Colhendo os Frutos Poema
Não importava se folhas não havia
Também as estações eu não temia
Se a árvore quando verde se dispia,
porque eu de amor não viveria (ou morreria).
((Caverna do dragão))
Me condeno por ser eu
Mesmo que eu seja ninguém
Mas se o condenado é eu
Mas um *M* A frase tem
Meu cavalo voador
Meu pai mago era do "bem"
Me chamam de "vingador"
Mais um *M* aqui também
Nesse mundo eu sou terror
Essa é a visão que tem
Deixo de ser vingador
Na hora que me convém
O parque de diversão
Esconde um grande portal
Você ta errado então
Se pensou que eu era o mal
Mau não sou nem vingador
Sou poeta coisa e tal
Vira e mexe sempre sou
Mau com L no final
FIM DE UMA ESPERA
A ânsia desta espera
finda-se ao sentir
teu alento voraz,
que devolve a meu peito
o fôlego da existência.
O calor do nosso beijo
acende meu coração,
aquece a minha alma
e liberta a perspectiva,
antes encarcerada na solidão
dos meus silenciosos sonhos.
O brilho do teu olhar
reflete no mar azul
do nosso Amor
a intensa emoção,
salva na confiança
de cada amanhecer
fazer valer
a nossa esperança.
Deus, perdoa-lhes
Perdoa-lhes por usar o teu nome em vão.
Perdoa-lhes Pai por disseminarem o ódio a incentivar, com os discursos deles, diretamente a morte de filhos Teu, em Teu nome.
Perdoa-lhes por não terem a capacidade de interpretação devida.
Perdoa-lhes por seguirem e adorarem a outros mais do que a Ti mesmo.
Perdoa-lhes por não saberem o significado de: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.
Perdoa-lhes por acreditarem que a igreja e a religião salvam.
Perdoa-lhes por se promoverem como superiores apenas por possuírem uma bíblia, citá-la ou estar dentro de uma entidade.
Perdoa-lhes por acreditarem cega e veementemente em um livro que sofrera inúmeras alterações por homens quaisquer,
Que fora conturbado, que tivera livros excluídos e ocultados – livros apócrifos-, que tivera concepções de facções inseridas,
Que tivera fatos inclusos para sustentar e pactuar com os interesses políticos e religiosos da época- que seriam tidos como verdades posteriormente. Perdoa-lhes por desconhecerem a real história da igreja. Perdoa-lhes por não saberem o contexto histórico daquilo que defendem. Perdoa-lhes por não saberem o que dizem.
Perdoa-lhes por esconderem a verdade a muitos de seus filhos, por interesses vis.
Perdoa-lhes por fazerem grande massa crer em algo que fora criado para outras intenções – políticas, religiosas e sustentadoras do sistema.
Perdoa-lhes por ignorarem o que ver a ser cristão.
Perdoa-lhes por dizerem que conhecem o amor de Cristo, quando desconhecem um terço de meio por cento do mesmo.
Perdoa-lhes por quando eles dizem Te conhecer, quando não têm, ao menos, uma migalha do Teu maior sentimento.
Não consigo imaginar, me emociono em pensar
Que o teu amor, por mim alcançou
Me justificou e naquela cruz meu pecado ficou
O aguilhão se quebrou e o véu se rasgou
Por tua causa, ó Senhor, mais uma vez posso sorrir
E eu corro, corro para o alvo, pois tu me esperas
E nem o vento, as tempestades e as feras
Podem mudar a esperada primavera
Possuo a chave, que a muito eu conquistei
Querem tomar ela de mim, mas a ti eu clamei
Que me persigam! Jamais fraquejarei
Pois eu amo, então há quem eu temerei?
Sinto meus pés sendo puxados
Mas tuas mãos me livram do carrasco
Tentem, tentem, mas já está prometida
A minha salvação já é garantida!
Tu és comigo
E em ti eu prossigo...
PARA O ALVO!
Pobre de meus devaneios,
Impuros, insanos, alheios.
E por estrelas de anseios,
Guardados num céu de receios.
Donde quer que andes,
Pensamentos errantes,
Foge em busca do que antes,
Já fora prazer, hoje instantes.
