Colhendo os Frutos Poema
A inveja é uma esponja
que apesar da imensidão
do mar
quer pra si
a porção de água
que já está
em outro
entranhada.
Eu não escrevo pra exorcizar o meu medo
Eu escrevo pra transbordar minha loucura
Eu escrevo por que foi a única utilidade
Que encontrei pra minha dor
Eu escrevo pra não explodir de raiva
E nem de amor
Eu escrevo por que só
Quem experimentou a vida
Sabe o horror de mastigar
E ter de engolir a ferida
Quando chegar a hora
De ser quem tu és
Esquece todas as outras abordagens
Mostra teus originais bordados
Não deixe que puxem o fio
Do centro de tudo, que te move.
Fui edema, celeuma.
Nocauteada, certeza.
Fui oceano, super-humano.
Mapa múndi, engano.
Hoje brisa, mansa.
Desejo forte de ser genuína:
Sem ira!
Só não posso mais adiar,
Arriscar é preciso
Me jogo, agora,
No abismo de mim mesma:
Então,
Somente eu
Sem dó, nó
Recomeço sem só.
Até meu físico fica ferido
Quando por você
Não sou correspondido
Adoeço do dente ao dedo
E anoiteço quando ainda é cedo
E se nunca mais te vejo
Ensurdeço
E só depois de muito tempo
Te esqueço.
Eu percebi o absurdo do mundo
De repente,
De dentro do meu quarto escuro.
Solidão se faz com muitos aos poucos.
Até entender que para ser feliz
Basta estar de bem com a ponta do nariz.
Olhei pela janela
em busca da Lua
no meio da noite fria
e submersa no pó
da minha insônia,
Anseio poderoso
de estar ao teu lado,
Desfrutando juntos
do jogo elegante
e mais alucinante
das nossas vidas;
Como as nossas
tropas que unidas
nas fronteiras
longe dos ódios
e das diferenças
se libertaram
do passado imposto:
Creio como nunca
que podemos
quebrar ciclos,
reunir nossos mundos
e nos presentear
este saboroso gosto.
Desejo amoroso
de viver ao teu lado,
Descobrindo juntos
o tempo desconhecido
e mais esperado
capítulo da história.
Te levo em silêncio
como a mais alta
honra no peito,
minha divina glória
e meu amor perfeito.
A madrugada é o momento em que arrancamos a máscara do sorriso estendido em nosso rosto durante todo o dia
e nos sentimos à vontade com a face da tristeza.
O que seria dos escritores sem as madrugadas frias?
certamente não seriam escritores.
O que seria dos poetas sem as nostalgias?
digo que não seriam poetas, nem mesmo em fantasias.
É na madrugada fria que aprendemos a ouvir o som
do silêncio, pois entendemos que somos sentimentos,
aprendemos a escutar o universo,
até para criar um verso.
Busco na leveza das palavras
a fortaleza para continuar,
porque quero ter fé na vida
e na existência do amor
sempre acreditar mesmo
na incerteza se vou encontrar:
Moram em mim guerras,
tempestades e tumultos,
todos indomáveis,
mas vivo em constante
enfrentamento,
estou sempre a buscar
as galáxias, o luar
e as lições de resistência
para sobreviver a mim mesma;
Aconteça o quê aconteça,
para que do Mal
das gentes eu esqueça,
e a mim mesma eu vença,
Ando em busca de paz
profunda interior
e reconciliação com
a crença que ainda
neste mundo existe amor,
Se não te encontrar,
irei te esperar demore
o tempo que for,
assim decidi ser tua, amor.
Como um pássaro
pelo Sol espera
para se aquecer
da noite austera:
esta sou eu
nesta manhã fria
em busca
do calor do teu amor,
que a distância
ainda nos sentencia:
como um adágio
abrigo o meu peito
do mundo áspero
e o idílio do século
te entrego para
que me entreguem
nos braços da Pátria
que me confundem
como parte fizesse,
porque na verdade
deste mundo
não faço parte;
e muitos ainda
não se deram
sequer conta
que pertenço ao Universo,
nos olhos o adverso encaro
e minhas luas disparo
para as almas em chamas enternecer.
Poesia/Reparar
Hoje até pensei em desistir
Mas levantei e tive que sair
Usei uma blusa larga sem marca
O frio lá fora me fere e deixa marca
Sem ninguém do lado
Desci e não fui parado
Parei no bar e comecei a reparar
Dois goles, copos a lotar
As batidas musicais me cortavam
Olhei pra fora e meus olhos sagraram
Você livre, linda e em outro abraço
Juntei os cacos e peguei meu maço
Pernas tremendo, mente pesada
Arrependi de sair de casa, olhei pra sacada
Subi as escadas, olhei no espelho
Fechei os olhos, segui o conselho
O que dizia a intuição
Não levei pro coração
Esperei demais a perfeição
De humanos criados para destruição.
