Colhendo os Frutos Poema

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Poema do olhar vazio
Autor: Tadeu G. Memória

Ainda terei longas noites
Para lembrar-te o olhar
E nos momentos de saudades
Escreverei poemas...
Provavelmente mencionando
Ansiedade de horas intermináveis e vazias
Por desalentos e descontentamento...

Escreverei poemas...
Impróprios, secretos e insanos
Relatando com minúcias
Essa intimidade lasciva e indecente

Escreverei poemas...
Insípidos, amargos, amargurados
Pela solidão e o abandono

Escreverei poemas...
Como um álibi a essa cumplicidade
Insensata e viciosa
Que me aprisiona como refém
De prazeres mórbidos...

Escreverei poemas...
Como uma compulsão
Como se isso detivesse a hemorragia
De desanimo e desencanto
De longas noites de insônia
Que me trazem o teu olhar vazio...

Inserida por tadeumemoria

Eu tenho um verso na mão
e um poema no coração
mulheres despidas na mente
sol a pino, vivo perigosamente...

Na caatinga
rimas de despedidas
feridas abertas
é minha sina
penso que sou poeta

tenho um firmamento
a dois metros de altura
durmo com as estrelas
conheço suas ternuras

tenho deus como amigo
ludibrio o inimigo
reformulo o paraíso
não há fruto proibido...

Inserida por tadeumemoria

Eu tenho versos nos dedos
e um poema no coração
mulheres despidas na mente
sol a pino na caatinga
rimas de despedidas
feridas abertas
é minha sina
penso que sou poeta...

Inserida por tadeumemoria

AO MENOS UM POEMA
Ao menos um poema todos os dias
A jia e as estrelas, a via e as represas inspirariam
O luxo e a luxuria são mendigos ante nobres sentimentos
Andar de pé no chão, sentir a terra
Sentir o farfalhar da relva...
A selva te engole com seus elevadores.
Vidraças que refletem o firmamento
E o que é firme nesse movimento de viver?
No mínimo um poema todos os dias
E o que me inspiraria se não alvorecer
Se o galo não cantar, se o asno não zurrar
Se a vaca não mugir, se o pássaro não gorjear
Se o rio silenciar a calmaria infinita
Apenas um poema...
E se a neblina não neblinar,
Se a brisa não soprar
Se não acontecer nenhum crime passional
Nenhuma loucura de amor, uma insanidade qualquer...
Apenas transtornos banais do cotidiano
Como mortes no trânsito e engarrafamentos
Filas quilométricas para pagamentos
Pego minha senha,
Minha sina assassina
Te jogo da penha rezando a ladainha
Te jogo da cobertura com a ternura angelical de um querubim
Com a leveza de um mamute
E a suavidade de um crocodilo faminto ,,
Josefa vai valer à pena é um poema...

Inserida por tadeumemoria

LEVE NOÇÃO

Tenho a leve noção de como
Deus se sente quando escrevo um poema...
E se chove meteoros,
Eu os transformo em pétalas de açucena,
E se formam tsunamis,
Eu já velejei por vagas abismais,
Américo, descobrindo continentes,
Meus versos as vezes plácidos,
As vezes impertinentes ,
Minhas estrofes perversas,
Sádicas, de verbos ateus,
O que eu não sei de Deus?
Não saberia de mim mesmo,
Conheço o Pai, o Filho e o Santo Espírito,
Sou feito imagem sua e semelhança,
As vezes nasço criança em Belém,
As vezes me crucifico em Manaus,
As vezes pensamentos maus,
Me fazem Herodes e Judas,
Trucidam recém-nascidos,
Entregam seus amigos,
Condenam inocente, crucificam um santo...
Até que esta criação me dá a leve noção
De ser um pouquinho Deus...

Inserida por tadeumemoria

Não faz assim, vai devagar
tem pena de mim
só sei fazer poema
e tenho ponte de safena
o coração pode nem suportar...

Inserida por tadeumemoria

É preciso morrer
para escrever um poema
Renunciar ao paraíso
Jogar-se do vigésimo andar, beijar a naja
Ainda assim vale a pena...