Pobre de meus devaneios,
Doces, tristes desejos,
De teu tato, olhares e beijos,
Que corroem meu ser por inteiro.
Uma hora
corre pros seus braços
outra hora
foge dos abraços
mal sabe que
o abraço aperta
mas abre espaço.
Memória
Não me lembro de tudo.
Na verdade, não me lembro de muito.
Lembro do começo
Da inocência, da experiência
Do esforço, da decepção
Da persistência, da vitória.
Me lembro do novo
Do medo, do respeito
De grandes amigos, hoje esquecidos
De coisas irrelevantes
De conversar, de brincar
De amar, de chorar
Também de estudar e aprender
De competir, de ganhar e de perder
Da família Garança, dos Excelentíssimos senhores Comandantes
Da farda e dos desfiles
Me lembro da rotina
De ter tempo para tudo
De não ter tempo para nada
Me lembro do ônibus e da Vam
De fazer tudo, sonhando em não fazer nada
Me lembro dos campus, das cantinas e das práticas
Da solda, do código e das máquinas
De amigos e também das vinhadas.
Engraçado, não me lembro do concurso
Me lembro dos trotes e das provas
Da diferença entre aquário e mar
De colegas e semidesconhecidos
De aprender e trabalhar
De que ser júnior, é ser gigante pela própria natureza
E é também nadar contra a correnteza
De clientes, de projetos, de professores
Do sentimento de Dono
Me lembro do macarrão e do Açaí
Como me lembro do macarrão e do Açaí.
Me lembro do Alemão e da Alemanha
De dias indecisos, quentes e frios
De não entender, de quase entender, de sonhar entender
Me lembro das bikes, dos trens, dos aviões e dos ônibus
Das viagens e dos viajantes
De grandes amigos, de eternos instantes
De tudo me lembro em flashes
Com nostalgia realizo
Que todo tempo é finito
Que todo tempo é único
Que a memória é fugaz
Mas que o sentimento é profundo.
Ah!
Via que caia
caindo?
Como isto? Sem paraquedas?
Enquanto uma pétala de rosa,
me disse,
caio contigo,
daí perguntei,
o que fazes aqui?
também caí,
como caíste,
Deus me mandou,
acompanhar-me?
sim,
para que possas renascer,
onde?
Em seu Reino,
Onde a morte não existe,
Acabaste de cair no Paraíso!!!
A NOITE
Almas circulam nas ruas
Sonhos regozijam seus donos
Passa oculta em meus medos
Questiona o que somos
A sombra, pretume das cores, enaltece o luar
Vela, adormece, retarda o meu despertar
Faz o disfarce das dores, me perder sem notar
No sentimento, confundo
No teu silêncio, o barulho
Transcrita oculta em meus dedos
Num sono profundo
Uns dizem que ela resguarda
Outros, porém, que ela é tara
Do apaixonado poeta
Na noite que vara.
SAUDADE QUE DÓI
(Tiago Figueiredo)
O tempo voa,
não tenho o controle de meus deveres.
Minha autoestima está fraca,
preciso de limites para meus afazeres.
Saudade que dói, que aperta,
e me ensinou a valorizar.
Saudade que dói, que aperta,
e me ensinou a mais feliz ficar.
Ensinamentos que a vida me traz,
queria só dizer que sempre te amei,
queria só dizer que por você, minha rotina eu mudei,
ensinamentos que a vida me traz.
Minha querida, foram vários dias que eu sorri por ti.
Foram alegres horas que eu vivi,
minha querida...
Cada momento foi único em minha vida,
minha saudade é interminável,
minha saudade não é mais controlável.
Cada momento da minha vida.
Cada momento foi único em sua vida,
e esta dor já toma conta de mim,
e esta tristeza já me deixa quieto, assim.
Cada momento da minha vida.
Saudade que dói, que aperta,
Você marcou-me como uma tatuagem.
Saudade que dói, que aperta,
Revelou em mim, a mais linda imagem.
Saudade que dói, que angustia,
Ensinou-me a olhar pro bem.
Saudade que dói, que angustia,
Ensinou-me a amar sem importar a mais ninguém.
ALEGRES VISITAS, CORAÇÃO MAGOADO
Toque um toque forte, aquele bom som.
