Com o Tema Filho de Peixe Peixinho e
Às vezes, uma pessoa acha que, se amar alguém destruído, se amá-lo o bastante, ela pode afinal conseguir consertá-lo. Mas o problema disso é que ela acaba se destruindo também.
Eu sou o brilho dos teus olhos ao me olhar
Sou o teu sorriso ao ganhar um beijo meu
Eu sou teu corpo inteiro a se arrepiar
Quando em meus braços você se acolheu
Eu sou o teu segredo mais oculto
Teu desejo mais profundo, o teu querer
Tua fome de prazer sem disfarçar
Sou a fonte de alegria, sou o teu sonhar
Eu sou a tua sombra, eu sou teu guia
Sou o teu luar em plena luz do dia
Sou tua pele, proteção, sou o teu calor
Eu sou teu cheiro a perfumar o nosso amor
Eu sou tua saudade reprimida
Sou o teu sangrar ao ver minha partida
Sou o teu peito a apelar, gritar de dor
Ao se ver ainda mais distante do meu amor
Sou teu ego, tua alma
Sou teu céu, o teu inferno a tua calma
Eu sou teu tudo, sou teu nada
Minha pequena, és minha amada
Eu sou o teu mundo, sou teu poder
Sou tua vida, sou meu eu em você
Pare de viver sua vida como se estivesse num filme.
Pare de idealizar seu amor em vez de encontrá-lo.
O amor não é sempre como um raio, as vezes é só uma escolha.
Talvez o amor verdadeiro seja uma decisão.
Decisão de correr risco com alguém.
Dar-se, sem se preocupar se vão dar algo em troca ou magoar você ou se é a pessoa certa.
Talvez o amor não seja algo que aconteça, talvez seja apenas uma escolha.
Medo
Poderia eu dizer que não
Mas certamente estaria a mentir
Tento fugir dos meus sentimentos
Mas sem que me de conta
Eles voltam a me perseguir
Tenho algo mais que a saudade
É uma dor que dói no peito
É algo que não consigo da minha vida afastar
E então procuro pessoas que não devo
Dizendo coisas que não sinto
Volto a ludibriar meus reais sentimentos
Quando a coragem vem
Alguma coisa me impede de prosseguir
Dizendo que ainda é cedo
E que não devo insistir
Mas não...
Está tudo errado
O que existe é o medo
Aquele medo que eu sempre tive
De um dia finalmente
Deixar alguém de mim se aproximar
E me conhecer de verdade.
Pode até parecer óbvio, mas morar num cemitério me faz pensar na morte. Aqui há uma ordem que não existe na vida real, e acho isso estranhamente reconfortante. Talvez essa seja a beleza da morte. Nada mais é complicado. Tudo é fechado e definitivo.
Anda em mim, soturnamente,
uma tristeza ociosa,
sem objetivo, latente,
vaga, indecisa, medrosa.
Como ave torva e sem rumo,
ondula, vagueia, oscila
e sobe em nuvens de fumo
e na minh’alma se asila.
Uma tristeza que eu, mudo,
fico nela meditando
e meditando, por tudo
e em toda a parte sonhando.
Tristeza de não sei donde,
de não sei quando nem como…
flor mortal, que dentro esconde
sementes de um mago pomo.
Dessas tristezas incertas,
esparsas, indefinidas…
como almas vagas, desertas
no rumo eterno das vidas.
Tristeza sem causa forte,
diversa de outras tristezas,
nem da vida nem da morte
gerada nas correntezas…
Tristeza de outros espaços,
de outros céus, de outras esferas,
de outros límpidos abraços,
de outras castas primaveras.
Dessas tristezas que vagam
com volúpias tão sombrias
que as nossas almas alagam
de estranhas melancolias.
Dessas tristezas sem fundo,
sem origens prolongadas,
sem saudades deste mundo,
sem noites, sem alvoradas.
Que principiam no sonho
e acabam na Realidade,
através do mar tristonho
desta absurda Imensidade.
Certa tristeza indizível,
abstrata, como se fosse
a grande alma do Sensível
magoada, mística, doce.
Ah! tristeza imponderável,
abismo, mistério, aflito,
torturante, formidável…
ah! tristeza do Infinito!
Pare de idealizar seu amor em vez de encontra-lo.
O amor não é sempre como um raio, as vezes é só uma escolha.
