Com o Tempo a Gente
Com o tempo a gente aprende que algumas coisas acontecem na intensidade certa para aquele momento. Depois viram histórias bonitas pra contar.
Cheguei a conclusão de que com o tempo a gente aprende a conviver com algumas pessoas, e a sobreviver sem outras....
Isso é a verdade verdadeira sobre a vida uma grande lição sobre ela.
Com o tempo a gente aprende.
Agora, estou em busca de condições favoráveis.
Para que algo dê certo: o primeiro passo deve ser meu.
Depois Deus intervém segundo o seu propósito.
Pois a escolha é minha – a atitude, a fé, o risco;
A possibilidade de perder ou ganhar - sou eu quem faz.
E se algo dê errado: que eu tenha responsabilidade para lidar com a consequência.
No fundo, creio que não existam pessoas sortudas.
E sim pessoas corajosas e que sabem o que querem.
Que o tempo venha a tempo da gente ser feliz e poder encontrar alguma coisa que ainda nos faça crer que tudo que passamos tenha válido a pena!
Que os sonhos ainda possam existir dentro dos nossos corações e que eles se realizem a tempo da gente não perder a fé!
E que o amor aconteça ainda de uma forma leve e bonita e a tempo da gente não perder a esperança de que ele ainda é possível!
E que sempre haja tempo da gente sorrir outra vez e para sempre!
Com o tempo a gente aprende que nem sempre é preciso dizer tudo para falar o que se pretende. Seja conciso sem ser mudo. Será que você me entende?
Com o tempo a gente aprende que tudo tem seu tempo (que quase nunca é o nosso!). Que é preciso respeitá-lo. A gente aprende tanta, mas tanta coisa. Aprende principalmente que é preciso passar muitas coisas só para a gente aprender. A viver. A ser feliz.
Com certo tempo a gente se acostuma, vai levando, a gente vai vivendo. Por isso queira o bem, do contrario você se acostuma, vai levando, vai vivendo com aquilo que te faz mal.
Com o tempo, a gente se desapega das manias, reinventa as certezas, vai desatando os nós e criando laços, deixa de lado a agitação e passa a curtir a rotina da paz, do amor próprio, da delicadeza de um livro ou de uma boa companhia. Com o tempo, a gente para de viver pra fora e passa a ser feliz por dentro.
...e com o tempo a gente amadurece e ganha da vida bônus pra ser o que quiser, gostem as pessoas ou não! Afinal, a gente já passou no teste de agradar aos outros, agora é tempo de agradar a nós mesmos! Tem gente que vai chamar isso de egoísmo, eu já prefiro chamar de sabedoria!
Pelos erros do passado, conseguimos acertos no presente. Com o tempo a gente muda, e aprendemos com o que passou… Afinal, somos muito jovens pra carregar tanta culpa de algo que ainda pode ser considerado experiência.
Com o tempo a gente não reconhece as pessoas...
Com o tempo a gente esquece de algumas pessoas...
Com o tempo a gente aprende a viver sem algumas pessoas...
Com o tempo a gente não quer dividir nossas vidas com algumas pessoas...
O problema não é a gente ou as pessoas.... o problema é o tempo...
quadro morto.
Com o tempo a gente vai se contemplando. E então se acostuma com essa metamorfose constante entre nós. Se deixa levar pelo vento, faz bem. E da maneira incerta que sempre vou, me queixo e me espalho sorrateira no chão da rua, do trabalho, das festas. E enquanto não posso escrever teu jeito, me sinto no desleixo de poder imagina-lo, me deixo entrar totalmente em meus próprios planos, me clamo. Como sempre vou, indignada, procurando em todos os cantos palavras novas, mas são sempre as mesmas que sei, são sempre as velhas. Sinto inteiramente meus sonhos interligados com a insignificância do meu amor por ti, do meu sofrimento ligado parcialmente com o seu desconhecido, dos meus dedicados textos à ninguém, e pela pausa antecipada do vento, do sol, do planeta sem estória, sem conteúdo, ninguém sabe o que aconteceu antes de sermos jogados por aqui. Ninguém tem certeza. A única certeza é de que há muita incerteza por menos de pouco amor, sermos inteiramente ligados há uma energia que contém prazer, faz sentirmos algo que decidimos batiza-lo de amor, isso pra mim é desculpa esfarrapada pro sexo…Eu sei, não é assim, mas deixe-me fingir. Um dia o vento passa e leva, minhas pétalas indecisas, minhas flores plantadas em quadros, meu retrato morto, encostando-me ao fim de tudo.