Pelas alegrias que provém lá do amor.
Venha, entre, sente,
e deguste o café.
Sinta o silêncio desta morada de fé.
Toque um toque forte, aquele bom som.
Pelas alegrias que provém lá da paixão.
Veja no espelho o que foi perdido,
sinto-me culpado,
por ele estar tão sofrido.
Toque um toque forte, aquele bom som.
Pelas alegrias que provém lá da amizade.
Sente no sofá e não desligue a TV,
aguarde ele chegar.
Ele virá, você vai ver.
Toque um toque forte, aquele bom som.
Pelas alegrias que provém lá do rancor.
Use o banheiro quando bem necessitar,
creio eu, minha adorável visita,
que ele não irá demorar.
Toque um toque forte, aquele bom som.
Pelas alegrias que provém lá da esperança.
Agradeço a visita, nobre sentimento amigo,
mas você não foi correspondido.
Alegres visitas recebe meu coração,
Querem permanecer nesta linda vibração,
Mas ele está fechado para qualquer emoção.
Recusa amor.
Recusa paixão.
MARCAS DE UM EGOÍSMO
Querem que eu repita minhas ações,
assim como os belos traços no desenho das mansões.
Querem que eu confirme aquilo que eu não vi,
assim como sempre fazem julgando a ti.
E neste mundo onde a vantagem conta mais valor,
fico pensando nas vezes em que falta o amor.
E neste mundo onde a incerteza vale como argumento,
fico pensando nas vezes em que falta o sentimento.
Os homens perderam a razão do negociar e do fazer da paz.
A vida se tornou um marasmo, um cadeado sem a sua chave.
E ainda perguntam como serão as marcas das gerações.
As mulheres agora lutam com prazer e força.
Que marasmo irritante se tornou esta rotina.
E ainda perguntam sobre minhas visões.
Bebês segurando bebês, amamentando o que o futuro viu.
Realidade que se torna bem efetiva neste lugar.
E ainda perguntam sobre nossas emoções.
Se foi, se foi, se foi... Eu não sei.
A união do mundo que rasgou seus traços.
São marcas de um egoísmo vivente em nós,
são só gente perdeu os seus abraços.
Se foi, se foi, se foi... Eu já vi.
A união de um mundo que não dá sua mão.
São marcar de um egoísmo vivente em nós,
são só gente que perdeu amor no coração.
Querem que eu repita minhas ações.
Neste mundo onde a vantagem conta mais valor.
Onde foi a união e seu heroísmo.
São as marcas que compõe este egoísmo.
LAMENTO, CRIANÇA
Trancado neste sótão há um mês inteiro,
apenas algumas borboletas celebram o reflexo do sol por aqui.
Haja gritarias vindas da minha única janela,
a qual só cabe meus olhares, que não posso tirar fotos.
Disseram-me que uma tal de guerra começaria,
pelo menos eu tenho alguém que olha por mim neste lugar.
Acho que vou crescer carregando estas correntes,
com pão e água vindos todos os dias pelo buraquinho da porta.
Sinto-me um cachorro com dentes espumados,
louco para explodir todas coisas que surgem diante de mim.
Há muito tempo não ouço a voz dos homens.
Há muitos dias minha boca convive com a incerteza da alimentação.
Barulho de ferros e mapas jogados,
perfazem o cenário e tudo que vejo deste chão.
Há muito tempo quero sair daqui e brincar com meus carrinhos,
mas os soldados não queriam que eu saísse.
Me protegeram, mas estou mais preso que um assassino.
E o fim de tudo isso como será, ninguém me disse.
Há muito tempo eu choro com os ratos,
e nem a lua resolveu surgir pela madrugada.
Mas vou esperar o soldado voltar para me libertar daqui,
e dizer que toda esta batalha será sanada.
Um novo dia e mais um pão será oferecido a mim,
mas que estranho, a porta finalmente foi aberta.
Um soldado carregando um chocolate.
Minha esperança cresceu como uma criança pequena e esperta.
Perguntei a ele se tudo havia terminado,
finalmente os homens pararam com discussões e batalhas inúteis.
Até que enfim conseguiram vencer o respeito,
e viverem de maneira a fazer coisas realmente úteis.