Talvez o amor verdadeiro seja uma decisão, decisão de correr um risco com alguém.
Dar-se, sem se preocupar se irão dar algo em troca ou magoar você ou se é a pessoa certa.
Talvez o amor não seja algo que aconteça, talvez seja uma escolha.
Quem anda pelas lágrimas perdido,
Sonâmbulo dos trágicos flagelos,
é quem deixou para sempre esquecido
o mundo e os fúteis ouropéis mais belos!
É quem ficou do mundo redimido,
expurgado dos vícios mais singelos
e disse a tudo o adeus indefinido
e desprendeu-se daí carnais anelos!
É quem entrou por todas as batalhas
às mãos e os pés e o flanco ensanguentado,
amortalhado em todas as mortalhas,
Quem florestas e mares foi rasgando
e entre raios, pedradas e metralhas,
ficou gemendo, mas ficou sonhando!
A Morte
Oh! que doce tristeza e que ternura
No olhar ansioso, aflito dos que morrem…
De que âncoras profundas se socorrem
Os que penetram nessa noite escura!
Da vida aos frios véus da sepultura
Vagos momentos trêmulos decorrem…
E dos olhos as lágrimas escorrem
Como faróis da humana Desventura.
Descem então aos golfos congelados
Os que na terra vagam suspirando,
Com os velhos corações tantalizados.
Tudo negro e sinistro vai rolando
Báratro abaixo, aos ecos soluçados
Do vendaval da Morte ondeando, uivando…
O homem que bebe
Não guarda segredo
Dorme tarde, acorda cedo
Com a boca amargando
E cuspindo azedo...
DILACERAÇÕES
Ó carnes que eu amei sangrentamente,
ó volúpias letais e dolorosas,
essências de heliotropos e de rosas
de essência morna, tropical, dolente...
Carnes, virgens e tépidas do Oriente
do Sonho e das Estrelas fabulosas,
carnes acerbas e maravilhosas,
tentadoras do sol intensamente...
Passai, dilaceradas pelos zelos,
através dos profundos pesadelos
que me apunhalam de mortais horrores...
Passai, passai, desfeitas em tormentos,
em lágrimas, em prantos, em lamentos
em ais, em luto, em convulsões, em dores...
Sou uma entre tantas sonhadoras, nada mais do que uma idealista, ou até uma lunática que levantou o seu próprio universo de fantasias, ficções e sonhos.
Saudade tema da época
Mas que época é essa?
Época de colocar a casa em ordem
Época de lidar com a distância
Época de rever tudo e toda importância
Sentir a necessidade dos queridos,
Parentes, amigos, e dos livros já lidos
Época de se saber ser só
De tirar todo o pó
Época de purificar sem dó
De tirar as amarras e desatar todo e qualquer nó
Época de não só pensar e falar
Mas sim época de muito amar...
Amar o amanhã
Amar todo dia de manhã
Se ver e agradecer
Se abraçar e naquele abraço permanecer
Saudade daquilo que não eu ligava ,
Saudade daquele que eu não me importava
Saudade daquele que eu amava
Saudade até do cidadão que me importunava
Saudade de ser como uma criança
Pura e cheia de esperança
Tempo de pensar e cuidar dos seus
Saudade até daquele que já me esqueceu
Esquecer que talvez seja ateu
Pedir e agradecer a Deus
Por toda benção que recebeu
E da fé que em você renasceu
A pior saudade é aquela do ser presente
Daquele que não se foi, mas é todo ausente
Daquele que da sua vida fez parte
Mais hoje é só saudade, antiga e tarde
Saudade do tempo passado
Da vida vivida, do jogo jogado
Saudade do momento
Que foi bom e sem arrependimento
Do que já foi, sem flor
Agora saudade. Enfim um pouco mais de dor
Ah... essa saudade que dói
Quase mata corrói!
Não sei como processar isso.
O ato de beijar usa 34 músculos faciais e 112 posteriores (ou posturais).
Só porque adotei uma abordagem pragmática da situação não quer dizer que eu não me preocupe.
"Tudo acontece por uma razão" é uma reação clara da mente fraca ante a esmagadora complexidade do Universo.
As vezes estamos em rota de colisão e apenas não sabemos. Seja por acidente ou por destino, não há mais nada que possamos fazer.
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