Inserida por tadeumemoria

ESCOMBROS
De qualquer murmuro
eu faço um poema,
De qualquer silêncio
Eu faço um sussurro,
Nenhuma dúvida
Me deixa em cima do muro
E se tudo for quebrado
Nem tudo será escombros,
Carregarei sobre os ombros
O que restar do meu mundo;
Agora me escuta silenciar,
Me ver sumir,
Aquece o que eu tiver de sol
Porque nada é mais solitário do que ser sol
E a solidão é fria.
De qualquer mentira eu faço um poema
E a mentira sempre me deseja felicidade
Antes de me dar seu beijo de boa noite...

Inserida por tadeumemoria

SOBRE TODAS AS COISAS E SOBRE COISA NENHUMA
Nada sobre o meu poema;
Meu poema sobre todas as coisas
E sobre coisa nenhuma
Sobre o inexato e o imponderável
Nada, nada sob um rio, o olhar perdido num vazio
De um deserto perto de um longe,
Longe de tudo e perto de nada,
Nada, nada, nada, nada na morada;
Namorada nada; besta é a ilusão
De auroras com flores orvalhadas,
Ocasos ao acaso de mochos,
Pardais e morcegos
A tristeza profunda de lagos;
Lagos chorados pelos deuses da solidão
E pela solidão dos deuses
Pelos insetos que amam as flores
E faz frutificar a vida compondo a primavera
Inspirando os poetas
Nada sobre o meu poema,
Meu poema sobre todas as coisas
E sobre coisa nenhuma
Onde só cabe Iracy Tupinambá e sua tribo comeu são jorge
Na lua onde proliferam os dragões
Comeu os franceses que colonizariam o Brasil
E se um dia eu diria je t'aime
Hoje eu digo te amo
Pois aprendi com os portugueses
Sem nenhuma convicção de amor ou paixão

Inserida por tadeumemoria

POEMA DE AMOR
Não é tão fácil escrever um poema
Escrever um poema não é tão fácil assim
Você reza três novenas pro santo do dia
E três novenas pra são Serafim

Pensa na namorada que um dia foi embora
Na solidão que invadiu os seus dias
Diga que tudo isso faz parte da vida,
Que no mais, tudo é belo, que tudo é alegria

Então comece falando da beleza do amor,
Do seu sorriso de luz e dos olhos de céu
E se a vida amarga um pouquinho,
Não chega a ser amarga como um copo de fel,

Fale da esperança que você tem,
E se não tem nenhuma, tem esperança de ter
E se você tem ou não tem tudo isso
Um poema de amor você pode escrever...

Inserida por tadeumemoria

⁠⁠O poema Mi Kamocha (Recife-PE, 1646):

De acordo com o American Jewish Historical Society, a prece-poema Mi Kamocha, redigida pelo Rabino Aboab da Fonseca, durante o cerco das forças luso-brasileiras em 1646 retratando a fome e o desespero dos habitantes do Recife, é o texto em hebraico mais antigo das Américas.

Inserida por kamorra

⁠Poema-pé-de-valsa!

Pé de valsa, valsa de pé,
Quem é vivo, sempre é.
Sabiá na manga do pé,
Sapateando com pés de mulhe...

Assobiando, como quem diz:
— Ele é!
Abacateiro lá do terreno
Do Seu Zé.

Moços na procura de doces, até…
Aos "pé de moça",
Doçura de raposa,
Ao mel lá do Ceará —
Ô doçura de encanta!
Doçura de mulhe.

Inserida por Zeta

Uma vida, é a arte
Um poema
Onde há riqueza na beleza minuciosa

Em um parque, embaixo de uma árvore estou, respirando profundamente em gratidão a liberdade, e desfrutando do vento fresco que bate em meu rosto.

Eu; um alguém; vivendo sua lógica e razão; eis o momento, momento único, e sincronizado em uma só vida!

Inserida por MaViTri

⁠VOCÊ É POESIA

Você é a poesia mas linda que preenche as linhas de um belo poema. Te escrever todo dia não é só enaltecer os seus encantos, é te aplaudir em palavras.
Quando sorriu pra me pela primeira vez, seus olhos brilharam mais do que diamantes e não foi nem por mim, foi simplesmente o seu brilho próprio. Brilho esse que me deixou encantado, aliás tudo em você me encanta, todo artista precisa de uma inspiração pra aprimorar o seu dom. E a minha é você!