Com o tempo a gente aprende que teria sido melhor se me calasse ....
Que ficaria tudo bem se eu tivesse ligado, que as lágrimas seriam poucas se eu não tivesse chorado. Aprende que não se deve insistir e ao mesmo tempo persistir mesmo que em silencio , naquilo que deseja!
Com você aprendi que o tempo é um remédio infalível, que de cabeça quente não se resolve nada, mesmo que seja uma questão de vida ou morte. Aprendi que guardar mágoas de uma(o) amiga(o) só faz com que num futuro próximo a gente se arrepende e pede perdão. Aprendi que devemos viver cada instante como se fosse o ultimo, pois ninguém entende e nem sabe até onde o ser humano aguenta!
Com você aprendi a correr atráz; olhar pra tráz; e seguir em frente!
Aprendi a fortalecer minhas vontades , e não deixar que a preguiça atrapalhe meus sonhos.
Aprendi a aceitar as perdas, corrigir tudo que há de errado, voltar e mostrar: ó, eu aprendi...!
A música e o Tempo
A gente que viveu o tempo da poesia que se vestia de notas musicais. Das letras que não só tocavam o nosso coração, mas transmitiam conhecimento, cultura e sensibilidade sem a intenção de criar um exército de adoradores de qualquer conteúdo, mas, sim, de apreciadores de uma mensagem que, naturalmente, agregava ousadia melódica, à afinidade entre o artista e o público. Letras que desnudavam um talento desprovido da obrigação de ser um serviçal da moda musical que, em tempos modernos, foi criada, racionalmente, para atender demandas convenientes, do mercado. Letras que retratavam a alma do compositor e do intérprete, através de uma expressão literária e corporal, para além da superficialidade e do narcisismo humano, hoje nos obriga a entrar numa fase de nos tornamos órfãos dos artistas os quais foram uma referência na construção do nosso apuradíssimo gosto musical.
A gente que viveu o tempo de ouro e da importância da música, sem o suporte seletivo do marketing mercenário, estamos ficando cada vez mais saudosos, dada a travessia de talentos como Gal Costa.
Pra gente que viveu a qualidade irretocável da Música Popular Brasileira, está nos restando o exercício, cada vez mais assíduo, do sentimento de nostalgia a nos convidar à viagens ao início de tudo que elevou a nossa sensibilidade auditiva.
Mas o Tempo é o Senhor da vida e do movimento. Ele passa e, com o seu passar, Ele tem o poder de mudar tudo. Faz parte. A gente que lute para conviver com as mudanças. Para nos adaptarmos, no caso de alguma mudança nos deixar desconfortáveis, bem como para sabermos, com diplomacia e respeito às diferenças, desprezar algumas afrontas aos nossos ouvidos.
O Tempo só não tem o poder de reverter o valor de tudo aquilo que se estabeleceu, na sociedade, justamente pela sua qualidade inquestionável e atemporal.
Através do Tempo, a música tornou-se um veículo usado para servir às mudanças. Nela é feito o registro do caminho pelo qual a sociedade escolheu trilhar a fim de deixar a sua contribuição existencial, materializando uma fase da expressão cultural, como reflexão sobre o estilo de vida que ditou o comportamento e os valores de uma geração.
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Música é vida. Música é refúgio para todas as dores, amores e sabores. Sem música, talvez a vida se resumisse na morte.
É tão bom saber o quanto a gente aprende com a vida, com o momento e com o tempo. A gente aprende que não basta apenas palavras e atitudes para conquistar. é preciso de convívio, porque a base da conquista é a convivência, é a forma como somos... Precisamos não apenas conquistar, mas mostrar nossa verdadeira personalidade, pois só assim conquistaremos e nos sentiremos felizes ao lado de quem realmente queremos!
Com o tempo a gente descobre que só amor não basta. Ele torna-se apenas uma palavra bonita de contos, quando perde seus pilares. Respeito, carinho, companheirismo, confiança, amizade, entre outros tantos que estrutura esse sentimento tão nobre. Amar é simples. O amor é composto.
