Com o Tempo eu Vou te Amando
Penso às vezes que quando estiver pronto, um dia qualquer, um dia igual hoje, vou encontrar você claro e calmo sentado no Bar, à minha espera.
Quero te dizer.
É mais dificil que complicado
Como vou te falar...
Vou dizer o que sinto.
Dizer que ultimamente ando pensando muito em você.
Que você não sai da minha cabrça.
Que sonho com você quase todos os dias.
Que acordo e pergunto a Deus porque penso tanto em você.
E que nunca acho respostas para essas perguntas...
Sei que parece meio estranho uma pessoa que você nem conhece vir aqui te dizer essas coisas
Mas você nao sei da minha cabeça
E Deus. Como você é linda.
E esses teus olhos sao as coisas mais lindas que eu ja vi
Tudo o que eu disse deve ser estranho.
Mas...
Quando uma coisa que nunca aconteceu, acontece
Você nao quer saber o que é?
Sei que você tem alguém
Se o que sinto é certo? Eu não sei
Tudo o que sei e quero saber
É se posso ficar com você
Só por hoje não quero mais te ver. Só por hoje não vou tomar minha dose de você. Cansei de chorar feridas que não se fecham, não se curam. E essa abstinência uma hora vai passar...
Não vou tentar, não vou insistir, não vou mais jogar, já me cansei. Meu desapego agora é meu sossego.
Para que serve minha vida e o que vou fazer com ela? Não sei e sinto medo. Não posso ler todos os livros que quero; não posso ser todas as pessoas que quero e viver todas as vidas que quero. E por que eu quero? Quero viver e sentir as nuances, os tons e as variações das experiências físicas e mentais possíveis de minha existência. E sou terrivelmente limitada. (…) Tenho muita vida pela frente, mas inexplicadamente sinto-me triste e fraca. No fundo, talvez se possa localizar tal sentimento em meu desagrado por ter de escolher entre alternativas. Talvez por isso queira ser todos – assim, ninguém poderá me culpar por eu ser eu. Assim, não precisarei assumir a responsabilidade pelo desenvolvimento do meu caráter e de minha filosofia.
Eis a fuga pra loucura…
Vou cuidar de mim. De mim do meu coração e dessa minha mania de amar demais, de querer demais, de esperar demais.
Quer saber?
Vou parar de procurar o amor
Cansei
Ele que me encontre
Cansei de tentar ser feliz
Cansei de ter um sorriso
Cansei de sofrer
Vou tá no mesmo lugar de sempre
Qualquer coisa, é só aparecer naquele lugar
Venha até aqui me alegrar,
me faça feliz, mais uma vez.
Me dá carinho, beijo, abraço
e falar que não preciso sentir mais medo
Que já cansei de ser corajoso
Cada dia, foi um tempo perdido
Me arreppendo por isso
Por isso que vou espalhar o meu amor por aí
Pois eu cansei de procurar o amor,
Na hora certa e no momento certo,
o amor me encontra.
Toco a sua boca com um dedo, toco o contorno da sua boca, vou desenhando essa boca como se estivesse saindo da minha mão, como se, pela primeira vez, a sua boca entreabrisse, e basta-me fechar os olhos para desfazer tudo e recomeçar. Faço nascer, de cada vez, a boca que desejo, a boca que minha mão escolheu e desenha no seu rosto, uma boca eleita entre todas, com soberana liberdade, eleita por mim para desenhá-la com minha mão em seu rosto, e que, por um acaso, que não procuro compreender, coincide exatamente com a sua boca, que sorri debaixo daquela que minha mão desenha em você. Você me olha, de perto me olha, cada vez mais de perto, e então brincamos de ciclope, olhamo-nos cada vez mais de perto e nossos olhos se tornam maiores, se aproximam uns dos outros, sobrepõe-se, e os ciclopes se olham, respirando confundidos, as bocas encontram-se e lutam debilmente, mordendo-se com os lábios, apoiando ligeiramente a língua nos dentes, brincando nas suas cavernas, onde um ar pesado vai e vem, com um perfume antigo e um grande silêncio. Então as minhas mãos procuram afogar-se no seu cabelo, acariciar lentamente a profundidade do seu cabelo, enquanto nos beijamos como se estivéssemos com a boca cheia de flores ou de peixes, de movimentos vivos, de fragrância obscura. E se nos mordemos, a dor é doce; e se nos afogamos num breve e terrível absorver simultâneo de fôlego, essa instantânea morte é bela. E já existe uma só saliva e um só sabor de fruta madura, e eu sinto você tremular contra mim, como uma lua na água.
Não posso falar da nossa história de amor, então vou falar de matemática. Não sou formada em matemática, mas sei de uma coisa: existe uma quantidade infinita de números entre 0 e 1. Tem o 0,1 e o 0,12 e o 0,112 e uma infinidade de outros. Obviamente, existe um conjunto ainda maior entre o 0 e o 2, ou entre o 0 e o 1 milhão. Alguns infinitos são maiores que outros. Um escritor de quem costumávamos gostar nos ensinou isso. Há dias, muitos deles, em que fico zangada com o tamanho do meu conjunto ilimitado. Queria mais números do que provavelmente vou ter, e, por Deus, queria mais números para o Augustus Waters do que os que ele teve. Mas, Gus, meu amor, você não imagina o tamanho da minha gratidão pelo nosso pequeno infinito. Eu não o trocaria por nada nesse mundo. Você me deu uma eternidade dentro dos nossos dias numerados, e sou muito grata por isso.
Não vou pedir que não chorem, pois nem todas as lagrimas são um mal.
Vou sentir saudades e pensar em você todos os dias, e quando a tristeza for insuportável, pensarei em todas as nossas lindas lembranças. Descanse em paz!
E nessa de cuidar, vou cuidar de mim. De mim, do meu coração e dessa minha mania de amar demais, de querer demais, de esperar demais. Dessa minha mania tão boba de amar errado.
Não se preocupe, não vou tomar nenhuma medida drástica, a não ser continuar, tem coisa mais autodestrutiva do que insistir sem fé nenhuma?
Nunca soube dizer de onde vim nem pra onde vou. Vivo nesta terra em transe, cheia de sol, cheia de horror.
Avisei que não dou mais nenhum sinal de vida. E não darei. Não é mais possível. Não vou me alimentar de ilusões.
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