O soldado abaixou a cabeça e começou a chorar.
Deu-me o chocolate, pediu perdão e desfalecido ficou.
Olhei para ele e percebi que a guerra realmente teve seu fim,
apenas deu tempo de ouvir algo que ele me falou:
Lamento, criança, ninguém voltará.
Lamento, criança, seu futuro, a humanidade a Deus dará.
Someone like you
Desde o dia
Em que eu te vi,
Logo pude sentir
Que seria pra sempre...
Depois de tanto procurar
Finalmente te encontrei.
Te vi, com os olhos do coração.
Eu sempre quis
Alguém como você...
Para compartilhar
E todo meu amor
Lhe entregar.
Não existem palavras
Que possam expressar
Minha alegria...
Ah! A nostalgia
De cada lembrança tua,
Do nosso primeiro beijo
À luz da lua.
Extraído do livro Sonhos de Verão - Poemas que celebram o amor.
Vejo as flores a brotar
passarinhos a cantar
instrumentos a tocar
e eu me apaixonar.
O seu jeito me fascina
seu sorriso me alucina.
Você é tão perfeito
mesmo com seus defeitos.
Eu te amo, não é segredo
de você eu não me esqueço.
Como seria bom passar
todos os dias a te encontrar.
Corpo
Minha mente vaga no vazio
Quase me perco, por um fio...
Meu corpo sente frio,
enquanto me nego a acender o pavio.
Minha cabeça está confusa,
e você me usa e abusa
Minha alma está perdida,
ou talvez, partida.
Ando tão cansado
Mas de quê?
Me sinto um derrotado
Talvez eu não deva me apegar a você.
►Ser diferente
Ser diferente é "anormal"
Alguns são tratados como um animal
Por não ser normal
Você passa a não ser aceito
Tudo isso por causa do seu jeito
Te julgaram pelo que tenhas feito
Não condizer com o padrão
Fazem elas perderem a razão
Pois não querer fazer parte
Desta imensa e concretizada escravidão
Que todas as ofensas tu guarde
Mesmo que pensem que veio de Marte
Deixe-os falar e tentar te mudar
Mas não se deixe abalar
Um longo caminho você irá
Caminhar.
Admito que é bem doloroso
O caminho se mostra perigoso
Tem que ser habilidoso
Não esquecendo, também cauteloso
Eu sei, é pavoroso
Mas seja forte, acredite em você
No fundo, a força necessária deves ter
A vontade de querer ser
Então não pare, veja
Mesmo que a saída bem longe esteja
Pelo caminho haverá espinhos
Os grandes te machucaram
Os pequeninos até que não
Esteja preparada para sofrer
Terá que mostrar seu poder
Aquela força, vontade, que te move
Que sua determinação te prove.
É necessário paciência para aguentar
Parece uma ciência que deves lidar
Os insultos e comentários, ignorar
Não os deixem te parar
"Venha, estamos quase lá!"
O doloroso caminho possui seu fim
No final você será respondida com um "Sim"
Não permita que as pessoas te controlem
Mesmo que para isso elas implorem
Mudar quem nós somos... estão doentes
Espero que essas pessoas melhorem
Talvez já contaminaram suas mentes
Agora se tornaram crentes
De um mundo de pessoas normais
Prefiro um formado de pessoas anormais,
Um mundo irracional pois
Ser diferente é legal!
"oração do amor nosso"
amor meu que estas na terra
santificado faço seu nome
venha a mim o seu amor
seja feita nossa vontade
assim na terra como no céu
o amor nosso de todos os dias
nos dará hoje
perdoe as minhas brigas
assim como eu perdoei suas ofensas
não me deixes cair em outras mãos
mas dai-me vossa mão
amei...amei....amei.....
Guardo na gaveta
Minhas joias raras
Que não estão à venda
Não empresto
Não alugo
A lembrança
Os amores
As boas recordações
E quando a saudade aperta
Abro a gaveta
E lá volto ao passado
Que foi ontem
Outro dia
Muito tempo
Minha história de vida
Errando...
Foi que aprendi
Chorando...
Foi que valorizei
E amando...
Tive a certeza que fui feliz!
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