Inserida por PoetaManoelBatista

Talvez um dia

Talvez um dia te faça um poema!
Talvez um dia te conte um conto!
Porém, as letras vestem de espanto
todas as rimas do mesmo tema...

Talvez um dia te faça um poema,
com as quatro letras da minha sina;
cheio de graça, de sacarina
vinda dos trechos de um nobre tema...

Talvez um dia seja um soneto
que te descreve como eu te vejo...
Falo de amores, de um terno beijo
e das palavras a branco e preto...

Talvez um dia!

Inserida por AntonioPrates

POEMA DO MAR

Ela não era um rio que percorria.
Muito menos uma lagoa misteriosa.
Ela é um oceano, cheio de coisas novas.

Ela abriga sentimentos
E até mesmo confusão
Embora calma e paciente
Ela não dá moleza não.

As vezes calmaria
Outras vezes tempestades
Muitas vezes misteriosa
Outras vezes só paisagem

Ela agita qualquer um
Traz a paz até agonia
Faz do tempo precioso
Uma extrema euforia

Pode ser silenciosa
Muitas vezes barulhenta
Vez ou outra relaxante
Capaz de dar piruetas

Ela é o infinito
Com um começo e sem fim
É a imensidão
Que cobre todo o meu jardim.

É a vista mais linda
O refrescar fulminante
A calmaria turbulenta
A entrega penetrante.

Para uma eterna imensidão
Só mesmo um nome peculiar.
Vou direto ao apelido
Pra seu nome preservar

Seu nome vem das estrelas
Que todos sabem pronunciar
Muitas vezes é intenso
Se tornando lar

E sem muitas delongas
Seu nome é silencioso
Muitas vezes vira poesia
Outras vezes, parque dos amorosos

Escrevê-lo a mão
Vira até uma canção
Em cada linha
Seu nome vira emoção

E para terminar o mistério
Não há muito o que dizer
Mesmo sem perceber
Fiz um POEMA DO MAR .....

Inserida por Debora1308

Poema sujo⁠

“Sobre os jardins da cidade
Urino pus. Me extravio
Na Rua da Estrela, escorrego
No Beco do Precipício.
Me lavo no Ribeirão.
Mijo na Fonte do Bispo.
Na Rua do Sol me cego,
Na rua da Paz me revolto
Na Rua do Comércio me nego
Mas na das Hortas floresço;
Na dos Prazeres soluço
Na da Palma me conheço
Na do Alecrim me perfumo
Na da Saúde adoeço
Na do Desterro me encontro
Na da Alegria me perco
Na Rua do Carmo berro
Na Rua Direita erro
E na da Aurora adormeço”

Inserida por wbrit

⁠Histórias em Versos de Marabá:
Uma Antologia Poética da Terra de Carajás

Marabá, cidade poema
Filha da mistura, mãe da diversidade
Às margens do Tocantins, teu rio, tua veia
Cresceste com o ferro, teu sangue, tua sorte

Carajás, região rica
Em minérios, em vida, em cultura
Atrais olhares, cobiças, disputas
Desafias limites, possibilidades, futura

Marabá e Carajás, terra de contrastes
De beleza e destruição, de luta e resistência
De sonhos e realidades, de arte e ciência
De poesia e reflexão, de amor e consciência

Inserida por wbrit

⁠Em São Luís, o tempo dança
Versos são notas, em uma sinfonia de esperança
Cada rua, um poema a desvendar
Na cadência do passado, a cidade a respirar

O sol pinta o céu com tintas douradas
Ruínas e histórias nas pedras deixadas
Cada verso, uma janela no coração antigo
A poesia visual de São Luís, um abrigo

Tecendo memórias com luz e sombra
O pin-hole, artista da cena nobre
Sua câmera, uma pincelada suave
A cidade, uma tela onde o tempo se trama

Assim, cada imagem, um eco no vento
São Luís, em versos, em cada momento
A narrativa visual, poesia em movimento
Na sinfonia temporal, a cidade como um lamento.

Inserida por wbrit

⁠Por vezes,
será o poema única palavra
entrincheirada num texto;
embora revestida de um invulgar
e sublime poderde
nos tocar!

Inserida por maurotoledo

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