e nada fiz. Não posso reclamar do que me assusta, só posso agradecer porque o dia é feito de 24h e de hoje em hoje tanta coisa pode acontecer. Não vou enaltecer essa coisa doendo na garganta, é apenas um instante estranho, uma tristeza de domingo chuvoso. Nem posso reclamar do que vou perder, eu que ganhei tanta coisa quando nem precisava. talvez seja tão melhor o que vem pela frente. Talvez eu esteja recusando aceitar uma alegria imensa. Por isso, não vou falar dessa tristeza que só por hoje me arranhou o sorriso, embargou minha voz, abaixou minha cabeça, inchou meus olhos de água salgada. A tristeza não é nada para quem tem a favor de si, tanto amor, algum afago, um esboço de poesia… Essa é só uma fase rasurada, uma dor que não acabou de doer. E mais nada.
Saudade do beijo que não vou dar, do abraço que não vou receber, dos teus olhos que não verei se abrirem pela manhã, do teu sorriso que não serei motivo dele, dos ciúmes que você não sentirá, das vezes que não escutarei tu reclamando do tamanho da minha barba, das lágrimas de felicidade que não enxugarei, do teu cabelo dourado que não deitara a cabeça em meu colo, do filho que não carregará meu sobrenome, do olhar sincero que não verei ao ouvir tu dizer que me ama. Saudades de saber que escreverei vários poemas e poesias tendo a ti como minha inspiração e não os lerei por falta de quem mereça ouvir tais belas juras de amor... Saudades até em saber que tive chances de não sentir saudades... E ainda assim, sinto.
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