Taylor José
@esgotopoetico
Amo-te de graça,
Como um respiro em mim,
Pela sobrevivência.
E amando-te,
Sacio a fome
Do meu ser amor.
Simplesmente desperto,
E te amo assim,
Do nada.
Esperando do fundo
do teu coração que
receba o meu mais
amoroso manifesto,...
Pelos povos humildes,
e pequenas criaturas
_ os desamparados_
deste nosso Universo,
Os músicos distraem
os nossos corações,
embalam as paixões
e tiram as mentes
das muitas prisões,...
Os poetas são sempre
os que derrubam
os tiranos e são aqueles
que libertam as Nações;
Face a face e sem medo
flertam com a insônia
seja em noite de luar
ou de céu encoberto:
Porque não convivem
sem nenhum arremedo
com a indiferença,
a crueldade e o descaso,
Por serem assim assumiram
como modo de vida
exercer constantemente
o estado existencial de protesto.
Os músicos distraem
os nossos corações,
Os poetas são sempre
aqueles que derrubam
os tiranos e libertam as Nações.
Meus olhos lançam no teu
Como um labirinto sem saída
Minha alma grita por ti
A sua alma ouve
Mas você não reage.
Do meu distante farol
vejo o mundo
atravessando uma
larga noite escura,
Tenho a minha mão
amorosa a oferecer
e poemas sobre a Lua,
Quebrar com o meu povo
é o mesmo que me quebrar,
Partida em pedaços
de Andrômeda,
A onda virá
ainda devastadora,
Não nasci para chorar
sobre corpos,
Nasci para escrever
sobre estrelas,
viajar com cometas
rumo a outros planetas,
e para a Pátria do Condor
sempre regressar,
Para que nunca disso
tu na vida te esqueças:
Os músicos distraem
os nossos corações,
Os poetas são sempre
aqueles que derrubam
os tiranos e libertam as Nações.
Como um fogo-fátuo
surge a inspiração
bem no meio
da madrugada fria
e repleta de vontade
de cruzar oceanos,
plantar campos
e escalar muralhas.
Para quem sabe
o coração alçar,
Quero viajar para
uma terra onde
seremos plenos,
desconhecidos,
teremos tempo
para nos ocupar
com as estrelas
e tremendas noites de luar;
Para nós dois que
o melhor do amor
sabemos apreciar,
Nos orientaremos
com o horóscopo
e o milagre da vida
diante dos nossos olhos
graças a um teto
que há de ser aberto
automaticamente,
é só questão de tempo,
sei que conquistaremos.
Cada poema que escrevo
é para o nosso amor
que contigo virá,
assim seja e sempre será.
às vezes eu me sinto perdida.
sinto como se eu estivesse nessa vida apenas à deriva, nada mais que isso.
eu me pergunto todos os dias se mais alguém se sente assim
as pessoas irão dizer: “mas é claro que sim” ou talvez “isso é bobagem”
penso que no fundo, estamos perdidos. uns bem mais que outros, mas todos estamos.
eu acordo contra a minha vontade, ouvindo o som daquele maldito despertador
um dia após o outro. a mesma coisa. sempre.
certa vez, eu conheci alguém especial
e por um breve momento, mais precisamente enquanto aquela pessoa ainda estava na minha vida
eu sabia o que estava fazendo. eu sabia onde estava indo. eu sabia onde era o meu lugar.
mas acabou, obviamente.
e neste momento eu me encontro tomando um expresso fortíssimo horrível pra ver se eu consigo ressuscitar vida dentro e fora de mim
espero saber suportar o amargor do café (e da vida)
e espero um dia me encontrar novamente.
Evangelho livre
É que o evangelho me deu asas pra voar.
E quem é livre nunca busca engaiolar.
Responsabilidade me serviu pra liberdade.
E quem prova da vida , trilha junto da verdade.
É que meu peito não comporta divisão.
Sigo meu mestre , longe da religião.
Pulando a cerca da instituição, corro por campos tão floridos onde o vento é uma canção.
É graça toda imensidão , meu peito enche em gratidão.
E sobre o sólo dessa terra os frutos nascem em proporção.
Na pureza da simplicidade , em espírito e em verdade.
Hoje sou templo que aconchega os excluídos da cidade.
Felipe Almaz
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